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    sexta-feira, 20 de julho de 2012

    [catolicos_respondem] HISTÓRIA DA IGREJA - (058) ORDEM DOS CAVALEIROS DE MALTA - Som !

     

     

           

                         HISTÓRIA DA IGREJA 

                            (058) - ORDEM DOS CAVALEIROS DE MALTA

     

                 A Suprema Ordem Militar Hospitalar de S. João de Jerusalém, de Rodes e de Malta, teve as suas origens num grupo de homens que mantinham um Hospital Cristão na Terra Santa no século XI.

                O grupo foi aprovado como Ordem Religiosa - Hospitalários de S. João - pelo papa Pascoal II (1099-1118), em 1113.

                A Ordem, enquanto esteve ao serviço dos pobres, principalmente com o trabalho hospitalar, assumiu obrigações militares no século XII, incluindo cavaleiros, capelães e sargentos de armas entre os seus membros.

                Todos os cavaleiros eram monges professos com os votos de pobreza, castidade e obediência.

                As suas sedes foram na Terra Santa na última década do século XIII, em Chipre, e em Rodes depois de 1308, ficando a chamar-se Cavaleiros de Rodes.

                Depois de se estabelecer em Rodes, a Ordem tomou-se Soberana, com poderes semelhantes às repúblicas marítimas de Itália e às cidades Hanseádicas da Alemanha, com a sua bandeira própria; cunharam moeda; tinham os seus navios e relações diplomáticas com várias nações.

                A Ordem foi forçada a abandonar Rodes em 1522, pelos Turcos sob o comando do sultão Sulimam I.

                Oito anos depois foram-se estabelecer em Malta, onde se mantiveram como um bastão do Cristianismo até aos fins do século XVIII.

                Foram atacados de novo em Malta em 1565 por Ottoman que pretendia exterminar a Ordem, mas foram vencidos graças a auxílios vindos da Sicília.

                O herói desta vitória foi o Grão-Mestre da Ordem Jean Parisot de la Vallette que fundou uma nova cidade mais fortificada, que se chamou Valleta e que se tornou a capital.

                A sede da Ordem, em Roma começou no ano de 1834.

                O título de Grão-Mestre da Ordem, suspenso durante algum tempo, foi restaurado pelo Papa Leão XIII (1878-1903) em 1879.

                Foram dadas novas orientações à Ordem numa constituição de 1961 e num código publicado em 1966.

                As quatro mais importantes classificações dos membros da Ordem são as seguintes :

                            * Cavaleiros da Justiça, que são religiosos com os votos de pobreza, castidade e obediência.

                            * Cavaleiros da Obediência que fazem a promessa solene de praticar a perfeição cristã.

                            * Cavaleiros de Honra e de Devoção e da Graça e Devoção, todos de nobre linhagem.

                            * Cavaleiros de Graça Magistral. São os capelães, as Damas e os Donatos da Ordem.

                A Ordem, com cinco Grão-Priorados, quatro sub-Priorados e 38 associações nacionais, dedica-se aos trabalhos hospitalares e de caridade de toda a espécie em 100 países.

                Sob Provisões de lei internacional, a Ordem mantém relações diplomáticas com a Santa Sé, (da qual, na sua dupla natureza, depende como Ordem Religiosa, mas da qual, como soberana Ordem dos Cavaleiros, está independente), e com mais 53 outros países.

                O Grão-Mestre, que é a cabeça da Ordem, tem o titulo de Vossa Eminência Real em paralelo com os Cardeais.

                Deve ser de linhagem nobre e sob votos solenes por um mínimo de 10 anos, se tiver menos de 50 anos.

                O Grão-Mestre actual é Fra' Andrew Willoughby Ninian Bertie, membro da Aristocracia Britânica, e foi eleito para toda a vida em 8 de Abril de 1988, pelo Conselho do Estado..

                A sua eleição foi aprovada pelo Papa.

                A sua sede em Roma é Via Condotti, 68, Palazzo Malta, 00187 Roma, Itália.

                Após diversas vicissitudes, laboriosas e demoradas negociações, lograram os cavaleiros da Ordem de S. João do Hospital de Jerusalém, desalojados que foram da ilha de Rodes, que o imperador Carlos V (1500-1558), em boa parte devido à interferência do papa Clemente VII (1523-1534), lhes cedesse, em 24 de Julho de 1530, a ilha de Malta para estabelecimento da sua nova sede.

                Daqui a designação de Ordem de Malta dada à já então secular Ordem dos Hospitalários.

                Malta, graças à sua posição no Mediterrâneo, constituía, sem dúvida, local adequado aos objectivos da Ordem (assistência a peregrinos e combate aos infiéis), pois permitia-lhe interceptar as comunicações marítimas entre os Muçulmanos do Norte de África e os da Turquia e da Palestina.

                Ordem essencialmente da aristocracia e para a aristocracia, nunca consentiu entre os cavaleiros pessoas que, pelo nascimento, não pertencessem à mais lídima fidalguia.

                Regida por um Grão - Mestre, a Ordem de Malta agrupava três classes de membros : nobres ou cavaleiros; padres ou capelães; e membros serventes, dos quais uns assistiam aos cavaleiros e outros aos padres.

                O hábito regular consistia numa dalmática e num grande manto negro, no qual traziam, pregada no lado esquerdo, como distintivo, uma cruz de oiro octavada, com esmalte branco.

                A Ordem de Malta dividia-se (com base na nacionalidade dos seus componentes), nas seguintes províncias ou línguas :

                     1)- Provença;

                             2)- Auvergne;

                            3)- França;

                            4)- Itália;

                            5)- Aragão;

                            6)- Inglaterra;

                            7)- Alemanha;

                            8)- Castela e Portugal.

                De início, nas Espanhas, havia uma só língua, a de Aragão, que englobava os cinco reinos de Portugal, Leão, Castela, Aragão e Navarra.

                Mas nos meados do século XV foi dividida em duas, pelo que ficou, de um lado, a de Portugal, Castela e Leão (presidida por um Grão -chanceler) e, de outro, a de Aragão, Catalunha e Navarra (tendo à frente um Grão - conservador).

                Em Portugal, dentre os bens da Ordem, assumia especial relevância o priorado do Crato.

                Após a Reconquista, D. Afonso Henriques ordenou a reconstrução e repovoamento de Crato, após a chegada dos Muçulmanos, continuada com maior ímpeto no reinado de D. Sancho II, o qual fez doação de UCRATE à Ordem do Hospital.

                O seu primeiro foral, de 1232, foi dado por Mem Gonçalves, prior da Ordem Hospitalar de S. João de Jerusalém, que se designaria depois, por obrigatórias mudanças da sua sede, em S. João de Rodes e, finalmente, em Ordem Militar de S. João de Malta.

                A partir de então e durante séculos, a história do Crato esteve intimamente ligada àquela Ordem de Cavalaria, cujo prestigio no nosso país foi verdadeiramente grande.

                Graças a D. Afonso IV, Crato é constituída sede do Grão-Priorado em Portugal dos Cavaleiros de Malta, e ganha com isso importância e desenvolvimento consideráveis.

                O primeiro cavaleiro a usar o titulo de Prior do Crato foi o pai do Condestável D. Nuno Álvares Pereira, D. Frei Álvaro Gonçalves Pereira, que construiu fora da vila o Mosteiro de Nossa Senhora da Flor da Rosa em 1336.

                Não admira, pois, que os monarcas vissem com inquietação o poderio crescente dos senhores do Crato, que, pelos privilégios e isenções de que gozavam as suas terras, estavam praticamente independentes da autoridade régia.

                E este compreensível receio mais se acentuou após a rebelião de D. Nuno Gonçalves de Goyos contra a regência do infante D. Pedro (1392-1449).

                Lógica, pois, a atitude de D. Manuel I (1495-1521) ao investir no cargo de Prior do Crato pessoa da sua inteira confiança, D. João de Meneses, não obstante a violenta impugnação dos cavaleiros e do Grão - mestrado.

                E D. João III (1521-1557), por morte do conde de Arouca, foi mais longe : quis o priorado concedido a um membro da família real, pelo que, em 1528, entrou na posse daquela alta dignidade o infante D. Luís (1506-1555), que se intitulou Grão - prior.

                O Grão - mestre acatou, enfim, a imposição do monarca português e recebeu a importante soma de 15.000 cruzados.

                Então, o rei, com vista a evitar futuras controvérsias, conseguiu, através da bula de 25 de Maio de 1551, do papa Júlio III (1550-1555), que D. António, filho natural do infante D. Luís, fosse nomeado coadjutor e sucessor de seu pai, o que, de facto, se concretizou após a morte do infante, ocorrida a 27 de Novembro de 1555.

                No reinado de D. Maria I (1777-1799.) o papa Pio VI (1775-1799), na sequência de petições emanadas de Lisboa, declarou o Grão - priorado de Portugal independente de toda a jurisdição do capítulo - geral e do Grão - mestrado da Ordem de Malta, anexando-o à Casa do Infantado (bula Expedit quam maxime, de 24 de Novembro de 1789).

                Poucos anos volvidos, o mesmo pontífice determinou, pela bula Quoniam Ecciesiastícum, de 8 de Janeiro de 1793, que, assim como pelo lado temporal o Grão - priorado de Portugal ficava isento de qualquer interferência de Malta, também pelo espiritual dependeria directa e unicamente da Santa Sé.

                Nestas condições, de futuro, o administrador da Casa do Infantado seria, de direito, o Grão - prior.

                Assim, em obediência a este princípio, D. Pedro (1798-1834) e D. Miguel (1802-1866) foram Grão - priores do Crato.

                Com a extinção da Ordem de Malta, por Decreto de 30 de Junho de 1834, foram os seus bens incorporados na Fazenda Nacional.

                (Dicionário da H.de Portugal-Joel Serrão).                                                                   

                                                             John 

                                                                    Nascimento

                   

    Ver : Crato. Cruz (de Malta). Flor da Rosa. Malta(ou Melita).  Mosteiro Flor da Rosa. Ordens dos Cavaleiros.

     

     

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    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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