França Acusada de Brutalidade Policial Contra Manifestantes do Casamento Tradicional
Posted: 14 Jul 2013 02:00 AM PDT
França Acusada de Brutalidade Policial Contra Manifestantes do Casamento Tradicional
Dr. Stefano Gennarini
PARIS, França (C-FAM) Um advogado internacional entrou com denúncias contra a França no Conselho de Direitos Humanos da ONU por brutalizar manifestantes pacíficos. Vídeos mostram a polícia francesa batendo em manifestantes pró-casamento, usando gás lacrimogênio e cassetetes contra mulheres, homens, idosos e crianças.
Manifestação contra 'casamento' gay na França
O casamento e adoção homossexual se tornaram lei na França em 18 de maio. Mas um movimento contando milhões de cidadãos franceses está determinado a mudar isso. La Manif Pour Tous, que significa "manifestação para todos," não está cedendo apesar das tentativas governamentais de intimidá-los e reprimi-los com violência.
Desde que a lei foi aprovada, La Manif vem seguindo o presidente francês Francois Hollande com manifestações exuberantes caracterizadas por jovens de face limpa, famílias e idosos que acreditam que as crianças têm direito a uma mãe e um pai.
As autoridades francesas decidiram que os manifestantes pró-família são uma ameaça pública. As tropas de choque aparecem em todos os lugares em que aparecem os manifestantes. Eles têm sido sujeitos a infundas verificações de identidade, prisões arbitrárias e detenções, bem como brutalidade policial por meio de agressões físicas e gás lacrimogênio. Entre os que sofreram violência policial estão Christine Boutin, ex-ministra do governo Sarkozy que sofreu um ataque de gás lacrimogênio, e Jean-Fredrick Poisson, membro da Assembleia Nacional da França.
Uma reportagem do jornal Le Figaro tem estimativas de mais de mil prisões e 500 detenções desde 26 de maio. Mais de 150 indivíduos entraram com denúncias por meio de diferentes mecanismos de reparação.
Em comparação, quando violentas badernas irromperam depois de uma vitória do time de futebol de Paris em maio, apenas 11 pessoas foram presas. Cerca de 300 foram presos numa manifestação La Manif no mesmo mês.
Muitos foram presos exclusivamente por estarem vestidos com uma camiseta com o lema de La Manif, um desenho com uma mãe e um pai com dois filhos. Quarenta e oito parlamentares exigiram que Holland terminasse as detenções e prisões arbitrárias.
De acordo com os organizadores, três aglomerações em massa de até um milhão de manifestantes ocorreram desde janeiro. Manoel Valls, ministro francês do Interior, justifica a presença das tropas de choque citando rápidos confrontos entre a tropa de choque e "algumas centenas" de manifestantes no final de algumas manifestações.
Mas os vídeos mostram as tropas de choque francesas agredindo pacíficos manifestantes e famílias com crianças e idosos ou deficientes cidadãos franceses cegados por gás lacrimogênio. Imagens da polícia a paisana indicam que eles estavam sob ordens de instigar violência e então reprimir os manifestantes de modo violento.
Um advogado de direitos humanos trouxe uma queixa contra a França na sessão mais recente do Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra. Gregor Pupnick do Centro Europeu de Lei e Justiça (CELJ) lamenta que a França, um país que afirma ter um histórico exemplar de direitos humanos, seja o primeiro país europeu contra o qual o CELJ tem entrado com uma queixa na ONU. O CELJ realizou um debate da repressão a La Manif no Conselho da Europa nesta semana.
Um comício na segunda-feira protestou contra o julgamento de um manifestante pacífico, Nicolas Bernard-Busse, de 23 anos. Ele foi sentenciado a dois meses de prisão e mil euros. Nicolas se refugiou num restaurante depois que a polícia agrediu um grupo de manifestantes em 26 de maio. Ele foi acusado de esquivar-se da prisão, muito embora não tivesse sido alegada nenhuma causa contra ele.
Dezenas de casos iguais ao de Nicolas inundarão o sistema judicial francês nos próximos meses, e talvez anos. Os manifestantes dizem que não se importam quanto tempo leve para revogar a lei.
Axel, um líder de jovens, disse aos participantes num comício que foi violentamente disperso pela polícia: "É nossa vida interior, nossa paz, nosso amor que formam a maior força de resistência, e a isso, nada há que o governo possa fazer para se opor."
Tradução: www.juliosevero.com
Fonte: C-Fam
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Primeiro transexual reconhecido no Peru quer voltar a ser homem
Posted: 13 Jul 2013 08:51 AM PDT
Primeiro transexual reconhecido no Peru quer voltar a ser homem
María Elena Belaúnde, CNN
Lima, Peru (CNN em espanhol) — O primeiro transexual reconhecido pelo Peru na década de 1980 está pedindo que as autoridades de seu país lhe devolvam legalmente o nome e o sexo com que nasceu.
Fernando Ñaupari: ontem e hoje
Fernando Ñaupari já conseguiu isso na França, onde se estabeleceu por mais de dez anos e onde ele tinha um contrato matrimonial como mulher.
Divorciado e com nacionalidade francesa, os documentos desse país o identificavam como homem, mas no Peru ele continua sendo Carmen Claudia Ñaupari.
Agora ele se dedica a pregar a Palavra de Deus, que, de acordo com ele, operou um milagre na vida dele.
Fernando Ñaupari: ontem
As inúmeras operações cirúrgicas que transformaram Fernando em Carmen Claudia, uma "mulher" bela, não lhe deram a felicidade. Pelo menos, assim diz agora Fernando Ñaupari, 28 anos depois de haver vivido com um corpo de mulher.
"De um ou outro jeito, eu buscava me parecer com uma mulher. Eu não gostava do que eu tinha entre as pernas," contou ele em entrevista a CNN em espanhol.
Quase toda a sua vida como Carmen Claudia transcorreu na França, e estava ligada ao mundo da prostituição e drogas. Ele não saiu desse mundo nem mesmo quando se casou com um francês que lhe ofereceu uma vida repleta de conforto.
"Vim desta vez ao Peru para me batizar, para poder amar meus irmãos como deve ser," disse ele.
Sua vida mudou quando visitou Lima para ser batizada numa igreja cristã.
"No ano de 2000 eu nunca disse: vou vestir roupas de homem. Não, quando clamei a Deus, não pedi para ser homem. Eu pedi que Deus me desse transformação: deixar a vida das discotecas, as farras… ser uma mulher decente, viver bem com meu marido."
Fernando Ñaupari: ontem
Ele disse que ao escutar a mensagem da Bíblia, caiu desmaiado. Ao acordar, não reconheceu o corpo de mulher que estava construído nele.
"Começaram a ler para mim em 1 Coríntios 6:9 que nenhum homossexual irá ao céu e que toda lésbica irá para o inferno, e isso foi duro para mim. Quando me disseram: você é homem… Imagine a audácia de dizer a um homossexual: 'Você é homem.' Você é capaz de ir para cima do cara… Por isso, entendo todos os homossexuais, pois são dissolutos. Entendo porque passei por isso," acrescentou ele.
Na França, ele foi avaliado por psicólogos e psiquiatras, que lhe deram sinal verde para sua nova mudança de sexo. Depois de passar por cirurgias para desfazer os implantes e voltar a ter um aspecto masculino, só lhe faltava ser reconhecido como homem nas leis peruanas.
Uma visita ao Congresso do Peru para reivindicar seu direito à identidade sexual deu resultado e as autoridades do registro civil, desconcertadas diante do primeiro pedido de um transexual para voltar ao seu sexo, lhe ofereceram usar o documento francês como base para a mudança de sexo no Peru.
Fernando Ñaupari: hoje
"Agora sou um homem consagrado ao ministério. Sou um pregador do ministério que viajo pelo mundo e agora venho ao Peru para ter minha carteira de identidade pensando que é fácil, e já estou nessa batalha há mais de um ano."
A pregação dele é dirigida aos pais que buscam orientar, na Palavra de Deus, seus filhos que têm tendências homossexuais.
"Vivi 28 anos envolvido nos círculos homossexuais. Vi os homossexuais na sua solidão e quando choravam em meio ao álcool. Por isso, sempre digo: não existe homossexual feliz."
Traduzido por Julio Severo do artigo em espanhol: Primer transexual reconocido en Perú quiere volver a ser hombre
Fonte: www.juliosevero.com
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