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    sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

    Teresa de Calcutá sobre o aborto

    Teresa de Calcutá sobre o aborto

    (…) Eu sinto que o grande destruidor da paz hoje é o aborto, porque é uma guerra contra a criança, uma matança directa de crianças inocentes, assassinadas pela própria mãe.

    E se nós aceitamos que uma mãe pode matar até mesmo o seu próprio filho, como é que podemos dizer às outras pessoas para não se matarem? Como é que nós persuadimos uma mulher a não fazer o aborto? Como sempre, nós devemos persuadi-la com amor e nós devemos lembrar-nos de que amar significa estar disposto a doar-se até que doa. Jesus deu a Sua vida por amor de nós. Assim, a mãe que pensa em abortar, deve ser ajudada a amar, ou seja, a doar-se até que prejudique os seus planos, ou o seu tempo livre, para respeitar a vida do seu filho. O pai desta criança, quem quer que ele seja, deve também doar-se até que doa.

    Através do aborto, a mãe não aprende a amar, mas mata o seu próprio filho para resolver os seus problemas.

    E, através do aborto, diz-se ao pai que ele não tem que ter nenhuma responsabilidade pela criança que ele trouxe ao mundo. Este pai provavelmente vai colocar outras mulheres na mesma situação. Logo, o aborto apenas traz mais aborto.

    Qualquer país que aceite o aborto não está ensinando o seu povo a amar, mas a usar de qualquer violência para conseguir o que se quer. É por isso que o maior destruidor do amor e da paz é o aborto.

    Muitas pessoas são muito, muito preocupadas com as crianças da India, com as crianças da África onde muitas delas morrem de fome, etc. Muitas pessoas também são preocupadas com toda a violência nos Estados Unidos. Estas preocupações são muito boas. Mas frequentemente estas mesmas pessoas não estão preocupadas com os milhões que estão sendo mortos pela decisão deliberada das suas próprias mães. E isto é que é o maior destruidor da paz hoje – o aborto que coloca as pessoas em tal cegueira.

    E por causa disto eu apelo na India e apelo em todo a parte – "Vamos resgatar a criança." A criança é o dom de Deus para a família. Cada criança é criada à imagem e semelhança de Deus para grandes coisas – para amar e ser amada. Neste ano da família nós devemos trazer a criança de volta ao centro de nosso cuidado e preocupação. Esta é a única maneira pela qual o nosso mundo pode sobreviver, porque as nossas crianças são a única esperança do futuro. Quando as pessoas mais velhas são chamadas para Deus, somente os seus filhos podem tomar os seus lugares.

    Mas que nos diz Deus? Ele diz: "Mesmo se a mãe se esquecer de seu filho, Eu jamais te esquecerei. Eu gravei o teu nome na palma de minha mão." (Is 49). Nós estamos gravados na palma da mão de Deus; aquela criança que ainda não nasceu está gravada na mão de Deus desde a concepção e é chamada por Deus a amar e ser amada, não somente nesta vida, mas para sempre. Deus jamais se esquece de nós.

    Eu vou-lhe contar uma coisa bonita. Nós estamos lutando contra o aborto através da adopção – tomando conta da mãe e da adopção de seu bebé. Nós temos salvo milhares de vidas. Mandamos a mensagem para as clínicas, para os hospitais e estações policiais: "Por favor não destrua a criança, nós ficaremos com ela." Nós sempre temos alguém para dizer às mães em dificuldade: "Venha, nós tomaremos conta de si, nós conseguiremos um lar para seu filho". E nós temos uma enorme procura por parte de casais que não podem ter um filho – mas eu nunca dou uma criança para um casal que tenha feito algo para não ter um filho. Jesus disse, "Aquele que recebe uma criança em meu nome, a mim recebe." Ao adoptar uma criança, estes casais recebem Jesus mas, ao abortar uma criança, um casal recusa-se a receber Jesus.

    Por favor não mate a criança. Eu quero a criança. Por favor dê-me a criança. Eu estou disposta a aceitar qualquer criança que estiver para ser abortada e dar esta criança a um casal que irá amar a criança e ser amado por ela.

    Só de nosso lar de crianças em Calcutá, nós salvámos mais de 3000 crianças do aborto. Estas crianças trouxeram muito amor e alegria aos seus pais adoptivos, e crescem cheias de amor e de alegria.

    Eu sei que os casais têm de planear a sua família e para isto existe o método de planeamento familiar natural.

    A forma de planear a família é o planeamento familiar natural, não a contracepção.

    Ao destruir o poder de dar a vida, através da contracepção, um marido ou esposa está fazendo algo para si mesmo. Atrai a atenção para si e assim destrói o dom do amor nele ou nela. Ao amar, o marido e a mulher devem voltar a atenção um para o outro, como acontece no planeamento familiar natural, e não para si mesmo, como acontece na contracepção. Uma vez que o amor vivo é destruído pela contracepção, facilmente se segue o aborto.

    Eu sei também que existem enormes problemas no mundo – que muitos esposos não se amam o suficiente para praticar o planeamento familiar natural. Nós não temos condições de resolver todos os problemas do mundo, mas não vamos trazer o pior problema de todos, que é a destruição do amor. E isto é o que acontece quando dizemos às pessoas para praticarem a contracepção e o aborto.

    Os pobres são grandes pessoas. Eles podem ensinar-nos muitas coisas belas. Uma vez uma delas veio agradecer-nos por lhe termos ensinado o planeamento familiar natural e disse: "Vocês que praticam a castidade, vocês são as melhores pessoas para nos ensinar o planeamento familiar natural, porque não é nada mais que um auto-controle por amor de um ao outro." E o que esta pobre pessoa disse é a pura verdade. Estas pessoas pobres talvez não tenham algo para comer, talvez não tenham uma casa para morar, mas eles ainda podem ser óptimas pessoas quando são espiritualmente ricos.

    Quando eu tiro uma pessoa da rua, faminto, eu dou-lhe um prato de arroz, um pedaço de pão. Mas uma pessoa que é excluída, que se sente não desejada, mal amada, aterrorizada, a pessoa que foi colocada para fora da sociedade – esta pobreza espiritual é muito mais difícil de vencer. E o aborto, que com frequência vem da contracepção, faz uma pessoa tornar-se pobre espiritualmente, e esta é a pior pobreza e a mais difícil de vencer.

    Nós não somos assistentes sociais. Nós podemos estar fazendo trabalho de assistência social aos olhos de algumas pessoas, mas nós devemos ser contemplativas no coração do mundo. Pois estamos tocando no corpo de Cristo e estamos sempre em Sua presença.

    Você também deve trazer esta presença de Deus para sua família, pois a família que reza unida, permanece unida.

    Existe tanto ódio, tanta miséria, e nós com nossas orações, com nosso sacrifício, estamos começando em casa. O amor começa em casa, e não se trata do quanto nós fazemos, mas de quanto amor colocamos naquilo que fazemos.

    Se somos contemplativas no coração do mundo com todos os seus problemas, estes problemas jamais nos podem desencorajar. Nós devemos lembrar-nos do que Deus diz na Escritura: "Mesmo se a mãe se esquecer do filho que amamenta – algo impossível – mesmo se ela o esquecesse Eu não te esqueceria nunca."

    E aqui estou eu falando com vocês. Eu desejo que vocês encontrem os pobres daqui, na sua própria casa primeiro. E comece a amar ali. Seja a boa nova para o seu próprio povo primeiro. E descubra mais sobre o seu vizinho ao lado. Você sabe quem são eles?

    Deus jamais nos esquecerá e sempre existe algo que você e eu podemos fazer. Nós podemos manter a alegria do amor de Jesus em nossos corações, e partilhar esta alegria com todos aqueles de quem nos aproximarmos.

    Vamos insistir: que cada criança não seja indesejada, mal amada, mal cuidada, ou morta e jogada fora. E doe-se até que doa – com um sorriso.

    Porque eu falo muito sobre doar-se com um sorriso nos lábios, uma vez um professor dos Estados Unidos me perguntou: "Você é casada?" E eu disse: "Sim, e algumas vezes eu acho difícil sorrir ao meu esposo, Jesus, porque Ele pode ser muito exigente – algumas vezes." Isto é mesmo algo verdadeiro.

    E é aí que entra o amor – quando exige de nós, e ainda assim podemos dar com alegria.

    Se nos lembrarmos de que Deus nos ama, e que nós podemos amar os outros como Ele nos ama, então a América pode tornar-se um sinal de paz para o mundo.

    Daqui deve sair para o mundo, um sinal de cuidado para o mais fraco dos fracos – a futura criança. Se vocês se tornarem uma luz ardente de justiça e paz no mundo, então vocês serão verdadeiramente aquilo pelo qual os fundadores deste país lutaram. Deus vos abençoe!

    Washington, DC,
    3 de Fevereiro de 1994
    Tradução: Sandra Katzman



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    1.Vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus discípulos aproximaram-se dele.
    2.Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo:
    3.Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus!
    4.Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados!
    5.Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra!
    6.Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados!
    7.Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia!
    8.Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus!
    9.Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus!
    10.Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus!
    11.Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim.
    12.Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós.

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    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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