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    quarta-feira, 4 de julho de 2012

    Liturgia das Horas


    I Semana do Saltério

    Hora Média
    introdução
    ouvir:
    V. Vinde, ó Deus em meu auxílio.
    R. Socorrei-me sem demora.
    Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.


    Hino

    Mantendo a ordem certa,
    do coração fiel,
    na hora terça oremos
    aos Três, fulgor do céu.

    Queremos ser os templos
    do Espírito Santo, outrora
    descido sobre os Doze
    em chamas, nesta hora.

    Fiel aos seus desígnios,
    do Reino o Autor divino
    a tudo ornou de graça
    segundo o seu destino.

    Louvor e glória ao Pai,
    ao Filho, Sumo Bem,
    e ao seu divino Espírito,
    agora e sempre. Amém.

    Salmodia

    Ant. 1 Ó Senhor, vós sois bendito para sempre:
    os vossos mandamentos ensinai-me!

    Salmo 118(119),9-16
    II (Beth)
    ouvir:
    Meditação sobre a Palavra de Deus na Lei
    Se me amais, guardareis os meus mandamentos (Jo 14,15).

    –9 Como um jovem poderá ter vida pura? *
    Observando, ó Senhor, vossa palavra.
    –10 De todo o coração eu vos procuro, *
    não deixeis que eu abandone a vossa lei!

    –11 Conservei no coração vossas palavras, *
    a fim de que eu não peque contra vós.
    –12 Ó Senhor, vós sois bendito para sempre; *
    os vossos mandamentos ensinai-me!

    –13 Com meus lábios, ó Senhor, eu enumero *
    os decretos que ditou a vossa boca.
    –14 Seguindo vossa lei me rejubilo *
    muito mais do que em todas as riquezas.

    –15 Eu quero meditar as vossas ordens, *
    eu quero contemplar vossos caminhos!
    –16 Minha alegria é fazer vossa vontade; *
    eu não posso esquecer vossa palavra.

    – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

    Ant. Ó Senhor, vós sois bendito para sempre:
    os vossos mandamentos ensinai-me!

    Ant. 2 Firmai os meus passos em vossos caminhos.

    Salmo 16(17)

    Dos ímpios salvai-me, Senhor!
    Nos dias de sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas. E foi atendido (Hb 5,7).

    I
    –1 Ó Senhor, ouvi a minha justa causa, *
    escutai-me e atendei o meu clamor!
    – Inclinai o vosso ouvido à minha prece, *
    pois não existe falsidade nos meus lábios!
    –2 De vossa face é que me venha o julgamento, *
    pois vossos olhos sabem ver o que é justo.

    =3 Provai meu coração durante a noite, †
    visitai-o, examinai-o pelo fogo, *
    mas em mim não achareis iniquidade.
    –4 Não cometi nenhum pecado por palavras, *
    como é costume acontecer em meio aos homens.

    – Seguindo as palavras que dissestes,*
    andei sempre nos caminhos da Aliança.
    –5 Os meus passos eu firmei na vossa estrada, *
    e por isso os meus pés não vacilaram.

    –6 Eu vos chamo, ó meu Deus, porque me ouvis, *
    inclinai o vosso ouvido e escutai-me!
    =7 Mostrai-me vosso amor maravilhoso, †
    vós que salvais e libertais do inimigo *
    quem procura a proteção junto de vós.

    –8 Protegei-me qual dos olhos a pupila *
    e guardai-me, à proteção de vossas asas,
    –9 longe dos ímpios violentos que me oprimem, *
    dos inimigos furiosos que me cercam.

    – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

    Ant. Firmai os meus passos em vossos caminhos.

    Ant. 3 Levantai-vos, ó Senhor, e salvai a minha vida!

    II
    –10 A abundância lhes fechou o coração, *
    em sua boca há só palavras orgulhosas.
    –11 Os seus passos me perseguem, já me cercam, *
    voltam seus olhos contra mim: vão derrubar-me,
    –12 como um leão impaciente pela presa, *
    um leãozinho espreitando de emboscada.

    –13 Levantai-vos, ó Senhor, contra o malvado, *
    com vossa espada abatei-o e libertai-me!
    –14 Com vosso braço defendei-me desses homens, *
    que já encontram nesta vida a recompensa.

    = Saciais com vossos bens o ventre deles, †
    e seus filhos também hão de saciar-se *
    e ainda as sobras deixarão aos descendentes.
    –15 Mas eu verei, justificado,a vossa face *
    e ao despertar me saciará vossa presença.

    – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

    Ant. Levantai-vos, ó Senhor, e salvai a minha vida!

    Leitura breve 1Pd 1,13-14

    Aprontai a vossa mente; sede sóbrios e colocai toda a vossa esperança na graça que vos será
    oferecida na revelação de Jesus Cristo. Como filhos obedientes, não modeleis a vossa vida de
    acordo com as paixões de antigamente, do tempo da vossa ignorância.

    Oração

    Senhor, nosso Pai, Deus santo e fiel, que enviastes o Espírito prometido por vosso Filho, para
    reunir os seres humanos divididos pelo pecado, fazei-nos promover no mundo os bens da
    unidade e da paz. Por Cristo, nosso Senhor.

    Conclusão da Hora

    V. Bendigamos ao Senhor.
    R. Graças a Deus.


    Invitatório

    V. Abri os meus lábios, ó Senhor.
    R. E minha boca anunciará vosso louvor.


    R. Caminhemos com louvores ao encontro do Senhor..
    Salmo 94(95)
    --escolher outro--


    Convite ao louvor de Deus
    Animai-vos uns aos outros, dia após dia, enquanto ainda se disser ‘hoje’ (Hb 3,13).

    –1Vinde, exultemos de alegria no Senhor, *
    aclamemos o Rochedo que nos salva!
    –2 Ao seu encontro caminhemos com louvores, *
    e com cantos de alegria o celebremos! (R.)

    –3 Na verdade, o Senhor é o grande Deus, *
    o grande Rei, muito maior que os deuses todos.
    –4 Tem nas mãos as profundezas dos abismos, *
    e as alturas das montanhas lhe pertencem;
    –5 o mar é dele, pois foi ele quem o fez, *
    e a terra firme suas mãos a modelaram. (R.)

    –6 Vinde adoremos e prostremo-nos por terra, *
    e ajoelhemos ante o Deus que nos criou!
    =7 Porque ele é o nosso Deus, nosso Pastor, †
    e nós somos o seu povo e seu rebanho, *
    as ovelhas que conduz com sua mão. (R.)

    =8 Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: †
    “Não fecheis os corações como em Meriba, *
    9 como em Massa, no deserto, aquele dia,
    – em que outrora vossos pais me provocaram, *
    apesar de terem visto as minhas obras”. (R.)

    =10Quarenta anos desgostou-me aquela raça †
    e eu disse: “Eis um povo transviado, *
    11seu coração não conheceu os meus caminhos!”
    – E por isso lhes jurei na minha ira: *
    “Não entrarão no meu repouso prometido!” (R.)

    (Rezado): – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

    (Cantado): Demos glória a Deus Pai onipotente
    e a seu Filho, Jesus Cristo, Senhor nosso, †
    e ao Espírito que habita em nosso peito *
    pelos séculos dos séculos. Amém.

    (R.)


    I Semana do Saltério
    Invitatório
    ___________________________________________________

    Ofício das Leituras

    introdução
    ouvir:
    V. Vinde, ó Deus em meu auxílio.
    R. Socorrei-me sem demora.
    Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.
    Esta introdução se omite quando o Invitatório precede imediatamente ao Ofício das Leituras.



    Hino

    I. Quando se diz o Ofício das Leituras durante a noite ou de madrugada:

    Criastes céu e terra,
    a vós tudo obedece;
    livrai a nossa mente
    do sono que entorpece.

    As culpas perdoai,
    Senhor, vos suplicamos;
    de pé, para louvar-vos,
    o dia antecipamos.

    À noite as mãos e as almas
    erguemos para o templo:
    mandou-nos o Profeta,
    deixou-nos Paulo o exemplo.

    As faltas conheceis
    e até as que ocultamos;
    a todas perdoai,
    ansiosos suplicamos.

    A glória seja ao Pai,
    ao Filho seu também,
    ao Espírito igualmente,
    agora e sempre. Amém.

    II. Quando se diz o Ofício das Leituras durante o dia:
    A vós, honra e glória,
    Senhor do saber,
    que vedes o íntimo
    profundo do ser,
    e em fontes de graça
    nos dais de beber.

    As boas ovelhas
    guardando, pastor,
    buscais a perdida
    nos montes da dor,
    unindo-as nos prados
    floridos do amor.

    A ira do Rei
    no dia final
    não junte aos cabritos
    o pobre mortal.
    Juntai-o às ovelhas
    no prado eternal.

    A vós, Redentor,
    Senhor, Sumo Bem,
    louvores, vitória
    e glória convém,
    porque reinais sempre
    nos séculos. Amém.

    Salmodia

    Ant. 1 Eu vos amo, ó Senhor!Sois minha força! †

    Salmo 17(18),2-30

    Ação de graças pela salvação e pela vitória
    Na mesma hora aconteceu um grande terremoto (Ap 11,13).

    I
    –2 Eu vos amo, ó Senhor! Sois minha força, *
    3† minha rocha, meu refúgio e Salvador!
    = Ó meu Deus, sois o rochedo que me abriga, †
    Minha força e poderosa salvação, *
    sois meu escudo e proteção: em vós espero!

    –4 Invocarei o meu Senhor: a ele a glória! *
    e dos meus perseguidores serei salvo!
    –5 Ondas da morte me envolveram totalmente, *
    e as torrentes da maldade me aterraram;
    –6 os laços do abismo me amararam *
    e a própria morte me prendeu em suas redes.

    –7 Ao Senhor eu invoquei na minha angústia *
    e elevei o meu clamor para o meu Deus;
    – de seu Templo ele escutou a minha voz, *
    e chegou a seus ouvidos o meu grito.

    – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

    Ant. Eu vos amo, ó Senhor! Sois minha força!

    Ant. 2 O Senhor me libertou, porque me ama.

    II
    =8 A terra toda estremeceu e se abalou, †
    os fundamentos das montanhas vacilaram *
    e se agitaram, porque Deus estava irado.
    =9 De seu nariz, fumaça em nuvens se elevou, †
    da boca saiu fogo abrasador, *

    dos seus lábios, carvões incandescentes.

    –10 Os céus ele abaixou e então desceu *
    pousando em nuvens pretas os seus pés.
    –11 Um querubim o conduzia no seu vôo, *
    sobre as asas do vento ele pairava.

    –12 Das trevas fez um véu para envolver-se, *
    escondeu-se em densas nuvens e água escura.
    –13 No clarão que procedia de seu rosto, *
    carvões incandescentes se acendiam.

    –14 Trovejou dos altos céus o Senhor Deus, *
    o Altíssimo fez ouvir a sua voz;
    –15 e, lançando as suas flechas, dissipou-os, *
    dispersou-os com seus raios fulgurantes.

    –16 Até o fundo do oceano apareceu, *
    e os fundamentos do universo foram vistos,
    – ante as vossas ameaças, ó Senhor,*
    e ao sopro abrasador de vossa ira.

    –17 Lá do alto ele estendeu a sua mão *
    e das águas mais profundas retirou-me;
    –18 libertou-me do inimigo poderoso *
    e de rivais muito mais fortes do que eu.

    –19 Assaltaram-me no dia da aflição, *
    mas o Senhor foi para mim um protetor;
    –20 colocou-me num lugar bem espaçoso: *
    o Senhor me libertou, porque me ama.

    – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

    Ant. O Senhor me libertou, porque me ama.

    Ant. 3 Ó Senhor, fazei brilhar a minha lâmpada!
    Ó meu Deus, iluminai as minhas trevas!

    III
    –21 O Senhor recompensou minha justiça *
    e a pureza que encontrou em minhas mãos,
    –22 pois nos caminhos do Senhor eu caminhei, *
    e de meu Deus não me afastei por minhas culpas.

    –23 Tive sempre à minha frente os seus preceitos, *
    e de mim não afastei sua justiça.
    –24 Diante dele tenho sido sempre reto *
    e conservei-me bem distante do pecado.
    –25 O Senhor recompensou minha justiça *
    e a pureza que encontrou em minhas mãos.

    –26 Ó Senhor, vós sois fiel com o fiel, *
    sois correto com o homem que é coreto;
    –27 sois sincero com aquele que é sincero, *
    mas arguto com o homem astucioso.
    –28 Pois salvais, ó Senhor Deus, o povo humilde, *
    mas os olhos dos soberbos humilhais.

    –29 Ó Senhor, fazeis brilhar a minha lâmpada; *
    ó meu Deus, iluminais as minhas trevas.
    –30 Junto convosco eu enfrento os inimigos, *
    com vossa ajuda eu transponho altas muralhas.

    – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

    Ant. Ó Senhor, fazei brilhar a minha lâmpada!
    Ó meu Deus, iluminai as minhas trevas!

    V. E todos se admiravam das palavras
    R. Cheias de graça que saíam de seus lábios.

    Primeira leitura
    Do Segundo Livro de Samuel 4,2―5,7

    Davi reina sobre Israel. Conquista de Jerusalém
    Naqueles dias: 4,2 Isbaal tinha ao seu serviço dois chefes de guerrilha: um chamava-se
    Baana e o outro Recab, filhos de Remon, de Berot, da tribo de Benjamin. Berot
    pertencia também a Benjamin, 3embora seus habitantes se tivessem refugiado em
    Getaim e residido ali como forasteiros até hoje.

    4Jônatas, filho de Saul, tinha um filho aleijado dos dois pés. Ele tinha cinco anos quando
    chegou de Jezrael a notícia da morte de Saul e de Jônatas. Sua ama fugiu com ele, mas
    na precipitação da fuga o menino caiu e ficou manco. O seu nome era Meribaal.

    5Os filhos de Remon de Berot, Recab e Baana, puseram-se a caminho e chegaram à casa
    de Isbaal na hora mais quente do dia, quando ele estava dormindo a sesta; 6e a porteira
    da casa adormecera limpando o trigo. Então Recab e seu irmão Baana entraram no
    interior da casa e o feriram na virilha e fugiram. 7Tendo penetrado na casa, onde Isbaal
    repousava no seu leito, feriram-no de morte e cortaram-lhe a cabeça. Tomaram-na
    consigo e andaram toda a noite pelo caminho da Arabá.

    8E levaram a cabeça de Isbaal a Davi, em Hebron, dizendo-lhe: “Aqui tens a cabeça de
    Isbaal, filho de Saul, teu inimigo, que te queria matar. O Senhor vingou hoje o rei, meu
    senhor, de Saul e de sua descendência”.9Mas Davi respondeu a Recab e a seu irmão
    Baana, filhos de Remon, de Berot: “Pela vida do Senhor que me livrou de toda a
    angústia! 10Ao homem que me veio anunciar a morte de Saul, pensando dar-me uma boa
    notícia, eu o prendi e o matei em Siceleg, e dei-lhe assim a recompensa por sua boa-
    nova. 11Quanto mais agora, que homens malvados mataram um homem inocente dentro
    de sua casa, no seu leito, não vingarei eu o seu sangue derramado pelas vossas mãos e
    não vos exterminarei da terra?” 12Em seguida, Davi deu ordens aos seus homens, e eles
    os mataram. E, cortando-lhes as mãos e os pés, penduraram-nos perto da piscina de
    Hebron. Quanto à cabeça de Isbaal, sepultaram-na no túmulo de Abner, em Hebron.

    5,1 Todas as tribos de Israel vieram encontrar-se com Davi em Hebron e disseram-lhe:
    “Aqui estamos. Somos teus ossos e tua carne. 2Tempo atrás, quando Saul era nosso rei,
    eras tu que dirigias os negócios de Israel. E o Senhor te disse: Tu apascentarás o meu
    povo Israel e serás o seu chefe”. 3Vieram, pois, todos os anciãos de Israel até ao rei em
    Hebron. O rei Davi fez com eles uma aliança em Hebron, na presença do Senhor, e eles
    o ungiram rei de Israel. 4Davi tinha trinta anos quando começou a reinar, e reinou
    quarenta anos: 5sete anos e seis meses sobre Judá, em Hebron, e trinta e três anos em
    Jerusalém,sobre todo o Israel e Judá.

    6Davi marchou então com seus homens para Jerusalém, contra os jebuseus que
    habitavam aquela terra. Estes disseram a Davi: “Não entrarás aqui, pois serás repelido
    por cegos e coxos”. Com isso queriam dizer que Davi não conseguiria entrar lá. 7Davi,
    porém, tomou a fortaleza de Sião, que é a cidade de Davi.

    Responsório Sl 2,2.6.1

    R. Por que os reis de toda a terra se reúnem
    e conspiram os governos todos juntos
    contra o Deus onipotente e o seu Ungido?
    * Fui eu mesmo que escolhi este meu Rei,
    e em Sião, meu monte santo, o consagrei.
    V. Por que os povos agitados se revoltam,
    por que tramam as nações projetos vãos?
    * Fui eu mesmo.

    Segunda leitura
    Do livro O Caminho da Perfeição, de Santa Teresa, virgem

    (Cap. 30,1-5: Oeuvres complètes. Desclée de Brouwer, Paris, 1964, 467-468)
    (Séc.XVI)

    Venha a nós o vosso reino
    Quem haverá, por mais irrefletido que seja, que, desejando fazer um pedido a uma
    pessoa importante, não discuta consigo mesmo como lhe falará, de forma a lhe agradar e
    não o aborrecer? Pensará também no que lhe irá pedir e para que fim, sobretudo quando
    se trata de coisa tão importante, como a que nosso bom Jesus nos ensina a pedir. Na
    minha opinião, é isso o mais fundamental.

    Não poderíeis, Senhor meu, englobar tudo numa palavra e dizer: “Dai-nos, ó Pai, o que
    for conveniente e adequado?” Assim nada mais seria preciso dizer a quem tudo conhece
    com perfeição.

    Isto na verdade, ó eterna Sabedoria, seria suficiente entre vós e vosso Pai, e foi assim
    que orastes no Horto de Getsêmani. Vós lhe manifestastes vossa vontade e temor, mas
    vos conformastes totalmente à sua vontade. Quanto a nós, Senhor meu, sabeis não
    sermos tão conformados assim, como o fostes à vontade do Pai. Por esta razão, cumpre
    pedir coisa por coisa. Deste modo, refletiremos antes se nos convém o que pedimos. Em
    caso contrário, deixemos de pedi-lo. De fato, somos assim: se não nos for concedido o
    que pedimos, este nosso livre-arbítrio não aceitará o que o Senhor nos der. Porque,
    embora seja o melhor quanto o Senhor nos der, se não vemos logo o dinheiro na mão,
    nunca pensamos ser ricos.
    Por isso Jesus nos ensina a dizer as palavras com que pedimos a vinda de seu reino:
    Santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso reino. Admirai, minhas filhas, a
    profunda sabedoria de nosso Mestre! Considero eu aqui – e para nós é bom entender – o
    que pedimos com este reino. A majestade de Deus via que não podíamos santificar ou
    glorificar como seria bom este santo nome do Pai eterno, de acordo como pouquinho
    que podemos, a menos que sua Majestade não providenciasse, dando-nos aqui o seu
    reino. Por isso o bom Jesus pôs um pedido ao lado do outro. Para entendermos o que
    pedimos e quanto interessa pedirmos, importuna e ardentemente, e, além disso, fazer
    tudo que estiver a nosso alcance para satisfazer àquele que no-lo dará, quero expor-vos
    aqui o que sobre isso compreendo.

    O supremo bem que me parece existir no reino dos céus é que já não se dá valor às
    coisas da terra. Sendo assim, há um alegrar-se da alegria de todos, uma paz perpétua,
    uma satisfação imensa em si mesmos por ver que todos engrandecem ao Senhor e
    bendizem seu nome, sem ninguém mais o ofender com seus pecados. Todos o amam e
    em seu coração não anseiam nada mais do que amá-lo, nem podem deixar de amá-lo,
    porque o conhecem. É assim que o deveríamos amar também aqui, embora não o
    possamos com toda esta perfeição e em sua essência. Pelo menos, nós o amaríamos
    muito mais do que o amamos, se melhor o conhecêssemos.

    Responsório Cf. Mt 7,7-8

    R. Aquele que aos filhos dá o que é bom,
    nos incita a pedir e a procurar
    e a bater à sua porta sem cessar.
    * Quanto mais fielmente nós crermos,
    esperarmos com mais decisão
    e com ardor mais intenso quisermos,
    tanto mais nós seremos capazes
    de receber o que é bom do Senhor.
    V. Na questão referida se trata
    mais de gemidos do que de discursos,
    mais de lágrimas do que de palavras.
    * Quanto mais.

    Oração

    Ó Deus, pela vossa graça, nos fizestes filhos da luz. Concedei que não sejamos
    envolvidos pelas trevas do erro, mas brilhe em nossas vidas a luz da vossa verdade. Por
    nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

    Conclusão da Hora
    V. Bendigamos ao Senhor.
    R. Graças a Deus.

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    Immaculata mea

    In sobole Evam ad Mariam Virginem Matrem elegit Deus Filium suum. Gratia plena, optimi est a primo instanti suae conceptionis, redemptionis, ab omni originalis culpae labe praeservata ab omni peccato personali toto vita manebat.


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    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

    Ave-Maria

    A Paixão de Cristo