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    segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

    Carlos Apolinário: "Vivemos uma ditadura gay"

    Polêmica

    Carlos Apolinário: "Vivemos uma ditadura gay"

    Vereador do DEM fala sobre a aprovação do projeto do Dia do Orgulho Heterossexual pela Câmara Municipal de São Paulo

    Anna Carolina Oliveira | 04/08/2011

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    Cansei!: vereador diz que vai encerrar sua vida política

    Fernando Moraes

    Após causar polêmica ao propor o Dia do Orgulho Heterossexual, o vereador Carlos Apolinário (DEM) volta ao palco da controvérsia com a aprovação do projeto pela Câmara Municipal de São Paulo, na última terça (2). A nova data, agora, só depende da sanção do prefeito Gilberto Kassab.

    + Líder do DEM, vereador Carlos Apolinario propõe leis polêmicas

    Em entrevista, Apolinário conta o que pensa sobre as reações contrárias à sua ideia.

    VEJINHA.COM — Com a aprovação do Dia do Orgulho Heterossexual pela Câmara Municipal, o senhor está mais confiante na sanção do prefeito Gilberto Kassab?
    Carlos Apolinário —
    Não faço uma avaliação da situação ou tento descobrir o que o prefeito irá ou não decidir. Eu poderia ligar para ele e tentar convencê-lo, mas não quero constrangê-lo. Essa é uma decisão que deve vir da consciência do prefeito. Principalmente depois da aprovação na Câmara, os gays intensificaram a campanha contra mim e o meu projeto. Poderia também organizar uma campanha na internet, tenho um enorme cadastro de pessoas que pensam como eu. Mas não quero contribuir para esse clima.

    VEJINHA.COM — Acredita que o projeto pode ser vetado por conta das manifestações contrárias?
    Carlos Apolinário —
    Acho que os gays e outras pessoas contrárias não entenderam o conceito do meu projeto. Eles estão agindo como se o Dia do Orgulho Heterossexual fosse proibir a homossexualidade, como se eu fosse contra outras opções sexuais. Não é nada disso! A ideia é criar um dia em que as pessoas reflitam sobre os privilégios para os homossexuais. Usar o dinheiro público para entregar camisinha e outras coisas durante a Parada Gay, por exemplo, é um excesso para mim. Ser gay é uma escolha, mas tem sido tratado como um privilégio e, se você vai contra isso, é atacado. Vivemos uma ditadura gay. Eu já recebi ameaças no meu gabinete e hoje [quinta] minha página na internet (http://www.carlosapolinario.com.br/) foi hackeada. Dá a impressão de que os gays não aceitam uma opinião contrária a deles.

    VEJINHA.COM — Sancionar o projeto do Dia do Orgulho Heterossexual atrapalharia o trabalho de Gilberto Kassab na prefeitura de São Paulo?
    Carlos Apolinário —
    Quando a Dilma suspendeu o "kit gay" das escolas, foi taxada de homofóbica e duramente criticada. Tudo para os gays é uma chantagem. Ou você faz do jeito que eles querem ou eles não votam mais em você, retiram o apoio eleitoral, enquanto deveriam ver a política como um todo. Eu, por exemplo, tenho outros projetos, mas todo mundo só me pergunta sobre esse do orgulho hétero. Não acredito que apoiar o projeto vai complicar a vida do prefeito porque os gays não elegem ninguém. Eles são bem ativos, mas não tão numerosos.

    + Carlos Apolinário: "Tiraram Jesus da Paulista, mas deixaram os gays"
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    VEJINHA.COM — A instituição do Dia do Orgulho Hétero é uma estratégia eleitoral?
    Carlos Apolinário —
    Não, porque não serei mais candidato a vereador. Estou fora! Cansei dessa vida política. Além disso, o projeto existe faz tempo, já passei com ele por três períodos eleitorais e isso não me ajudou ou atrapalhou. O projeto visa a reflexão quanto aos excessos e um respeito mútuo entre as diferentes opções sexuais. É até para os próprios gays pensarem que devemos respeitar as opções e opiniões de todos, mesmo dos héteros. Não sou Deus nem juiz da vida de ninguém. Se duas pessoas do mesmo sexo querem morar juntas, o problema é delas. Só não acho certo tratar o tempo todo os homossexuais como se fossem vítimas.



    --
    1.Vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus discípulos aproximaram-se dele.
    2.Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo:
    3.Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus!
    4.Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados!
    5.Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra!
    6.Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados!
    7.Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia!
    8.Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus!
    9.Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus!
    10.Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus!
    11.Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim.
    12.Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós.

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    In sobole Evam ad Mariam Virginem Matrem elegit Deus Filium suum. Gratia plena, optimi est a primo instanti suae conceptionis, redemptionis, ab omni originalis culpae labe praeservata ab omni peccato personali toto vita manebat.


    Cubra-me

    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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