ADHT: Defesa Hetero
- Como administrar bem SEU TEMPO segundo a Bíblia !
- Ressuscitando a Teologia da Libertação
- Pastor Marco Feliciano afirma que o humor do Porta dos Fundos “não agrega nada à família brasileira” Avatar de Dan Martins
- “Se a palavra submissa incomoda, queimai a Bíblia”
Posted: 06 Jan 2014 06:27 AM PST
Administração do tempo segundo a Bíblia
A VIDA NÃO PASSA DE UM SOPRO
"Mostra-me, Senhor, o fim da minha vida e o número dos meus dias, para que saiba quão frágil sou. Deste aos meus dias o comprimento de um palmo; a duração da minha vida é nada diante de ti. De fato, o homem não passa de um sopro" (Salmos 39:4-5).
Quando somos crianças, o tempo rasteja; quando somos jovens, o tempo anda; quando somos adultos, o tempo voa; quando somos velhos, logo o tempo desaparece e partimos dessa terra.
A ciência pode aumentar a expectativa de vida, mas, mesmo assim, todos nós morreremos um dia.
Portanto, reconheça o valor do tempo.
Sanders disse que "cada instante do dia é um presente de Deus para nós".
O grande problema não é a falta de tempo, mas sim a má administração do tempo. Não podemos usar o tempo impensadamente e desperdiçá-lo. Afinal, quem mata tempo, não é um assassino, é um suicida.
Para você perceber o valor de:
Um ano, pergunte a um estudante que repetiu o ano.
Um mês, pergunte para uma mãe que deu à luz um bebê prematuro.
Uma semana, pergunte ao editor de uma revista semanal.
Uma hora, pergunte ao casal apaixonado que está esperando para se encontrar.
Um segundo, pergunte a uma pessoa que conseguiu evitar um acidente.
Um milésimo, pergunte a alguém que ganhou uma medalha de prata nos 100 metros rasos nas Olimpíadas.
PRINCÍPIOS BÍBLICOS PARA A ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO
1-Liste suas prioridades:
"Busquem, pois, em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça" (Mateus 6:33). A Escritura deixa claro que devemos ter prioridades na vida. Devemos buscar as primeiras coisas.
Portanto, faça uma lista das suas prioridades. Estabeleça seus objetivos de vida com clareza.
2. Não desperdice tempo com futilidade
A Bíblia fala de várias futilidades que roubam nosso tempo:
"Evite as conversas inúteis e profanas, pois os que se Dão a isso prosseguem cada vez mais para a impiedade" 2TImóteo 2:16
"Vocês foram redimidos da maneira vazia de viver" 1 Pedro 1:18
"Quem trabalha a sua terra terá fartura de alimento, mas que vai atrás de fantasias não tem juízo" Provérbios 12:11
Além de fazer uma lista das suas prioridades, faça também uma lista de toda atividade improdutiva que te rouba tempo. Seja breve no telefone, não gaste horas assistindo televisão, não passe noites sem dormir na frente do computador. Não mate aula desnecessariamente na universidade.
3. Invista em atividades produtivas
O texto de Mateus 9:35-38 é um resumo do ministério de Jesus. Este texto deixa claro que Jesus só investia em atividades produtivas: ele percorria as cidades ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho e curando os enfermos.
Da mesma maneira, devemos investir no que é produtivo. Devemos nos programar para ajudar pessoas (Efésios 6:.10), dedicar aos estudos, orar, ler a Bíblia, estar com a família, colaborar na igreja. Devemos fazer coisas úteis. William James disse:
"Faça algo que vai sobreviver à sua vida".
A qualidade da nossa vida é medida pela sua doação, e não meramente pela sua duração.
4. Delegue
As atividades que você puder delegar para outras pessoas, delegue. Esse foi o ensino que Moisés aprendeu de seu sogro Jetro. Moisés estava à beira de um ataque de nervos por que todos os problemas da nação eram trazidos para ele. Jetro então ensinou Moisés a delegar suas tarefas (Êxodo 18:17-21).
5. Não se gabe do dia de amanhã
"Não se gabe do dia de amanhã, pois você não sabe o que este ou aquele dia poderá trazer" (Provérbios 27:1).
Não adie as atividades que você pode resolver hoje. O caminho amanhã, leva à cidade chamada nunca. Uma frase bem humorada diz: "Viva cada dia como se fosse o último, um dia você acerta".
6. Cultive a pontualidade
A Bíblia comanda: "Nunca lhes falte o zelo" (Romanos 12:11). Seja zeloso e pontual nas suas atividades. Não viva chegando atrasado aos seus compromissos. Não diga: "é chique chegar atrasado". Seja eficiente e conclua suas atividades.
7. Aproveite as oportunidades
"Tenham cuidado com a maneira como vocês vivem; que não seja como insensatos, mas como sábios, aproveitando ao máximo cada oportunidade, porque os dias são maus" (Efésios 5:16).
A palavra oportunidade vêm do latim "porto". A ideias da oportunidade é baseada em um navio que aproveita o vento para voltar ao porto. Boas oportunidades são raras. Fique atento, não perca tempo.
Autor: Desconhecido
Contribuição: Pr. Silas do Amaral Pinto
Posted: 06 Jan 2014 05:30 AM PST
6 de janeiro de 2014
Ressuscitando a Teologia da Libertação
Mark D. Tooley
Comentário de Julio Severo: Boa parte deste artigo é importante, mas o autor mostra uma visão limitada quando afirma: "A maioria dos cristãos na América Latina nunca aceitou as tentativas da Teologia da Libertação de sequestrar o Cristianismo." Pelo menos no Brasil, as ações da Teologia da Libertação não se limitaram simplesmente a tentativas. O próprio Lula já confessou que o PT nunca teria chegado ao poder se as bases da Igreja Católica no Brasil não tivessem dado apoio. O fundador da CNBB, Dom Hélder Câmara, era conhecido como cardeal vermelho. Mas o presente traz preocupações maiores. O Papa Francisco, que veio da Argentina, tem recebido elogios regulares de Leonardo Boff, da Teologia da Libertação. Fontes católicas confiáveis me informaram que, muito antes de ser papa, Francisco já se batia com líderes católicos conservadores. Hoje, ele é a personalidade mais importante para grandes publicações esquerdistas, inclusive a maior revista gay do mundo, que o escolheu como "Personalidade do Ano." Obama, que veio de uma igreja protestante da Teologia da Libertação Negra, está em seu segundo mandato nos EUA. A Teologia da Libertação Palestina ameaça saquear a herança judaica de Jesus e enganar os cristãos com uma suposta identidade palestina, com um Jesus falsificado oprimido por Israel. No Brasil, a Teologia da Missão Integral (que de acordo com Ariovaldo Ramos é a versão protestante da marxista Teologia da Libertação) parece estar saindo de sua redoma de igrejas protestantes históricas para se introduzir pioneiramente nas igrejas neopentecostais. Recentemente, a Igreja Batista da Lagoinha realizou o primeiro congresso neopentecostal de Teologia da Missão Integral no Brasil. Essas amostras indicam que a Teologia da Libertação está longe de morrer e seu fortalecimento mostra que tudo está sendo preparado para a Nova Ordem Mundial e o Anticristo. Quanto ao líder luterano brasileiro mencionado no artigo, embora sua influência no Conselho Mundial de Igrejas seja enorme, na Igreja Evangélica Brasileira, que é majoritariamente pentecostal, o esquerdismo dele não representa nada. De maior preocupação, que não recebeu o devido tratamento pelo autor, é o avassalador poder esquerdista da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). Por exemplo, o autor diz: "Graças a Deus, a maior parte das campanhas da Teologia da Libertação se desmoronou, com a exceção notável do Oriente Médio." Com exceção também, devo acrescentar, do Brasil, pois ao contrário do que ele diz, a Teologia da Libertação está viva e muito bem de saúde na CNBB, que tem vasto controle sobre as congregações católicas do Brasil. Vive muito melhor, é claro, no Conselho Mundial de Igrejas, a maior entidade ecumênica protestante do mundo. Eis agora o texto completo, escrito originalmente em 2009, de Mark Tooley:
O aniversário de 20 anos do colapso do Muro de Berlim deveria levar os líderes cristãos a pedir desculpas pela Teologia da Libertação, que tentou mesclar marxismo com Cristianismo, e alinhou organizações cristãs ao bloco soviético. A América Latina nas décadas de 1970 e 1980 foi o principal solo produtivo dos adeptos dessa teologia, onde católicos e protestantes esquerdistas afirmavam que a ideologia de Fidel Castro e dos sandinistas era um arauto do Reino de Deus.
Graças a Deus, a maior parte das campanhas da Teologia da Libertação se desmoronou, com a exceção notável do Oriente Médio, onde prelados ocidentais e palestinos ainda tentam retratar Israel como o opressor colonial e os palestinos como as vítimas do imperialismo. Mas o principal líder luterano brasileiro, que também é um dos cabeças do Conselho Mundial de Igrejas (CMI) com sede na Suíça, está agora afirmando que a "certidão de óbito" da Teologia da Libertação é prematura.
Walter Altmann: maior líder luterano mundial da Teologia da Libertação
A maior parte dos cristãos brasileiros são católicos ou pentecostais, de modo que Walter Altmann, como presidente da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, representa apenas uma pequena parte das igrejas do Brasil. Mas como moderador do Comitê Central — um nome convenientemente autoritário — do CMI, o Rev. Altmann presumivelmente representa alguns esquerdistas protestantes da Europa e EUA que ainda sonham com a luta de classes.
"Desde a queda do Muro de Berlim, foram muitos os críticos que se precipitaram a declarar a morte da teologia da libertação," Altmann lamentou numa recente coluna para o CMI. "A maioria o fez porque viu nela apenas uma apologia do socialismo do caduco estilo soviético. No entanto, esse certificado de morte parece ter sido emitido prematuramente."
Altmann admitiu que os teólogos da Teologia da Libertação utilizaram "categorias marxistas para a análise socioeconômica e a crítica dos males do capitalismo." Mas ele, um tanto que defensivamente, insistiu em que o "o marxismo nunca foi o elemento central da teologia da libertação." Ao que parece, foi apenas coincidência que os teólogos da Teologia da Libertação nunca tiveram muito interesse em libertar a Cuba comunista ou a Nicarágua sob o regime sandinista, pois presumivelmente já estavam "libertos."
Em vez de marxismo, Altmann declarou que a Teologia da Libertação era meramente a "a empatia com os pobres e com sua luta pela justiça, inspiradas na vida e nos ensinamentos de Jesus." Supostamente, os adeptos dessa teologia estavam apenas pedindo que os cristãos fossem fiéis ao Evangelho ao derrubar injustas estruturas sociais e econômicas. De acordo com Altmann, "O fundamento espiritual e a motivação da teologia da libertação estão enraizados no encontro — que muda a vida — com Cristo como libertador e com nosso próximo necessitado," cujos sofrimento é resultado de "opressão e das injustiças sistemáticas."
Entre suas muitas heresias, a Teologia da Libertação se esforçou para reinterpretar Cristo não como Salvador do mundo, mas como revolucionário político da espécie de Che Guevara. Em vez de aceitarem a compreensão cristã ortodoxa da natureza humana e do mundo como naturalmente caídos, os utópicos da Teologia da Libertação afirmavam que dava para se aperfeiçoar a humanidade e que só o capitalismo e o imperialismo injetavam artificialmente sofrimentos ao mundo que, em outras circunstâncias, eram evitáveis. A "libertação" política e econômica livrariam permanentemente a humanidade da opressão e infelicidade. A revolução, não a salvação, era a resposta.
A maioria dos cristãos na América Latina, até mesmo ao lutar contra ditadores direitistas da década de 1970, nunca aceitou as tentativas da Teologia da Libertação de sequestrar o Cristianismo. Mas as elites protestantes, educadas em universidades da Europa e dos EUA, de forma determinística insistiam em que a Teologia da Libertação era o futuro. Algumas dessas elites ainda sobrevivem, muitas delas em cargos em instituições ocidentais de ensino ou agarradas a cargos em decadentes organizações protestantes, como o Rev. Altmann.
Procurando uma brisa para ressuscitar a implodida Teologia da Libertação, Altmann afirmou que a "recente crise financeira internacional, ocasionada pelas forças desenfreadas de um capitalismo governado pela avareza e pelos interesses privados e empresariais, o número de pobres — ou melhor dito, de empobrecidos — no mundo aumentou em centenas de milhões." Essa é apenas uma verdade parcial, pois o crescimento econômico do livre mercado dos últimos 25 anos, simultâneo com o colapso do comunismo, realmente ergueu centenas de milhões no mundo inteiro da pobreza crônica para a classe média ou perto dela.
Altmann celebrou que a Teologia da Libertação havia influenciado fortemente o movimento ecumênico e o CMI durante as décadas de 1970 e 1980. Ele não conseguiu admitir que o declínio internacional do movimento ecumênico liderado pelo Ocidente também é paralelo a essa influência, pois o Cristianismo mundial, sob o protestantismo evangélico, se fortaleceu no Sul, principalmente o pentecostalismo, e o catolicismo romano ortodoxo. Em vez disso, ele saudou as lutas do movimento ecumênico contra as velhas ditaduras latino-americanas e contra o apartheid na África do Sul. Ele preferiu não reconhecer que o colapso de autoritários direitistas na América do Sul, com o velho regime racista da África do Sul, ocorreu de modo simultâneo ao colapso da União Soviética e à expansão da democracia em seu rastro, facilitado em parte pela influência e confiança dos EUA redespertados.
Conselho Mundial de Igrejas: a força ecumênica da Teologia da Libertação
Sem perder o ânimo e vivendo em sua própria bolha teológica e política, Altmann insistiu em que a Teologia da Libertação nunca foi "estática" e simplesmente, de forma criativa, se transformou em novas ênfases, como "povos indígenas, racismo, desigualdades de gênero e ecologia." De acordo com o luterano brasileiro, "Na atualidade, a teologia da libertação também se ocupa da interpretação das culturas e de questões antropológicas como, por exemplo, da tentação do poder. O empenho por conseguir uma sociedade mais justa na qual haja "lugar para todos" persiste, mas a forma de chegar a ela passou a ser através da ação da sociedade civil." Em outras palavras, a Teologia da Libertação não mais é tanto sobre movimentos de guerrilhas quanto é sobre irados comícios antiglobalização ou, de forma mais agressiva, o populismo esquerdista na América Latina.
Esse é o jeito de Altmann explicar que a Teologia da Libertação essencialmente se redefiniu para incluir qualquer luta contra os mercados livres, a democracia constitucional e a Civilização Ocidental tradicional. Não mais especificamente promovendo a revolução marxista, a Teologia da Libertação agora é quase inteiramente uma força negativa, definida mais pelo que é contra do que pelo que é a favor. Altmann entusiasmou-se que a Teologia da Libertação está hoje de modo vibrante moldando os "esforços políticos latino-americanos dirigidos ao estabelecimento de um modelo de democracia que supere a pobreza e as injustiças sociais," citando os presidentes esquerdistas do Brasil, Bolívia, Equador, Nicarágua e Paraguai. Supostamente, todos esses presidentes têm "íntimo contato" com os teólogos da Teologia da Libertação, afirmou ele.
Note que Altimann omitiu Hugo Chavez, mas não os discípulos do homem forte da Venezuela, dessa lista de líderes políticos da Teologia da Libertação na América Latina. Será que um texto do CMI não teria coragem de aplaudir especificamente Chavez? Se esse é o caso, a Teologia da Libertação no estilo do CMI perdeu parte de sua determinação. Outrora, a Teologia da Libertação demonstrava muito mais confiança. A versão diluída que Altmann tem de uma força revolucionária outrora potente prova que a Teologia da Libertação é em grande parte apenas uma memória que idosos prelados esquerdistas guardam com carinho da luta de classes.
Traduzido por Julio Severo do artigo da revista FrontPage: Resurrecting Liberation Theology
Fonte: www.juliosevero.com
Leitura recomendada:
Posted: 06 Jan 2014 05:18 AM PST
O deputado federal e pastor Marco Feliciano concedeu recentemente uma entrevista publicada no canal WAPTV, na Youtube, na qual comentou sobre o canal humorístico Porta dos Fundos, afirmando que o humor produzido por eles "não agrega nada à família brasileira".
Apresentado no vídeo como "um dos pastores mais polêmicos do Brasil", Feliciano foi questionado se o grupo humorístico agregava valores à família cristã. Enfático em sua resposta, o pastor disse que "se agregasse valor à sociedade brasileira, não se chamaria porta dos fundos, se chamaria porta de entrada."
- Não agrega nada à família brasileira, principalmente à família cristã. Eles dizem que o humor deles é um humor inteligente; humor inteligente é quando, de fato, você faz um humor que não expõe ninguém ao preconceito nem ao ridículo – criticou Marco Feliciano, afirmando ainda que os humoristas do grupo "tocam na fé cristã e crescem em cima das misérias alheias".
O parlamentar disse ainda que o polêmico vídeo "Oh, Meu Deus!", publicado pelos humoristas em agosto de 2013, recebeu recentemente uma nota de repúdio por parte da bancada feminina da Câmara.
- E não foi evangélico não. Todas as mulheres da Câmara dos Deputados, as deputadas que representam as mulheres brasileiras assistiram ao vídeo e se sentiram humilhadas vendo aquela mulher com as pernas abertas na frente de um médico – afirmou o deputado.
- É hora dessa turma repensar. Uma coisa é sabedoria, outra coisa é desprezo. Vocês desprezaram o povo – completou Feliciano, que disse ainda que o jovem brasileiro precisa ser mais inteligente e não se tornar massa de manobra nas mãos da mídia.
Ele finalizou afirmando ter sido alvo de diversas críticas por representar um segmento da sociedade que "conserva os valores da família como ela tem que ser".
Assista à entrevista:
Por Dan Martins, para o Gospel+
Posted: 05 Jan 2014 06:48 PM PST
"Se a palavra submissa incomoda, queimai a Bíblia"
5 de janeiro de 20144 comentários
Cid Alencastro
Constanza Miriano
A jornalista italiana Costanza Miriano, que trabalha na RAI (Rádio e TV italiana, estatal), gerou uma grande polêmica com a publicação de seu corajoso livro Casa e sê submissa (Sposati e sii sottomessa), um best-seller na Itália, já traduzido na Espanha por iniciativa da Arquidiocese de Granada.
Neste último país, em apenas uma semana, o livro foi objeto de uma polêmica que chegou ao Congresso. A esquerda estremeceu. O Partido Socialista (PSOE) pediu ao governo que tome medidas para evitar que a obra faça "apología do machismo". Furiosa, a deputada socialista Carmen Montón diz que o livro "não contribui para a luta contra a violência de gênero, pois joga lenha ao fogo da violência machista".
Também a Esquerda Unida (IU) reagiu, pedindo à Promotoria de Granada que intervenha contra a edição e a venda da obra, com base no delito de "apologia da violência contra as mulheres".
A autora, 42 anos, mãe de quatro filhos, residente em Roma, diz que sua fonte de inspiração é o Apóstolo São Paulo e apresenta citações recolhidas na Bíblia. Por isso, mostra-se surpresa com toda essa polêmica. Em entrevista ao jornal "El País" (17-11-13), afirma:
"Estou consternada por imaginar que podem censurar o livro, que contém ideias que a Igreja proclama ao mundo desde sempre. De início imprimi apenas 1.200 copias. Telefonei para minha família com a esperança de que pelo menos comprassem uma meia dúzia. Mas depois o livro teve muitas edições, mais de vinte, creio".
O entrevistador diz que o livro está sendo acusado de defender a violência contra as mulheres. Constanza responde:
"Em que ponto exato eu exorto, defendo, desculpo, justifico ou menciono a violência, mesmo remotamente? Em que momento digo algo disso? Onde? Com que palavras? A única violência que vejo em tudo isto é a que estão fazendo contra mim, que também sou mulher. Uma agressão indignante. Não se pode lançar acusações ao ar.
"Não escrevi um tratado de sociologia. Olhei para a minha realidade e a de meus amigos, e nossos problemas são como ser feliz com nossos maridos, como amar melhor, como cuidar deles e como pedir que cuidem de nós, como manter unidos todos os papéis que tem uma mulher moderna: mulher, mãe, trabalhadora, mulher de fé que cultiva o espírito, mas que também aprecia cuidar de seu corpo. Quem imaginaria que meus escritos iriam ser lido por 50.000 pessoas na Itália e no Exterior?
"Cristo morreu por sua esposa, a Igreja. Um homem que segue os mandamentos é um homem disposto a morrer por sua esposa. A esposa, segundo a Igreja, é uma esposa dócil face a um homem dócil, generoso. É a lógica cristã".
Constanza Miriano
O entrevistador insiste na questão da suposta violência.
"Se o que incomoda é a palavra submissa, então queimai todas as cópias da Bíblia. Nesse caso, será para mim uma honra ir para a fogueira".
Constanza se refere aqui à seguinte exortação do Apóstolo São Paulo:"As mulheres sejam submissas a seus maridos, como ao Senhor [...] Ora, assim como a Igreja é submissa a Cristo, assim também o sejam em tudo as mulheres a seus maridos. Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela" (Ef 5, 22-25).
Encerra a autora: "Como a Igreja, eu recuso a palavra gênero. Creio que há dois sexos, não gêneros.
Ademais, eu rechaço a violência. Basta-me o quinto mandamento: 'Não matarás'. Isso significa não matar as crianças (inclusive dentro do útero, porque a violência aí se dá em evidente desproporção entre a vítima e o verdugo), não matar mulheres, não matar homens".
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