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    sexta-feira, 13 de setembro de 2013

    [Catolicos a Caminho] EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ Som !

     












    • EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ !


    ***********


    (14 de Setembro)


    A festa litúrgica que se celebra em 14 de Setembro, chama-se a Exaltação da Santa Cruz, e chamava-se no rito Romano o Triunfo da Santa Cruz.

    Esta celebração evoca dois factos históricos :

    1- O imperador Constantino mandou construir em Jerusalém uma basílica no Gólgota e outra no Sepulcro do Cristo ressuscitado.

    A dedicação dessas basílicas realizou-se em 13 de Setembro de 335.

    No dia seguinte, 14, lembrou ao povo o significado profundo das duas basílicas, mostrando o que restava do lenho da cruz do Salvador.

    Daqui nasceu a celebração deste acontecimento no dia 14 de Setembro que ainda existia em Roma no século VII.

    2- Heráclio venceu os persas em 630, e o imperador arrebatou as relíquias da Cruz, que foram solenemente levadas para Jerusalém.

    Desde então a Igreja celebra neste dia 14 de Setembro o dia do Triunfo da Santa Cruz, que é instrumento e sinal da nossa salvação.

    O uso litúrgico que requer a Cruz próxima do altar quando se celebra a Missa, representa uma evocação da figura bíblica da serpente de bronze que Moisés elevou no deserto; contemplando-a, os hebreus, que atravessavam uma crise de fé, voltavam-se para Deus, reconheciam a omnipotência divina e, mordidos pelas serpentes, eram curados.

    Na 1ª Leitura é lido o texto do livro dos Números que narra esse episódio.

    Na serpente de bronze temos uma figura da Cruz.

    Contemplar a Cruz, é reconhecer o poder salvador de Jesus Cristo.

    A 2ª Leitura lembra-nos que para reconciliar o homem com Deus, Jesus Cristo não hesitou em tomar a condição de "servo sofredor".

    Ele, que era Deus, vive até ao fim, até à morte, a nossa experiência humana, pelo que, Deus premiou a Sua fidelidade, glorificando-O e constituindo-O Senhor.

    Pela leitura do Evangelho vemos como Jesus explica a Nicodemos o motivo pelo qual o Filho do homem é elevado, isto é, crucificado: o amor de Deus, que, no Seu Filho, quer a nossa salvação.

    INVENÇÃO DA SANTA CRUZ

    Associado com Constantino na promoção de objectos sagrados, num lugar de maior importância está sua mãe, Helena, zelosa promotora do Cristianismo.

    Em 326, já com cerca de 70 anos, foi para Jerusalém.

    Enquanto esteve em Jerusalém, fundou igrejas em lugares que se presumiam de maior importância, por se relacionarem com a vida de Jesus.

    Foi ela que, com a ajuda de alguns cristãos, descobriu o lugar que se chamava o Gólgota e a cave onde Jesus tinha sido sepultado.

    Aí edificaram uma Basílica em 335, da qual há apenas algumas ruínas.

    A que hoje existe, a Basílica do Santo Sepulcro, data do século XII.

    As obras de Helena fizeram de Jerusalém um centro de grandes peregrinações.

    Segundo uma lenda, Helena teria descoberto dentro da mesma cave algo de mais importante que o lugar da sepultura, a cruz de Jesus.

    É por isso que se chama a Invenção ou o encontro da santa cruz.

    Isso teria sido, segundo a tradição, em 3 de Maio de 326.

    Segundo uma versão desta história, foram encontradas três cruzes e, para determinar qual seria a verdadeira de Jesus, Helena colocou um corpo morto sobre a primeira e nada aconteceu; colocou-o sobre a segunda e nada aconteceu; colocou-a sobre a terceira e o corpo ganhou vida, pelo que Helena teria concluído que era essa a verdadeira cruz de Jesus.

    Helena guardou pedaços dessa cruz e alguns cravos.

    Com intenção de proteger a sua nova cidade - Constantinopla - Constantino, mandou colocar dentro de uma estátua sua, os pedaços da Cruz de Jesus, e com os cravos mandou preparar as amarras do seu capacete.

    Mais 350 relíquias da cruz de Jesus foram enviadas para muitas Igrejas do Império Romano.

    Como consequência destas tradições cristãs, desenvolveram-se outras que se prolongaram pelos séculos.

    O sinal da cruz que fazem os cristãos sobre a sua testa é um acto de fé no poder da cruz.

    A vitória de Constantino contra Maxêncio sobre a ponte de Milvian, foi atribuída à cruz que na véspera viu Constantino com estas palavras in hoc signo vinces (por este sinal vencerás).

    Durante muito tempo se celebrou na Igreja a festa da Invenção da Santa Cruz em três de Maio e ao Brasil se chamou a Terra da Vera Cruz, por ter sido avistada em 22 de Abril de 1500 e provavelmente se teriam feito os primeiros desembarques em 3 de Maio, o que mostra que já nessa altura era bem conhecida a festa da Santa Cruz porque já se celebrava em Portugal, ou Invenção da Santa Cruz.

    Presentemente celebra-se a festa da Exaltação da Santa Cruz em 14 de Setembro.




    TERRA DA VERA CRUZ
    «Foi esta armada que, em 22 de Abril de 1500[...]teve vista de ter­ra, a saber : "primeiramente de um grande monte, mui alto e re­dondo; e de outras serras mais baixas ao sul dele; e de terra chã com grandes arvoredos; ao qual monte alto o capitão pôs nome o monte Pascoal; e à terra, a terra de Vera Cruz». (Carta de Pêro Vaz de Caminha.)



    SANTA HELENA

    Provavelmente filha de um Hoteleiro e nascida entre 248 e 255 em Drepano, na Bitínia, encontrou-se um dia com um general Romano, Constâncio Cloro, pelo ano de 270 e, apesar da sua baixa posição social, casaram.

    Entre 274 e 288, nasceu o seu filho Constantino que, em 293 viria a ser nomeado César no tempo do Imperador Maximiano.

    Nessa altura, por razões políticas, Constâncio e Helena separaram-se e ele casou-se com sua enteada, Teodora.

    Quando Maximiano faleceu em York, na Inglaterra, no ano 306, Constantino, que estava com ele, foi declarado Imperador pelas tropas, mas não subiu ao trono senão depois da sua vitória na ponte de Milvian em 312.

    Depois disso conferiu o título de "Augusta" a sua mãe e ordenou que lhe prestassem homenagem como mãe do Soberano, e mandou cunhar moedas com a sua efígie.

    Em 313, juntamente com o seu amigo e Imperador Licínio, publicou o Édito de Milão, permitindo o Cristianismo no seu Império e pondo termo às perseguições religiosas.

    Por esta altura Helena converteu-se ao Cristianismo, tinha então 63 anos, segundo o historiador Eusébio, e, a partir daí, foi uma zelosa auxiliadora dos cristãos, mandou edificar algumas Igrejas, e ajudou os pobres e doentes.

    Depois de várias guerras entre ambos, Constantino venceu, por fim, Licínio, em 324, que foi executado, ficando Constantino a ser o único Imperador do Oriente e do Ocidente, e mudou a capital para a cidade de Constantinopla.

    Helena foi para a Palestina e, enquanto aí estava, segundo Rufino Sulpício Severo e de harmonia com o sermão de Santo Ambrósio, todos do mesmo século, Helena encontrou a verdadeira cruz em que Cristo tinha sido crucificado.

    Mandou edificar a Basílica do Monte das Oliveiras e a de Belém, e correu toda a Palestina a ajudar os soldados, os pobres e os doentes.

    Morreu no Oriente, provavelmente na Nicomédia e foi sepultada em Constantinopla em 18 de Agosto.



    DIA DA VERA CRUZ


    A Igreja celebrou a festa da Vera Cruz em 3 de Maio até ao ano de 1960 e ainda hoje é costume em muitas aldeias portuguesas, colocar no exterior das casas, uma Cruz enfeitada de flores, no dia 3 de Maio que continua a ser paras nós o "Dia da Vera Cruz".























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    In sobole Evam ad Mariam Virginem Matrem elegit Deus Filium suum. Gratia plena, optimi est a primo instanti suae conceptionis, redemptionis, ab omni originalis culpae labe praeservata ab omni peccato personali toto vita manebat.


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    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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