Usando crianças como armas |
Posted: 30 Dec 2012 12:00 AM PST Usando crianças como armas Nonie Darwish Se isto não for abuso dos direitos humanos, então o que é? No Oriente Médio, crianças estão sendo usadas, pelos adultos que deveriam tomar conta delas, para se tornarem armas jihadistas para conquistar o mundo — às vezes com bombas presas aos seus corpos para matarem seus supostos inimigos. As crianças recebem treinamento com armas para aprenderem a matar judeus, e lhes é dito que morrer por amor à jihad (guerra santa) é a mais alta honra e a única garantia de irem para o céu. Se estas coisas não forem abusos dos direitos humanos das crianças, o que é? Na escola de ensino fundamental que freqüentei em Gaza, a agenda político e cultural do mundo árabe era enfiada por nossa garganta abaixo em efetivamente todos os assuntos. Hoje, as crianças ocidentais também estão sofrendo com as agendas dos adultos que lhes são enfiadas goela abaixo: a agenda ambiental, a agenda feminista, a agenda gay, a agenda islamista, a agenda da "inveja de classes", a agenda da "divisão racial", a agenda dos direitos dos animais, ad infinitum. O que as pessoas do Ocidente não conseguem ver é que também estão usando as crianças como armas: como instrumentos para provocar mudanças sociais, culturais e políticas, geralmente para destruir o sistema ocidental tal como o conhecemos, e substituí-lo por um novo mundo que a cultura popular e muitos parecem estar tão desesperados para alcançar. Experimentos com a criação de crianças não acontecem apenas em países ignorantes do Terceiro Mundo, onde as pessoas não sabem de nada melhor. Minha filha voltou para casa, vindo da sua escola de ensino médio, e perguntou sobre qual tópico deveria escrever um ensaio que tinha recebido como tarefa. Os temas eram: suicídio, assassinato em massa, sofrer bullying ou opressão por ser gay ou por pertencer a uma determinada raça ou nacionalidade. Quando sugeri "nenhum", a resposta dela foi que essa lista havia sido dada pela professora. É dito aos meninos que o aquilo que antes era considerado brincadeira normal de meninos, desafios e lutas, tornou-se crime, bullying. As meninas são incentivadas a se considerarem como vítimas dos homens e do casamento, e a se sentirem magoadas com isso. As divisões políticas e sociais estão penetrando em nossas escolas e colocando terrível pressão sobre nossos filhos. Nos divórcios, o pai está vendo seus filhos serem levados para longe dele enquanto é dito à mãe que ela pode fazer tudo por si só, sem um pai. Nas divisões políticas e culturais, os adultos também estão agindo de maneira hostil, como pais divorciados, que dilaceram seus filhos durante as batalhas pela custódia. Como acontece no Oriente Médio, onde as crianças são feridas não-intencionalmente pela experimentação política, social e psicológica, nós também estamos usurpando a inocência delas. Adam Lanza (que matou 26 pessoas, dentre as quais 20 crianças, na escola Sandy Hook, em Newtown/EUA), mentalmente insano ou não, poderia não ter acabado como aconteceu. Faltava-lhe respeito à autoridade enquanto vivia no isolamento de uma casa grande com uma mãe desesperada para agradá-lo, levando-o para aulas de tiro, comprando-lhe armas de ataque, revólveres e munição, apesar de saber que seu filho não estava bem. A cultura popular falou a essa mãe que ela poderia substituir o pai na vida de seu filho, e que o filho não sentiria nenhuma diferença se as atividades paternas fossem realizadas pelo pai ou por ela. Essa pobre mãe disse aos seus amigos que estava tentando criar um vínculo com seu filho de vinte anos — infelizmente, o que ela não sabia era que essa é uma idade em que os jovens odeiam ser vistos com suas mães. A cultura ocidental tem ferido mulheres, crianças e a estrutura familiar, dizendo às mulheres que elas conseguem fazer tudo, falando aos homens que eles são descartáveis, e informando às garotas que a maternidade e o casamento são desnecessários. Num quadro maior da situação, a epidemia americana de tiroteios e assassinatos em massa por jovens poderia ser um grito de ajuda de várias gerações de crianças que sofreram por décadas de experimentação e doutrinamento nas escolas públicas. Também poderia ser um grito de ajuda de mães sem marido, que são informadas que podem exercer tanto o papel do homem quanto da mulher na família, inclusive a difícil tarefa de criar seus filhos (os meninos) sozinhas, até à idade adulta. As mulheres precisam de um descanso e os filhos precisam de pais tanto quanto precisam de mães. Eles também precisam dos relacionamentos familiares extensivos: a avó carinhosa, o tio e a tia engraçados, os primos. Já é hora de terminar com essa pressão de justiça própria sobre nossas crianças para mudar o mundo. (Nonie Darwish -- adaptado de www.gatestoneinstitute.org — www.Chamada.com.br) Nonie Darwish é autora de The Devil We Don't Know [O Diabo Que Não Conhecemos] e presidente da www.FormerMuslimsUnited.org. Publicado na revista Chamada — www.Chamada.com.br Divulgação: www.juliosevero.com Leitura recomendada: |
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