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Augusto de Piabetá: Papa Francisco em sua mensagem Urbi et Orbi: Deixemo-nos renovar pela misericordia de Deus
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31 de maro de 2013
Papa Francisco em sua mensagem Urbi et Orbi: Deixemo-nos renovar pela misericordia de Deus
VATICANO, 31 Mar. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Em sua mensagem pascal Urbi et Orbi no domingo de Ressurreição, diante de mais de 250 mil fiéis e peregrinos reunidos na Praça de São Pedro, o Papa Francisco convidou os cristãos a deixar-nos “renovar pela misericórdia de Deus” e “que a força de seu amor transforme também nossas vidas”.
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MANCHETES DO DIA
VATICANO
Via Sacra no Coliseu: A Cruz é a resposta de Deus ao mal do mundo, afirma Papa Francisco
Papa Francisco reconhece martírio de sacerdotes da Guerra Civil Espanhola e do Regime Nazista e as Virtudes Heróicas de uma leiga portuguesa
O Papa aos sacerdotes: sede pastores com o “cheiro das ovelhas” e pescadores de homens
Papa aos menores encarcerados: ajudemo-nos uns aos outros a exemplo de Jesus
Aceitar sem medo a novidade e a surpresa de Jesus Ressuscitado em nossas vidas, alenta o Papa na Vigília Pascal
Papa Francisco em sua mensagem Urbi et Orbi: Deixemo-nos renovar pela misericordia de Deus
Papa nomeia novo Arcebispo para arquidiocese de Buenos Aires
Católico em Dia
Evangelho:
Santo ou Festa:
Santo Amós e São Benjamim
Um pensamento:
Quando no posso assistir Santa Missa, adoro o Corpo de Cristo com os olhos do esprito na orao, assim como o adoro quando o vejo na Missa.
São Francisco de Assis
VATICANO
Via Sacra no Coliseu: A Cruz é a resposta de Deus ao mal do mundo, afirma Papa Francisco
VATICANO, 29 Mar. 13 (ACI) .- No Via Crucis celebrado na noite de hoje, sexta-feira 29 de março, o Papa Francisco dirigiu aos presentes no Coliseu Romano algumas palavras afirmando que a “a Cruz de Jesus é a Palavra com que Deus respondeu ao mal do mundo”.
Estas foram as palavras do Santo Padre na ocasião:
Amados irmãos e irmãs,
Agradeço-vos por terdes participado, em tão grande número, neste momento de intensa oração. E agradeço também a todos aqueles que se uniram a nós através dos meios de comunicação, especialmente aos doentes e aos idosos.
Não quero acrescentar muitas palavras. Nesta noite, deve permanecer uma única palavra, que é a própria Cruz. A Cruz de Jesus é a Palavra com que Deus respondeu ao mal do mundo. Às vezes parece-nos que Deus não responda ao mal, que permaneça calado. Na realidade, Deus falou, respondeu, e a sua resposta é a Cruz de Cristo: uma Palavra que é amor, misericórdia, perdão. É também julgamento: Deus julga amando-nos. Se acolho o seu amor, estou salvo; se o recuso, estou condenado, não por Ele, mas por mim mesmo, porque Deus não condena, Ele unicamente ama e salva.
Amados irmãos, a palavra da Cruz é também a resposta dos cristãos ao mal que continua a agir em nós e ao nosso redor. Os cristãos devem responder ao mal com o bem, tomando sobre si a cruz, como Jesus. Nesta noite, ouvimos o testemunho dos nossos irmãos do Líbano: foram eles que prepararam estas belas meditações e preces. De coração lhes agradecemos por este serviço e sobretudo pelo testemunho que nos dão. Vimo-lo quando o Papa Bento foi ao Líbano: vimos a beleza e a força da comunhão dos cristãos naquela Nação e da amizade de tantos irmãos muçulmanos e muitos outros . Foi um sinal para todo o Médio Oriente e para o mundo inteiro: um sinal de esperança.
Então continuemos esta Via-Sacra na vida de todos os dias. Caminhemos juntos pela senda da Cruz, caminhemos levando no coração esta Palavra de amor e de perdão. Caminhemos esperando a Ressurreição de Jesus.
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Papa Francisco reconhece martírio de sacerdotes da Guerra Civil Espanhola e do Regime Nazista e as Virtudes Heróicas de uma leiga portuguesa
VATICANO, 28 Mar. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Papa Francisco recebeu em audiência hoje o Prefeito da Congregação para a Causa dos Santos, Cardeal Angelo Amato, e aprovou os decretos que reconhecem como mártires da Igreja sacerdotes assassinados durante a Guerra Civil espanhola e um deles durante o regime Nazista, assim como as virtudes heroicas da Serva de Deus Silvia Cardoso Ferreira da Silva, Leiga nascida e falecida em Portugal.
Segundo o boletim da Santa Sé, estes foram os decretos aprovados pelo Papa Francisco nesta quinta-feira, 28:
Os decretos promulgados são sobre:
- o milagre, atribuído à intercessão da Venerável Serva de Deus Maria Teresa Bonzel (no século: Regina Cristina Guglielmina), Fundadora das Irmãs Pobres Franciscanas da Adoração Perpétua em Olpe; nascida em Olpe (Alemanha) em 17 de setembro de 1830 e morta em 6 de fevereiro de 1905
- o martírio dos Servos de Deus Emanuele Basulto Joménes, Bispo de Jaén (Espanha), e 5 Companheiros; mortos por motivo de ódio à fé entre 1936 e 1937
- o martírio dos Servos de Deus Giuseppe Massimo Moro Briz e 4 Companheiros, Sacerdotes da Dioceses de Ávila (Espanha); mortos por motivo de ódio à fé na Espanha em 1936
- o martírio do Servo de Deus Vladimiro Ghika, Sacerdote diocesano; nascido em Istambul (Turquia) em 24 de dezembro de 1873 e morto por motivo de ódio à fé em Bucareste (Romênia) em 16 de maio de 1954
- o martírio dos Servos de Deus Giocchino Jovaní Marín e 14 Companheiros, da Sociedade dos Sacerdotes Operários Diocesanos; mortos por motivo de ódio à fé na Espanha entre 1936 e 1938
- o martírio dos Servos de Deus Andrea da Palazuelo (no século: Michele Francesco González Ganzález), Sacerdote professo da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, e 31 Companheiros; mortos por motivo de ódio à fé na Espanha entre 1936 e 1937
- o martírio do Servo de Deus Giuseppe Girotti, Sacerdote professo da Ordem dos Frades Pregadores; nascido em Alba (Itália) em 19 de julho de 1905 e morto por motivo de ódio à fé em Dachau (Alemanha) em 1945
- o martírio do Servo de Deus Stefano Sándor, Leigo professo da Sociedade de São Francisco de Sales; nascido em Szolnok (Hungria) em 26 de outubro de 1914 e morto por motivo de ódio à fé em Budapeste (Hungria) em 8 de junho de 1953
- o martírio do Servo de Deus Rolando Rivi, aluno do seminário; nascido em São Valentim de Castellarano (Itália) em 7 de janeiro de 1931 e morto por motivo de ódio à fé em Piane di Monchio (Itália) em 13 de abril de 1945
- as virtudes heroicas do Servo de Deus Eladio Mozas Santamera, Sacerdote diocesano, Fundador das Irmãs Josefinas da Santíssima Trindade; nascido em Miedes de Atienza (Espanha) em 18 de fevereiro de 1837 e morto em Plasencia (Espanha) em 18 de março de 1897
- as virtudes heroicas do Servo de Deus Emanuele Aparicio Navarro, Sacerdote diocesano; nascido em Madri (Espanha) em 11 de dezembro de 1902 e morto em 28 de agosto de 1964
- as virtudes heroicas do Servo de Deus Mosé Lira Serafín, Sacerdote professo dos Missionários do Espírito Santo, Fundador da Congregação dos Missionários da Caridade de Maria Imaculada; nascido em Tlantempa (México) em 16 de setembro de 1893 e morto em Cidade do México (México) em 25 de junho de 1950
- as virtudes heroicas do Servo de Deus Generoso do Santíssimo Crucifixo (no século Angelo Fontanarosa), Sacerdote professo da Congregação da paixão de Jesus Cristo; nascido em Vetralla (Itália) em 6 de novembro de 1881 e morto em Mascalucia (Itália) em 9 de janeiro de 1966
- as virtudes heroicas do Servo de Deus Olinto Marella, Sacerdote diocesano; nascido em Pellestrina (Itália) em 14 de junho de 1882 e morto em São Lázaro de Savena (Itália) em 6 de setembro de 1969
- as virtudes heroicas do Servo de Deus Antonio Kowalczyk, Irmão Leigo da Congregação dos Missionários Oblatos da Beata Virgem Maria Imaculada; nascido em Dzierzanów (Polônia) em 4 de junho de 1866 morto em Edmonton (Canadá) em 10 de julho de 1947
- as virtudes heroicas da Serva de Deus Silvia Cardoso Ferreira da Silva, Leiga; nascida em Paços de Ferreira (Portugal) em 26 de julho de 1882 e morta em Porto (Portugal) em 2 de novembro de 1950
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O Papa aos sacerdotes: sede pastores com o “cheiro das ovelhas” e pescadores de homens
VATICANO, 28 Mar. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Papa Francisco presidiu na manhã desta quinta-feira na Basílica de São Pedro sua primeira Missa Crismal pediu aos sacerdotes pressentes, cerca de 1600 deles, que nesta Eucaristia renovam suas promessas sacerdotais, que renovem o espírito de santidade com o qual foram ungidos no dia de sua ordenação e compartilhem a “unção” que receberam com todos os que estão sob seus cuidados, especialmente “àqueles que não têm nada de nada”.
Homilia
Missa do Crisma
Basílica de São Pedro
Quinta-feira Santa, 28 de março de 2013
Amados irmãos e irmãs,
Com alegria, celebro pela primeira vez a Missa Crismal como Bispo de Roma. Saúdo com afeto a todos vós, especialmente aos amados sacerdotes que hoje recordam, como eu, o dia da Ordenação.
As Leituras e o Salmo falam-nos dos “Ungidos”: o Servo de Javé referido por Isaías, o rei Davi e Jesus nosso Senhor. Nos três, aparece um dado comum: a unção recebida destina-se ao povo fiel de Deus, de quem são servidores; a sua unção “é para” os pobres, os presos, os oprimidos… Encontramos uma imagem muito bela de que o santo crisma “é para” no Salmo 133: “É como óleo perfumado derramado sobre a cabeça, a escorrer pela barba, a barba de Aarão, a escorrer até à orla das suas vestes” (v. 2). Este óleo derramado, que escorre pela barba de Aarão até à orla das suas vestes, é imagem da unção sacerdotal, que, por intermédio do Ungido, chega até aos confins do universo representado nas vestes.
As vestes sagradas do Sumo Sacerdote são ricas de simbolismos; um deles é o dos nomes dos filhos de Israel gravados nas pedras de ónix que adornavam as ombreiras do efod, do qual provém a nossa casula atual: seis sobre a pedra do ombro direito e seis na do ombro esquerdo (cf. Ex 28, 6-14). Também no peitoral estavam gravados os nomes das doze tribos de Israel (cf. Ex 28, 21). Isto significa que o sacerdote celebra levando sobre os ombros o povo que lhe está confiado e tendo os seus nomes gravados no coração. Quando envergamos a nossa casula humilde pode fazer-nos bem sentir sobre os ombros e no coração o peso e o rosto do nosso povo fiel, dos nossos santos e dos nossos mártires, que são tantos neste tempo.
Depois da beleza de tudo o que é litúrgico – que não se reduz ao adorno e bom gosto dos paramentos, mas é presença da glória do nosso Deus que resplandece no seu povo vivo e consolado –, fixemos agora o olhar na ação. O óleo precioso, que unge a cabeça de Aarão, não se limita a perfumá-lo a ele, mas espalha-se e atinge “as periferias”. O Senhor dirá claramente que a sua unção é para os pobres, os presos, os doentes e quantos estão tristes e abandonados. A unção, amados irmãos, não é para nos perfumar a nós mesmos, e menos ainda para que a conservemos num frasco, pois o óleo tornar-se-ia rançoso… e o coração amargo.
O bom sacerdote reconhece-se pelo modo como é ungido o seu povo; temos aqui uma prova clara. Nota-se quando o nosso povo é ungido com óleo da alegria; por exemplo, quando sai da Missa com o rosto de quem recebeu uma boa notícia. O nosso povo gosta do Evangelho quando é pregado com unção, quando o Evangelho que pregamos chega ao seu dia a dia, quando escorre como o óleo de Aarão até às bordas da realidade, quando ilumina as situações extremas, “as periferias” onde o povo fiel está mais exposto à invasão daqueles que querem saquear a sua fé.
As pessoas agradecem-nos porque sentem que rezamos a partir das realidades da sua vida de todos os dias, as suas penas e alegrias, as suas angústias e esperanças. E, quando sentem que, através de nós, lhes chega o perfume do Ungido, de Cristo, animam-se a confiar-nos tudo o que elas querem que chegue ao Senhor: “Reze por mim, padre, porque tenho este problema”, “abençoe-me, padre”, “reze para mim”… Estas confidências são o sinal de que a unção chegou à orla do manto, porque é transformada em súplica – súplica do Povo de Deus. Quando estamos nesta relação com Deus e com o seu Povo e a graça passa através de nós, então somos sacerdotes, mediadores entre Deus e os homens.
O que pretendo sublinhar é que devemos reavivar sempre a graça, para intuirmos, em cada pedido – por vezes inoportuno, puramente material ou mesmo banal (mas só aparentemente!) –, o desejo que tem o nosso povo de ser ungido com o óleo perfumado, porque sabe que nós o possuímos. Intuir e sentir, como o Senhor sentiu a angústia permeada de esperança da hemorroíssa quando ela Lhe tocou a fímbria do manto. Este instante de Jesus, no meio das pessoas que O rodeavam por todos os lados, encarna toda a beleza de Aarão revestido sacerdotalmente e com o óleo que escorre pelas suas vestes. É uma beleza escondida, que brilha apenas para aqueles olhos cheios de fé da mulher atormentada com as perdas de sangue. Os próprios discípulos – futuros sacerdotes – não conseguem ver, não compreendem: na “periferia existencial”, vêem! apenas a superficialidade duma multidão que aperta Jesus de todos os lados quase O sufocando (cf. Lc 8, 42). Ao contrário, o Senhor sente a força da unção divina que chega às bordas do seu manto.
É preciso chegar a experimentar assim a nossa unção, com o seu poder e a sua eficácia redentora: nas “periferias” onde não falta sofrimento, há sangue derramado, há cegueira que quer ver, há prisioneiros de tantos patrões maus. Não é, concretamente, nas auto-experiências ou nas reiteradas introspecções que encontramos o Senhor: os cursos de auto-ajuda na vida podem ser úteis, mas viver a nossa vida sacerdotal passando de um curso ao outro, de método em método leva a tornar-se pelagianos, faz-nos minimizar o poder da graça, que se ativa e cresce na medida em que, com fé, saímos para nos dar a nós mesmos oferecendo o Evangelho aos outros, para dar a pouca unção que temos àqueles que não têm nada de nada.
O sacerdote, que sai pouco de si mesmo, que unge pouco – não digo “nada”, porque, graças a Deus, o povo nos rouba a unção –, perde o melhor do nosso povo, aquilo que é capaz de ativar a parte mais profunda do seu coração presbiteral. Quem não sai de si mesmo, em vez de ser mediador, torna-se pouco a pouco um intermediário, um gestor. A diferença é bem conhecida de todos: o intermediário e o gestor “já receberam a sua recompensa”. É que, não colocando em jogo a pele e o próprio coração, não recebem aquele agradecimento carinhoso que nasce do coração; e daqui deriva precisamente a insatisfação de alguns, que acabam por viver tristes, padres tristes, e transformados numa espécie de coleccionadores de antiguidades ou então de novidades, em vez de serem pastores com o &ldq! uo;cheiro das ovelhas” – isto vo-lo peço: sede pastores com o “cheiro das ovelhas”, que se sinta este –, serem pastores no meio do seu rebanho e pescadores de homens. É verdade que a chamada crise de identidade sacerdotal nos ameaça a todos e vem juntar-se a uma crise de civilização; mas, se soubermos quebrar a sua onda, poderemos fazer-nos ao largo no nome do Senhor e lançar as redes. É um bem que a própria realidade nos faça ir para onde, aquilo que somos por graça, apareça claramente como pura graça, ou seja, para este mar que é o mundo atual onde vale só a unção – não a função – e se revelam fecundas unicamente as redes lançadas no nome d’Aquele em quem pusemos a nossa confiança: Jesus.
Amados fiéis, permanecei unidos aos vossos sacerdotes com o afeto e a oração, para que sejam sempre Pastores segundo o coração de Deus.
Amados sacerdotes, Deus Pai renove em nós o Espírito de Santidade com que fomos ungidos, o renove no nosso coração de tal modo que a unção chegue a todos, mesmo nas “periferias” onde o nosso povo fiel mais a aguarda e aprecia. Que o nosso povo sinta que somos discípulos do Senhor, sinta que estamos revestidos com os seus nomes e não procuramos outra identidade; e que ele possa receber, através das nossas palavras e obras, este óleo da alegria que nos veio trazer Jesus, o Ungido. Amém.
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Papa aos menores encarcerados: ajudemo-nos uns aos outros a exemplo de Jesus
VATICANO, 29 Mar. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Ao celebrar a Missa de Quinta-feira Santa no Instituto Casal del Marmo, um centro penitenciário para menores em Roma, em uma cerimônia íntima e singela, o Papa Francisco assinalou que, a exemplo de Jesus devemos “ajudar-nos uns aos outros… às vezes encolerizarei com alguém, mas devemos superá-lo e se eles pedirem um favor devemos fazê-lo”.
A seguir o íntegra da Homilia que pronunciou o Santo Padre:
Isto é comovedor, Jesus lava os pés de seus discípulos. Pedro não entende nada. Ele se recusa, mas Jesus lhe explica. Jesus, Deus fez isto, e Ele mesmo explica aos discípulos: ‘percebem o que fiz por vocês?’ Vocês me chamam Mestre e Senhor, e fazem bem, porque o sou. Se eu, então, o Mestre e Senhor, lavei-lhes os pés, vocês devem lavar os pés uns dos outros. Dei-lhes um modelo a seguir, assim que o que eu fiz por vocês, vocês também devem fazer.
É o exemplo posto por Nosso Senhor, é importante para Ele lavar seus pés, porque entre nós o que é o mais alto deve estar ao serviço dos outros. isto é um símbolo, é um sinal –lavar seus pés significa que estou a seu serviço-.
E nós também, um ao outro, mas não temos que lavar-nos os pés uns dos outros todos os dias. Assim, o que significa isto? Que temos que fazer é ajudar-nos uns aos outros… às vezes me encolerizarei com alguém, mas devemos superá-lo e se eles pedirem um favor devemos fazê-lo.
Ajudemo-nos uns aos outros. Isto é o que Jesus nos ensina. Isto é o que faço. E o faço de coração. Faço isto de coração, porque é meu dever, como sacerdote e como Bispo devo estar a seu serviço.
Mas é um dever que vem desde meu coração, e é um dever que amo. Amo fazê-lo porque é o que o Senhor me ensinou. Mas vocês devem ajudar-nos e ajudar-se uns aos outros, sempre. E ao ajudar-nos uns aos outros, faremo-nos bem entre nós.
Agora realizaremos a cerimônia do Lavatório dos Pés e devemos cada um de nós pensar: Estou realmente disposto a ajudar os outros? Somente pensem-no. Pensem que este sinal é a carícia de Cristo, porque Jesus teve o dever de fazer isto, para servir-nos, para ajudar-nos.
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Aceitar sem medo a novidade e a surpresa de Jesus Ressuscitado em nossas vidas, alenta o Papa na Vigília Pascal
VATICANO, 31 Mar. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Na homilia da Vigília Pascal que celebrou na noite de ontem, sábado santo, na Basílica de São Pedro, o Papa Francisco fez uma clara exortação a aceitar ao Senhor Jesus Ressuscitado, cuja novidade e surpresa transformam a vida; e precisou que não existe situação que não possa mudar nem pecado que não possa ser perdoado se de verdade nos abrimos a Ele.
O rito iniciou com a bênção do fogo e a preparação do círio pascal no átrio da Basílica, enquanto se cantava o Exsultet. Durante a Missa o Papa conferiu o Batismo, a Confirmação e a Primeira Comunhão a quatro pessoas da Itália, Albania, Rússia e Estados Unidos.
Abaixo na íntegra estão as palavras do Santo Padre na ocasião:
Amados irmãos e irmãs!
1. No Evangelho desta noite luminosa da Vigília Pascal, encontramos em primeiro lugar as mulheres que vão ao sepulcro de Jesus levando perfumes para ungir o corpo d’Ele (cf. Lc 24, 1-3). Vão cumprir um gesto de piedade, de afeto, de amor, um gesto tradicionalmente feito a um ente querido falecido, como fazemos nós também. Elas tinham seguido Jesus, ouviram-No, sentiram-se compreendidas na sua dignidade e acompanharam-No até ao fim no Calvário e ao momento da descida do seu corpo da cruz. Podemos imaginar os sentimentos delas enquanto caminham para o túmulo: tanta tristeza, tanta pena porque Jesus as deixara; morreu, a sua história terminou. Agora se tornava à vida que levavam antes. Contudo, nas mulheres, continuava o amor, e foi o amor por Jesus que as impelira a irem ao sepulcro. Mas, chegadas lá, verificam algo totalmente inesperado, algo de novo que lhes transtorna o coração ! e os seus programas e subverterá a sua vida: vêem a pedra removida do sepulcro, aproximam-se e não encontram o corpo do Senhor. O caso deixa-as perplexas, hesitantes, cheias de interrogações: «Que aconteceu?», «Que sentido tem tudo isto?» (cf. Lc 24, 4). Porventura não se dá o mesmo também conosco, quando acontece qualquer coisa de verdadeiramente novo na cadência diária das coisas? Paramos, não entendemos, não sabemos como enfrentá-la. Frequentemente mete-nos medo a novidade, incluindo a novidade que Deus nos traz, a novidade que Deus nos pede. Fazemos como os apóstolos, no Evangelho: muitas vezes preferimos manter as nossas seguranças, parar junto de um túmulo com o pensamento num defunto que, no fim de contas, vive só na memória da história, como as grandes figuras do passado. Tememos as surpresas de Deus; temos medo d! as surpresas de Deus! Ele não cessa de nos surpreender!!
Irmãos e irmãs, não nos fechemos à novidade que Deus quer trazer à nossa vida! Muitas vezes sucede que nos sentimos cansados, desiludidos, tristes, sentimos o peso dos nossos pecados, pensamos que não conseguimos? Não nos fechemos em nós mesmos, não percamos a confiança, não nos demos jamais por vencidos: não há situações que Deus não possa mudar; não há pecado que não possa perdoar, se nos abrirmos a Ele.
2. Mas voltemos ao Evangelho, às mulheres, para vermos mais um ponto. Elas encontram o túmulo vazio, o corpo de Jesus não está lá… Algo de novo acontecera, mas ainda nada de claro resulta de tudo aquilo: levanta questões, deixa perplexos, sem oferecer uma resposta. E eis que aparecem dois homens em trajes resplandecentes, dizendo: «Porque buscais o Vivente entre os mortos? Não está aqui; ressuscitou!» (Lc 24, 5-6). E aquilo que começara como um simples gesto, certamente cumprido por amor – ir ao sepulcro –, transforma-se em acontecimento, e num acontecimento tal que muda verdadeiramente a vida. Nada mais permanece como antes, e não só na vida daquelas mulheres mas também na nossa vida e na história da humanidade. Jesus não está morto, ressuscitou, é o Vivente! Não regressou simplesmente à vida, mas é a próp! ria vida, porque é o Filho de Deus, que é o Vivente (cf. Nm 14, 21-28; Dt 5, 26, Js 3, 10). Jesus já não está no passado, mas vive no presente e lança-Se para o futuro: é o «hoje» eterno de Deus. Assim se apresenta a novidade de Deus diante dos olhos das mulheres, dos discípulos, de todos nós: a vitória sobre o pecado, sobre o mal, sobre a morte, sobre tudo o que oprime a vida e lhe dá um rosto menos humano. E isto é uma mensagem dirigida a mim, a ti, amada irmã e amado irmão. Quantas vezes precisamos que o Amor nos diga: Porque buscais o Vivente entre os mortos? Os problemas, as preocupações de todos os dias tendem a fechar-nos em nós mesmos, na tristeza, na amargura… e aí está a morte. Não procuremos aí o Vivente! Aceita então que Jesus Ressuscitado entre na tua vida, acolhe-O como amigo, com confian&c! cedil;a: Ele é a vida! Se até agora estiveste lo! nge d&rs quo;Ele, basta que faças um pequeno passo e Ele te acolherá de braços abertos. Se és indiferente, aceita arriscar: não ficarás desiludido. Se te parece difícil segui-Lo, não tenhas medo, entrega-te a Ele, podes estar seguro de que Ele está perto de ti, está contigo e dar-te-á a paz que procuras e a força para viver como Ele quer.
3. Há ainda um último elemento, simples, que quero sublinhar no Evangelho desta luminosa Vigília Pascal. As mulheres se encontram com a novidade de Deus: Jesus ressuscitou, é o Vivente! Mas, à vista do túmulo vazio e dos dois homens em trajes resplandecentes, a primeira reação que têm é de medo: «amedrontadas – observa Lucas –, voltaram o rosto para o chão», não tinham a coragem sequer de olhar. Mas, quando ouvem o anúncio da Ressurreição, acolhem-no com fé. E os dois homens em trajes resplandecentes introduzem um verbo fundamental: «Lembrai-vos de como vos falou, quando ainda estava na Galiléia (...) Recordaram-se então das suas palavras» (Lc 24, 6.8). É o convite a fazer memória do encontro com Jesus, das suas palavras, dos seus gestos, da sua vida; e é precisamente este recordar amorosamente a! experiência com o Mestre que faz as mulheres superarem todo o medo e levarem o anúncio da Ressurreição aos Apóstolos e a todos os restantes (cf. Lc 24, 9). Fazer memória daquilo que Deus fez e continua a fazer por mim, por nós, fazer memória do caminho percorrido; e isto abre de par em par o coração à esperança para o futuro. Aprendamos a fazer memória daquilo que Deus fez na nossa vida.
Nesta Noite de luz, invocando a intercessão da Virgem Maria, que guardava todos os acontecimentos no seu coração (cf. Lc 2, 19.51), peçamos ao Senhor que nos torne participantes da sua Ressurreição: que nos abra à sua novidade que transforma, às surpresas de Deus; que nos torne homens e mulheres capazes de fazer memória daquilo que Ele opera na nossa história pessoal e na do mundo; que nos torne capazes de O percebermos como o Vivente, vivo e operante no meio de nós; que nos ensine cada dia a não procurarmos entre os mortos Aquele que está vivo. Assim seja.
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Papa Francisco em sua mensagem Urbi et Orbi: Deixemo-nos renovar pela misericordia de Deus
VATICANO, 31 Mar. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Em sua mensagem pascal Urbi et Orbi no domingo de Ressurreição, diante de mais de 250 mil fiéis e peregrinos reunidos na Praça de São Pedro, o Papa Francisco convidou os cristãos a deixar-nos “renovar pela misericórdia de Deus” e “que a força de seu amor transforme também nossas vidas”.
A seguir o íntegra da mensagem Urbi et Orbi do Papa Francisco:
Amados irmãos e irmãs de Roma e do mundo inteiro, boa Páscoa! Boa Páscoa!
Que grande alegria é para mim poder dar-vos este anúncio: Cristo ressuscitou! Queria que chegasse a cada casa, a cada família e, especialmente onde há mais sofrimento, aos hospitais, às prisões…
Sobretudo queria que chegasse a todos os corações, porque é lá que Deus quer semear esta Boa Nova: Jesus ressuscitou, há uma esperança que despertou para ti, já não estás sob o domínio do pecado, do mal! Venceu o amor, venceu a misericórdia! A misericórdia sempre vence!
Também nós, como as mulheres discípulas de Jesus que foram ao sepulcro e o encontraram vazio, nos podemos interrogar que sentido tenha este acontecimento (cf. Lc 24, 4). Que significa o fato de Jesus ter ressuscitado? Significa que o amor de Deus é mais forte que o mal e a própria morte; significa que o amor de Deus pode transformar a nossa vida, fazer florir aquelas parcelas de deserto que ainda existem no nosso coração. E isto é algo que o amor de Deus pode fazer.
Este mesmo amor pelo qual o Filho de Deus Se fez homem e prosseguiu até ao extremo no caminho da humildade e do dom de Si mesmo, até a morada dos mortos, ao abismo da separação de Deus, este mesmo amor misericordioso inundou de luz o corpo morto de Jesus e transfigurou-o, o fez passar à vida eterna. Jesus não voltou à vida que tinha antes, à vida terrena, mas entrou na vida gloriosa de Deus e o fez com a nossa humanidade, abrindo-nos um futuro de esperança.
Eis o que é a Páscoa: é o êxodo, a passagem do homem da escravidão do pecado, do mal, à liberdade do amor, do bem. Porque Deus é vida, somente vida, e a sua glória somos nós: o homem vivo (cf. Ireneu, Adversus haereses, 4, 20, 5-7).
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Papa nomeia novo Arcebispo para arquidiocese de Buenos Aires
VATICANO, 28 Mar. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Papa Francisco nomeou Dom Mario Aurelio Poli, de 65 anos de idade, como novo Arcebispo de Buenos Aires na Argentina. O Prelado era até então Bispo da diocese argentina de Santa Rosa e com esta designação sucede o então Cardeal Jorge Mario Bergoglio que até antes de ser eleito Pontífice era o pastor dessa arquidiocese.
A arquidiocese de Buenos Aires, primaz da Argentina, ficou vacante na quarta-feira 13 de março, quando o até então Cardeal Jorge Mario Bergoglio, foi eleito Papa na quinta votação e no segundo dia do Conclave.
Dom Mario Aurelio Poli nasceu em Buenos Aires ao 29 de novembro de 1947. Em 1969 ingressou no Seminário Metropolitano da Imaculada Conceição, de Buenos Aires, onde cursou os estudos filosóficos e teológicos.
É doutor em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica Argentina “Santa María de los Buenos Aires” (UCA). É também licenciado em Serviço Social pela Universidade de Buenos Aires (UBA).
Foi ordenado sacerdote em 25 de novembro de 1978. Depois de sua ordenação foi designado vigário paroquial em San Cayetano (Liniers), onde se desempenhou até 1980. Desde 1980 a 1991, no Seminário Metropolitano foi, primeiro superior de Comunidade, logo ecônomo e finalmente assessor de estudos.
Desde 1988 a 1991 foi também capelão das Religiosas Missionárias Servas do Espírito Santo. Entre os anos 1988 e 1992 foi assistente eclesiástico da associação laica “Fraternidades e Agrupamentos Santo Tomás de Aquino” (FASTA). Foi professor de História da Igreja na Faculdade de Teologia da UCA.
Em 1992, o então Arcebispo de Buenos Aires, Cardeal Antonio Quarracino, nomeou-o diretor do Instituto Vocacional São José, onde os seminaristas da arquidiocese de Buenos Aires começam sua formação sacerdotal e durante um ano amadurecem sua vocação.
Quando se desempenhava nesta tarefa de formação dos futuros sacerdotes, em 8 de fevereiro de 2002 o Beato Papa João Paulo II o nomeou Bispo Auxiliar de Buenos Aires. Ele recebeu a ordenação episcopal em 20 de abril do mesmo ano.
Em 24 de junho de 2008 o Papa Bento XVI o transladou como Bispo diocesano da Santa Rosa, e iniciou seu ministério pastoral como quinto bispo desta diocese em 30 de agosto de 2008.
Na Conferência Episcopal Argentina (CEA) preside a Comissão de Catequese e Pastoral Bíblica. É professor de História Eclesiástica e Patrologia. É também o Capelão Nacional da Comissão de Pastoral Scout Católica (COPASCA). Seu lema episcopal é: “Concede-me Senhor um coração que escute”.
A arquidiocese de Buenos Aires tem uma superfície total de 203 quilômetros quadrados e uma população de 2.891.082 habitantes, dos quais mais de 80 por cento são católicos.
Conta com 186 paróquias, 102 igrejas e capelas, um total de 817 sacerdotes (443 do clero diocesano e 320 do clero religioso), 10 diáconos permanentes, 76 irmãos leigos religiosos, 59 seminaristas maiores, 1.386 religiosos e 245 centros educativos.
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