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    terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

    [Catolicos a Caminho] Resumo 4626

    Mensagens neste resumo (2 Mensagens)

    Mensagens

    1.

    LITURGIA DA PALAVRA  1o DOMINGO DA QUARESMA - B  Som!

    Enviado por: "nascimentoja@shaw.ca" nascimentoja@shaw.ca   johnstarca03

    Seg, 20 de Fev de 2012 9:40 pm





    É de aconselhar que se leia primeiro toda a Liturgia da Palavra.

    1º DOMINGO DA QUARESMA - ANO B !

    Aliança de Deus com Noé....

    A Liturgia da Palavra deste 1º Domingo da Quaresma – B, é um convite que se pode anunciar por estas palavras do Evangelho de hoje :

    - «Arrependei-vos e acreditai na Boa Nova».

    A história da Humanidade, desde as suas origens, está marcada pelo pecado.

    E a nossa própria vida não é senão um permanente confronto com as potências do mal, de modo que o combate contra o mal é a constante de toda a nossa vida para alcançarmos a salvação que o Senhor nos anuncia pela Sua Palavra e nos garante pela entrega e pelo sacrifício de Jesus Cristo.

    A Quaresma deve levar-nos a renovar a nossa fé no Deus da Salvação, que enviou Jesus Cristo a restaurar o plano de amor e felicidade, destruído por Adão.

    A Quaresma, com o seu espírito de penitência e renovação espiritual, oferece-nos a oportunidade de nos voltarmos para Deus e de beneficiarmos do Seu plano de misericórdia e amor no plano da História da Salvação.

    A 1ª Leitura do Livro do Génesis, apresenta-nos a Aliança de Deus com Noé, depois do Dilúvio Universal que apenas poupou a família de Noé, para dar origem a uma nova Humanidade, purificada pelas águas.

    - "Farei aparecer sobre as nuvens o Meu Arco-Íris, que será um sinal de Aliança convosco e com todos os seres vivos de qualquer espécie".(1ª Leitura).

    Assim, após o Dilúvio, surgiu uma humanidade nova, purificada pela águas e firmada sobre a Aliança entre Deus e Noé, como garantia de salvação.

    Esta Aliança é já o anúncio misterioso da grande Aliança de amor e verdade de Deus com os homens, que foi completada com o Sangue de Jesus, como anuncia o Salmo Responsorial :

    - "Todos os Vossos Caminhos, Senhor, são amor e verdade"..

    Na 2ª Leitura, S. Pedro vem-nos lembrar que, com a Sua Paixão, Jesus transferiu-nos dum estado de morte para um estado de vida ; de um estado de escravidão para um estado de liberdade.

    O Seu sacrifício foi, com efeito, o penhor da nossa Libertação e da nossa salvação.

    - "Cristo morreu uma só vez pelos pecadores – um justo por injustos – para vos conduzir a Deus". (2ª Leitura).

    O Baptismo é o meio pelo qual nos é comunicada esta nova vida, pela purificação das águas, como no Dilúvio, uma vida nova segundo o Espírito.

    Em virtude do Mistério Pascal, a água baptismal destrói o pecado e faz renascer para uma vida nova.

    O Evangelho de S. Marcos, lembra-nos que Jesus, antes de ser tentado e antes de começar a sua actividade messiânica, Se entregou à oração e à solidão e penitência do deserto.

    Só depois Se apresentou ao público e começou a pregação da Boa Nova.

    - «O tempo chegou ao seu termo, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e acreditai na Boa Nova».(Evangelho).

    Este nosso tempo é como um "Dilúvio" : salvam-se os que, como Noé, não estão satisfeitos com o bem-estar alcançado pela sua civilização, e crêem na palavra de um Outro, mesmo à custa de enfrentar o ridículo de construir uma arca.

    Salvam-se os que, como Cristo, deixam tudo para, com ele, construir a humanidade nova.

    Diante da situação social do nosso tempo, com as suas dramáticas injustiças, são muitos os que refutam as soluções parciais, os retoques para melhorar o quadro geral, as intervenções limitadas a este ou àquele sector a fim de o tornar mais funcional.

    Numa palavra, refutamos os reformismos, espécie de compromisso que só atinge os particulares, deixando inato todo o sistema.

    Precisamos de uma solução global.

    O convite peremptório de João : "Convertei-vos e crede no Evangelho" é um convite à conversão total, para além de todo o reformismo interior.

    Não se trata de retocar algo da nossa vida, mas de uma mudança radical da mentalidade, dos quadros de valores, das opções fundamentais.

    O homem deve crer em alguma coisa e em alguém; não pode viver sem uma fé.

    Há os que crêem nos mitos do tempo, nas solicitações publicitárias, no puro egoísmo pessoal que bloqueia e esteriliza o homem.

    A Quaresma convida-nos, como indivíduos e como comunidades :

    - A crer no Evangelho, isto é, a libertar-nos de todo o dolo e de toda a mitologia;

    - A confiar plenamente em Cristo e na sua Palavra;

    - A enveredarmos profundamente pelo caminho por ele indicado, passando pelo sacrifício e pela cruz, visando atingir a libertação da Páscoa.

    - A uma conversão a Cristo.

    Antes de ir ao encontro dos homens, Jesus busca a intimidade com o Pai, que está no Céu, como realização da História da Salvação..

    ...........................................

    Diz o Catecismo da Igreja Católica sobre a proximidade do Reino de Deus :

    56. – Desfeita a unidade do género humano pelo pecado, Deus procurou, em primeiro lugar, salvar a humanidade através de cada uma das suas partes. A Aliança com Noé, a seguir ao Dilúvio, exprime o princípio da economia divina em relação às «gentes» ou nações, quer dizer, em relação aos homens reagrupados «segundo os seus países, cada qual segundo a sua língua e os seus clãs».(Gn.5).

    58. – A Aliança com Noé esteve em vigor enquanto durou o tempo da gentilidade, até à proclamação do Evangelho. A Bíblia venera algumas grandes figuras das «nações», como «o justo Abel», o rei-sacerdote Melquisedec, figura de Cristo, ou os justos «Noé, Daniel e Job»(Ez.14,14). Deste modo, exprime a Escritura o alto grau de santidade que podem atingir os que vivem segundo a aliança de Noé, na expectativa de que Cristo «reúna, na unidade, todos os filhos de Deus dispersos»(Jo.11,52).

    Depois da purificação das águas... A Aliança do Arco-Íris....

    2.

       HISTÖRIA DA QUARTA-FEIRA DE CINZAS  Som !

    Enviado por: "nascimentoja@shaw.ca" nascimentoja@shaw.ca   johnstarca03

    Seg, 20 de Fev de 2012 9:42 pm





    HISTÓRIA DA QUARTA-FEIRA DE CINZAS !

    *********

    A Quarta-Feira de Cinzas, começa oficialmente o tempo da Quaresma e o Ciclo Pascal.(Em cada ano é em dia diferente em relação com o Domingo de Páscoa.)

    As cinzas são feitas com os ramos das palmeiras que se usaram na Procissão dos Ramos do ano anterior, que se guardam e se queimam para esse efeito.

    O costume de pôr as cinzas na cabeça (testa) dos fiéis, bem como o uso de fatos de serapilheira, era uma penitência muito antiga praticada entre o povo hebreu :

    - "Ó filha do Meu povo, veste-te de saco, revolve-te nas cinzas. Cobre-te de luto por um filho único...". (Jer.6,26).

    - "Cobri-vos de cinzas, guardas do rebanho, pois que chegou o dia da vossa destruição". (Jer.25,34).

    Ao ritual das cinzas, com o significado das leituras da Escritura, não estava directamente ligado ao princípio da Quaresma.

    Foi cerca do Ano 300 que esse uso foi adoptado pelas Igrejas locais, como parte da sua prática de temporariamente excomungar ou expulsar os pecadores públicos, das suas comunidades.

    Esses pecadores públicos eram acusados de pecados públicos e escândalos, como apostasia, heresia, crime e adultério (os pecados capitais).

    Foi no século VII que este costume se estendeu a muitas outras Igrejas com o ritual público da Quarta-Feira de Cinzas.

    Primeiramente os pecadores públicos confessavam os seus pecados, em particular.

    Depois eram apresentados ao bispo e inscritos publicamente nas listas dos penitentes que se preparavam para a absolvição de Quinta-Feira-Santa.

    Depois de receberem a imposição das cinzas eram enviados para fora da Comunidade, à imitação de Adão que foi expulso do Paraíso depois do pecado, com sua mulher, Eva, para se lembrarem que a morte é a pena do pecado.

    - "Lembra-te que és pó e em pó te hás-de tornar". (Gen. 3,19).

    Viviam depois afastados de sua família e da Comunidade durante os quarenta dias da Quaresma (Quarentena).

    Vestidos de saco e com a imposição das cinzas eram identificados como penitentes públicos, perante a Comunidade, e em lugar separado na Igreja.

    Como penitências comuns, abstinham-se de certos alimentos, de álcool; não tomavam banho, não cortavam o cabelo nem faziam á barba, nem podiam usar dos seus direitos conjugais.

    Ficavam também privados das suas transacções comerciais e dos seus interesses nos negócios.

    Em certas dioceses, algumas penas duravam por vários anos e outras eram por toda a vida.

    Durante a Idade Média foi dada maior ênfase aos pecados pessoais do que aos públicos.

    Como resultado, as tradições da Quarta-Feira de Cinzas ficaram simplificadas para os membros da paróquia,

    Estas tradições já eram observadas de maneira geral desde o século XI.

    Mais recentemente a imposição das cinzas, reveste-se mais positivamente com o aspecto da Quaresma, segundo o pensamento do Evangelista S. Marcos :

    - "Completou-se o tempo e o reino de Deus está perto; arrependei-vos e acreditai na Boa-Nova".(Mc.1,15).

    Mudaram-se os tempos e actualizaram-se os costumes de modo que ficou pelo menos o sentido de penitência necessária para uma conversão de vida em ordem à celebração da Páscoa que em cada ano deve ser uma renovação da vida interior de cada um.

    Segundo as normas vigentes, Quarta-Feira de Cinzas é dia de Jejum e Abstinência.

    Quem pode impor as cinzas
    Em resposta a uma pergunta feita pela Comissão Litúrgica dos Bispos Americanos em 30 de Janeiro de 1975, a Secretaria da Sagrada Congregação para os Sacramentos e para o culto divino deu a seguinte resposta :

    - Os Ministros extraordinários (eucarísticos) não podem benzer as Cinzas, mas podem ajudar o Celebrante na sua imposição, e até, quando não houver sacerdote e as Cinzas já estiverem benzidas, podem impô-las por si mesmos.

    Portanto, esta resposta indica que qualquer pessoa pode ser convidada ou encarregada de impor as Cinzas, mas não as pode benzer.

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    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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