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    Rio de Janeiro

    Santa Sé






    sexta-feira, 20 de julho de 2012





    III Semana do Saltério

    Hora Média
    introdução
    ouvir:

    V. Vinde, ó Deus em meu auxílio.
    R. Socorrei-me sem demora.
    Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.

    HINO
    ouvir:

    Vinde, Espírito de Deus,
    com o Filho e com o Pai,
    inundai a nossa mente,
    nossa vida iluminai.

    Boca, olhos, mãos, sentidos,
    tudo possa irradiar
    o amor que em nós pusestes
    para aos outros inflamar.

    A Deus Pai e ao seu Filho
    por vós dai-nos conhecer.
    Que de ambos procedeis
    dai-nos sempre firmes crer.

    Salmodia

    Ant. 1 Nós o vimos desprezado e sem beleza,
    homem das dores, habituado ao sofrimento.

    Salmo 21(22)

    Aflição do justo e sua libertação
    Jesus deu um forte grito: Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste? (Mt 27,46).

    I
    ouvir:
    –2 Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes? *
    E ficais longe de meu grito e minha prece?
    –3 Ó meu Deus, clamo de dia e não me ouvis, *
    clamo de noite e para mim não há resposta!

    –4 Vós, no entanto, sois o santo em vosso Templo, *
    que habitais entre os louvores de Israel.
    –5 Foi em vós que esperaram nossos pais; *
    esperaram e vós mesmo os libertastes.
    –6 Seu clamor subiu a vós e foram salvos; *
    em vós confiaram e não foram enganados.

    –7 Quanto a mim, eu sou um verme e não um homem; *
    sou o opróbrio e o desprezo das nações.
    –8 Riem de mim todos aqueles que me vêem, *
    torcem os lábios e sacodem a cabeça:
    –9 'Ao Senhor se confiou, ele o liberte *
    e agora o salve, se é verdade que ele o ama!'

    –10 Desde a minha concepção me conduzistes, *
    e no seio maternal me agasalhastes.
    –11 Desde quando vim à luz vos fui entregue; *
    desde o ventre de minha mãe sois o meu Deus!
    –12 Não fiqueis longe de mim, porque padeço; *
    ficai perto, pois não há quem me socorra!

    – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

    Ant. Nós o vimos desprezado e sem beleza,
    homem das dores, habituado ao sofrimento.

    Ant. 2 Eles repartem entre si as minhas vestes,
    e sorteiam entre si a minha túnica.

    II
    ouvir:
    –13 Por touros numerosos fui cercado, *
    e as feras de Basã me rodearam;
    –14 escancararam contra mim as suas bocas, *
    como leões devoradores a rugir.

    –15 Eu me sinto como a água derramada, *
    e meus ossos estão todos deslocados;
    – como a cera se tornou meu coração, *
    e dentro do meu peito se derrete.

    =16 Minha garganta está igual ao barro seco, †
    minha língua está colada ao céu da boca, *
    e por vós fui conduzido ao pó da morte!
    –17 Cães numerosos me rodeiam furiosos, *
    e por um bando de malvados fui cercado.

    – Transpassaram minhas mãos e os meus pés *
    18 e eu poso contar todos os meus ossos.
    = Eis que me olham e, ao ver-me, se deleitam! †
    19 Eles repartem entre si as minhas vestes *
    e sorteiam entre si a minha túnica.

    –20 Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis longe, *
    ó minha força, vinde logo em meu socorro!
    –21 Da espada libertai a minha alma, *
    e das garras desses cães, a minha vida!

    –22 Arrancai-me da goela do leão, *
    e a mim tão pobre, desses touros que me atacam!
    –23 Anunciarei o vosso nome a meus irmãos *
    e no meio da assembléia hei de louvar-vos!

    – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

    Ant. Eles repartem entre si as minhas vestes,
    e sorteiam entre si a minha túnica.

    Ant. 3 Que se prostrem e adorem o Senhor,
    todos os povos e as famílias das nações!

    III
    ouvir:
    =24 Vós que temeis ao Senhor Deus, dai-lhe louvores; †
    glorificai-o, descendentes de Jacó, *
    e respeitai-o toda a raça de Israel!

    –25 Porque Deus não desprezou nem rejeitou *
    a miséria do que sofre sem amparo;
    – não desviou do humilhado a sua face, *
    mas o ouviu quando gritava por socorro.

    –26 Sois meu louvor em meio à grande assembléia; *
    cumpro meus votos ante aqueles que vos temem!
    =27 Vossos pobres vão comer e saciar-se, †
    e os que procuram o Senhor o louvarão: *
    'Seus corações tenham a vida para sempre!'

    –28 Lembrem-se disso os confins de toda a terra, *
    para que voltem ao Senhor e se convertam,
    – e se prostrem, adorando, diante dele, *
    todos os povos e as famílias das nações.

    –29 Pois ao Senhor é que pertence a realeza; *
    ele domina sobre todas as nações.
    –30 Somente a ele adorarão os poderosos, *
    e os que voltam para o pó o louvarão.
    – Para ele há de viver a minha alma, *
    31 toda a minha descendência há de servi-lo;

    – às futuras gerações anunciará *
    32 o poder e a justiça do Senhor;
    – ao povo novo que há de vir, ela dirá: *
    'Eis a obra que o Senhor realizou!'

    – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

    Ant. Que se prostrem e adorem o Senhor,
    todos os povos e as famílias das nações!

    Leitura breve Rm 1,16b-17

    O Evangelho é uma força salvadora de Deus para todo aquele que crê. Nele, com efeito, a
    justiça de Deus se revela da fé para a fé, como está escrito: O justo viverá pela fé.

    V. O nosso coração se alegra em Deus.
    R. Seu santo nome é nossa única esperança.

    Oração

    Senhor Jesus Cristo, que nesta hora fostes levado ao suplício da cruz para salvar o mundo,
    perdoai-nos as faltas passadas e preservai-nos de culpas futuras. Vós, que viveis e reinais para
    sempre.

    Conclusão da Hora

    V. Bendigamos ao Senhor.
    R. Graças a Deus.



    Invitatório



    V. Abri os meus lábios, ó Senhor.

    R. E minha boca anunciará vosso louvor.





    R. Demos graças ao Senhor, porque eterno é seu amor!..

    Salmo 94(95)
    ouvir:
    --escolher outro--

    Convite ao louvor de Deus

    Animai-vos uns aos outros, dia após dia, enquanto ainda se disser ‘hoje’ (Hb 3,13).



    –1Vinde, exultemos de alegria no Senhor, *

    aclamemos o Rochedo que nos salva!

    –2 Ao seu encontro caminhemos com louvores, *

    e com cantos de alegria o celebremos! (R.)



    –3 Na verdade, o Senhor é o grande Deus, *

    o grande Rei, muito maior que os deuses todos.

    –4 Tem nas mãos as profundezas dos abismos, *

    e as alturas das montanhas lhe pertencem;

    –5 o mar é dele, pois foi ele quem o fez, *

    e a terra firme suas mãos a modelaram. (R.)



    –6 Vinde adoremos e prostremo-nos por terra, *

    e ajoelhemos ante o Deus que nos criou!

    =7 Porque ele é o nosso Deus, nosso Pastor, †

    e nós somos o seu povo e seu rebanho, *

    as ovelhas que conduz com sua mão. (R.)



    =8 Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: †

    “Não fecheis os corações como em Meriba, *

    9 como em Massa, no deserto, aquele dia,

    – em que outrora vossos pais me provocaram, *

    apesar de terem visto as minhas obras”. (R.)



    =10Quarenta anos desgostou-me aquela raça †

    e eu disse: “Eis um povo transviado, *

    11seu coração não conheceu os meus caminhos!”

    – E por isso lhes jurei na minha ira: *

    “Não entrarão no meu repouso prometido!” (R.)



    (Rezado): – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *

    Como era no princípio, agora e sempre. Amém.



    (Cantado): Demos glória a Deus Pai onipotente

    e a seu Filho, Jesus Cristo, Senhor nosso, †

    e ao Espírito que habita em nosso peito *

    pelos séculos dos séculos. Amém.



    (R.)




    III Semana do Saltério

    Invitatório
    ___________________________________________________
    Ofício das Leituras

    introdução
    ouvir:

    V. Vinde, ó Deus em meu auxílio.
    R. Socorrei-me sem demora.
    Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.

    Esta introdução se omite quando o Invitatório precede imediatamente ao Ofício das Leituras.



    Hino



    I. Quando se diz o Ofício das Leituras durante a noite ou de madrugada:

    Reinais no mundo inteiro,

    Jesus, ó sol divino;

    deixamos nossos leitos,

    cantando este hino.



    Da noite na quietude,

    do sono levantamos:

    mostrando as nossas chagas,

    remédio suplicamos.



    Oh! quanto mal fizemos,

    por Lúcifer levados:

    que a glória da manhã

    apague esses pecados!



    E assim o vosso povo,

    por vós iluminado,

    jamais venha a tombar

    nos laços do Malvado.



    A glória seja ao Pai,

    ao Filho seu também;

    ao Espírito igualmente,

    agora e sempre. Amém.



    II. Quando se diz o Ofício das Leituras durante o dia:

    Cristo, em nossos corações

    infundi a caridade.

    Nossos olhos chorem lágrimas

    de ternura e piedade.



    Para vós, Jesus piedoso,

    nossa ardente prece erguemos.

    Perdoai-nos, compassivo,

    todo o mal que cometemos.



    Pelo vosso santo corpo,

    pela cruz, vosso sinal,

    vosso povo, em toda parte,

    defendei de todo o mal.



    A vós, Cristo, Rei clemente,

    e a Deus Pai, eterno Bem,

    com o vosso Santo Espírito

    honra e glória sempre. Amém.



    Salmodia



    Ant. 1 Estou cansado de gritar e de esperar pelo meu Deus.



    Salmo 68(69),2-22.30-37



    O zelo pela vossa casa me devora

    Deram vinho misturado com fel para Jesus beber (Mt 27,34).



    I

    –2 Salvai-me, ó meu Deus, porque as águas *

    até o meu pescoço já chegaram!

    –3 Na lama do abismo eu me afundo *

    e não encontro um apoio para os pés.

    – Nestas águas muito fundas vim cair, *

    e as ondas já começam a cobrir-me!



    –4 À força de gritar, estou cansado; *

    minha garganta já ficou enrouquecida.

    – Os meus olhos já perderam sua luz, *

    de tanto esperar pelo meu Deus!



    –5 Mais numerosos que os cabelos da cabeça, *

    são aqueles que me odeiam sem motivo;

    – meus inimigos são mais fortes do que eu; *

    contra mim eles se voltam com mentiras!



    – Por acaso poderei restituir *

    alguma coisa que de outros não roubei?

    –6 Ó Senhor, vós conheceis minhas loucuras, *

    e minha falta não se esconde a vossos olhos.



    –7 Por minha causa não deixeis desiludidos *

    os que esperam sempre em vós, Deus do universo!

    – Que eu não seja a decepção e a vergonha *

    dos que vos buscam, Senhor Deus de Israel!



    –8 Por vossa causa é que sofri tantos insultos, *

    e o meu rosto se cobriu de confusão;

    –9 eu me tornei como um estranho a meus irmãos, *

    como estrangeiro para os filhos de minha mãe.



    –10 Pois meu zelo e meu amor por vossa casa *

    me devoram como fogo abrasador;

    – e os insultos de infiéis que vos ultrajam *

    recaíram todos eles sobre mim!



    –11 Se aflijo a minha alma com jejuns, *

    fazem disso uma razão para insultar-me;

    –12 se me visto com sinais de penitência, *

    eles fazem zombaria e me escarnecem!

    –13 Falam de mim os que se assentam junto às portas, *

    sou motivo de canções, até de bêbados!



    – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém.



    Ant. Estou cansado de gritar e de esperar pelo meu Deus.



    Ant. 2 Deram-me fel como se fosse um alimento,

    em minha sede ofereceram-me vinagre.



    II

    –14 Por isso elevo para vós minha oração, *

    neste tempo favorável, Senhor Deus!

    – Respondei-me pelo vosso imenso amor, *

    pela vossa salvação que nunca falha!



    =15 Retirai-me deste lodo, pois me afundo! †

    Libertai-me, ó Senhor, dos que me odeiam, *

    e salvai-me destas águas tão profundas!

    =16 Que as águas turbulentas não me arrastem, †

    não me devorem violentos turbilhões, *

    nem a cova feche a boca sobre mim!



    –17 Senhor, ouvi-me pois suave é vossa graça, *

    ponde os olhos sobre mim com grande amor!

    –18 Não oculteis a vossa face ao vosso servo! *

    Como eu sofro! Respondei-me bem depressa!

    –19 Aproximai-vos de minh’alma e libertai-me, *

    apesar da multidão dos inimigos!



    =20 Vós conheceis minha vergonha e meu opróbrio, †

    minhas injúrias, minha grande humilhação; *

    os que me afligem estão todos ante vós!

    –21 O insulto me partiu o coração; *

    não suportei, desfaleci de tanta dor!



    = Eu esperei que alguém de mim tivesse pena, †

    mas foi em vão, pois a ninguém pude encontrar; *

    procurei quem me aliviasse e não achei!

    –22 Deram-me fel como se fosse um alimento, *

    em minha sede ofereceram-me vinagre!



    – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém.



    Ant. Deram-me fel como se fosse um alimento,

    em minha sede ofereceram-me vinagre.



    Ant. 3 Procurai o Senhor continuamente,

    e o vosso coração reviverá.



    III

    –30 Pobre de mim, sou infeliz e sofredor! *

    Que vosso auxílio me levante, Senhor Deus!

    –31 Cantando eu louvarei o vosso nome *

    e agradecido exultarei de alegria!

    –32 Isto será mais agradável ao Senhor, *

    que o sacrifício de novilhos e de touros.



    =33 Humildes, vede isto e alegrai-vos: †

    o vosso coração reviverá, *

    se procurardes o Senhor continuamente!



    –34 Pois nosso Deus atende à prece dos seus pobres, *

    e não despreza o clamor de seus cativos.

    –35 Que céus e terra glorifiquem o Senhor *

    com o mar e todo ser que neles vive!



    =36 Sim, Deus virá e salvará Jerusalém, †

    reconstruindo as cidades de Judá, *

    onde os pobres morarão, sendo seus donos.

    =37 A descendência de seus servos há de herdá-las, †

    e os que amam o santo nome do Senhor *

    dentro delas fixarão sua morada!



    – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém.



    Ant. Procurai o Senhor continuamente,

    e o vosso coração reviverá.



    V. O Senhor há de ensinar-nos seus caminhos.

    R. E trilharemos, todos nós, suas veredas.



    Primeira leitura

    Do Segundo Livro das Crônicas 20,1-9.13-24



    Admirável auxílio de Deus prestado ao fiel rei Josafá

    Naqueles dias: 1Os moabitas e os amonitas, e com eles alguns meunitas, coligaram-se

    para fazer guerra contra Josafá. 2Vieram alguns mensageiros e informaram Josafá,

    dizendo: “Uma enorme multidão, vinda do outro lado do mar Morto, avança contra ti.

    Eles já estão acampados em Asason-Tamar, ou seja, em Engadi”.



    3Josafá ficou cheio de medo e se dispôs a invocar o Senhor, e promulgar um jejum para

    todo o Judá. 4A população de Judá reuniu-se para invocar o Senhor, e toda a gente

    acorria das cidades do interior de Judá para implorar o auxílio do Senhor.



    5Josafá apresentou-se à assembléia de Judá e de Jerusalém, no templo do Senhor,

    defronte ao átrio novo, 6e disse: “Senhor, Deus de nossos pais, tu és Deus no céu e

    governas todos os reinos dos povos. A ti pertencem força e poder e ninguém te pode

    resistir. 7Acaso não foste tu, o nosso Deus, que expulsaste do teu povo Israel, os

    habitantes desta terra e a deste, para sempre, aos descendentes de Abraão,teu amigo?

    8Nesta terra se estabeleceram e nela construíram para ti um santuário em honra do teu

    nome, dizendo: 9‘Se vier sobre nós uma desgraça, como a guerra, flagelo de vingança,

    peste ou fome nós nos apresentaremos diante de ti neste templo, pois o teu nome é

    invocado nele, e chamaremos por ti do fundo da nossa angústia e tu nos ouvirás e nos

    salvarás’”. 13Toda a população de Judá estava de pé, diante do Senhor, com suas

    mulheres e filhos, inclusive os pequeninos.



    14Então, no meio da assembléia, o espírito do Senhor desceu sobre Jaaziel, filho de

    Zacarias, filho de Banaías, filho de Jeiel, filho de Matanias, levita da família de Asaf.

    15E ele disse: “Prestai atenção, homens de Judá e de Jerusalém, e também tu, ó rei

    Josafá! Eis o que vos diz o Senhor: Não vos assusteis, nem tenhais medo dessa imensa

    multidão, pois a luta não é vossa, mas de Deus. 16Descei amanhã contra eles, porque

    subirão pela encosta chamada Sis, e os encontrareis na extremidade da torrente que

    corre em frente do deserto de Jeruel. 17Não tereis necessidade de combater. Mas ficai

    quietos e firmes, contemplando a salvação que o Senhor vos concederá, ó Judá e

    Jerusalém! Não vos assusteis nem tenhais medo. Saí, amanhã, ao encontro deles e o

    Senhor estará convosco”. 18Josafá prostrou-se com o rosto por terra, e todo o Judá e os

    habitantes de Jerusalém caíram diante do Senhor e o adoraram. 19Os levitas da linhagem

    dos coatitas e dos coreítas começaram então a louvar o Senhor, Deus de Israel, em alta

    voz.



    20No dia seguinte, de manhã, puseram-se a caminho para o deserto de Técua. Quando

    saíram, Josafá, de pé, no meio deles, disse: “Escutai-me, homens de Judá e vós, que

    habitais em Jerusalém! Confiai no Senhor vosso Deus e estareis seguros; crede em seus

    profetas e tudo vos correrá bem”. 21Em seguida, depois de se ter entendido com o povo,

    ele designou os cantores que, revestidos de ornamentos sagrados, haveriam de marchar

    à frente do exército, cantando: “Louvai o Senhor, pois a sua misericórdia é eterna!”



    22Logo que começaram a entoar este cântico de louvor, o Senhor fez cair numa

    emboscada os amonitas, os moabitas e os habitantes da montanha de Seir que

    marchavam contra Judá. E, assim, eles foram destruídos. 23Então os amonitas e os

    moabitas atiraram-se sobre os povos das montanhas de Seir para os destruir e

    exterminar. E, feito isso, puseram-se a matar-se uns aos outros.



    24Quando os homens de Judá chegaram à altura donde se vê o deserto, olharam para a

    multidão e não viram senão cadáveres estendidos por terra. Não tinha podido escapar

    ninguém.



    Responsório Ef 6,12a.14a; 2Cor 20,17a



    R. Nossa luta não é contra a carne e o sangue,

    mas contra os principados e contra as potestades,

    contra os espíritos do mal.

    * Ficai, portanto, alertas e cingi os vossos rins.

    V. Sede firmes na esperança e vereis vir até vós

    o auxílio do Senhor. * Ficai.



    Segunda leitura

    Do Tratado sobre os Mistérios, de Santo Ambrósio, bispo

    (Nn.43.47-49:SCh25 bis,178-180.182)

    (Séc.IV)



    Sobre a Eucaristia, aos neófitos

    O povo purificado, enriquecido com estas vestes, adianta-se para o altar de Cristo,

    dizendo: E entrarei até o altar de Deus, do Deus que alegra a minha juventude.

    Despidas as vestimentas do antigo erro, renovada a juventude como a da águia,

    apressa-se em ir participar do celeste banquete. Chega, e, ao ver a ornamentação do

    santo altar, exclama: O Senhor é meu pastor, nada me falta; levou-me a boas pastagens.

    Conduziu-me às águas da quietude. E mais adiante: Mesmo que caminhe em meio às

    sombras da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo. Teu cajado e teu

    bastão são meus arrimos. Preparaste diante de mim uma mesa contra aqueles que me

    perseguem. Ungiste com óleo minha cabeça e como é luminoso teu cálice embriagador!



    Coisa admirável o ter Deus feito chover o maná para sustentar com o alimento celeste

    os patriarcas. Por isso se disse: O homem comeu o pão dos anjos. No entanto, aqueles

    que comeram deste pão,todos eles morreram no deserto; o alimento, porém, que tu

    recebes, pão vivo que desceu do céu, comunica a substância da vida eterna e quem quer

    que dele comer não morrerá eternamente, pois é o corpo de Cristo.



    Considera agora qual deles é de maior valor: o pão dos anjos ou a carne de Cristo, que é

    o corpo da vida. Aquele maná vem do céu; este está acima do céu. Aquele, do céu; este,

    do Senhor dos céus. Aquele é corruptível, se guardado para o dia seguinte; este é

    totalmente imune de corrupção e quem o tomar piedosamente não poderá experimentar

    a corrupção. Para aqueles brotou a água da pedra; parati, o sangue de Cristo. Àqueles,

    por um momento, a água saciou; a ti o sangue do Senhor refresca para sempre. O povo

    antigo bebe e tem sede; tu, ao beberes, não podes mais sentir sede, pois, de fato, aquilo

    era sombra, enquanto isto é realidade.



    Se já admiras a sombra, qual não será tua admiração da realidade? Escuta como é

    sombra o acontecido aos patriarcas: Bebiam da pedra que os seguia; a pedra era Cristo.

    Mas Deus não se agradou de muitos deles, pois caíram mortos no deserto. Estas coisas

    foram feitas em figura para nós. Conheces agora o que tem maior valor: a luz supera a

    sombra; a realidade, a figura; o corpo do Criador vale mais do que o maná do céu.



    Responsório 1Cor 10,1b-2.11a.3-4a



    R. Nossos pais estiveram sob a nuvem

    e todos passaram pelo mar;

    foram todos batizados em Moisés,

    no mar e na nuvem batizados.

    * Tudo isso aconteceu a nossos pais,

    para servir como um exemplo para nós.

    V. Comeram todos do alimento espiritual,

    beberam todos da bebida espiritual. * Tudo isso.



    Oração



    Ó Deus, que mostrais a luz da verdade aos que erram para retomarem o bom caminho,

    dai a todos os que professam a fé rejeitar o que não convém ao cristão, e abraçar tudo o

    que é digno desse nome. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do

    Espírito Santo.





    Conclusão da Hora



    V. Bendigamos ao Senhor.

    R. Graças a Deus.


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    _


    Immaculata mea

    In sobole Evam ad Mariam Virginem Matrem elegit Deus Filium suum. Gratia plena, optimi est a primo instanti suae conceptionis, redemptionis, ab omni originalis culpae labe praeservata ab omni peccato personali toto vita manebat.


    Cubra-me

    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

    Ave-Maria

    A Paixão de Cristo