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    terça-feira, 10 de setembro de 2013

    Dom Parolin: Razão de ser da diplomacia do Vaticano é procurar a paz

    Documento sin título










    NOTÍCIAS DIÁRIAS · www.acidigital.com 










    10 de setembro de 2013 







    CARACAS, 10 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O novo Secretário de Estado Vaticano nomeado recentemente e atual núncio apostólico na Venezuela, Dom Pietro Parolin foi entrevistado por Carlos Zapata do Jornal Católico da Venezuela. O Prelado destacou que a razão de ser da diplomacia da Santa Sé é a busca da paz.



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    MANCHETES DO DIA 











    VATICANO 
    Vaticano reafirma seu compromisso de investigar o ex-núncio na República Dominicana acusado de abusos 
    O Papa Francisco se reúne com os responsáveis pelos dicastérios do Vaticano 

    AMÉRICA 
    Assassinato "por diversão" de jovem australiano nos EUA revela a crise da humanidade 
    Dom Parolin: Razão de ser da diplomacia do Vaticano é procurar a paz 
    Relíquias de 150 santos e beatos chegam à Catedral do México 

    MUNDO 
    Glorificação dos mártires é uma proclamação de paz e de reconciliação, afirma o bispo de Tarragona na Espanha 

    CONTROVÉRSIA 
    Aborto: Política do filho único na China é "verdadeira guerra contra as mulheres" 





    Católico em Dia 



    Evangelho: 





    Santo ou Festa: 



    Um pensamento: 

    Acima de tudo deveis apartardes das suspeitas, porque este o veneno da amizade.

    Santo Agostinho de Hipona 













    VATICANO 









    VATICANO, 10 Set. 13 (ACI) .- O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, o Padre Federico Lombardi, reafirmou o compromisso do Vaticano para prosseguir com as investigações no caso do ex-núncio na Rep. Dominicana, o Arcebispo Joseph Wesolowski.

    O sacerdote fez estas declarações logo depois da difusão no fim de semana de uma reportagem onde um adolescente narrou uma série de detalhes dos abusos que ele e outro menino sofreram por parte do Arcebispo Wesolowski.

    Em declarações hoje ao grupo ACI sobre o revelado na reportagem transmitida no sábado e também ontem nos meios locais da República Dominicana, o Padre Lombardi explicou hoje que "a Santa Sé já entrou em contato com o Núncio (Wesolowski) que foi afastado de seu cargo e atualmente as investigações seguem seu curso. Não tenho mais nada para dizer".

    O ex-núncio foi destituído de seu cargo no último dia 21 de agosto, depois das acusações que pesavam sobre ele e que levaram o Vaticano e a procuradoria da República Dominicana a iniciarem uma investigação sobre o caso.

    Em 4 de setembro o procurador Francisco Domínguez disse que a investigação está em sua etapa inicial e que designou um funcionário para acompanhar a investigação fazendo as coordenações necessárias com o Vaticano.

    Em 5 de setembro os bispos dominicanos convocaram uma conferência de imprensa em que expressaram seu total respaldo às investigações que as autoridades locais estão realizando sobre este caso.

    Nesse dia também pediram perdão pelo caso do ex-núncio e de outros sacerdotes. Em um texto assinado pelo Arcebispo de Santo Domingo e Presidente do Episcopado Dominicano, Cardeal Nicolás de Jesus López Rodríguez, alentaram a "purificar a Igreja, tirando do ministério aqueles que o exercem indignamente e não merecem ser chamados sacerdotes".

    Esta purificação, indica o texto, deve dar-se com "a colaboração dos autênticos sacerdotes, que são a maioria, e da comunidade eclesial".

    O Cardeal solicitou também à justiça dominicana atuar com "firmeza" e "claridade" ao investigar as denúncias.

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    VATICANO, 10 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Papa Francisco convocou neste dia 10 de setembro na Sala Bolonha do Palácio Apostólico uma reunião privada com todos os chefes de dicastério da Cúria Romana junto com o Presidente do Governatorato do Estado Vaticano, Cardeal Giusseppe Betello, e o Vigário Geral da diocese de Roma, Cardeal Agostino Vallini.

    Conforme informou o diretor do Escritório de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi, com esta reunião "o Papa deseja escutar as considerações e os conselhos dos mais altos cargos na Santa Sé e de seus principais colaboradores".

    As conversações tiveram caráter consultor e nelas o Santo Padre escutou uma pequena intervenção individual de parte dos chefes de dicastério. O Secretário do Colégio Cardenalício, o Arcebispo Lorenzo Baldisseri, atuou como moderador, e o encontro durou aproximadamente três horas.

    A iniciativa "se insere naturalmente no contexto da implementação das sugestões apresentadas pelos Cardeais durante as Congregações de preparação para o Conclave e na reflexão do Santo Padre sobre o governo da Igreja, que terá logo outro momento importante com a reunião do grupo de oito cardeais no início de outubro", acrescentou o Pe. Lombardi.

    O porta-voz do Vaticano insistiu em que as conversações "não constavam de um tema de operação em particular ou específico", e disse também que "o Santo Padre estabeleceu esta relação pessoal direta e intensa com todos os chefes de dicastério e quer consultá-los. Isto faz parte de sua linha operatória".

    Por outro lado, o Pe. Lombardi destacou aos jornalistas que estas reuniões "não têm como objetivo" uma revisão da Constituição Apostólica Pastor Bonus, sobre a qual, o Papa Francisco expressou em meados de abril seus desejos de executar uma revisão referida à Cúria Vaticano.

    Ao longo de seu Pontificado o Papa Francisco encontrou-se pessoalmente com todos os chefes de dicastério e manteve amplas conversações com alguns deles. A poucos dias de que se cumpra seu sexto mês como sucessor na Sé de Pedro, esta é a primeira vez que convoca todas as autoridades vaticanas em uma mesma reunião.

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    AMÉRICA 









    WASHINGTON DC, 10 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- A sociedade parece "ter esquecido por completo a definição completa de dignidade humana", expressou a Diretora Internacional de Operações da Aliança Mundial da Juventude, Leah Bromberg, depois do assassinato de um jovem australiano cometido por três adolescentes que queriam "divertir-se" em Oklahoma (Estados Unidos).

    Esta "emoção por matar", disse Bromberg ao grupo ACI, revela uma "evidente falta de respeito à dignidade da vida humana que está presente na cultura ocidental moderna".

    O universitário e jogador de beisebol natural de Melbourne (Austrália), Christopher Lane (22), que assistia à Universidade de Oklahoma, foi assassinado a tiros enquanto corria por uma zona de classe alta de Duncan por três americanos de 15,16 e 17 anos de idade.

    Em suas declarações à polícia, os jovens que serão julgados como adultos e que poderiam enfrentar a pena de morte, assinalaram que escolheram a sua vítima "ao azar" e que o mataram por que estavam entediados, ao vê-lo passar, um dos menores disse: "aí está nosso alvo".

    Leah Bromberg explicou que este assassinato "por diversão" demonstra "que a juventude no Ocidente está cada vez mais motivada por uma busca de prazer e uma mentalidade centrada em si mesmo".

    Para reconstruir uma cultura que respeite a vida humana, explicou Bromberg, "a educação é um fator importante" já que "os adultos em todos os aspectos da vida -mas especialmente em casa e na família- necessitam realmente reeducar os jovens e no que realmente significa a dignidade humana (…) e deve ser ensinada bem".

    Recordou que toda pessoa nasce com esta dignidade e "se a pessoa for consciente de que a outra pessoa a tem e que é inviolável e intrínseca", portanto reconhece que "deve ser respeitada" e não cometer atrocidades como o assassinato sem sentido e outras violações à vida humana que acontecem diariamente em todo mundo.

    Segundo algumas cifras publicadas pelo Escritório contra a droga e delitos das Nações Unidas (ONU), a maioria dos assassinatos nos Estados Unidos é cometido por armas de fogo.

    O anterior Primeiro Ministro da Austrália, Tim Fischer, assinalou ao jornal australiano The Day que está "profundamente chateado por isso, devido à atitude insensível dos três adolescentes [mas] é um claro sinal da proliferação das armas em terreno norte-americano".

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    CARACAS, 10 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O novo Secretário de Estado Vaticano nomeado recentemente e atual núncio apostólico na Venezuela, Dom Pietro Parolin foi entrevistado por Carlos Zapata do Jornal Católico da Venezuela. O Prelado destacou que a razão de ser da diplomacia da Santa Sé é a busca da paz.

    A seguir o grupo ACI reproduz a tradução de amplos extratos da entrevista com o Jornal Católico da Venezuela. Na primeira parte o Arcebispo fala dos esforços de Bento XV, Pio XII e João Paulo II para conseguir a paz. Um esforço compartilhado pelo Papa Francisco.



    É essa a finalidade da diplomacia? 



    Eu diria também que a razão de ser de uma diplomacia da Santa Sé é a busca da paz. E se a diplomacia da Santa Sé teve tanto renome e tanta aceitação em todo o mundo, no passado e no presente, é precisamente porque está além dos interesses nacionais, que às vezes são interesses muito particulares. Ela se põe nesta visão do bem comum da humanidade.



    E em sua opinião, a propósito do que menciona de João Paulo II e considerando sua aliança com Lech Walesa Quais são os novos muros de Berlim que a Igreja deveria derrubar? 



    Acho que hoje, obviamente, o muro de Berlim fundamental é conseguir fazer a paz em meio da diversidade que temos em um mundo pluripolar.

    Já não estão os blocos como antes. Isto é uma análise de geopolítica comum. Há distintos poderes. Surgiram poderes diferentes, com todos os problemas que estes trazem. Porque nós pensávamos em nossos desejos de paz e de felicidade, que a queda dos muros tradicionais: o muro de Berlim e o bloco entre países comunistas e Ocidente, ia trazer paz e felicidade ao mundo. E não foi assim. Desatou-se todo o problema do terrorismo.

    Então, eu acho que o muro que se deve derrubar é como conseguir que todas estas diferentes realidades consigam entrar em acordo e trabalhar juntas para o bem de todos. Colocar juntas as diferenças para que não sejam divisões, mas que se tornem colaborações em prol de toda a humanidade.



    E qual é o papel que joga neste aspecto a Secretaria de Estado do Vaticano? 



    A Secretaria de Estado do Vaticano tem que reinventar sua maneira de presença; porque os cenários são diferentes; temos as grandes atuações do cardeal Casaroli no tempo dos grandes blocos. Todo o tema da "aus politik", mas também todo o relacionado com a defesa dos Direitos Humanos, o tema do Helsinki que na Santa Sé teve um papel muito, muito importante. Agora me parece que as coisas se complicaram um pouco.



    Muda de estilo… Também de finalidade? 



    Não. O que quero dizer é que se tem que reinventar a forma de presença, mas o objetivo sempre é o mesmo. E falando dos grandes desafios, superando este relativismo que é uma praga! Porque eu o veria dentro do discurso que estava fazendo: de compor as diferenças.

    Se não há um piso comum onde se possa pisar; quer dizer, se não há uma verdade objetiva na que todos nos reconhecemos, já será muito mais difícil procurar pontos comuns. E este piso comum é a dignidade da pessoa humana em todas as suas dimensões, onde não se exclui a dimensão transcendente; não é apenas a dimensão pessoal, social, política, econômica, mas também a transcendente, pela qual se reconhece que o homem está feito a imagem e semelhança de Deus, e que Deus é a sua fonte.



    Assim o vê o Santo Padre? 



    O Papa Francisco insistiu muito sobre isso: esta é a fonte mais sólida para assegurar o respeito dos Direitos Humanos, o respeito da dignidade do homem e dos povos em uma pacífica convivência.

    Então, o problema é também de relativismo. O relativismo é fonte de conflito. E para lutar contra o relativismo, assim como para alcançar a paz, podemos esperar com Pietro Parolin uma ofensiva diplomática mundial mais férrea?

    Esta é uma pergunta complicada. Vi que a Secretaria de Estado foi impulsionada pelas iniciativas do Papa, que tomou também um movimento diplomático. Eu sim espero que possamos retomar, porque nós temos esta grande vantagem respeito a outras Igrejas, a outras religiões: o contar com uma presença institucional internacional através da diplomacia. Então, nós temos que aproveitá-la!



    Aproveitá-la em que sentido? 



    De utilizar estes instrumentos. Não deixá-los aí. Mas utilizá-los bem, como sempre fez a diplomacia vaticana. Sobretudo, em um momento de emergência. Utilizá-los para conseguir os grandes objetivos do bem da humanidade. Mas quero destacar especialmente que eu estou à completa dependência do Papa.



    Esperamos uma Igreja, desde esse ponto de vista, mais protagonista? 



    Sim, neste sentido o esperamos. Sobretudo, aproveitar melhor estes instrumentos que temos. A rede das Nunciaturas, os contatos que temos nas organizações internacionais…



    Alguns vaticanistas indicaram nas últimas horas que a geopolítica vaticana vai estar agora mais longe dos titulares de imprensa. Você o vê assim? 



    Você sabe muito bem que por inclinação pessoal eu não queria a diplomacia dos grandes titulares, mas sim uma diplomacia que seja efetiva. Nós não buscamos, eu acho, a popularidade. Sinceramente, nenhum de nós o quer, mas quer o efeito. E temos que tomar em conta o que diz o Evangelho: que não saiba sua mão esquerda, o que faz a sua mão direita.



    Dom Parolin está trabalhando diretamente, ou assessorando –como se disse- este trabalho que se está fazendo para o caso da Síria? 



    Não, não. Eu ainda não tomei posse. Absolutamente não. Eu tomarei minhas funções em 15 de outubro e até então exercerei as funções correspondentes. Além disso, já tenho suficiente dor de cabeça com o meu trabalho aqui na Venezuela.

    Mas, a minha ideia é que além dos detalhes e as coisas concretas aproveitemos estes instrumentos que temos como Igreja Católica. Estabeleceram-se no transcurso da história, e são valiosas ferramentas que servem para ajudar o mundo.



    Conhece já o nome do Núncio que tomará cargo na Venezuela? 



    Honestamente não. E tampouco sabemos quanto tempo passará em que se realize uma nova nomeação. O que sim lhe posso comentar é que já temos Encarregado de Negócios para o país. Trata-se de Rüdiger Feulner.



    O que se leva da Venezuela? 



    Muitas lembranças íntimas e inesquecíveis. Queria aproveitar para pedir as suas orações, porque a força da oração é poderosa. Experimentei-o nestes 4 anos de presença na Venezuela. Digo-lhes: conservem a fé, revivam esta fé, e façam dela um princípio de renovação da sociedade, que tanto o necessita.

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    MEXICO D.F., 10 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Neste domingo, 08 de setembro, a Catedral do México recebeu um relicário em forma de cruz contendo as relíquias de 150 santos e beatos da Igreja Universal, e que permanecerá no templo durante duas semanas com ocasião do jubileu pelo bicentenário do término de sua construção.

    Entre as relíquias se destaca um pedaço de tecido com o sangue do Beato João Paulo II, de quando sofreu o atentado em 13 de maio de 1982. Também estão as relíquias de São Francisco e Santa Clara de Assis, do Padre Pio, da Beata Madre Teresa de Calcutá, Santa Faustina Kowalska, São Rafael Guízar e Valência, do Beato Miguel Agostinho Pró, entre outras.

    O relicário entrou em procissão e foi recebido pelo Deão da Catedral do México, Dom Manuel Arellano, na Porta Santa do templo aberta desde 15 de agosto com motivo dos festejos do Bicentenário.

    Durante sua homilia, Dom Arellano disse que o relicário "é a mostra da santidade que hoje nos acompanha e que reflete o testemunho de seres humanos que decidiram caminhar pelo caminho da verdade e da vida que é Jesus Cristo".

    A cruz foi levada pelo grupo da União de Vontades, que informou que o relicário será levado depois ao Seminário Menor, onde este ano será realizado o congresso anual da Comissão para as Causas dos Santos do Arcebispado do México. Posteriormente peregrinará pelos oito vicariatos episcopais do México.

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    MUNDO 









    MADRI, 10 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Há pouco mais de um mês para a beatificação de 522 mártires espanhóis, o Bispo de Tarragona (Espanha), Dom Josep Pujol, afirmou em uma carta pastoral que este evento será "um dia histórico e memorável".

    Em 13 de outubro serão beatificados em Tarragona 522 mártires, provenientes de 33 causas de martírio diferentes de toda a Espanha que morreram por ódio à fé nos anos de 1936 a 1939. Trata-se, portanto, de uma das beatificações mais multitudinárias da história da Espanha.

    Conforme explica Dom Josep Pujol, com esta beatificação multitudinária de mártires a Igreja propõe suas vidas como testemunhos de fé. "A Igreja só deseja expor à luz, acima de tudo, o testemunho de homens e mulheres que morreram por causa de Cristo. Quer dizer, que se não tivessem sido de Cristo ou não tivessem tido fé, não os teriam matado violentamente", afirmou.

    O Prelado explicou que "não é a morte violenta o que faz que a pessoa seja mártir, mas é a causa desta morte. Os mártires morriam por Jesus Cristo, e tinham a certeza de que o destino de Cristo na glória era o seu próprio destino. Jesus Cristo é a causa e o fundamento de todo martírio".

    "A glorificação destes mártires é, em definitiva, uma proclamação de paz e de reconciliação", disse Dom Pujol e indicou que "a Igreja, quando beatifica estes servos de Deus, não o faz por vingança, nem sequer para uma reparação da justiça humana, mas para afirmar que o bem é sempre superior ao mal".

    Esta multitudinária beatificação acontecerá na cidade de Tarragona, já que foi na antiga Tarraco onde morreram os primeiros mártires, os Santos Fructuoso, bispo e seus diáconos Augúrio e Eulogio e que é um dos principais eventos do Ano da Fé na Espanha.

    O Bispo terminou a carta convidando todos os fiéis a que participem desta celebração já que serão beatificados mártires de toda a Espanha.

    "É justo que as igrejas estejam presentes na hora de sua glorificação, recolham com amor seu testemunho e deem graças a Deus. É o mesmo Espírito quem nos une na profissão de uma mesma fé, uma fé pela que morreram os mártires. Que este dia seja um dia de louvor ao nosso Salvador, e que, pela intercessão de tantos homens e mulheres que morreram por causa da Palavra de Deus, sejam-nos dadas a verdadeira liberdade de espírito, a firmeza e a pureza da fé", expressou.

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    CONTROVÉRSIA 









    WASHINGTON DC, 10 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- A Presidente de Direitos da Mulher Sem Fronteiras, Reggie Littlejohn, denunciou que o total de abortos realizados na China pela política do filho único "é maior que toda a população dos Estados Unidos", e muitos deles "são forçados, inclusive estando no nono mês de gravidez" assim como o são as esterilizações e o controle restritivo da natalidade. "Esta é uma verdadeira guerra contra as mulheres", afirmou.

    Littlejohn, em diálogo com o grupo ACI, assinalou que os efeitos negativos desta política estão generalizados na sociedade e prejudicam principalmente às mulheres e têm um impacto severo na sua saúde, assim como na saúde mental do país.

    "Alguns abortos forçados são tão violentos que as próprias mulheres morrem (…) junto com seus bebês", e as esterilizações forçadas "causam complicações de saúde para toda a vida".

    Explicou que o aborto seletivo por sexo dá lugar a "aproximadamente 37 milhões de homens chineses que nunca se casarão porque suas futuras esposas foram eliminadas de forma seletiva, e este desequilíbrio na demografia promove de maneira poderosa o tráfico de mulheres e a escravidão sexual" em todo o sudeste da Ásia.

    Inclusive o Departamento de Estado dos Estados Unidos reconhece que "a tradicional preferência pelos filhos homens, (e) as políticas de redução de natalidade" são alguns dos principais fatores para que a China tenha "a taxa mais alta de suicídio feminino de qualquer país do mundo, aproximadamente 590 mulheres ao dia", indicou.

    "O aborto forçado destroça as mulheres psicologicamente", expressou Littlejohn e pediu que "aqueles que se opõem à política ajudem as mulheres no país a resistir às pessoas que as obrigam a abortar ou abandonar suas filhas".

    Na China há "119 meninos nascidos por cada 100 meninas", além disso, as baixas taxas de fertilidade, entre "1.5 a 1.7 filhos por mulher - muito abaixo do nível de substituição de 2,1", são a criação de uma sociedade que "está envelhecendo antes de fazer-se rica".

    A organização que Littlejohn preside, traduziu um artigo de uma mulher da província de Guangdong no sul da China, Lili Zeng, que foi publicado recentemente no site de notícias chinês Tianya, onde relata que "dois dias antes de nascer o meu bebê, sete funcionários de planejamento familiar me seguraram e me forçaram a abortá-lo por meio de uma injeção, porque não tinha uma permissão de nascimento".

    Zeng assinalou que mesmo eles tendo tentado abortar o seu bebê, seu filho nasceu com vida, mas morreu logo depois. Narrou que um oficial de planejamento da família lhe disse: "Eu sou apenas um executor da política. Se eu não estivesse aqui, haveria outra pessoa que teria feito a mesma coisa que eu e seu destino teria sido o mesmo".

    Posteriormente o funcionário expressou que "se você quer culpar alguém, culpe a política (do filho único)".

    Relatos como estes, onde as mulheres chinesas podem contar seu drama ao mundo, nos últimos meses são cada vez mais numerosos nas redes sociais.

    No ano passado, o ativista cego pró-vida Chen Guangcheng foi notícia internacional por escapar da prisão domiciliar na China e pedir para ser levado aos Estados Unidos.

    Guangcheng trabalhou para documentar os "horríveis" casos de violações dos direitos humanos em relação à política do filho único na China, falando contra esterilizações e abortos forçados, assim como outros "sofrimentos dos que não se fala" que a política ocasiona nas mulheres, explicou Littlejohn naquela oportunidade.

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    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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