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12 de setembro de 2013
VATICANO, 12 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- "A humanidade sofredora" de Jesus e a "doçura" de Maria são os dois polos a que todo cristão deve olhar para conseguir viver o que nos pede o Evangelho, assim o afirmou nesta manhã o Papa Francisco em sua homilia da Missa matutina celebrada na capela da Casa Santa Marta.
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MANCHETES DO DIA
VATICANO
Contemplar a humanidade sofredora de Jesus para viver o perdão, exorta o Papa
Santa Sé anuncia as atividades do Papa de setembro a novembro
"A Igreja não está formada somente pelos padres, a Igreja somos todos", diz o Papa
O Papa alentou a converter os conventos vazios em centros de acolhida
Programa do Papa na "cidade irmã" de Buenos Aires na Itália
Papa Francisco "A caridade que deixa os pobres assim como são, não é suficiente"
O Papa Francisco escreve carta a um jornal anticlerical para explicar dúvidas sobre a fé
MUNDO
Desconhecimento da Doutrina Social da Igreja afeta o desempenho dos leigos, adverte perito
Dom Parolin: O Papa Francisco está em continuidade com seus predecessores
Membro do Parlamento do Afeganistão pede que os cristãos conversos do Islã sejam executados
É uma loucura fazer guerra para levantar a bandeira da paz, adverte missionário da Síria
Organização recolhe assinaturas para pedir que revoguem o Nobel da Paz a Obama e o deem ao Papa Francisco
VIDA E FAMÍLIA
Chanceler da Alemanha rechaça adoção por casais homossexuais
Católico em Dia
Evangelho:
Santo ou Festa:
Um pensamento:
Aprova os bons, tolera os maus e ama a todos.
Santo Agostinho
VATICANO
VATICANO, 12 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- "A humanidade sofredora" de Jesus e a "doçura" de Maria são os dois polos a que todo cristão deve olhar para conseguir viver o que nos pede o Evangelho, assim o afirmou nesta manhã o Papa Francisco em sua homilia da Missa matutina celebrada na capela da Casa Santa Marta.
Conforme assinala a Rádio Vaticano, o Papa disse que o Evangelho é exigente, pede "coisas fortes" a um cristão: capacidade de perdoar, magnanimidade, amor pelos inimigos… Há só uma maneira para conseguir coloca-las em prática: "contemplar a Paixão, a humanidade de Jesus" e imitar o comportamento da Mãe.
Justamente à Virgem, de quem hoje a Igreja recorda seu "Santo Nome", o Papa dedicou seu primeiro pensamento da homilia. A respeito da comemoração de hoje, disse que antigamente esta festa era conhecida como o "Doce Nome de Maria". Depois mudou a definição, "mas na oração ficou esta doçura de seu nome".
"Hoje temos necessidade da doçura da Virgem para compreender estas coisas que Jesus nos pede, não? Porque estas não são coisas fáceis de viver. Amar os inimigos, fazer o bem, emprestar sem esperar nada… A quem te bater na face, oferece também a outra, a quem te rasga o manto não reter também a túnica… Coisas fortes, não? Mas tudo isto, a seu modo, foi vivido por Maria: é a graça da docilidade, a graça da mansidão".
Também São Paulo, na Carta aos Colossenses da liturgia do dia, convida os cristãos a revestir-se de "sentimentos de ternura, de bondade, de humildade, de mansidão", de tolerância e de perdão recíproco.
E aqui, comentou Francisco, "imediatamente se gera nossa pergunta: mas, como posso fazer isto? Como me preparo para fazer isto? O que devo estudar para fazer isto?". A resposta "é clara": "Nós, com nosso esforço, não podemos fazê-lo. Nós não podemos fazer isto. Só uma graça pode fazê-lo em nós". E esta graça, acrescentou, passa por um caminho preciso:
"Pensar somente em Jesus. Se o nosso coração, se a nossa mente está com o Jesus, o triunfante, que venceu a morte, o pecado, o demônio, tudo, podemos fazer isto que nos pede o próprio Jesus e que nos pede o Apóstolo Paulo: a mansidão, a humildade, a bondade, a ternura, a docilidade, a magnanimidade".
"Se não olhamos, se não estamos com Jesus, não podemos fazer isto. É uma graça: é a graça que vem da contemplação de Jesus".
Em particular há um aspecto específico da vida de Jesus ao que deve dirigi-la contemplação do cristão: sua Paixão, a sua "humanidade sofredora". "É assim da contemplação de Jesus, de nossa vida escondida com Jesus em Deus, podemos levar adiante estas atitudes, estas virtudes que o Senhor nos pede. Não há outro caminho".
"Pensar no seu silêncio manso: este será seu esforço. Ele fará o resto. Ele fará tudo o que falta. Mas deve fazer isto: esconder sua vida em Deus com Cristo. Isto se faz com a contemplação da humanidade de Jesus, da humanidade que sofre. Não há outro caminho: não existe outro".
"É o único. Para ser bons cristãos, contemplar a humanidade de Jesus e a humanidade sofredora. Para dar testemunho, para poder dar este testemunho. Para perdoar, contempla Jesus Sofredor. Para não odiar o próximo, contempla Jesus sofredor. Para não falar contra o próximo, contempla Jesus sofredor. É o único. Esconde sua vida com Cristo em Deus: este é o conselho que nos dá o Apóstolo. É o conselho para chegar a ser humildes, mansos e bons, magnânimos e ternos".
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VATICANO, 12 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- A Santa Sé informou nesta quinta-feira o calendário de atividades que realizará o Papa Francisco durante os meses de setembro a novembro, que inclui a Santa Missa pela Jornada Mariana de 13 de outubro em que o Pontífice consagrará o mundo ao Imaculado Coração de Maria.
Assim, o próximo 22 de setembro, o Papa visitará o Santuário de Nossa Senhora da Bonária em Cagliari (Itália).
Uma semana depois, em 29 de setembro, o Papa presidirá às 10h na Praça de São Pedro a Santa Missa pelo Dia dos Catequistas. No dia seguinte às 10h na Sala do Consistório, presidirá o consistório para diversas causas de canonização como a do Beato João Paulo II e a do Papa João XXIII.
Na sexta-feira, 4 de outubro, Francisco realizará uma visita pastoral a Assis (Itália). No sábado, 12, às 17h, presidirá na Praça de São Pedro a Oração Mariana; e no dia seguinte, também na Praça de São Pedro, presidirá a Santa Missa pela Jornada Mariana às 10h e na missa o Papa consagrará o mundo ao Imaculado Coração de Maria.
No domingo 27, às 10h30 na Praça de São Pedro se celebrará a Eucaristia pela Jornada da Família.
No mês de novembro, o Papa presidirá no dia 1º de novembro no cemitério de "Verano" a Solenidade de Todos os Santos com uma Missa às 16h.
Ao dia seguinte, Francisco celebrará a Comemoração dos Fiéis Defuntos às 18h nas Grutas Vaticanas, onde haverá um momento de oração pelos Pontífices falecidos.
Na segunda-feira 4, às 11h30 na Basílica de São Pedro, celebrará a Santa Missa pelos cardeais e bispos falecidos no último ano.
Finalmente, no domingo, 24, às 10h30, durante a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, o Papa Francisco presidirá da Praça de São Pedro a clausura do Ano da Fé.
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VATICANO, 11 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Papa Francisco retomou nesta manhã as catequeses sobre a Igreja neste Ano da Fé e, ante umas cinquenta mil pessoas presentes na Praça de São Pedro, explicou que a Igreja é mãe e que todos somos parte dela, não só os bispos "e os padres".
"Às vezes ouço: ‘Eu creio em Deus, mas não na Igreja… Ouvi que a Igreja diz… os padres dizem…’. Mas uma coisa são os padres, mas a Igreja não é formada somente de padres, a Igreja somos todos! E se você diz que crê em Deus e não crê na Igreja, está dizendo que não acredita em si mesmo; e isto é uma contradição".
O Papa Francisco disse que "a Igreja somos todos: da criança recentemente batizada aos Bispos, ao Papa; todos somos Igreja e todos somos iguais aos olhos de Deus! Todos somos chamados a colaborar ao nascimento à fé de novos cristãos, todos somos chamados a ser educadores na fé, a anunciar o Evangelho... Todos participamos da maternidade da Igreja, todos somos Igreja, a fim de que a luz de Cristo alcance os extremos confins da terra. E viva à santa mãe Igreja!".
O Santo Padre refletiu em torno da maternidade da Igreja, recordando que "entre as imagens que o Concílio Vaticano II escolheu para fazer-nos entender melhor a natureza da Igreja, há aquela da ‘mãe’: a Igreja é nossa mãe na fé, na vida sobrenatural".
"Para mim, é uma das imagens mais belas da Igreja: a Igreja mãe! Em que sentido e de que modo a Igreja é mãe? Partamos da realidade humana da maternidade: o que faz uma mãe?".
"Antes de tudo, uma mãe gera a vida, leva no seu ventre por nove meses o próprio filho e depois o abre à vida, gerando-o. Assim é a Igreja: nos gera na fé, por obra do Espírito Santo que a torna fecunda, como a Virgem Maria".
Certamente, prosseguiu o Santo Padre, "a fé é um ato pessoal... mas eu recebo a fé dos outros, em uma família, em uma comunidade que me ensina a dizer "eu creio", "nós cremos". Um cristão não é uma ilha! Nós nãos nos tornamos cristãos em laboratório, não nos tornamos cristãos sozinhos e com as nossas forças, mas a fé é um presente, é um dom de Deus que nos vem dado na Igreja e através da Igreja".
"E a Igreja nos doa a vida de fé no Batismo: aquele é o momento no qual nos faz nascer como filhos de Deus, o momento no qual nos dá a vida de Deus, nos gera como mãe... Isto nos faz entender uma coisa importante: o nosso fazer parte da Igreja não é um fato exterior e formal, não é preencher um cartão que nos deram, mas é um ato interior e vital; não se pertence? à Igreja como se pertence a uma sociedade, a um partido ou a qualquer outra organização. O vínculo é vital, como aquele que se tem com a própria mãe, porque, como afirma Santo Agostinho, a ‘Igreja é realmente mãe dos cristãos’".
O Papa ressaltou que "uma mãe não se limita a gerar a vida, mas com grande cuidado ajuda os seus filhos a crescer, dá a eles o leite, alimenta-os, ensina-lhes o caminho da vida, acompanha-os sempre com a sua atenção, com o seu afeto, com o seu amor, mesmo quando são grandes. E nisto sabe também corrigir, perdoar, compreender, sabe ser próxima na doença, no sofrimento. Em uma palavra, uma boa mãe ajuda os filhos a sair de si mesmos, a não permanecer comodamente debaixo das asas maternas".
"A Igreja, como boa mãe, faz a mesma coisa: acompanha o nosso crescimento transmitindo a Palavra de Deus, que é uma luz que nos indica o caminho da vida cristã; administrando os Sacramentos. Alimenta-nos com a Eucaristia, traz a nós o perdão de Deus através do Sacramento da Penitência, sustenta-nos no momento da doença com a Unção dos enfermos. A Igreja nos acompanha em toda a nossa vida de fé, em toda a nossa vida cristã".
Francisco assinalou que nos primeiros séculos da Igreja havia uma realidade muito clara: "a Igreja, enquanto é mãe dos cristãos, enquanto ‘forma’ os cristãos, é também ‘formada’ por eles. A Igreja não é algo diferente de nós mesmos, mas é vista como a totalidade dos crentes, como o "nós" dos cristãos: eu, você, todos nós somos parte da Igreja".
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VATICANO, 12 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- No dia 10 de setembro, na visita que o Papa Francisco realizou ao Centro de Refugiados Astalli em Roma, ele convidou as instituições religiosas da Igreja a converter os conventos vazios em centros de acolhida organizados para dar refúgio às pessoas mais necessitadas e devolver ao mundo o sentido da solidariedade.
"Queridos religiosos e religiosas, os conventos vazios não servem a igreja para transformá-los em hotéis e ganhar dinheiro. Os conventos vazios não são nossos, eles são para a carne de Cristo, que são os refugiados", disse o Papa.
"O Senhor nos chama a viver com generosidade e coragem a acolhida nos conventos vazios", exortou o Papa Francisco durante sua visita ao Centro Astalli de Roma, o centro do Serviço Jesuíta para Refugiados onde foi recebido por 400 refugiados.
"Certamente não é algo simples, é preciso critério, responsabilidade, mas também é necessário coragem", acrescentou Francisco.
"Em particular – e isso é importante e eu digo de coração – em particular, eu gostaria de convidar os Institutos religiosos a ler seriamente e com responsabilidade este sinal dos tempos. O Senhor nos chama a viver com mais coragem e generosidade nas comunidades, nas casas, nos conventos vazios".
O Papa também destacou que a Igreja faz muito por estar pessoas, mas ainda pode fazer mais para "acolher e compartilhar com decisão o que a Providência nos deu para servir".
"Necessitamos comunidades solidárias que vivam o amor de maneira prática!", exclamou.
Finalmente, o Santo Padre animou a devolver ao mundo o sentido da solidariedade, "esta palavra é a que mais assusta os países mais desenvolvidos. Eles procuram não dizê-la. É quase um palavrão para eles. Mas é a nossa palavra! Servir significa reconhecer e respeitar as exigências da justiça, esperança e procurar juntos as estradas, os percursos concretos de libertação".
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VATICANO, 12 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Papa Francisco viajará o próximo dia 22 de setembro a Cagliari, na ilha italiana da Sardenha, como já havia anunciado no passado mês de abril quando afirmou que entre a cidade de Buenos Aires e Cagliari existe uma irmandade antiga.
Naquela oportunidade o Santo Padre disse que "quando foi fundada a cidade de Buenos Aires seu fundador queria chamá-la ‘Cidade da Santíssima Trindade’, mas os marinheiros que o tinham levado até lá eram sardos e queriam que a cidade se chamasse ‘Cidade da Virgem da Bonária’".
"Houve uma discussão entre um e outros e ao final chegaram a um compromisso, mas o nome da cidade ficou muito longo: ‘Cidade da Santíssima Trindade e Porto de Nossa Senhora da Bonária’. Mas, claro, era tão longo que ficaram somente as últimas palavras: Bonária, Buenos Aires, em lembrança de sua imagem da Virgem da Bonária".
O Papa sairá às 7h30 do aeroporto romano de Ciampino e seu avião aterrissará 45 minutos mais tarde no de Mario Mameli. Às 8h45 na cidade de Cagliari, encontrará os representantes do mundo do trabalho e pronunciará um discurso; depois saudará as autoridades da ilha e no santuário de Nossa Senhora da Bonária saudará os doentes e celebrará a Santa Missa às 10h30.
Às 13h almoçará com os bispos da Sardenha no Seminário Pontifício Regional de Cagliari e às 15h, na catedral se encontrará com os pobres e os prisioneiros.
Uma hora mais tarde, na Sala Magna da Pontifícia Faculdade Teológica, verá os representantes do mundo da cultura e às 17h, no final da representação "Lança a tua rede", terá um encontro com os jovens no Largo Carlo Felice.
O Papa deixará Sardenha às 18h30 e retornará ao Vaticano às 19h30.
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VATICANO, 12 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Ao visitar em 10 de setembro mais de 400 refugiados do Centro Astalli, o Serviço Jesuíta a disposição dos refugiados que chegam a Roma, o Papa Francisco recordou que a esmola "não basta" e recordou a necessidade de acolher estas pessoas e integra-las na sociedade.
"Somente a acolhida não basta. Não basta dar um sanduíche, se não for acompanhado da possibilidade de aprender a caminhar com as próprias pernas. A caridade que deixa os pobres assim como são, não é suficiente. A misericórdia verdadeira, aquela doada e ensinada por Deus, pede a justiça, pede que o pobre encontre o caminho para deixar de ser como é", disse o Papa Francisco durante um discurso pronunciado aos membros desta instituição, trabalhadores, voluntários, amigos e refugiados em Roma.
A misericórdia "nos pede isso como Igreja, como cidade de Roma, às instituições, pede que ninguém mais tenha a necessidade de um refeitório público, de alojamento improvisado, um serviço de assistência jurídica para ter reconhecido o seu próprio direito de viver e trabalhar, ser plenamente pessoa", acrescentou.
O Papa chegou ao centro à hora do almoço e se sentou para comer com alguns refugiados e voluntários que serviam a mesa. Depois visitou a capela do centro para orar e de lá foi para a igreja de Gesú, perto do centro, onde foi acolhido por 400 membros desta instituição e escutou, antes de pronunciar seu discurso, as palavras de dois refugiados, um jovem sudanês e uma mulher síria.
"Deste lugar de acolhida, de encontro e serviço, gostaria que partisse uma pergunta para todos, para todas as pessoas que vivem aqui nesta diocese de Roma: eu me curvo diante de quem está com dificuldades ou eu tenho com medo de sujar as mãos? Estou fechado em mim mesmo, nas minhas coisas, ou percebo quem precisa de ajuda? Sirvo somente a mim mesmo, ou sei servir aos outros como Cristo que veio para servir ao ponto de dar a sua vida? Eu olho nos olhos daqueles que pedem justiça ou dirijo o olhar para o outro lado? Para não olhar nos olhos?", questionou.
O Papa assinalou que "os pobres também são mestres privilegiados de nosso conhecimento de Deus; A fragilidade e simplicidade deles desmascaram o nosso egoísmo, nossas falsas seguranças, nossas pretensões de autossuficiência e nos guiam à experiência da proximidade e ternura de Deus, de receber em nossa vida seu amor, sua misericórdia de Pai que, com discrição e paciente confiança, cuida de nós, de todos nós".
"Todos os dias, aqui e em outros centros, muitas pessoas, especialmente jovens, entram na fila para uma refeição quente. Essas pessoas nos recordam os sofrimentos e dramas da humanidade. Mas essa fila também nos diz que fazer algo, agora, todos, é possível. É só bater na porta, e tentar dizer: "Eu estou aqui. Como posso ajudar?’", animou.
Ao dirigir-se aos refugiados, o Papa pôs de exemplo a história de um jovem sudanês –Adam-, e uma mulher síria –Carol-, dois colaboradores do Centro Astalli que fugiram de seus países por causa da guerra e da perseguição.
"Adam disse: ‘Nós, os refugiados temos o dever de fazer o nosso melhor para sermos integrados à Itália.’ E este é um direito: a integração! E Carol disse: ‘Os sírios na Europa, sentem a grande responsabilidade de não ser um peso, queremos sentir-nos parte ativa de uma nova sociedade’. Isso também é um direito! Eis, essa responsabilidade é a base ética, é a força para construir juntos. Eu me pergunto: nós acompanhamos este caminho?", assinalou Francisco.
"Cada um de vocês, queridos amigos, traz uma história de vida que nos fala dos dramas das guerras, de conflitos, muitas vezes ligados às políticas internacionais. Mas cada um de vocês traz, acima de tudo, uma riqueza humana e religiosa, uma riqueza de acolher, e não temer", adicionou.
"Muitos de vocês são muçulmanos; de outras religiões; vêm de diferentes países, de diferentes situações. Não devemos ter medo das diferenças! A fraternidade nos faz descobrir que elas são um tesouro, um presente para todos! Vivemos a fraternidade!", animou.
"Quantas vezes, no entanto, aqui, como em outros lugares, muitas pessoas que carregam escrito ‘proteção internacional’ no seu documento de residência, são forçadas a viver em situações difíceis, às vezes degradante, sem a possibilidade de iniciar uma vida digna, para pensar em um novo futuro!", clamou.
O Papa agradeceu em especial ao diretor do Centro Astalli, o sacerdote jesuíta Giovanni La Manna, assim como a todos os serviços eclesiais, públicos e privados, que se dedicam a acolher essas pessoas com um projeto.
"Vocês, trabalhadores, voluntários, benfeitores, que não só doam o tempo, mas procuram entrar em um relacionamento com aqueles que pedem de asilo e os refugiados, reconhecendo-os como pessoas, esforçando-se para encontrar respostas concretas para a suas necessidades. Tenham sempre viva a esperança! Ajudem a recuperar a confiança! Mostrar que, com acolhida e fraternidade se pode abrir uma janela para o futuro, uma porta, e mais, se pode ainda ter futuro!", disse.
Por outro lado, destacou três palavras que são o programa de trabalho dos jesuítas e seus colaboradores: Servir, acompanhar, defender.
Explicou que "servir significa acolher a pessoa que chega, com atenção; significa que inclinar-se aos necessitados, estender-lhe a mão, sem cálculo, sem medo, com ternura e compreensão, como Jesus se inclinou para lavar os pés dos Apóstolos. Servir significa trabalhar ao lado dos mais necessitados, estabelecer com eles, antes de tudo, relações humanas, de proximidade, laços de solidariedade", acrescentou.
No sentido de acompanhar, o Papa animou a semear a "Solidariedade", "esta palavra –destacou-, é a que mais assusta o mundo desenvolvido. Eles procuram não dizê-la. É quase um palavrão para eles. Mas é a nossa palavra! Servir significa reconhecer e respeitar as exigências da justiça, esperança e procurar juntos as estradas, os percursos concretos de libertação".
"Acompanhar. Nos últimos anos, o Centro Astalli fez um caminho. No início oferecia serviços de primeira acolhida: alimentação, uma cama, um auxilio de documentação. Em seguida, aprendeu a acompanhar as pessoas em busca de trabalho e na inserção social. E também propôs atividades culturais, para contribuir no crescimento de uma cultura da acolhida, uma cultura de encontro e da solidariedade , a partir da proteção dos direitos humanos".
Defender é ficar do lado dos mais fracos, disse. "Quantas vezes nós levantamos a voz para defender os nossos direitos, mas quantas vezes somos indiferentes aos direitos dos outros! Quantas vezes não sabemos ou não queremos dar voz a quem – como vocês – sofreram e estão sofrendo, quem viu ser pisoteado seus direitos, quem viveu tanta violência que sufocou também o desejo de ter justiça!", elevou sua voz.
Por último, recordou que para a Igreja é fundamental acolher os pobres e promover a justiça e que não sejam somente confiadas aos ‘especialistas’, mas tenham uma atenção de todo o trabalho pastoral, da formação dos futuros sacerdotes e religiosos, do compromisso normal de todas as paróquias, os movimentos e grupos eclesiais.
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VATICANO, 12 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O jornal italiano La Repubblica publicou nesta quarta-feira uma longa carta escrita pelo Papa Francisco em resposta a algumas dúvidas sobre a fé expostas durante neste verão por Eugenio Scalfari, um famoso jornalista conhecido por sua posição anticlerical.
Em dois artigos publicados em 7 de julho e em 7 de agosto deste ano, Scalfari fundador de La Repubblica, faz uma série de perguntas ao Pontífice sobre a Encíclica Lumen Fidei (A luz da fé), questões da fé e da vida cristã.
"Agradeço-lhe acima de tudo pela atenção com a que quis ler a Encíclica Lumen Fidei. Esta, em efeito, na intenção do meu amado predecessor, Bento XVI, que a concebeu e em longa medida redigiu, e da qual, com gratidão, herdei, está dirigida não somente a confirmar na fé em Jesus Cristo aqueles que já a professam, mas também a suscitar um diálogo sincero e rigoroso com quem, como o senhor, se define ‘como um não crente que há muitos anos está fascinado e interessado pela pregação de Jesus de Nazaré’", escreve o Papa em sua carta, publicada em 11 de setembro com o título –estabelecido pelo jornal- "A verdade nunca é absoluta".
"A fé para mim –continuou Francisco-, nasceu do encontro com Jesus. Um encontro pessoal, que tocou o meu coração e deu um sentido e uma direção novos a minha existência. Mas ao mesmo tempo um encontro que foi possível somente graças à comunidade de fé em que vivi e graças a qual encontrei o acesso à inteligência da Sagrada Escritura, à vida nova que como água viva sai de Jesus através dos Sacramentos, à fraternidade com todos a serviço dos pobres, imagem mesma do Senhor".
"Sem a Igreja –acredite em mim-, não poderia ter encontrado Jesus, embora com a consciência de que aquele imenso dom que é a fé está guardado nos frágeis vasos de barro da nossa humanidade", acrescenta.
"Agora, é justamente a partir daqui, desta experiência pessoal de fé vivida na Igreja, em que é um prazer escutar suas perguntas e procurar, junto com você, os caminhos pelos quais possamos, talvez, começar a percorrer juntos. Perdoe-me se não sigo passo por passo as argumentações que me propõe na edição de 7 de julho. Parece-me melhor ir direto ao coração de suas considerações".
Em resposta às perguntas sobre "Como se comporta a Igreja com aqueles que não compartilham a fé em Jesus e se o Deus dos cristãos perdoa a quem não crê e não procura a fé?", o Papa explica que "devemos levar em consideração -e isso é algo fundamental- que a misericórdia de Deus não tem limites se nos dirigimos a Ele com o coração sincero e arrependido, a questão para quem não crê em Deus está em obedecer a sua própria consciência. O pecado, inclusive para os que não têm fé, comete-se quando se vai contra a consciência. Escutá-la e obedecê-la significa decidir ante o que se percebe como o bem ou como o mal. E sobre esta decisão se joga a bondade ou a maldade de como atuamos".
Sobre o tema de se é erro ou pecado acreditar que não existe "um absoluto" nenhuma verdade absoluta o Papa escreve: "A verdade, segundo a fé cristã, é o amor de Deus por nós em Jesus Cristo e, portanto a verdade é uma relação. Cada um recebe a verdade e a expressa a partir de si mesmo, de sua história, de sua cultura e da situação onde vive".
Por outro lado, à última pergunta sobre se "com o desaparecimento do homem da terra, desaparecerá também o pensamento capaz de pensar em Deus", Francisco responde que "a grandeza do homem é poder pensar em Deus. Isto significa viver uma relação consciente e responsável com ele. Mas a relação é entre duas realidades".
"Deus não depende de nosso pensamento... quando a vida do homem terminar sobre a terra... o homem não terminará de existir e, de uma forma que não sabemos, tampouco o universo criado com ele".
Francisco se despede recordando a Scalfari que, "a Igreja, apesar de toda sua lentidão, dos erros, das infidelidades e dos pecados que tenha cometido e que ainda possam cometer os que a compõem, não tem outro significado nem outro propósito que o de viver e dar testemunho de Jesus".
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MUNDO
MADRI, 12 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Pe. Fernando Fuentes, diretor do Secretariado da Comissão Episcopal da Pastoral Social da Conferência Episcopal Espanhola (CEE), assinalou que a Doutrina Social da Igreja é um "âmbito nuclear para a vida da Igreja", entretanto, advertiu que seu desconhecimento está afetando o desempenho dos leigos na vida pública de seus países.
Em declarações à agência SIC, o sacerdote se referiu ao Mestrado em Doutrina Social da Igreja organizado pela Comissão Episcopal da Pastoral Social em colaboração com a Fundação Paulo VI e a Universidade Pontifícia de Salamanca; uma iniciativa online que, segundo Fuentes, pretende aprofundar no conhecimento deste aspecto social da Igreja que às vezes é pouco conhecido por falta de formação dos católicos.
Este mestrado já vem sendo realizado há 20 anos em alguns países da América Latina, como o México, Argentina e Panamá, mas é a primeira edição que acontece na Espanha. Mediante um campus virtual da Universidade Pontifícia de Salamanca, Campus de Madri, 14 professores de diferentes universidades se responsabilizam pelas disciplinas curso.
E é que conforme assegurou o diretor do Secretariado da Comissão Episcopal da Pastoral Social, "a Doutrina Social da Igreja é uma das grandes desconhecidas pelos católicos". Explicou que se trata de "falta de formação no âmbito doutrinal no clero e também entre os leigos, o qual está incidindo na debilidade da presença do laicato na vida pública e em uma presença na ação social que nem sempre tem uma fundamentação nesta referência doutrinal".
Segundo o Pe. Fuentes, a Doutrina Social da Igreja se trata de um "âmbito nuclear para a vida da Igreja" e assegurou que "quando se apresenta àqueles que fazem o curso, eles se surpreendem pela novidade do pensamento social da Igreja".
O sacerdote explicou que para discernir as questões sociais desde a experiência cristã e com colocações morais são necessários recursos que normalmente são pouco conhecidos e que se explicam neste mestrado, e que os 200 alunos que o cursaram em seus 20 anos de história aprendem e depois aplicam como professores de doutrina social da Igreja, técnicos do Caritas e de Mãos Unidas, responsáveis por pastoral operária e de associações e movimentos eclesiais, políticos, sindicalistas.
A situação atual de crise social e econômica expõe desafios muito específicos para os cristãos, por isso o Pe. Fuentes recordou que Bento XVI já o advertia em sua encíclica Deus Caritas Est, onde destacou "que a Igreja tem o dever de oferecer, mediante a purificação da razão e a formação ética, sua contribuição específica, para que as exigências da justiça sejam compreensíveis e politicamente realizáveis". Explicou que se trata de "uma tarefa que requer bons itinerários educativos e testemunho de solidariedade, como já está sendo feito em muitas comunidades cristãs".
Nesse aspecto o compromisso dos cristãos com a vida pública já se falou na encíclica de João XXIII Pacem in terris, que completa 50 anos de sua publicação e que o Pe. Fuentes assegura que é "como 'a constituição' para os governantes e para o compromisso na vida pública. Influenciou decisivamente nos anos 70 e 80; foi a carta magna dos direitos humanos e supôs toda uma interpelação à Igreja e à sociedade na consecução de uma convivência pacífica".
A encíclica Pacem in terris é um dos pontos mais importantes para a Comissão Episcopal da Pastoral Social e para a Fundação Paulo VI. Em 2003 celebraram um Simpósio sobre o documento e seus desafios; e agora a questão política tem grandes desafios na atualidade, especialmente o possível conflito na Síria ante o qual o Papa Francisco realizou um dia de oração pela paz no mundo.
Conforme afirmou o Pe. Fuentes, Cáritas, Mãos Unidas e as obras das congregações religiosas são algumas das respostas das necessidades sociais, coordenadas da Comissão Episcopal da Pastoral Social já que "para a Igreja, a caridade pertence a sua natureza e a sua essência, não é uma espécie de assistência social. Por isso o testemunho da caridade se transforma também em 'caridade política', chega a todos os rincões da vida e atende às pessoas de modo integral".
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CARACAS, 12 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O novo Secretário de Estado do Vaticano, Dom Pietro Parolin, que assumirá o cargo o próximo 15 de outubro, assinalou que as reformas na Igreja empreendidas pelo Papa Francisco não se tratam "apenas de voltar ao passado" em formas externas, mas de "voltar para os princípios institucionais da Igreja", e também destacou que o Santo Padre está em continuidade com seus predecessores.
Em entrevista ao jornal venezuelano El Universal, o até agora Núncio Apostólico nesse país, destacou a importância de levar em consideração que na Igreja Católica "temos dois mil anos de história. Agora, esta história não passou em balde (em vão)".
"Não se trata apenas de voltar ao passado, pelo menos nas formas externas, mas sim de voltar para os princípios institucionais da Igreja. E quero destacar o tema da continuidade porque às vezes parece (e não sei se exagero) que o Papa Francisco vai revolucionar tudo, mudar tudo".
As mudanças na Igreja, indicou, "não podem colocar em perigo a essência da Igreja, que tem uma continuidade na história proveniente de sua fundação por Jesus Cristo".
"A Igreja nunca poderá mudar ao ponto de adaptar-se completamente ao mundo. Se o fizesse e se perdesse nele, já não cumpriria sua missão de ser sal e luz para todos", assinalou.
Dom Parolin indicou também que, ante as ideias de convocar um concílio "Vaticano III", ele considera que "devemos ir ao Concílio Vaticano II, o qual fixou as diretrizes para que a Igreja cumpra sua missão no mundo de hoje".
"É importante aplica-las, como disseram os Papas anteriores, cada um segundo seu próprio enfoque".
O novo Secretário de Estado da Santa Sé assinalou também que "a Igreja é uma estrutura muito especial e as categorias políticas para analisar a realidade dos estados não podem ser aplicadas a ela automaticamente".
"Esta não é uma monarquia nem uma democracia no sentido formal da palavra", disse, mas é "uma comunhão onde há diferentes responsabilidades, a última das quais recai sobre o Papa. Ele está em comunhão com outros e não há Papa sem comunhão".
Ao ser consultado sobre o tema do celibato, embora "não seja um dogma da Igreja", Dom Parolin remarcou que "o esforço que a Igreja fez para estabelecer o celibato eclesial deve ser considerado. Não se pode dizer, simplesmente, que pertence ao passado".
O celibato sacerdotal, disse, "permanece na Igreja porque ao longo de todos estes anos, ocorreram acontecimentos que contribuíram para desenvolver a revelação de Deus".
O novo Secretário de Estado do Vaticano também se referiu ao tema da homossexualidade, assegurando que quando o Papa Francisco disse que "se uma pessoa é gay, procura Deus e tem boa vontade, quem sou eu para julgá-la?", em sua viagem de retorno à Santa Sé depois da Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, o que estava dizendo é que "a doutrina da Igreja é muito clara sobre este ponto moral".
Jesus, explicou o Prelado, "pede-nos que cresçamos e nos adequemos à imagem que ele tem de nós. A conduta de cada um somente Deus pode julgar e isto foi o que o Papa disse".
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ROMA, 12 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O membro do Parlamento do Afeganistão, Nazir Ahmad Hanafi, pediu que segundo a sharia (lei islâmica), executem-se as pessoas que se convertam do islã ao cristianismo, para "pôr fim" ao crescimento rápido do cristianismo.
Logo que a imprensa do país apresentasse um relatório que assinala o rápido crescimento dos conversos ao cristianismo, Hanafi assinalou em assembleia que "os afegãos continuam convertendo-se ao cristianismo na Índia".
Conforme publicou a agência vaticana Fides em 9 de setembro, outro parlamentar do país já havia informado anteriormente que na Índia, onde há milhares de refugiados, existe uma comunidade cristã chamada "Igreja dos Afegãos" constituída por aqueles que chegaram de Cabul (capital do Afeganistão).
"As conversões ao cristianismo são o resultado da presença dos Estados Unidos no Afeganistão", assinalou outro membro da Câmara, Abdul Latif Pedram.
O presidente do Parlamento, Abdul Rauf Ibrahimi, ordenou ao Comitê Nacional para a Segurança do país "acompanhar o assunto seriamente", e condenou todas as atividades de "proselitismo cristão" no Afeganistão, que é considerado também pelos líderes islâmicos uma ameaça para o país.
Uma notificação do Conselho Islâmico do Afeganistão enviada ao Presidente do país, Hamid Karza, assinalou que a presença de trabalhadores estrangeiros de religião cristã no país é também uma preocupação.
A Agência Fides informou também que fontes locais assinalaram que alguns parlamentares converteram-se secretamente ao cristianismo apesar dos riscos que isso implica.
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ROMA, 12 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Pe. David Fernández, missionário argentino do Instituto do Verbo Encarnado, afirmou que os cristãos em Aleppo (Síria), levam sua cruz com fé enquanto vivem na incerteza e rezam para que não haja uma intervenção militar porque "é uma loucura realizar ações bélicas para levantar a bandeira da paz".
Em declarações à agência Fides, o sacerdote disse que "a população vive na incerteza e no sofrimento, mas ninguém pensa que pode ser liberado com as bombas e mísseis de uma intervenção militar estrangeira. Também acho que é uma loucura realizar ações bélicas para levantar a bandeira da paz. Todos oramos para que não se realize esta intervenção, e recuperemos de verdade a paz".
O missionário argentino descreveu Aleppo como uma cidade sitiada pelas tropas rebeldes, onde "os fornos estão fechados, já que se carece inclusive da farinha para fazer o pão; não se pode dormir nem de dia nem de noite pelo barulho dos enfrentamentos e bombardeios que acontecem nos subúrbios da cidade".
"Em meio de tudo isto muita gente leva sua cruz com fé e valor, pedindo o dom da paz a Deus, o único ao que ainda confiam suas esperanças", afirmou.
Exemplo disso é que em agosto, na paróquia católica de rito latino, pregaram-se retiros para jovens, para as religiosas e mães. Nestes dias se está realizando outro para os sacerdotes, no que participam sacerdotes de diversos ritos.
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WASHINGTON DC, 11 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- No site Change.Org se estão recolhendo assinaturas para pedir que retirem o Prêmio Nobel da Paz 2009 do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que assegurou a sua intenção de intervir militarmente na Síria.
Em uma mensagem ao povo dos Estados Unidos na noite de 10 de setembro, ao tempo que reconheceu que "esta nação esta saturada das guerras", Obama assegurou que o ataque contra a Síria "será um ataque concreto para conseguir um objetivo específico".
O presidente dos Estados Unidos indicou também que "pediu ao Congresso adiar a votação da resolução para atacar a Síria até que avance a via diplomática".
A coleta de assinaturas, que será enviada ao Comitê Nobel do Parlamento Europeu, solicita que "se revogue o Prêmio Nobel da Paz que entregou a Barack Obama em 2009 e que o receba o Papa Francisco, pois o Presidente dos Estados Unidos fomenta um conflito armado na Síria, apesar de que 6 de cada 10 norte-americanos estejam contra isso".
Pelo contrário, assinala a missiva, o Santo Padre "se manifestou contra uma guerra e solicitou ‘que se acabe o barulho das armas!’, pois ‘a guerra significa sempre o fracasso da paz, é sempre uma derrota para a humanidade’". "Recentemente (o Papa) chamou crentes e não crentes a um dia de Jejum e Oração pela paz no Oriente Médio, na Síria e em todo mundo ao que se uniram milhões de pessoas no último dia 7 de setembro", diz a mensagem.
Os assinantes da carta consideram "que o Papa Francisco deve receber o Prêmio Nobel da Paz, pois ele realiza o maior esforço por conseguir a fraternidade entre as nações, busca abolir o uso da força militar e promove cenários de paz" o qual, indicaram, para o comitê que outorga o Prêmio Nobel é" um requisito indispensável para receber esse galardão".
Conforme foi informado recentemente, o Comitê Nobel do Parlamento da Noruega já está avaliando solicitar que se retire do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, o Prêmio Nobel da Paz 2009 devido a sua intenção de realizar uma intervenção militar na Síria, face à oposição internacional.
Por sua parte, o Papa Francisco reiterou incessantemente o chamado à paz, tanto na Síria como no Oriente Médio e no mundo inteiro.
No marco do Dia de Jejum e Oração pela Paz que convocou a toda a Igreja e às pessoas de boa vontade, em 7 de setembro, assegurou que "a violência e a guerra nunca são caminho para a paz".
"Em toda violência e em toda guerra fazemos Caim renascer. Todos nós! E ainda hoje prolongamos esta história de confronto entre irmãos, ainda hoje levantamos a mão contra quem é nosso irmão".
"Queria que cada um de nós, desde o menor até o maior, inclusive aqueles que estão chamados a governar as nações, respondesse: Sim queremos!" caminhar pelo caminho da paz, disse o Santo Padre.
Para assinar esta petição, pode ingressar em:
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VIDA E FAMÍLIA
BERLIM, 11 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- A Chanceler da Alemanha, Angela Merkel, expressou publicamente seu rechaço à adoção por casais homossexuais e explicou brevemente que sua postura busca garantir "o bem estar da criança".
Em declarações à rede de televisão pública ARD, a pouco menos de duas semanas das eleições gerais legislativas na Alemanha, Merkel indicou que não apoiará a aprovação de uma lei que permita a adoção por casais gay no país.
Ao ser consultada sobre o tema, a Chanceler alemã assinalou que "tenho problemas com a igualdade total" para o caso de adoções por casais do mesmo sexo.
"Tem a ver com o bem estar da criança", assinalou.
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