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    sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

    Desculpa, filho

    Desculpa, filho

    A minha história provavelmente não é senão mais um dos vários testemunhos que existem sobre este tipo de prática, e bem sei que muitas mulheres se sentem como eu…
    Há cerca de um ano, com os meus 18 anos quase acabados de fazer, engravidei de um rapaz que, apesar de já estar comigo há 2 anos, jamais teria demonstrado vontade ou maturidade para ter algo sério comigo.
    Mantínhamos uma amizade colorida, onde os sentimentos eram postos de lado.
    Acontece que, tal como muitas pessoas pensam, eu não fui excepção à regra e quando o meu período menstrual se atrasou eu não liguei, julgando que fosse um atraso – e o mais irónico é que o meu período sempre fora regular, mas claro, nós achamos sempre que só acontece aos outros…
    Apenas no dia 24 de Janeiro tive coragem para fazer um teste de gravidez que, obviamente, anunciou um resultado positivo.
    Nem sei o que senti nesse momento. É uma sensação horrível, tantas são as interrogações e as dúvidas que nos começam a bombardear (e note-se que eu já estava grávida de 9 semanas, ou seja, estava bastante sensível). Mas, de facto, era algo do qual eu já deveria estar consciencializada, uma vez que os sintomas eram evidentes – eu simplesmente não queria aceitar!!!
    Acabei por contar tudo ao rapaz, tal como aos meus pais, que reagiram de forma muito distinta.
    A minha mãe apoiou-me incondicionalmente, ao invés do meu pai que sentiu vergonha e não conseguiu dirigir-me palavra durante semanas. Foram momentos de desespero e dor profunda. Ouvi coisas que jamais esperei ouvir, e os meus choros e revolta eram constantes: "Porquê a mim? Porque é que isto me aconteceu? Eu preciso de apoio, será que ele não consegue ver isso?"
    Ainda pior que tudo isto foi o facto de não ter apoio psicológico nem monetário do suposto pai da criança. Na altura, ele era um rapaz com 19 anos, com um emprego que lhe dava um bom salário, e alguém que eu julgava ser responsável e maduro… Tamanha ilusão, ou melhor, tamanha desilusão que eu fui ter!!!
    Senti-me abandonada, triste, e se não fosse a minha mãe não sei o que seria de mim – de facto, mãe é tudo.
    Recorri ao Centro de Saúde no dia seguinte, após confirmar a minha gravidez. No entanto, necessitava de falar com uma psicóloga que de momento se encontrava de férias – e, embora não tivesse a certeza de quanto tempo estava naquele momento (só soube ao certo no dia em que abortei), eu tinha uma noção de que o tempo de gestação já era longo. Eu não menstruava desde início de Novembro, portanto tinha que arranjar uma outra solução, já que a IVG só é feita legalmente até às 10 semanas.
    Dia 1 de Fevereiro foi o dia do meu aborto. Um dia que jamais irei esquecer.
    Inicialmente, o meu único pensamento era: "eu quero livrar-me disto o mais rapidamente possível!!!"
    Cheguei à clínica e fui rapidamente atendida.
    Inicialmente foi feita uma ecografia, que anunciou 10 semanas de gravidez, e de seguida falei com um psicólogo, fiz uma recolha de sangue para averiguar qual o meu tipo sanguíneo e voilá – sala de operações.
    Preferi fazer uma aspiração com anestesia geral, uma vez que não queria, de forma alguma, ter recordações daquela operação. E, em menos de 5 minutos, adormeci profundamente, acordando 1 hora e pouco mais tarde.
    Acordei aliviada, mas meio deslocada, nostálgica. Eu sabia que o meu "pesadelo" tinha acabado – mal sabia eu que outro, mais tarde, iria começar.
    Senti dores horríveis nos primeiros dias após a IVG e perdi algum sangue. Porém, correu tudo bem, e após isso a minha menstruação voltou e até à data tem sido regular, sem quaisquer tipo de complicações.
    Fisicamente, tudo impecável. O pior mesmo é a parte psicológica…
    Se inicialmente fiquei bem, hoje em dia, e passado meses – quase um ano, a verdade é que sinto um enorme vazio e penso constantemente em como seria a criança, invadida de culpa. Embora a situação fosse muito complicada, a verdade é que eu tinha o apoio da minha mãe. E o meu pai, mais cedo ou mais tarde acabaria por aceitar. E o rapaz teria que tomar outra atitude, consciencializar-se e falar com a mãe – esse sempre foi o grande "medo" dele, já que entre eles existiam alguns dissabores. Ainda assim, tudo acabaria por tomar um rumo, e apesar da sua atitude cobarde, certamente que ele daria um bom pai.
    Enfim, tudo suposições que me matam por dentro…
    Era nova de mais, ingénua de mais – e verdade seja dita, só compreendemos realmente as situações quando passamos por elas.

    Desculpa "filho" por não te ter deixado viver. Garanto, de facto, que jamais repetirei um acto destes, pois dói de mais. Mãe é mãe, ainda que o filho nasça ou não.

    (Raquel Santana)



    --
    1.Vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus discípulos aproximaram-se dele.
    2.Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo:
    3.Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus!
    4.Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados!
    5.Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra!
    6.Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados!
    7.Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia!
    8.Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus!
    9.Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus!
    10.Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus!
    11.Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim.
    12.Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós.

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    Immaculata mea

    In sobole Evam ad Mariam Virginem Matrem elegit Deus Filium suum. Gratia plena, optimi est a primo instanti suae conceptionis, redemptionis, ab omni originalis culpae labe praeservata ab omni peccato personali toto vita manebat.


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    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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