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    terça-feira, 18 de setembro de 2012

    ADHT: Defesa Hetero

    ADHT: Defesa Hetero


    Mensalão: Banco Rural pagou "cala-boca" a ex-funcionário

    Posted: 18 Sep 2012 04:50 PM PDT

     

    VEJA

    18/09/2012 - 19:34

    Mensalão

    Lucas Roque, que trabalhou como superintendente na instituição, colaborou com as investigações da Polícia Federal no escândalo do mensalão

    Hugo Marques e Gabriel Castro

    Agência do Banco Rural, em Brasília

    Agência do Banco Rural, em Brasília (Rafael Neddermeyer/AE)

    O Banco Rural pagou por dois anos um "cala-boca" para que seu ex-superintendente Lucas da Siva Roque não revelasse fraudes na agência da instituição em Brasília, central de repasses de recursos do mensalão. Roque, que também falou à edição desta semana de VEJA, tinha uma função institucional no banco: a de captação de clientes de grande porte. Até que ficou sabendo de detalhes do esquema e colaborou com a Justiça.

    O site de VEJA teve acesso a uma ação que Lucas impetrou na Justiça Trabalhista, em Belo Horizonte, em que ele denuncia sua dispensa "simulada" do banco, sem justa causa, em 2010. Roque disse que, após a demissão, passou a receber 70% do salário em espécie. No cargo, ganhava 23 000 mensais. O "cala-boca" correspondia a 16 000 por mês. 

    Roque é o personagem que ajudou a PF a desbaratar o esquema do Rural, apontando para a Polícia Federal onde estavam as caixas de documentos com os saques da SMP&B de Marcos Valério. Segundo a ação impetrada pelos advogados do ex-superintendente, o pagamento de parte do salário e do plano de saúde até junho último foi uma "tentativa de encobrir o arquivo vivo que se tornou o reclamante, um 'cala-boca'".

    Leia também: entenda o escândalo do mensalão
    Reinaldo Azevedo: Quadrilha queria fundar um banco que unisse CUT, Rural e BMG

    Como prova de que continuou recebendo benefícios do Banco Rural, Lucas exibiu ao site de VEJA um cartão do plano de saúde do banco, que expirou em 30 de junho desse ano. Ele pede na Justiça do Trabalho a imediata reintegração ao emprego antigo e o pagamento de diferenças salariais mês a mês, corrigidas, além de gratificações relativas ao cargo. O ex-superintendente diz que o pagamento era feito mensalmente pela cúpula do Rural. Roque diz que, além de pagar o "cala-boca", a diretoria do banco tentou forçá-lo a mudar seu depoimento na Justiça. 

    Em 2005, ao apontar onde estavam as caixas de documentos, durante a operação de busca e apreensão, ele ajudou a implodir o esquema. "Eles tentaram me orientar, por um freio. Eu falei: 'Não preciso de orientação de vocês, eu sei o que vou falar'", diz Lucas. Na Justiça e na PF, no entanto, ele diz que se limitou a responder somente o que as autoridades perguntavam. "Eu não queria ser taxado de dedo-duro e tinha uma certa convicção de que o Ministério Público, o Supremo Tribunal Federal e a Polícia Federal teriam competência de chegar onde chegaram sem eu ter que dedurar", diz Roque.

    O ex-superintendente foi enviado para Brasília em 2003 pelo então presidente do Rural, José Augusto Dumont, que morreu em 2004. Lucas também quer indenização por perdas e danos. Ele diz que nunca se envolveu com o esquema do mensalão, nunca assinou nenhum documento do banco relacionado ao escândalo, mas que toda a sua família sofreu muito, com perdas materiais e sentimentais. "Se eu não tivesse personalidade, teria me suicidado. Com os vexames, as humilhações, eu tinha entrado em depressão. As pessoas gritavam: "Mensaleiro, está rico?'". 

    Resposta - O Banco Rural nega o pagamento dissimulado ao ex-funcionário e diz que nunca tentou comprar o silêncio de Lucas Roque. A instituição afirma ainda que a manutenção do benefício do plano de saúde após a demissão é comum e segue os termos da convenção coletiva de trabalho. 

    Lula ser julgado e preso? #enquete #participe

    Posted: 18 Sep 2012 03:50 PM PDT

     

    BLOG DO ONYX

    observação: vote na enquete aqui: http://blogdoonyx.wordpress.com/2012/09/18/lula-ser-julgado-e-preso-enquete-participe/


    Lula deve ser julgado e preso? Participe da enquete logo abaixo. (Foto: mosaicomonteiro.blogspot.com)

    Muitos brasileiros indignados com a escandalosa e atrevida corrupção brasileira promovida pelo governo Lula/Dilma querem ver atrás das grades não só os operadores do mensalão e do valerioduto mas também seus mentores e beneficiários. A justiça brasileira é pródiga em condenar os mais pobres e até mesmo negros em muito maior número que os poderosos e os muito ricos. O espírito da igualdade de todos perante a lei tem que ser resgatada, e muito mais do que o mensalão o que está sendo julgado pelo STF é a própria credibilidade da justiça brasileira. Abaixo segue a enquete e a reportagem da Folha de São Paulo sobre a intenção de processar Lula a partir do julgamento do mensalão.

    Oposição recua e decide esperar fim de julgamento para processar Lula

    A oposição recuou da decisão de ingressar com representação contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Ministério Público por suspeita de chefiar o esquema do mensalão.

    DEM, PSDB e PPS decidiram esperar o fim do julgamento do processo do mensalão pelo STF (Supremo Tribunal Federal) para cobrar investigações da Procuradoria Geral da República.

    "A oposição fará a sua parte e encerrado o julgamento em curso no STF cobrará a investigação dos fatos ao Ministério Público", diz nota divulgada pelos presidentes dos três partidos, Sérgio Guerra (PSDB), José Agripino Maia (DEM) e Roberto Freire (PPS).

    Eles justificaram o recuo ao afirmar que uma representação poderia paralisar ou atrasar o julgamento do mensalão –uma vez que abriria brechas para questionamentos das defesas dos réus.

    "O Ministério Público não quer criar fato algum que possa ser utilizado durante o julgamento do mensalão no STF. Não quer criar impasse, não quer trazer a baila fatos que possam ser explorados juridicamente. Por isso a oposição decide que aguarda o julgamento do mensalão para que possa depois, então, protocolar a representação", disse o líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR).

    O PSDB chegou a elaborar minuta de representação contra o ex-presidente com o objetivo de investigar sua participação no esquema do mensalão.

    A decisão veio depois que a revista "Veja" publicou reportagem em que atribui ao publicitário Marcos Valério, operador do mensalão, a revelação de que Lula era o "chefe" do esquema e teria desviado, segundo a revista, R$ 350 milhões.

    Na nota, os oposicionistas cobram que o ex-presidente se explique publicamente sobre denúncia publicada da revista "Veja" de que Lula era chefe do esquema de compra de votos no Congresso Nacional.

    "Estranhamos o silêncio ensurdecedor do ex-presidente Lula, que deveria ser o maior interessado em prestar esclarecimentos sobre fatos que o envolvem diretamente. Já não surte mais efeito, especialmente depois que o Supremo Tribunal Federal comprovou a existência do mensalão e já condena mensaleiros, a tese defendida pelo PT, de que tudo não passava de uma farsa montada pela imprensa e pela oposição para derrubar o governo Lula", afirmam os presidentes dos partidos na nota.

    Segundo os oposicionistas, mesmo fora do governo, Lula não pode se "eximir das responsabilidades" de atos cometidos durante a sua gestão na Presidência da República. "Ainda mais quando há suspeitas que pesam sobre o seu comportamento no maior escândalo de corrupção da história da República", diz a nota.

    Durante a CPI (2005-2006) que investigou o mensalão, a oposição não incluiu o então presidente Lula entre os alvos.

    Quando o publicitário Duda Mendonça disse ter recebido R$ 25 milhões pela campanha do petista em conta no exterior se cogitou investigar Lula, o que poderia redundar num processo de impeachment se a participação dele no esquema fosse comprovada.

    Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/1155360-oposicao-recua-e-decide-esperar-fim-de-julgamento-para-processar-lula.shtml

    Autora: GABRIELA GUERREIRO DE BRASÍLIA

    Denucia! Pr. Marco Feliciano DIVULGUE!

    Posted: 18 Sep 2012 12:38 PM PDT

     

    Published on Sep 17, 2012 by WAPTV Comunicação Comunicação

    Durante o congresso dos Gideões Missionários da Ultima Hora o Pastor Marco Feliciano faz grandes denuncias.
    Vivemos sobre uma nova ditadura moral gay, extremistas querem impor a destruição da família na forma tradicional para iniciar uma guerra contra a igreja, querem fechar templos, queimar Bíblias e proibir toda forma de manifestação contra o pecado com leis que tramitam por força de grupos GLS.
    Aborto, casamento Gay, pedofilia e o uso de drogas pode se tornar algo normal sem pena de condenação frente a lei que querem mudar.

    Voto de Barbosa indica penas rigorosas

    Posted: 18 Sep 2012 11:38 AM PDT

     

    FOLHA

    MENSALÃO - O JULGAMENTO

    Trecho da decisão do relator para as penas por lavagem de dinheiro foi divulgado por descuido no site do STF

    Texto fixa 12 anos e 7 meses de prisão para Valério; Kátia Rabello e José Roberto Salgado teriam 10 anos cada

    ANDRÉIA SADI
    DO PAINEL, EM BRASÍLIA
    RUBENS VALENTE
    DE BRASÍLIA

    Trecho do voto do ministro relator Joaquim Barbosa vazou no site do STF (Supremo Tribunal Federal) e expôs a tendência de que ele aplique penas altas para os réus do julgamento do mensalão.

    Por uma falha, 30 páginas de um total de 154 vieram a público indevidamente e foram retiradas do ar pelo STF apenas na noite de domingo.

    A Folha viu o conteúdo do voto de Barbosa e noticiou seu vazamento ontem, na coluna "Painel". O trecho sobre o tamanho das penas ficou mais de dois dias no ar no site do Supremo, entre sexta e domingo à noite.

    Barbosa fixou a pena do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza para o crime de lavagem de dinheiro em 12 anos e sete meses de reclusão, além de 340 dias-multa (referência adotada pelo Judiciário para definir penas pecuniárias, que tem valor variável). No caso de Valério, o montante chega a cerca de R$ 850 mil.

    Para a dona do Banco Rural, Kátia Rabello, e para o ex-vice-presidente da instituição, José Roberto Salgado, o relator votou por dez anos de reclusão. Para ela, mais cerca de R$ 937 mil em dias-multa. Para ele, R$ 625 mil.

    Nos três casos, Barbosa votou pelo início do cumprimento da pena em regime fechado, "sendo incabível" a substituição por penas restritivas de direitos. Além disso, votou pela perda, em favor da União, "dos bens, direitos e valores objeto do crime".

    A pena real de Valério e dos outros réus ainda precisa ser confirmada pelos outros ministros. Como o julgamento foi "fatiado", esse trecho só deveria ter vindo a público no fim do julgamento.

    Barbosa, a princípio, apontou pena de sete anos de reclusão para Valério, três a menos que a máxima prevista em lei. Mas a aumentou levando em conta as alegações finais da acusação, segundo as quais sua pena deveria ser majorada porque ele cometeu várias operações de lavagem, em crime continuado.

    Procurada para explicar o vazamento, a assessoria do Supremo afirmou que o gabinete do relator enviou a íntegra do texto por engano. Disse ainda que tirou o material do ar até porque o relator poderá fazer alterações.

    O advogado de Valério, Marcelo Leonardo, disse que o vazamento expõe a noção da proposta de Barbosa, que fixou penas bases elevadas, confrontada com a do ex-ministro Cezar Peluso, que, antes de deixar o STF, aposentado, estipulou pena mínima.

    NA INTERNET
    Leia o trecho do voto de Barbosa que vazou em
    folha.com/no1154982

    Acordo judicial derruba festa “M.I.S.S.A.” em todo o território Nacional!

    Posted: 18 Sep 2012 10:07 AM PDT

     

    BLOG CARMADÉLIO

    Fonte: Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro

    A Associação Arquidiocesana Tarde com Maria conseguiu celebrar acordo judicial com a Cinco Entretenimentos, grupo que realizava as festas denominadas "M.I.S.S.A.". A partir de agora, o substantivo "missa" não pode ser usado nos eventos produzidos, assim como não pode haver a utilização de indumentária e símbolos católicos nas citadas festas.

    Conforme o acordo, a Cinco Entretenimentos "obriga-se, definitivamente, a nunca mais promover, nesta cidade ou em qualquer outro ponto do território nacional, qualquer evento que se identifique pelo substantivo "missa", ou no qual se utilize essa palavra, de modo a associar o espetáculo à principal celebração da liturgia da Igreja Católica Apostólica Romana".

    Em eventos, materiais publicitários ou shows "qualquer indumentária, dístico, palavra ou verso, símbolo, letra, coreografias, foto, músicas ou outro elemento de qualquer natureza, que possa de algum modo associar a ação à mesma Igreja ou a seus sacerdotes, templos, livros, objetos de culto, ritos ou liturgia" também não será permitida.

    A empresa continuará a utilizar a sua denominação "Movimento dos Interessados em Sacudir a Sua Alma", não podendo dispor das iniciais para compor o substantivo em questão.

    Mensalão em debate: o cerco se fecha

    Posted: 18 Sep 2012 07:44 AM PDT

     

    Published on Sep 17, 2012 by vejapontocom

    A tensão decorrente do começo do julgamento dos políticos é ampliada pela repercussão da reportagem de capa de VEJA. Este e muitos outros foram os temas do 17º debate com Augusto Nunes, Miguel Reale Jr., Marco Antônio Villa e Reinaldo Azevedo.

    Arcebispo francês diz que casamento homossexual abre portas para poligamia e incesto

    Posted: 18 Sep 2012 06:43 AM PDT


    Posted by:  Posted date: September 14, 2012

    “Eu sou cheirador de Bíblia”, diz candidato à Prefeitura de Vitória/ES

    Posted: 18 Sep 2012 06:40 AM PDT

     

    GOSPEL

    Em sua defesa ele chega a acusar os outros candidatos de se serem usuários de drogas.

    por Leiliane Roberta Lopes

    “Eu sou cheirador de Bíblia”, diz candidato à Prefeitura de Vitória"Eu sou cheirador de Bíblia", diz candidato à Prefeitura de Vitória

    Um dos candidatos a prefeito da cidade de Vitória (ES), Edson Ribeiro, do Partido Socialista Democrata Cristão, o PSDC, usou a polêmica envolvendo o pastor Lucinho Barreto para falar sobre seus trabalhos como evangelista.

    O candidato gravou um vídeo para o horário eleitoral explicando uma polêmica que envolvia o seu nome, dizendo que ele usava sua religião para se promover, o que ele nega, afirmando que sobe os morros da cidade como pastor da Igreja Batista para pregar a palavra de Deus.

    "Eu nunca usaria a religião como objeto de eleição. Agora não escondo meu lado religioso. Sou pastor batista, subo ao morro, mas quando eu subo ao morro eu subo é pra pregar a Bíblia", afirma o político.

    O candidato além de pastor é psicanalista e desenvolve trabalhos junto a população levando a mensagem de Cristo. "Se eu tiver que usar a Bíblia, eu vou cheirar a Bília. Porque eu, como outros pastores, sou 'cheirador' de Bíblia", disse Edson Ribeiro imitando o sinal que o pastor Lucinho Barreto fez, como se estivesse usando cocaína.

    "Agora melhor ser 'cheirador' de Bíblia e subir o morro pra pregar e evangelizar (…) do que outros candidatos que sobem o morro pra cheirar", disse ele insinuando que outros candidatos sobem o morro de Vitória para usar drogas.

    "Eu pelo menos sou cheirador de Bíblia", disse.

    Assista:

    BOMBA! BOMBA! BOMBA!!!!!! Valério está abrindo o bico!!!!!!!

    Posted: 17 Sep 2012 07:45 PM PDT




    REVELADOS SEGREDOS EXPLOSIVOS DE VALÉRIO, QUE TEME SER ASSASSINADO:
    1) Mensalão movimentou R$ 350 milhões;
    2) Lula, com Dirceu de braço direito, era o chefe;
    3) presidente recebia pessoalmente doadores clandestinos;
    4) publicitário se encontrou no Palácio com Dirceu e Lula várias vezes;
    5) Delúbio, o tesoureiro, dormia com frequência no Alvorada

    Vocês já viram a capa da revista VEJA. A reportagem traz informações estarrecedoras. O publicitário Marcos Valério sabe que vai para a cadeia — e não será por pouco tempo. E está, obviamente, infeliz e revoltado. Acha que será o principal punido de uma cadeia criminosa que tinha, segundo ele, na chefia, ninguém menos do que Luiz Inácio Lula da Silva, então presidente da República — aquele mesmo que, ao encerrar o segundo mandato, assegurou que iria investigar quem havia inventado essa história de mensalão, "uma mentira"… 

    Reportagem de capa de Rodrigo Rangel, na VEJA desta semana, revela, agora, um Marcos Valério amargo e, como se vê, propenso a falar o que sabe — o que tem feito com alguns amigos. Só que ele está com medo de morrer. Tem certeza de que será assassinado se falar tudo o que sabe. Acho, no entanto, que ele deveria fazê-lo. Os que podem estar interessados na sua morte temem justamente o que ele não contou — e a melhor maneira de preservar o segredo é eliminando-o. Que peça proteção formal ao Estado e preste um serviço aos brasileiros.

    Na sessão de quinta-feira do Supremo, num dia em que não temeu em nenhum momento o ridículo, o ministro Dias Toffoli — que vinha tendo uma boa atuação até o julgamento do mensalão (ele decida o que fazer de sua biografia!) — ensaiou uma distinção politicamente pornográfica entre "o valerioduto" (cuja existência ele admitiu, tanto que condenou o empresário) e o "mensalão como chama a imprensa"… Ficou claro que o ministro acha que são coisas distintas, como se o empresário tivesse delinquido, sei lá, apenas por interesse pessoal. A verdade, assegura Valério, é bem outra. Abaixo, seguem trechos da reportagem de VEJA. Reputo como o texto jornalístico mais explosivo publicado no Brasil desde a entrevista de Pedro Collor às Páginas Amarelas da VEJA. Abaixo, uma síntese das sete páginas.

    "O CAIXA DO PT FOI DE R$ 350 MILHÕES"
    A acusação do Ministério Público Federal sustenta que o mensalão foi abastecido com 55 milhões de reais tomados por empréstimo por Marcos Valério junto aos bancos Rural e BMG, que se somaram a 74 milhões desviados da Visanet, fundo abastecido com dinheiro público e controlado pelo Banco do Brasil. Segundo Marcos Valério, esse valor é subestimado. Ele conta que o caixa real do mensalão era o triplo do descoberto pela polícia e denunciado pelo MP. (…) "Da SM P&B vão achar só os 55 milhões, mas o caixa era muito maior. O caixa do PT foi de 350 milhões de reais, com dinheiro de outras empresas que nada tinham a ver com a SMP&B nem com a DNA".
    (…)
    LULA ERA O CHEFE DO ESQUEMA, COM JOSÉ DIRCEU
    Lula teria se empenhado pessoalmente na coleta de dinheiro para a engrenagem clandestina, cujos contribuintes tinham algum interesse no governo federal. Tudo corria por fora, sem registros formais, sem deixar nenhum rastro. Muitos empresários, relata Marcos Valério, se reuniam com o presidente, combinavam a contribuição e em seguida despejavam dinheiro no cofre secreto petista. O controle dessa contabilidade cabia ao então tesoureiro do partido, Delúbio Soares, que é réu no processo do mensalão e começa a ser julgado nos próximos dias pelos crimes de formação de quadrilha e corrupção ativa. O papel de Delúbio era, além de ajudar na administração da captação, definir o nome dos políticos que deveriam receber os pagamentos determinados pela cúpula do PT, com o aval do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, acusado no processo como o chefe da quadrilha do mensalão: "Dirceu era o braço direito do Lula, um braço que comandava".
    (…)
    VALÉRIO SE ENCONTROU COM LULA NO PALÁCIO DO PLANALTO VÁRIAS VEZES
    A narrativa de Valério coloca Lula não apenas como sabedor do que se passava, mas no comando da operação. Valério não esconde que se encontrou com Lula diversas vezes no Palácio do Planalto. Ele faz outra revelação: "Do Zé ao Lula era só descer a escada. Isso se faz sem marcar. Ele dizia vamos lá embaixo, vamos". O Zé é o ex-ministro José Dirceu, cujo gabinete ficava no 4º andar do Palácio do Planalto, um andar acima do gabinete presidencial. (…) Marcos Valério reafirma que Dirceu não pode nem deve ser absolvido pelo Supremo Tribunal, mas faz uma sombria ressalva. "Não podem condenar apenas os mequetrefes. Só não sobrou para o Lula porque eu, o Delúbio e o Zé não falamos", disse, na semana passada, em Belo Horizonte. Indagado, o ex-presidente não respondeu.
    (…)
    PAULO OKAMOTTO, ESCALADO PARA SILENCIAR VALÉRIO, TERIA AGREDIDO FISICAMENTE A MULHER DO PUBLICITÁRIO

    "Eu não falo com todo mundo no PT. O meu contato com o PT era o Paulo Okamotto", disse Valério em uma conversa reservada dias atrás. É o próprio Valério quem explica a missão de Okamotto: "O papel dele era tentar me acalmar". O empresário conta que conheceu o Japonês, como o petista é chamado, no ápice do escândalo. Valério diz que, na véspera de seu primeiro depoimento à CPI que investigava o mensalão, Okamotto o procurou. "A conversa foi na casa de uma funcionária minha. Era para dizer o que eu não devia falar na CPI", relembra. O pedido era óbvio. Okamotto queria evitar que Valério implicasse Lula no escândalo. Deu certo durante muito tempo. Em troca do silêncio de Valério, o PT, por intermédio de Okamotto, prometia dinheiro e proteção. A relação se tornaria duradoura, mas nunca foi pacífica. Em momentos de dificuldade, Okamotto era sempre procurado. Quando Valério foi preso pela primeira vez, sua mulher viajou a São Paulo com a filha para falar com Okamotto. Renilda Santiago queria que o assessor de Lula desse um jeito de tirar seu marido da cadeia. Disse que ele estava preso injustamente e que o PT precisava resolver a situação. A reação de Okamotto causa revolta em Valério até hoje. "Ele deu um safanão na minha esposa. Ela foi correndo para o banheiro, chorando."
    O PT PROMETEU A VALÉRIO QUE RETARDARIA AO MÁXIMO O JULGAMENTO NO STF

    O empresário jura que nunca recebeu nada do PT. Já a promessa de proteção, segundo Valério, girava em torno de um esforço que o partido faria para retardar o julgamento do mensalão no Supremo e, em último caso, tentar amenizar a sua pena. "Prometeram não exatamente absolver, mas diziam: 'Vamos segurar, vamos isso, vamos aquilo'… Amenizar", conta. Por muito tempo, Marcos Valério acreditou que daria certo. Procurado, Okamotto não se pronunciou.

    "O DELÚBIO DORMIA NO PALÁCIO DA ALVORADA"
    Nos tempos em que gozava da intimidade do poder em Brasília, Marcos Valério diz guardar muitas lembranças. Algumas revelam a desenvoltura com que personagens centrais do mensalão transitavam no coração do governo Lula antes da eclosão do maior escândalo de corrupção da história política do país. Valério lembra das vezes em que Delúbio Soares, seu interlocutor frequente até a descoberta do esquema, participava de animados encontros à noite no Palácio da Alvorada, que não raro servia de pernoite para o ex-tesoureiro petista. "O Delúbio dormia no Alvorada. Ele e a mulher dele iam jogar baralho com Lula à noite. Alguma vez isso ficou registrado lá dentro? Quando você quer encontrar (alguém), você encontra, e sem registro." O operador do mensalão deixa transparecer que ele próprio foi a uma dessas reuniões noturnas no Alvorada. Sobre sua aproximação com o PT, Valério conta que, diferentemente do que os petistas dizem há sete anos, ele conheceu Delúbio durante a campanha de 2002. Quem apresentou a ele o petista foi Cristiano Paz, seu ex-sócio, que intermediava uma doação à campanha de Lula.
    (…)
    EMPRÉSTIMOS DO RURAL FORAM FEITOS COM AVAL DE LULA E DIRCEU
    "O banco ia emprestar dinheiro para uma agência quebrada?" Os ministros do STF já consideraram fraudulentos os empréstimos concedidos pelo Banco Rural às agências de publicidade que abasteceram o mensalão. Para Valério, a decisão do Rural de liberar o dinheiro — com garantias fajutas e José Genoino e Delúbio Soares como fiadores — não foi um favor a ele, mas ao governo Lula. "Você acha que chegou lá o Marcos Valério com duas agências quebradas e pediu: 'Me empresta aí 30 milhões de reais pra eu dar pro PT'? O que um dono de banco ia responder?" Valério se lembra sempre de José Augusto Dumont, então presidente do Rural. "O Zé Augusto, que não era bobo, falou assim: 'Pra você eu não empresto'. Eu respondi: 'Vai lá e conversa com o Delúbio'. "A partir daí a solução foi encaminhada. Os empréstimos, diz Valério, não existiriam sem o aval de Lula e Dirceu. "Se você é um banqueiro, você nega um pedido do presidente da República?"
    (…)
    Por Reinaldo Azevedo

    MAIS VEJA: QUADRILHA QUERIA FUNDAR UM BANCO QUE UNISSE CUT, RURAL E BMG

    A VEJA desta semana está mesmo de deixar petralha de cabelo arrepiado. A revista traz uma entrevista com o Lucas da Silva Roque, ex-superintendente do Banco Rural em Brasília. Ele foi um dos principais colaboradores nas investigações da Polícia Federal destinadas a desbaratar a quadrilha do mensalão. Foi ele quem revelou onde estavam os recibos que mostraram quais políticos receberam dinheiro para votar com o governo Lula no Congresso. Leiam trecho, por Hugo Marques:
    *
    Nesta entrevista, Roque conta que pagou um preço alto por agir de forma correta e relata um plano ambicioso urdido pela cúpula da instituição financeira em parceria com José Dirceu. Eles queriam montar um banco popular, do qual Rural e BMG seriam sócios, para conceder empréstimos consignados aos aposentados. Um negócio companheiro e bilionário.
    (…)
    Quais eram os planos da cúpula do Banco Rural e dos petistas?
    Eles tinham um projeto de montar um banco popular com a CUT. Juntariam o Banco Rural, o BMG, a CUT. Era um projeto com capital de 1 bilhão de reais. Quem capitaneava esse projeto? Eram os bandidos do mensalão. Como o PT não tinha cultura bancária, o Rural e o BMG seriam sócios. Um banco privado com a participação da CUT, que direcionaria todos os beneficiários do INSS para tomar dinheiro em empréstimos consignados nessa instituição popular. Quando o mensalão estourou, o projeto foi abortado.
    Por Reinaldo Azevedo


    CADÊ AS FORÇAS ARMADAS? CADÊ O EXÉRCITO COM OS ATOS INSTITUCIONAIS?

     

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    Immaculata mea

    In sobole Evam ad Mariam Virginem Matrem elegit Deus Filium suum. Gratia plena, optimi est a primo instanti suae conceptionis, redemptionis, ab omni originalis culpae labe praeservata ab omni peccato personali toto vita manebat.


    Cubra-me

    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

    Ave-Maria

    A Paixão de Cristo