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    sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

    [Catolicos a Caminho] Resumo 4629

    JESUS FALA ATRAVÉS DE SUA IGREJA

    Mensagens neste resumo (4 Mensagens)

    Mensagens

    1.

    Escuta da Palavra e Meditação - 24/2/2012 - ... então sim eles

    Enviado por: "Família Arruda" xisto@xistonet.com   xisto_19982000

    Qui, 23 de Fev de 2012 7:01 pm





    VERDADE (VER)

    Evangelho:

    Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 9,14-15

    "Então os discípulos de João Batista chegaram perto de Jesus e perguntaram:
    - Por que é que nós e os fariseus jejuamos muitas vezes, mas os discípulos do senhor não jejuam?
    Jesus respondeu:
    - Vocês acham que os convidados de um casamento podem estar tristes enquanto o noivo está com eles? Claro que não! Mas chegará o tempo em que o noivo será tirado do meio deles; então sim eles vão jejuar!"

    CAMINHO (JULGAR)
    (O que o texto diz para mim, hoje?)

    Meditação:

    Na Bíblia, o noivado representa a aliança de amor de Deus com seu povo. Porém, o povo que foi eleito para dar testemunho do amor universal e misericordioso de Deus, abandonou o Noivo (Javé) e se casou com um culto de jejuns e ritos vazios de libertação e cheios de leis opressoras para os mais debilitados. Agora está de novo o Noivo (Jesus) com uma nova oferta de misericórdia e gratidão.

    A comunidade messiânica, composta por homens e mulheres marginalizados, está em festa. Como podem os líderes religiosos ser tão insensíveis diante da alegria dos pobres e pecadores que descobriam, em Jesus, o próprio Deus que em sua procura, como ovelhas perdidas e os fez sentar à sua mesa para lhes devolver a dignidade e a auto-estima que a Lei excludente do Templo lhes havia roubado?

    Como não vêem a gratitude que se derrama como um vinho novo sobre seus corações ressecados pela solidão e pelo afastamento? Como querer que façam jejum se o Reino está florescendo entre suas mãos? Que Deus nos dê a sensibilidade para acolher quem é excluído em nossa igreja e em nossa sociedade!

    O evangelho de hoje é uma versão mais breve do evangelho que já meditamos, quando nos foi proposto o mesmo tema do jejum (Mc 2,18-22), mas com uma pequena diferença.

    A liturgia de hoje omite a comparação do remendo novo num pano velho e do vinho novo em odres velhos (Mt 9,16-17), e concentra sua atenção sobre o jejum.

    A narrativa sucede à cena da participação de Jesus na refeição com o publicano Levi e seus amigos e companheiros. Jesus estava solidário com os excluídos do judaísmo, considerados "pecadores" por não serem observantes dos preceitos legais religiosos.

    Para Jesus, o fundamental é a sua comunhão com todas as pessoas, indiscriminadamente, em vez de fechar-se em observâncias particularistas e excludentes. Os que optam pelas rigorosas observâncias religiosas se revestem de "eleitos" e se autoexcluem do convívio do dia a dia do povo comum, dos "pecadores".

    O jejum é um costume muito antigo, praticado em quase todas as religiões. O próprio Jesus o praticou por quarenta dias (Mt 4,2). Mas ele não insiste com os discípulos para que façam o mesmo. Deixa-os livres.

    Para os judeus, o preceito do jejum era um assunto de muita importância na pratica religiosa. Os momentos de jejum estavam muito bem estipulados no calendário litúrgico semanal e anual. Também se jejuava em diversas circunstancias e motivos.

    Por isso, os discípulos de João Batista e dos fariseus, que eram obrigados a jejuar, querem saber porque Jesus não insiste no jejum e por que os seus discípulos não assumem com seriedade esta tradição religiosa de seu povo.

    Ante o questionamento, a resposta de Jesus é contundente e surpreendente. Em uma festa de bodas, todo mundo está contente. Ninguém vai fazer penitencia nem jejuar.

    Jesus esclarece que sua presença tem um sentido festivo similar a uma festa nupcial. Ele anuncia e testemunha uma boa e alegre noticia da parte de Deus.

    A frase final, alusiva ao retorno ao jejum quando "o noivo será tirado do meio deles", parece ter uma origem tardia, assumida pelo próprio evangelista.

    Quando ele já não está com seus seguidores, então aí sim sentirão a necessidade de jejuar. As práticas devocionais de piedade, de religiosidade não têm sentido por si sós.

    Quando irrompe o Reino no meio do povo, somente há espaço para a alegria e a festa. A propósito, como você vive a experiência da presença do Reino de Deus em sua vida, na vida de sua família e de sua comunidade?

    Qual é a forma de jejum que você pratica? Se não pratica nenhuma, qual é a forma que poderia praticar? O jejum, como pode ajudar-me a me preparar melhor para a festa da Páscoa?

    Reflexão Apostólica:

    Um parêntese inicial: Antes de tudo, é importante reparar que os evangelhos desses primeiros dias convidam a refletir sobre o Jejum…

    O Jejum é uma das práticas mais antigas de nossa Igreja. Ele esta inserido entre os Mandamentos da Igreja haja vista sua importância na construção de um cristão e é engano acreditar que essa prática é exclusiva dos cristãos, pois muitas outras organizações religiosas a fazem como método de centrar seu pensamento e seu proceder.

    De certa forma podemos dizer que o Jejum além de um belo exercício para a alma, como já dissemos ontem, é também uma forma de lembrar a presença do "noivo". Jejuamos, pois Ele assim pediu, mas, além disso, era seu desejo que nos mantivéssemos fortes e perseverantes na fé.

    Retorno então a reflexão de ontem: Abster-se de algo só terá o devido efeito se vier acompanhado de alguma coisa que preencha esse espaço.

    Quem jejua, busca algo maior que suas próprias forças, sendo assim, a abstinência devem ser acompanhadas de um incremento na oração.

    Abdicar, deixa entender que estamos aptos e dispostos a também ceder e por fim é um sinal claro da presença do amor.

    O tempo é propicio, o momento favorece, por que não experimentar?

    Em nossa vida, temos momentos de plena satisfação e outros que possivelmente gostaríamos de esquecer. Atos bons, por vezes, não nos marcam como as decisões equivocadas. Gostaríamos de não "ter dito aquilo", "feito isso"…

    Por muitas vezes, notamos que foi motivado por um instante de raiva, uma noite mal dormida, um acontecimento antes do fato. Muitos assaltantes e pessoas que transgrediram a lei ao serem presos relatavam esse fato: "um instante de bobeira".

    Pode até parecer a perda de um dia, mas abster de algo de vontade própria, é na verdade a busca de si próprio dentro de nós mesmos.

    Jesus assim o fez quando foi ao deserto. De fato cronologicamente não sabemos afirmar se foram 40 dias. Podem ter sido bem menos ou até bem mais que isso!

    Os mestres da lei realizavam o jejum por qualquer coisa. Era "fashion" ficar com as feições transfiguradas e com ar sofredor para cativar "tapinhas nas costas". Quantas pessoas ainda se comportam assim? Esse tipo de "jejum" não leva a nada.

    Mas são quarenta dias Jejuando? Não! Procure na internet, consulte pessoas na sua comunidade, os padres… Eles poderão indicar-lhe uma forma muito sadia de passar pela Quaresma.

    E no fim, o que procurarei? O que encontrarei? Que destino ou motivo deve nortear o meu jejum? Vamos ler a primeira leitura:

    "(…) Acaso é esse jejum que aprecio, o dia em que uma pessoa se mortifica? Trata-se talvez de curvar a cabeça como junco, e de deitar-se em saco e sobre cinza? Acaso chamas a isso jejum, dia grato ao Senhor? Acaso o jejum que prefiro não é outro: – QUEBRAR AS CADEIAS INJUSTAS, DESLIGAR AS AMARRAS DO JUGO, TORNAR LIVRES OS QUE ESTÃO DETIDOS, ENFIM, ROMPER TODO TIPO DE SUJEIÇÃO? Não é repartir o pão com o faminto, acolher em casa os pobres e peregrinos? Quando encontrares um nu, cobre-o, e não desprezes a tua carne". (Is 58, 5-7)

    Hoje, o jejum verdadeiro significa abster-se do consumo e da posse de bens supérfluos a fim de partilhar seus recursos com os mais pobres e necessitados.

    Jejum é o desapego que faz vencer o mal que insiste em nos fazer medíocres a graça de Deus.

    VIDA (CELEBRAR)
    (O que o Evangelho de hoje me leva a dizer a Deus?)

    Oração: Pai, desejo preparar-me bem para celebrar a Páscoa, tempo de reencontro com o Ressuscitado. Que o jejum me predisponha, do melhor modo possível, para este momento.

    VIDA e MISSÃO (AGIR)
    (Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Como vou vivê-lo na missão?)

    Propósito: Tomar consciência do fato que o compromisso com o Evangelho é uma viagem sem volta, que exige perder a vida para poder possuir e retomar tudo com plena liberdade.
    2.

    Escuta da Palavra e Meditação - 24/2/2012 - ... então sim ele

    Enviado por: "Família Arruda" xisto@xistonet.com   xisto_19982000

    Qui, 23 de Fev de 2012 7:03 pm





    VERDADE (VER)

    Evangelho:

    Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 9,14-15

    "Então os discípulos de João Batista chegaram perto de Jesus e perguntaram:
    - Por que é que nós e os fariseus jejuamos muitas vezes, mas os discípulos do senhor não jejuam?
    Jesus respondeu:
    - Vocês acham que os convidados de um casamento podem estar tristes enquanto o noivo está com eles? Claro que não! Mas chegará o tempo em que o noivo será tirado do meio deles; então sim eles vão jejuar!"

    CAMINHO (JULGAR)
    (O que o texto diz para mim, hoje?)

    Meditação:

    Na Bíblia, o noivado representa a aliança de amor de Deus com seu povo. Porém, o povo que foi eleito para dar testemunho do amor universal e misericordioso de Deus, abandonou o Noivo (Javé) e se casou com um culto de jejuns e ritos vazios de libertação e cheios de leis opressoras para os mais debilitados. Agora está de novo o Noivo (Jesus) com uma nova oferta de misericórdia e gratidão.

    A comunidade messiânica, composta por homens e mulheres marginalizados, está em festa. Como podem os líderes religiosos ser tão insensíveis diante da alegria dos pobres e pecadores que descobriam, em Jesus, o próprio Deus que em sua procura, como ovelhas perdidas e os fez sentar à sua mesa para lhes devolver a dignidade e a auto-estima que a Lei excludente do Templo lhes havia roubado?

    Como não vêem a gratitude que se derrama como um vinho novo sobre seus corações ressecados pela solidão e pelo afastamento? Como querer que façam jejum se o Reino está florescendo entre suas mãos? Que Deus nos dê a sensibilidade para acolher quem é excluído em nossa igreja e em nossa sociedade!

    O evangelho de hoje é uma versão mais breve do evangelho que já meditamos, quando nos foi proposto o mesmo tema do jejum (Mc 2,18-22), mas com uma pequena diferença.

    A liturgia de hoje omite a comparação do remendo novo num pano velho e do vinho novo em odres velhos (Mt 9,16-17), e concentra sua atenção sobre o jejum.

    A narrativa sucede à cena da participação de Jesus na refeição com o publicano Levi e seus amigos e companheiros. Jesus estava solidário com os excluídos do judaísmo, considerados "pecadores" por não serem observantes dos preceitos legais religiosos.

    Para Jesus, o fundamental é a sua comunhão com todas as pessoas, indiscriminadamente, em vez de fechar-se em observâncias particularistas e excludentes. Os que optam pelas rigorosas observâncias religiosas se revestem de "eleitos" e se autoexcluem do convívio do dia a dia do povo comum, dos "pecadores".

    O jejum é um costume muito antigo, praticado em quase todas as religiões. O próprio Jesus o praticou por quarenta dias (Mt 4,2). Mas ele não insiste com os discípulos para que façam o mesmo. Deixa-os livres.

    Para os judeus, o preceito do jejum era um assunto de muita importância na pratica religiosa. Os momentos de jejum estavam muito bem estipulados no calendário litúrgico semanal e anual. Também se jejuava em diversas circunstancias e motivos.

    Por isso, os discípulos de João Batista e dos fariseus, que eram obrigados a jejuar, querem saber porque Jesus não insiste no jejum e por que os seus discípulos não assumem com seriedade esta tradição religiosa de seu povo.

    Ante o questionamento, a resposta de Jesus é contundente e surpreendente. Em uma festa de bodas, todo mundo está contente. Ninguém vai fazer penitencia nem jejuar.

    Jesus esclarece que sua presença tem um sentido festivo similar a uma festa nupcial. Ele anuncia e testemunha uma boa e alegre noticia da parte de Deus.

    A frase final, alusiva ao retorno ao jejum quando "o noivo será tirado do meio deles", parece ter uma origem tardia, assumida pelo próprio evangelista.

    Quando ele já não está com seus seguidores, então aí sim sentirão a necessidade de jejuar. As práticas devocionais de piedade, de religiosidade não têm sentido por si sós.

    Quando irrompe o Reino no meio do povo, somente há espaço para a alegria e a festa. A propósito, como você vive a experiência da presença do Reino de Deus em sua vida, na vida de sua família e de sua comunidade?

    Qual é a forma de jejum que você pratica? Se não pratica nenhuma, qual é a forma que poderia praticar? O jejum, como pode ajudar-me a me preparar melhor para a festa da Páscoa?

    Reflexão Apostólica:

    Um parêntese inicial: Antes de tudo, é importante reparar que os evangelhos desses primeiros dias convidam a refletir sobre o Jejum…

    O Jejum é uma das práticas mais antigas de nossa Igreja. Ele esta inserido entre os Mandamentos da Igreja haja vista sua importância na construção de um cristão e é engano acreditar que essa prática é exclusiva dos cristãos, pois muitas outras organizações religiosas a fazem como método de centrar seu pensamento e seu proceder.

    De certa forma podemos dizer que o Jejum além de um belo exercício para a alma, como já dissemos ontem, é também uma forma de lembrar a presença do "noivo". Jejuamos, pois Ele assim pediu, mas, além disso, era seu desejo que nos mantivéssemos fortes e perseverantes na fé.

    Retorno então a reflexão de ontem: Abster-se de algo só terá o devido efeito se vier acompanhado de alguma coisa que preencha esse espaço.

    Quem jejua, busca algo maior que suas próprias forças, sendo assim, a abstinência devem ser acompanhadas de um incremento na oração.

    Abdicar, deixa entender que estamos aptos e dispostos a também ceder e por fim é um sinal claro da presença do amor.

    O tempo é propicio, o momento favorece, por que não experimentar?

    Em nossa vida, temos momentos de plena satisfação e outros que possivelmente gostaríamos de esquecer. Atos bons, por vezes, não nos marcam como as decisões equivocadas. Gostaríamos de não "ter dito aquilo", "feito isso"…

    Por muitas vezes, notamos que foi motivado por um instante de raiva, uma noite mal dormida, um acontecimento antes do fato. Muitos assaltantes e pessoas que transgrediram a lei ao serem presos relatavam esse fato: "um instante de bobeira".

    Pode até parecer a perda de um dia, mas abster de algo de vontade própria, é na verdade a busca de si próprio dentro de nós mesmos.

    Jesus assim o fez quando foi ao deserto. De fato cronologicamente não sabemos afirmar se foram 40 dias. Podem ter sido bem menos ou até bem mais que isso!

    Os mestres da lei realizavam o jejum por qualquer coisa. Era "fashion" ficar com as feições transfiguradas e com ar sofredor para cativar "tapinhas nas costas". Quantas pessoas ainda se comportam assim? Esse tipo de "jejum" não leva a nada.

    Mas são quarenta dias Jejuando? Não! Procure na internet, consulte pessoas na sua comunidade, os padres… Eles poderão indicar-lhe uma forma muito sadia de passar pela Quaresma.

    E no fim, o que procurarei? O que encontrarei? Que destino ou motivo deve nortear o meu jejum? Vamos ler a primeira leitura:

    "(…) Acaso é esse jejum que aprecio, o dia em que uma pessoa se mortifica? Trata-se talvez de curvar a cabeça como junco, e de deitar-se em saco e sobre cinza? Acaso chamas a isso jejum, dia grato ao Senhor? Acaso o jejum que prefiro não é outro: – QUEBRAR AS CADEIAS INJUSTAS, DESLIGAR AS AMARRAS DO JUGO, TORNAR LIVRES OS QUE ESTÃO DETIDOS, ENFIM, ROMPER TODO TIPO DE SUJEIÇÃO? Não é repartir o pão com o faminto, acolher em casa os pobres e peregrinos? Quando encontrares um nu, cobre-o, e não desprezes a tua carne". (Is 58, 5-7)

    Hoje, o jejum verdadeiro significa abster-se do consumo e da posse de bens supérfluos a fim de partilhar seus recursos com os mais pobres e necessitados.

    Jejum é o desapego que faz vencer o mal que insiste em nos fazer medíocres a graça de Deus.

    VIDA (CELEBRAR)
    (O que o Evangelho de hoje me leva a dizer a Deus?)

    Oração: Pai, desejo preparar-me bem para celebrar a Páscoa, tempo de reencontro com o Ressuscitado. Que o jejum me predisponha, do melhor modo possível, para este momento.

    VIDA e MISSÃO (AGIR)
    (Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Como vou vivê-lo na missão?)

    Propósito: Tomar consciência do fato que o compromisso com o Evangelho é uma viagem sem volta, que exige perder a vida para poder possuir e retomar tudo com plena liberdade.
    3.

    QUARESMA DE 2012 - SEXTA-FEIRA 24 de Fevereiro - O JEJUM QUARESMAL 

    Enviado por: "nascimentoja@shaw.ca" nascimentoja@shaw.ca   johnstarca03

    Qui, 23 de Fev de 2012 9:20 pm





    QUARESMA DE 2012

    SEXTA-FEIRA - 24 de Fevereiro

    O JEJUM QUARESMAL

    "Depois, foram ter com Ele os discípulos de João, dizendo : Porque é que nós e os fariseus jejuam e os Teus discípulos não jejuam?"(Mt.9,14).

    A rotina da vida quotidiana para todos nós, maquinal e monótona, rouba-nos a gfrescura e gera o aborrecimento.

    Aquilo que num primeiro tempo era alvoroço e alegria, chega a tornar-se frieza e pesadelo, e, para mal dos nossos pecados, nem o amor escapa a esta usura do tempo.

    Por vezes já só o afastamento temp[orário nos permite recuperar o ânimo e o interesse.

    É este dos sentidos do Jesum Quaresmal :

    *Vencer pelo silêncio e recolhimento a rotina da palavra, para a redescobrir significativa e reveladora.

    *Vencer pela abstinência e privação a rotina do alimento, para o voltar a saborear com gosto.

    *Vencer pela austeridade e partilha a rotina do consumo, para voltar à experiência da novidade.

    *Vencer pela leitura da Escritura e meditação a rotina da vida espiritual, para voltar à bem-aventurança do amor de Deus.

    *Vencer pela ascese e autodomínio a rotina das relações para regressar à alegria da fraternidade.

    É este o sentido do Jejum Quaresmal : Um sentido positivo e renovador !

    O Povo de Israel Jejuou e fez penitência, como preparação para a primeira ceia pascal, antes da passagem do Anjo Exterminador.

    Esta prática do Jejum e Abstinência, normalmente é um técnica temporária com a especial finalidade de um aumento na vida espiritual pela mortificação, segundo as prescrições da Igreja e a orientação da Conferência Episcopal.

    Na Sagrada Escritura, entendia-se por Jejum, não comer, nem beber (e abster-se da vida conjugal) por determinado período, normalmente, de vinte e quatro horas (por exemplo do nascer do sol até outro nascer do sol).

    É importante que fique bem claro que a primeira razão da Sagrada Escritura para o Jejum, não era :

    * Nem a técnica de iniciar uma aventura ascética;

    * Nem a técnica de adquirir um "diferente estado de consciência";

    * Nem a técnica de induzir as pessoas em experiências de ordem "psicológica".

    O que a Sagrada Escritura pretendia positivamente era fazer as pessoas admitir que as necessidades humanas estavam dependentes de Deus.

    Isto significa que o Jejum não consiste em parar com uma coisa que é automática (auto-controlo), e esperar por Deus.

    A sensação da fome actua como uma constante lembrança de que se deve ouvir a voz de Deus, na prática de orações litúrgicas e através de celebrações e leituras da Sagrada Escritura ;

    - "Ele fez-te sofrer e passar fome; depois, alimentou-te com esse maná que tu não conhecias e que os teus pais também não conheceram, para te ensinar que o homem não vive somente de pão mas de tudo o que sai da boca do Senhor". (Deut. 8,3).

    Portanto Jejuar não é apenas estar disposto a enfrentar e aceitar a fome ou fraqueza como renúncia às provisões, mas sobretudo a aceitar a vontade e soberania do Provedor; Jejuar é como uma parábola viva ou uma "linguagem personificada" de quem torna visível ou exterioriza uma necessidade interior da Providência de Deus.

    Eis alguns exemplos da necessidade de Deus :

    * - Na guerra entre Israel e Benjamim, os Israelitas consultaram o Senhor dizendo :

    - "Quem de nós subirá primeiro para pelejar contra os benjaminitas? O Senhor respondeu-lhes : Judá irá adiante. (Juiz.20,18).

    * - Na consternação dos Judeus, tudo foi resolvido com Jejuns :

    - "Jejuaram choraram e fizeram lamentações e muitos deitavam-se sobre a cinza vestidos de sacos".(Est.4,3).

    - "Vai reunir todos os judeus de Susa e jejuai por mim sem comer nem beber durante três dias e três noites".(Est.4,16).

    * - No caso de Acab e a vinha de Nabot, depois do seu crime Acab jejuou e foi perdoado :

    - "Acab rasgou as suas vestes, cobriu-se de saco e jejuou{...}, já que assim procedeu, não o castigarei durante a sua vida...".1 Reis 21,27).

    * - Depois do crime de David e Urias, o menino que nasceu foi ferido e David fez penitência :

    - "David orou ao Senhor pelo menino; jejuou e passou a noite em sua casa prostrado por terra, vestido de saco". (2 Sam. 12,16).

    A chave em cada momento é a dependência do amor de um Deus que é fiel à Sua promessa e actua.

    A vida de Jesus exprime o epítome da nossa dependência de Deus.

    Os seus 40 dias de Jejum, entendidos à luz de Moisés (Êx.34,28), e de Elias (1 Reis 19,8), exprimem a inauguração da Sua missão Messiânica que começa com a Sua completa submissão ao amor do Pai.

    A Sua vontade e a Sua missão, são as do Pai.

    A missão de Jesus de anunciar e de trazer o Reino de Deus começa com a Sua completa entrega ao Pai em amor, pelo Jejum.

    As nossas necessidades concretas, corporal e espiritualmente, são parábolas vivas de uma profunda necessidade de viver no Reino de Deus.

    Jejuar não é apenas uma expressão corporal da necessidade de Deus: a sua prática é o caminho que nos conduz à realidade do Reino de Deus.

    Como Jejum entende-se normalmente tomar apenas uma refeição durante o dia.

    Mas segundo a disciplina da Igreja, pode tomar-se uma refeição normal (por exemplo o almoço) e outros duas refeições mais leves que, no total não ultrapassem a quantidade da refeição principal.

    John

    Nascimento

    4.

       HISTÓRIA DA SALVAÇÃO - 1o DOMINGO DA QUARESMA - B  Som !

    Enviado por: "nascimentoja@shaw.ca" nascimentoja@shaw.ca   johnstarca03

    Qui, 23 de Fev de 2012 10:23 pm





    HISTÓRIA DA SALVAÇÃO

    (071) DESAFIO E APELO À CONVERSÃO...

    ***

    (1º Domingo da Quaresma – B)

    «O tempo chegou ao seu termo, o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e acreditai na Boa Nova».

    Na sua experiência do deserto, hoje invocada na Liturgia da Palavra, Jesus recapitulou toda a existência humana com as suas tentações de ceder às forças da morte e com as suas vitórias de fidelidade à vida.

    Convidados a actualizar a experiência de Jesus Cristo em cada Quaresma, o cristão encontra n'Ele o melhor aliado.

    Graças a Ele, o homem pode imaginar uma vitória da vida sobre a morte, vitória que tem significado não apenas nas coisas mundanas, mas também para lá de toda a história, porque nos projecta na eternidade pela ressurreição.

    Cada Quaresma renova-se para o crente num desafio e apelo á conversão.

    * A conversão deve ser uma viragem.

    * Não aquela viragem que se passa apenas dentro de mim e que de alguma maneira me lisonjeia.

    * Não aquela viragem que significa apenas uma nova acomodação e que procura uma satisfação pessoal.

    * A conversão que a Quaresma me propõe, é a viragem que se traduz numa caminhada de solidariedade, com o abandono de posturas egoístas e comportamentos interesseiros.

    * A Quaresma é tempo de desafio a um acolhimento prioritário dos outros.

    * A Quaresma é tempo de renovação das alianças que libertam e fazem crescer, primeiro para Deus, e depois nos irmanam em projectos comunitários.

    Longe vai o tempo em que a Quaresma era um acontecimento social e marcava o ritmo da vida de toda a gente.

    Hoje a sociedade tornou-se secular e dos ritmos religiosos da vida conserva apenas a exterioridade folclórica e a marca cultural desprovida já do espírito.

    Assim, o que é que nos resta da Quaresma ?

    Pouco mais do que o Carnaval que, de anúncio de austeridade transformadora que se lhe seguia, se transformou no pórtico pretexto para uma série de celebrações pagãs, que ignoram a Quaresma e a substituem tristemente.

    Porém a Quaresma aí está, como a alternativa para uma verdadeira conversão pessoal e comunitária.

    Iniciada na perspectiva da Páscoa, a Quaresma é um tempo de mudança que nos possibilita a saída dos ritmos individualistas e interesseiros da vida, para a atmosfera de comunhão servidora e altruista que nos liberta e nos torna felizes

    No coração da Quaresma implantamos uma Cruz que olhamos corajosamente : mais do que instrumento de sofrimento ela é para nós e para todos os que a compreendem a árvore fecunda onde colhemos os frutos bons da vida nova e da paz.

    * A Quaresma é tempo de Comunhão, tempo de reciprocidade no desafio ao acolhimento, em busca duma reforma estrutural que traga a cada homem e a cada mulher um pouco mais de dignidade, um pouco mais de partilha, e ajude naquela conversão de que temos necessidade para que tenhamos parte no Plano da História da Salvação.

    John

    Nascimento
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    Immaculata mea

    In sobole Evam ad Mariam Virginem Matrem elegit Deus Filium suum. Gratia plena, optimi est a primo instanti suae conceptionis, redemptionis, ab omni originalis culpae labe praeservata ab omni peccato personali toto vita manebat.


    Cubra-me

    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

    Ave-Maria

    A Paixão de Cristo