Ciência confirma a Igreja
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Posted: 29 Sep 2012 11:00 PM PDT
É a tese defendida pelo Pe. Théophile Moreux, sacerdote famoso pela sua ciência astronômica. Ele a demonstrou partindo de uma análise estritamente científica das pirâmides. Segundo este ensinamento, explicado logicamente por Santo Tomás de Aquino, é improcedente supor que o homem tenha passado por épocas escuras em que foi saindo, por evolução, de um estado animalesco até adquirir a inteligência. A hipótese é além do mais achincalhante. Muito pelo contrário, o ser humano tem uma origem muito alta que está de acordo com sua dignidade natural. Ele descende da obra prima de Criação divina: de Adão e Eva. E como Deus tudo faz com perfeição, o primeiro casal foi de uma perfeição natural não-atingida depois. Não sem razão, a liturgia se refere a Jesus Cristo como o novo Adão. Pois é razoável supor que foi o homem naturalmente mais parecido com o Salvador. Também a tradição católica costume apresentar uma caveira e ossos embaixo do Redentor crucificado. Isso simboliza que, segundo a tradição, Adão está enterrado no Gólgota, o monte onde se operou a Crucifixão e a Redenção do gênero humano. Isto é o pecado original, praticado pelo mesmo Adão, foi redimido por Nosso Senhor, verdadeiro homem e verdadeiro Deus. Isto não é pura teologia. Um povo antiqüíssimo ‒ hoje desaparecido ‒ habitou o Egito e construiu monumentos que até hoje surpreendem a Humanidade. Pois eles revelam uma ciência que só se conseguiu obter nos séculos recentes e com muitíssimo esforço. Nos "posts" anteriores nós vemos a apresentação do problema. Mas, o Pe. Théophile Moreux, não fica por ali. Ele é exaustivo, metódico, foi à procura meticulosa, crítica dos dados inscritos nas pirâmides. A exposição, ainda que muito resumida, dos resultados de sua investigação exigem ainda certo espaço.
AS REVELAÇÕES GEODÉSICAS DA GRANDE PIRÂMIDE
O Pe. Moreux observa que o conhecimento preciso da forma e das dimensões do planeta é uma das conquistas modernas. Porém, foi difícil. Por isso, nos esforços para calcular as dimensões da Terra verifica-se, ao mesmo tempo, a engenhosidade e a pequenez do homem. (Na foto embaixo, a Terra vista desde o espaço, América do Sul no centro, NASA).
E, de fato, durante séculos obtiveram-se os resultados os mais dispares, contraditórios e grosseiramente aproximados. Isto ficou patente quando se descobriu que a Terra é achatada nos pólos e mais larga no Equador. A Revolução Francesa que acreditou ter a solução para tudo, achou que descobriria a medida certa. E definiu então o metro, unidade de medida universalmente aceita, que deveria equivaler à dez-milionésima parte do quarto do meridiano. Foi um fiasco. A pretensão revolucionária falhou porque a Terra não é igual. E o metro saiu errado. Mas, se segue usando o metro como uma "unidade de pura convenção embora fundada num princípio manifestamente falso". A ninguém ocorreu de tomar como grandeza linear o eixo da Terra que é invariável. Isso se compreende no tempo da Revolução Francesa porque ninguém sabia medi-lo, explica o astrônomo. Entretanto, essa medida precisa e invariável está inscrita na base da Grande Pirâmide: é o côvado sagrado (635,66 mm) que serviu de unidade de medida para seus sacerdotes arquitetos: multiplicado por 10 milhões fornece o raio polar da Terra (6.356,6 km). As medições mais atualizadas fixam essa distância em 6.356,7523142 km. A diferência é infima, devendo se considerar ainda que neste último número há uma pequena margem de incerteza. Neste ponto, o Pe. Moreux exclama quase gracejando vendo todo o esforço aplicado: recorrer a todas as ciências, gastar anos de esforços ao longo de séculos para chegar ... a uma descoberta velha de 4.000 anos!
A duração do ano
É preciso aguardar 25.770 anos para que o eixo da Terra aponte novamente para a mesma estrela. Este número encontra-se implicitamente na Grande Pirâmide: 25.800 polegadas piramidais. Uma conseqüência da precessão é que o ano medido entre dois equinócios de primavera (ano trópico) é diferente do medido com base no tempo de rotação da Terra em torno seu eixo (ano sideral). Só o ano trópico serve para calcular a duração do ano. E a extensão da antecâmara real medida em polegadas sagradas (25,4264 mm) e multiplicada por Pi fornece a duração do ano com uma precisão que nem gregos nem romanos, posteriores aos egípcios, conseguiram calcular. I. é: 365,242 dias por ano. Além do mais a duração do ano bissexto encontra-se em cada lado da base do monumento.
A densidade da Terra
O volume de Quéfren multiplicado pela densidade média das pedras que a compõem fornece a densidade da Terra: 5,52 (Nos cálculos mais recentes é 5,515×103 kg/m³). Tomando como unidade de medida o côvado sagrado cúbico, em relação ao Planeta a Pirâmide está na proporção de 1 a 1015, proporção estranhamente simples, como se Quéfren fosse a unidade de medida de toda a Terra.
A temperatura da Terra
A temperatura constante na Câmara do rei, no coração da Pirâmide (20º Celsius) corresponde por muito pouco à média da temperatura do planeta no paralelo 30º N sobre o qual está construída.
A bacia
No centro da Pirâmide não há, pois, um sarcófago nem um túmulo. Mas, uma bacia retangular. O volume exterior da bacia é exatamente o dobro da capacidade interior. É grande demais para ter sido introduzida pelo corredor que leva à câmara. Por isso deve ter sido colocada ali, vazia e sem tampo, enquanto a Pirâmide estava sendo construída. A profundidade de 0,85 metros é extravagante para um sarcófago. Ela é essencialmente um objeto geométrico e métrico. O peso da água que cabe na bacia representaria a unidade de peso na escala da Grande Pirâmide, equivalente à livra inglesa (453,59 gramas). E esta livra está fundada na densidade do globo e uma fração do eixo polar terrestre, e é uma das conquistas modernas em matéria de critério estável e seguro.
AS REVELAÇÕES ASTRONÔMICAS DA GRANDE PIRÂMIDE
Distância do Sol à Terra
Uma imprecisão de uma décima de segundo, quer dizer o arco formado por um fio de cabelo visto a 240 metros de distância, produz um erro final de cálculo de perto de 500 quilômetros. Precisar essa distancia foi dificílimo. Tycho Brahe a estimou em 8 milhões de quilômetros. Em 1672, Cassini e Richer calcularam 140 milhões. Flamsteed, na mesma época, 130. Picard achou que eram 66 milhões e La Hire 219 milhões. Halley em 1676 ficou perto da verdadeira distância. Em 1752, Lacaille concluiu 132 milhões. Só após 1860 foi-se atingindo um consenso próximo da realidade. Agora bem, resulta que a altura da pirâmide multiplicada por um milhão nos fornece o número de 148.208.000 quilômetros, isto é, algo muito perto do que os cientistas conseguiram após séculos de fatigantes e meritórios estudos inclusive no século XXI. No início do século XX, após inúmeros trabalhos chegou-se ao número de 149.400.000 quilômetros com uma incerteza equivalente a duas vezes o raio do globo terrestre. Na XXVIII Assembléia Geral da União Astronómica Internacional, 3.000 astrônomos reunidos em Pequim, em 31 de agosto de 2012 fixaram como definitivo para todos os efeitos a distância de 149.597.870.700 metros, embora reconhecendo certa variabilidade..
A órbita da Terra
Multiplicando a polegada sagrada por cem bilhões tira-se a distância percorrida pela Terra num dia de 24 horas.
A estrela polar
O corredor de entrada de Quéfren mirava a estrela polar na posição da época em que a pirâmide foi erigida.
O paradoxo: eles sabiam tudo isso, mas eram incapazes de deduzi-lo
Muitos e complexos dados poderiam ser expostos, escreve o Pe. Moreux. Mas, estes já são suficientes para definir a magnitude do mistério. Pois, o mais perplexitante é que se os antigos egípcios conheciam tudo isso, eles deviam ter tratados, ou métodos, dos quais tiraram esses conhecimentos. Porém, como sublinha o Pe. Moreux, nada sugere a existência desses tratados ou métodos entre os egípcios. Antes bem, pode se dizer que eles eram incapazes de concluir essa ciência por dedução. "Seja o que for essas revelações ficam ainda mais misteriosas considerando que os historiadores são unânimes na afirmação dos fatos seguintes:
Entretanto, os construtores de Quéfren as deixaram inscritas num monumento colossal... Então, só fica a hipótese que esses conhecimentos resultassem de uma revelação. De quem? Para quem? Continua no proximo post. |
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