(quando da comunhão na mão)
Hugo Ferreira Pinto
Pesquisa comprova contaminação de notas de um real por fungos, bactérias e leveduras.
Deve-se lavar bem as mãos antes de comer, depois de ir ao banheiro e sempre que mexer com o dinheiro. Essas normas de higiene, que nos remetem aos aprendizados de infância, mais do que nunca devem ser respeitadas. Pela primeira vez no Brasil, uma pesquisa comprova a contaminação de notas de um real por microrganismos (fungos, bactérias e leveduras): praticamente uma em cada três cédulas contém micróbios causadores de doenças. A descoberta, feita por Diego Pinho, Antônio Ayres e Fernando Machado-Jr, no Instituto de Pesquisas Biomédicas da Universidade Gama Filho (RJ), pode orientar alternativas do Banco Central para melhorar a qualidade de nossas cédulas.
Uma cédula de 1 real provavelmente contém cerca de 30,4 microrganismos por cm2 ou até 83.900 por cédula.
Bactérias Staphylococcus aureus pode provocar acne, furúnculo, terçol, otite ou sinusite. Alcançando a corrente sangüínea, é capaz de causar septicemia, infecção que pode levar à morte.São algumas das mais facilmente encontráveis em cédulas de real. Além da Staphylococcus aureus , os cientistas encontraram fungos e leveduras em 10% das notas e bactérias fecais (enterococos) em 3,6% "Para evitar a contaminação, o recomendado é sempre lavar as mãos depois de manusear o dinheiro", diz o microbiologista Alexandre Adler, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Segundo ele, muitas pessoas põem em risco a saúde ao ingerir alimentos sem antes lavar as mãos. "A bactéria pode passar do dinheiro para os alimentos e penetrar no organismo através da boca".
Sarita Coelho
Ciência Hoje on-line 29/10/01
Nota: esta pesquisa é do ano 2001. De lá para cá (2011), continuando o dinheiro a passar de mão em mão, a contaminação pode ser bem maior. Cédulas de maior valor circulam menos e são menos infectadas. São justamente as de menor valor, especialmente as de um real, que são manuseadas na coleta do Ofertório da Missa e não há, absolutamente, condição de serem lavadas as mãos até a hora da comunhão. "Esta é a razão por que entre vós há muitos adoentados e fracos, e muitos mortos". (1Cor 11,30) Quanto à comunhão na boca, os padres sempre foram ensinados a não tocar na língua do comungante. Portanto, receber a comunhão na mão "para não pegar meningite" como diziam que passava pela comunhão na boca... não embarque nessa!
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