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    segunda-feira, 17 de setembro de 2012

    ADHT: Defesa Hetero

    ADHT: Defesa Hetero


    Cel PAES DE LIRA 25045, para Vereador da cidade de São Paulo

    Posted: 17 Sep 2012 12:56 PM PDT



     

    Cel PAES DE LIRA 25045

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    CNPJ eleitoral 16.189.591/0001-27

    Para Vereador da cidade de São Paulo

    Prezado brasileiro pela legítima defesa, atirador desportivo, caçador ou colecionador de armas de fogo:

    Você me conhece bem.

    Conhece a minha conduta e o meu histórico profissional de trinta e cinco anos nas fileiras da nossa Polícia Militar, a combater o crime em defesa da sociedade. Você testemunhou a minha luta sem trégua na campanha do Referendo de 2005, quando liderei, ao lado de outros grandes combatentes, a coalizão que conseguiu virar a opinião pública e obteve a histórica vitória contra a proibição do comércio de armas de fogo e munição no País. Você assistiu ao meu discurso de julho de 2006, no plenário da Organização das Nações Unidas, em favor do direito das pessoas de bem à legítima defesa. Você acompanhou a minha atuação em 2009 e 2010, quando exerci o cargo de Deputado Federal, trabalhando incessantemente, no plenário, na tribuna e na Comissão de Segurança Pública da Câmara para reformar profundamente o draconiano Estatuto do Desarmamento. Poderia, no entanto, ter dúvida a respeito da influência municipal nessa matéria. De fato o grande campo de batalha da nossa causa é o Congresso Nacional. Não obstante, o poder público municipal é relevante nessa área, principalmente em razão da regulação do uso do solo e das edificações e do licenciamento ambiental. Pode estar certo de que um prefeito, ou câmara municipal, desarmamentista dispõe de larga capacidade de dificultar a vida das associações e clubes de tiro, criando-lhes obstáculos de natureza fiscal, regulatória e ambiental. Resulta, portanto, fundamental que tenhamos representantes aguerridos também nas casas legislativas municipais. Ademais, trata-se da Câmara Municipal mais importante da Nação: a da cidade de São Paulo. Uma tribuna nessa Casa de Leis é importante para que tenhamos voz forte para defender a nossa posição. Pronunciamentos nela emitidos têm condição de repercutir em todo o País. Não serei, é claro, um Vereador de bairro. Mas saberei ser um Vereador de grandes temas: lutarei contra a opressão fiscal; proporei medidas para que a cidade de São Paulo coopere mais com a segurança pública, no seu nível constitucional; combaterei pelo resgate dos valores cívicos e da disciplina na educação municipal; opor-me-ei à propaganda "gay" nas escolas da Capital; buscarei melhoria da atuação da Guarda Metropolitana na segurança das escolas municipais; proporei programas que afastem a juventude das drogas e do canto de sereia do crime organizado.

    Peço o seu voto, e peço mais, pois não tenho condição de realizar uma campanha milionária. Mesmo que não seja eleitor na Capital, faça a campanha por mim. Convença os nossos parceiros da necessidade de elegermos um representante forte e leal para lutar por nós na Poder Legislativo. Conquiste também os votos de seus familiares e amigos.

    Ofereço-lhe a minha experiência de combate legislativo, comprovada em quase dois anos de mandato como Deputado Federal. Conduza à Câmara Municipal de São Paulo um combatente legislativo experiente, de posições inabaláveis e de conduta inatacável: um Vereador e que o fará sempre orgulhar-se do seu voto.

    Forte abraço. À vitória!

    Cel PAES DE LIRA

    LULA TOMA AGORA O IMPEACHMENT QUE NÃO TOMOU QUANDO ERA PRESIDENTE

    Posted: 17 Sep 2012 11:50 AM PDT


    "Pode-se ENGANAR UMA PESSOA por muito tempo, ALGUNS por ALGUM tempo e MUITOS por POUCO tempo".

    E PETRALHA CONTINUA A NÃO GRITAR: “CADÊ A FITA?”

    Posted: 17 Sep 2012 11:22 AM PDT

     

    REINALDO AZEVEDO

    16/09/2012 às 17:02

    É espantoso! Leitores me enviam uma porcaria publicada pelo JED (Jornalismo da Esgotosfera Dirceuzista), segundo a qual eu estaria a sustentar ser uma desnecessidade a fala gravada de Marcos Valério, acusando Lula de ser o chefe do mensalão (tendo José Dirceu como lugar-tenente) e sustentando que o esquema movimentou R$ 350 milhões.

    O que essa gente não faz por dinheiro!? Eu escrevi aqui e aqui, como sabem, é justamente o contrário. Eu estranhei é o fato DE QUE ELES, OS PETRALHAS, NÃO ESTEJAM PEDINDO A FITA. Eu, na verdade, também quero ouvir a gravação, ué.

    É estupefaciente que essa gente tenha a cara de pau de sustentar o contrário do que os fatos evidenciam.

    Prisão de Lula?
    A canalha também diz, para açular o ódio dos cachorros loucos, que eu teria defendido a prisão de Lula, na esteira do processo do mensalão. Só se eu fosse tonto, coisa de que, ao menos, não me acusam. Infelizmente, Lula não é um dos réus do processo do mensalão que corre no Supremo. Portanto, não há como ele ser condenado ou absolvido, já que não é julgado. Logo, como eu poderia ter defendido o que é uma impossibilidade ditada pelos próprios termos da equação?

    Esses caras poderiam ter a opinião que lhes desse no bolso — não tenho nada com isso. Costumo ignorá-los no meu blog, como sabem; eles é que são obcecados por mim. Espantosa é a desfaçatez com que atribuem a terceiros o que nunca escreveram e relatam fatos que nunca aconteceram.

    A partir de uma verdade factual, muitas podem ser as opiniões e as sentenças — como os julgamentos mundo afora deixam claro. Já a mentira é coisa de outra natureza. Não se trata de um critério que faz as discordâncias ideológicas, mas um divisor a distinguir os decentes (que frequentemente divergem entre si) dos vagabundos.

    Por Reinaldo Azevedo

    Batman e Robin em ação no Supremo

    Posted: 17 Sep 2012 11:21 AM PDT

     

    REVISTA ÉPOCA

    GUILHERME FIUZA - 06/09/2012 07h01 - Atualizado em 14/09/2012 20h54

    GUILHERME FIUZA

    Guilherme Fiuza é jornalista. Publicou os livros Meu nome não é Johnny, que deu origem ao filme, 3.000 dias no bunker e Amazônia, 20º andar. Escreve quinzenalmente em ÉPOCA gfiuza@edglobo.com.br (Foto: Reprodução)GUILHERME FIUZA é jornalista. Publicou os livros Meu nome não é Johnny, que deu origem ao filme, 3.000 dias no bunker e Amazônia, 20º andar. Escreve quinzenalmente em ÉPOCA gfiuza@edglobo.com.br
    (Foto: Reprodução)

    Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli são a prova viva de que a revolução companheira triunfará. Dois advogados medíocres, cultivados à sombra do poder petista para chegar aonde chegaram, eles ainda poderão render a Luiz Inácio Lula da Silva o Nobel de Química: possivelmente seja o primeiro caso comprovado de juízes de laboratório. No julgamento do mensalão, a atuação das duas criaturas do PT vem provar, ao vivo, que o Brasil não precisa ter a menor inveja do chavismo.

    Alguns inocentes chegaram a acreditar que Toffoli se declararia impedido de votar no processo do mensalão, por ter advogado para o PT durante anos a fio. Participar do julgamento seria muita cara de pau, dizia-se nos bastidores. Ora, essa é justamente a especialidade da casa. Como um sujeito que só chegou à corte suprema para obedecer a um partido iria, na hora H, abandonar sua missão fisiológica?

    A desinibição do companheiro não é pouca. Quando se deu o escândalo do mensalão, Toffoli era nada menos que subchefe da assessoria jurídica de José Dirceu na Casa Civil. Os empréstimos fictícios e contratos-fantasmas pilotados por Marcos Valério – que, segundo o processo, eram coordenados exatamente da Casa Civil – estavam, portanto, sob as barbas bolivarianas de Toffoli. Ele está julgando um processo em que poderia até ser réu.

    A desenvoltura da dupla Lewandowski-Toffoli, com seus cochichos em plenário e votos certeiros, como na absolvição ao companheiro condenado João Paulo Cunha, deixaria Hugo Chávez babando de inveja. O ditador democrata da Venezuela nem precisa disso, mas quem não gostaria de ter em casa juízes de estimação? A cena dos dois ministros teleguiados conchavando na corte pela causa petista, como super-heróis partidários debaixo de suas capas pretas, não deixa dúvidas: é a dupla Batman e Robin do fisiologismo. Santa desfaçatez!

    Já que o aparelhamento das instituições é inevitável, e que um dia seremos todos julgados por juízes de estrelinha na lapela, será que não dava para o estado-maior petista dar uma caprichada na escolha dos interventores? Seria coincidência, ou esses funcionários da revolução têm como pré-requisito a mediocridade?

    Como se sabe, antes da varinha de condão de Dirceu, Toffoli tentou ser juiz duas vezes em São Paulo. Foi reprovado em ambas. Aí sua veia revolucionária foi descoberta, e ele não precisou mais entrar em concursos – essa instituição pequeno-burguesa que só serve para atrasar os visionários. Graças ao pe-tismo, Toffoli foi ser procurador no Amapá e, depois de advogar em campanhas eleitorais do partido, alçou voo à Advocacia-Geral da União – porque lealdade não tem preço, e o Estado são eles. Claro que uma carreira brilhante dessas tinha de acabar no Supremo Tribunal Federal.

    O advogado Lewandowski vivia de empregos na máquina municipal de São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Aqui, um parêntese: está provado que as máquinas administrativas loteadas politicamente têm o poder de transformar militantes medíocres em grandes personalidades nacionais – como comprova a carreira igualmente impressionante de Dilma Rousseff. Lewandowski virou juiz com uma mãozinha do doutor Márcio Thomaz Bastos, ex-advogado de Carlinhos Cachoeira, que enxergou o potencial do amigo da família de Marisa Letícia, mulher do bacharel Luiz Inácio.

    Desembargador obscuro, sem nenhum acórdão digno de citação em processos relevantes, Lewandowski reuniu, portanto, as credenciais exatas para ocupar uma cadeira na mais alta esfera da Justiça brasileira.

    Suas diversas manobras para tumultuar o julgamento do mensalão enchem de orgulho seus padrinhos. A estratégia de fuzilar o cachorro morto Marcos Valério, para depois parecer independente ao inocentar o mensaleiro João Paulo, certamente passará à antologia do Supremo – como um marco da nova Justiça com prótese partidária.

    O julgamento prossegue, e os juízes do PT no STF sabem que está em jogo é a integridade (sic) do esquema de revezamento Lula-Dilma no Planalto. Dependendo da quantidade de cabeças cortadas, a plateia pode começar a sentir o cheiro dos subterrâ-neos da hegemonia petista.

    Batman e Robin darão o melhor de si. Olho neles. 

    Mensalão (IV): Cúpula do escândalo criou usina de ameaças para intimidar jornalistas

    Posted: 17 Sep 2012 08:10 AM PDT

     

    UCHO.INFO

    15/09/2012 | Escrito por admin

     

    Vale tudo – O esquema criminoso que emoldurou o Mensalão do PT fez inveja a muitos grupos mafiosos, tamanha foi a gama de ações deflagradas para garantir a impunidade dos protagonistas do escândalo e manter sob silêncio críticos e adversários.

    Durante a CPI dos Correios, o editor do ucho.info forneceu a diversos parlamentares provas incontestes sobre o esquema comandado a partir do Palácio do Planalto, assim como detalhou o funcionamento das ações intimidatórias que estavam em andamento. Algumas dessas informações culminaram em convocações, o que provocou a reação daqueles que foram alçados à mira das investigações.

    Seguido e monitorado diuturnamente e com todos os telefones grampeados, o editor escapou de tentativa de sequestro em uma das mais movimentadas avenidas da capital paulista. Desrespeitando o sinal vermelho dos semáforos e passando com o carro sobre calçadas, o jornalista inviabilizou a operação que, semanas depois, foi deflagrada contra um dos seus familiares, que permaneceu nas mãos de criminosos durante longas horas. O recado dos contratantes do crime foi dado com a entrega, na casa do jornalista, de uma caixa com todos os pertences do familiar sequestrado. Mesmo assim, o ucho.info não deixou de noticiar as barbaridades cometidas à sombra do caso de corrupção.

    Com as conversas telefônicas gravadas, o editor foi alvo de ameaça de morte. O fato nos foi informado por meio de um alto integrante do Judiciário, que ouviu de alguém, que se dizia preposto de um dos mais importantes protagonistas do Mensalão do PT, um ousado recado: "Avise ao seu amigo, jornalista de São Paulo, que o chefe gosta de cortar o mal pela raiz. E fará isso mais cedo ou mais tarde". O sujeito virou as costas e as autoridades policiais foram acionadas, sem que jamais tenhamos deixado de noticiar qualquer informação a respeito do mensalão. Ao jornalista foi sugerido acionar a Polícia Federal para ter proteção, mas os advogados preferiram a blindagem produzida pela verdade das informações aqui noticiadas.

    Marcos Valério deu mesmo a entrevista acusando Lula. E agora, o que vai acontecer?

    Posted: 17 Sep 2012 08:09 AM PDT

     

    TRIBUNA DA IMPRENSA

    domingo, 16 de setembro de 2012 | 19:02

    Carlos Newton

    Esta ficando engraçada essa briga na internet a respeito da matéria da Veja com acusações do publicitário Marcos Valério ao ex-presidente Lula. O advogado Marcelo Leonardo, que defende Valério, logo desmentiu a revista, dizendo que seu cliente jamais havia dito tais coisas.

    Mas acontece que a direção da Veja agora revela que não somente entrevistou Valério, como dispõe da gravação para confirmar o teor da reportagem.

    O que Valério disse, cá entre nós, já se sabia desde sempre. Na época do mensalão, o jurista Helio Bicudo, figura histórica do PT, deu entrevista ao advogado Luiz Nogueira, no programa Sábado Especial, em rede nacional, e afirmou que Lula sabia tudo sobre o mensalão. Mas tem gente que acredita em Papai Noel e no Coelho da Páscoa, que inclusive consegue botar ovo.

    REVELADOS SEGREDOS EXPLOSIVOS DE VALÉRIO, QUE TEME SER ASSASSINADO!

    Posted: 17 Sep 2012 06:45 AM PDT

     

    1) Mensalão movimentou R$ 350 milhões;

    2) Lula, com Dirceu de braço direito, era o chefe;

    3) presidente recebia pessoalmente doadores clandestinos;

    4) publicitário se encontrou no Palácio com Dirceu e Lula várias vezes;

    5) Delúbio, o tesoureiro, dormia com frequência no Alvorada

     

    REINALDO AZEVEDO

    15/09/2012 às 7:29

    Vocês já viram a capa da revista VEJA. A reportagem traz informações estarrecedoras. O publicitário Marcos Valério sabe que vai para a cadeia — e não será por pouco tempo. E está, obviamente, infeliz e revoltado. Acha que será o principal punido de uma cadeia criminosa que tinha, segundo ele, na chefia, ninguém menos do que Luiz Inácio Lula da Silva, então presidente da República — aquele mesmo que, ao encerrar o segundo mandato, assegurou que iria investigar quem havia inventado essa história de mensalão, "uma mentira"… Reportagem de capa de Rodrigo Rangel, na VEJA desta semana, revela, agora, um Marcos Valério amargo e, como se vê, propenso a falar o que sabe — o que tem feito com alguns amigos. Só que ele está com medo de morrer. Tem certeza de que será assassinado se falar tudo o que sabe. Acho, no entanto, que ele deveria fazê-lo. Os que podem estar interessados na sua morte temem justamente o que ele não contou — e a melhor maneira de preservar o segredo é eliminando-o. Que peça proteção formal ao Estado e preste um serviço aos brasileiros.

    Na sessão de quinta-feira do Supremo, num dia em que não temeu em nenhum momento o ridículo, o ministro Dias Toffoli — que vinha tendo uma boa atuação até o julgamento do mensalão (ele decida o que fazer de sua biografia!) — ensaiou uma distinção politicamente pornográfica entre "o valerioduto" (cuja existência ele admitiu, tanto que condenou o empresário) e o "mensalão como chama a imprensa"… Ficou claro que o ministro acha que são coisas distintas, como se o empresário tivesse delinquido, sei lá, apenas por interesse pessoal. A verdade, assegura Valério, é bem outra. Abaixo, seguem trechos da reportagem de VEJA. Reputo como o texto jornalístico mais explosivo publicado no Brasil desde a entrevista de Pedro Collor às Páginas Amarelas da VEJA. Abaixo, uma síntese das sete páginas.

    "O CAIXA DO PT FOI DE R$ 350 MILHÕES"
    A acusação do Ministério Público Federal sustenta que o mensalão foi abastecido com 55 milhões de reais tomados por empréstimo por Marcos Valério junto aos bancos Rural e BMG, que se somaram a 74 milhões desviados da Visanet, fundo abastecido com dinheiro público e controlado pelo Banco do Brasil. Segundo Marcos Valério, esse valor é subestimado. Ele conta que o caixa real do mensalão era o triplo do descoberto pela polícia e denunciado pelo MP. (…) "Da SM P&B vão achar só os 55 milhões, mas o caixa era muito maior. O caixa do PT foi de 350 milhões de reais, com dinheiro de outras empresas que nada tinham a ver com a SMP&B nem com a DNA".

    (…)

    LULA ERA O CHEFE DO ESQUEMA, COM JOSÉ DIRCEU
    Lula teria se empenhado pessoalmente na coleta de dinheiro para a engrenagem clandestina, cujos contribuintes tinham algum interesse no governo federal. Tudo corria por fora, sem registros formais, sem deixar nenhum rastro. Muitos empresários, relata Marcos Valério, se reuniam com o presidente, combinavam a contribuição e em seguida despejavam dinheiro no cofre secreto petista. O controle dessa contabilidade cabia ao então tesoureiro do partido, Delúbio Soares, que é réu no processo do mensalão e começa a ser julgado nos próximos dias pelos crimes de formação de quadrilha e corrupção ativa. O papel de Delúbio era, além de ajudar na administração da captação, definir o nome dos políticos que deveriam receber os pagamentos determinados pela cúpula do PT, com o aval do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, acusado no processo como o chefe da quadrilha do mensalão: "Dirceu era o braço direito do Lula, um braço que comandava".
    (…)

    VALÉRIO SE ENCONTROU COM LULA NO PALÁCIO DO PLANALTO VÁRIAS VEZES
    A narrativa de Valério coloca Lula não apenas como sabedor do que se passava, mas no comando da operação. Valério não esconde que se encontrou com Lula diversas vezes no Palácio do Planalto. Ele faz outra revelação: "Do Zé ao Lula era só descer a escada. Isso se faz sem marcar. Ele dizia vamos lá embaixo, vamos". O Zé é o ex-ministro José Dirceu, cujo gabinete ficava no 4º andar do Palácio do Planalto, um andar acima do gabinete presidencial. (…) Marcos Valério reafirma que Dirceu não pode nem deve ser absolvido pelo Supremo Tribunal, mas faz uma sombria ressalva. "Não podem condenar apenas os mequetrefes. Só não sobrou para o Lula porque eu, o Delúbio e o Zé não falamos", disse, na semana passada, em Belo Horizonte. Indagado, o ex-presidente não respondeu.

    (…)

    PAULO OKAMOTTO, ESCALADO PARA SILENCIAR VALÉRIO, TERIA AGREDIDO FISICAMENTE A MULHER DO PUBLICITÁRIO
    "Eu não falo com todo mundo no PT. O meu contato com o PT era o Paulo Okamotto", disse Valério em uma conversa reservada dias atrás. É o próprio Valério quem explica a missão de Okamotto: "O papel dele era tentar me acalmar". O empresário conta que conheceu o Japonês, como o petista é chamado, no ápice do escândalo. Valério diz que, na véspera de seu primeiro depoimento à CPI que investigava o mensalão, Okamotto o procurou. "A conversa foi na casa de uma funcionária minha. Era para dizer o que eu não devia falar na CPI", relembra. O pedido era óbvio. Okamotto queria evitar que Valério implicasse Lula no escândalo. Deu certo durante muito tempo. Em troca do silêncio de Valério, o PT, por intermédio de Okamotto, prometia dinheiro e proteção. A relação se tornaria duradoura, mas nunca foi pacífica. Em momentos de dificuldade, Okamotto era sempre procurado. Quando Valério foi preso pela primeira vez, sua mulher viajou a São Paulo com a filha para falar com Okamotto. Renilda Santiago queria que o assessor de Lula desse um jeito de tirar seu marido da cadeia. Disse que ele estava preso injustamente e que o PT precisava resolver a situação. A reação de Okamotto causa revolta em Valério até hoje. "Ele deu um safanão na minha esposa. Ela foi correndo para o banheiro, chorando."

    O PT PROMETEU A VALÉRIO QUE RETARDARIA AO MÁXIMO O JULGAMENTO NO STF
    O empresário jura que nunca recebeu nada do PT. Já a promessa de proteção, segundo Valério, girava em torno de um esforço que o partido faria para retardar o julgamento do mensalão no Supremo e, em último caso, tentar amenizar a sua pena. "Prometeram não exatamente absolver, mas diziam: 'Vamos segurar, vamos isso, vamos aquilo'… Amenizar", conta. Por muito tempo, Marcos Valério acreditou que daria certo. Procurado, Okamotto não se pronunciou.

    "O DELÚBIO DORMIA NO PALÁCIO DA ALVORADA"
    Nos tempos em que gozava da intimidade do poder em Brasília, Marcos Valério diz guardar muitas lembranças. Algumas revelam a desenvoltura com que personagens centrais do mensalão transitavam no coração do governo Lula antes da eclosão do maior escândalo de corrupção da história política do país. Valério lembra das vezes em que Delúbio Soares, seu interlocutor frequente até a descoberta do esquema, participava de animados encontros à noite no Palácio da Alvorada, que não raro servia de pernoite para o ex-tesoureiro petista. "O Delúbio dormia no Alvorada. Ele e a mulher dele iam jogar baralho com Lula à noite. Alguma vez isso ficou registrado lá dentro? Quando você quer encontrar (alguém), você encontra, e sem registro." O operador do mensalão deixa transparecer que ele próprio foi a uma dessas reuniões noturnas no Alvorada. Sobre sua aproximação com o PT, Valério conta que, diferentemente do que os petistas dizem há sete anos, ele conheceu Delúbio durante a campanha de 2002. Quem apresentou a ele o petista foi Cristiano Paz, seu ex-sócio, que intermediava uma doação à campanha de Lula.

    (…)

    EMPRÉSTIMOS DO RURAL FORAM FEITOS COM AVAL DE LULA E DIRCEU
    "O banco ia emprestar dinheiro para uma agência quebrada?" Os ministros do STF já consideraram fraudulentos os empréstimos concedidos pelo Banco Rural às agências de publicidade que abasteceram o mensalão. Para Valério, a decisão do Rural de liberar o dinheiro — com garantias fajutas e José Genoino e Delúbio Soares como fiadores — não foi um favor a ele, mas ao governo Lula. "Você acha que chegou lá o Marcos Valério com duas agências quebradas e pediu: 'Me empresta aí 30 milhões de reais pra eu dar pro PT'? O que um dono de banco ia responder?" Valério se lembra sempre de José Augusto Dumont, então presidente do Rural. "O Zé Augusto, que não era bobo, falou assim: 'Pra você eu não empresto'. Eu respondi: 'Vai lá e conversa com o Delúbio'. "A partir daí a solução foi encaminhada. Os empréstimos, diz Valério, não existiriam sem o aval de Lula e Dirceu. "Se você é um banqueiro, você nega um pedido do presidente da República?"

    (…)

    Por Reinaldo Azevedo

    Marcos Valério e seu advogado

    Posted: 17 Sep 2012 04:41 AM PDT

     

    Published on Sep 16, 2012 by nivaldocordeiro

    A matéria da revista Veja com a entrevista de Marcos Valério estava de forma estranha. Era entrevista mas não era, usando um formato indireto, com declarações de terceiros. Hoje fui ver a repercussão na imprensa e vi a reprodução de um release do PT, na Folha e no Estadão, desqualificando a revista. Só no final do dia a coisa ficou clara, quando Ricardo Noblat deu nota no seu blog dizendo que houve a entrevista, gravada, mas o advogado de Marcos Valerio, Marcelo Leonardo, vetou a divulgação. O abafa para livrar a cara de Lula foi total.

    Lula discute saídas para evitar prisão de petistas

    Posted: 17 Sep 2012 04:37 AM PDT

     

    EXÉRCITO BRASILEIRO

    12 Set 2012

    Por Raymundo Costa, Fernando Exman e Rosângela Bittar | De Brasília

    O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está no comando das articulações políticas e jurídicas para tentar salvar da prisão os acusados de montar o esquema do mensalão. Lula e a cúpula do PT avaliam que já não há mais o que fazer para evitar a condenação dos réus, cujo contorno tomou forma ao longo de mais de um mês de julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF), mas que ainda é possível trabalhar a prescrição das penas.

    Esses assuntos foram discutidos em uma reunião realizada no dia 2 de setembro, um domingo, no instituto que leva o nome do ex-presidente. Participaram do encontro, a convite de Lula, os ex-ministros José Dirceu e Márcio Thomaz Bastos, o presidente do PT, Rui Falcão, o advogado Sigmaringa Seixas, amigo de longa data de Lula, além do anfitrião. Lula foi claro ao fazer os convites: queria uma análise do julgamento do mensalão, qual poderia ser o resultado, o que restaria ser feito e seus reflexos nas eleições.

    Um dos presentes ao encontro disse ao Valor que o nome do ministro do STJ Teori Zavascki, indicado pela presidente Dilma Rousseff para a vaga de Cezar Peluso no Supremo, nem chegou a ser mencionado durante a reunião. Durante o dia, circulou a informação de que Dilma antecipara a indicação de Teori para que ele assuma o cargo de ministro no Supremo ainda a tempo de votar no mensalão - para isso, ele pediria vistas da Ação Penal nº 470, processo com mais de 50 mil páginas. Ou seja, o julgamento seria interrompido por longo tempo.

    "É um absurdo. O Lula acha que não tem mais o que fazer", contou um dos presentes ao encontro. Consultado, o advogado Sigmaringa Seixas foi da mesma opinião, segundo disse ao Valor um interlocutor assíduo do advogado, que tem ajudado a cúpula do PT nas avaliações sobre o andamento do processo.

    No Palácio do Planalto, auxiliares da presidente Dilma Rousseff asseguraram que a indicação do ministro Teori Zavascki não teve como objetivo influenciar o julgamento do processo do mensalão, mas justamente abater no nascedouro pressões de alas do PT para que Dilma usasse o peso do governo para ajudar os líderes do partido denunciados. Além de poder ser considerado um ministro de "direita", argumentam autoridades do governo, Teori é ligado ao ministro Gilmar Mendes e ao ex-ministro da Defesa Nelson Jobim.

    Se ocorrer, o movimento é considerado como um "golpe branco", talvez com reflexos eleitorais já na eleição municipal. Mas há outra hipótese sendo considerada para livrar os condenados da prisão: primeiro, os advogados embargam as decisões dos ministros, o que não muda as condenações, mas depois atuariam fortemente para a aplicação de penas mínimas, na fase chamada dosimetria das penas, o que só deve ocorrer no próximo ano. Isso permitiria a prescrição de penas e impediria que os réus fossem efetivamente presos. Algo absolutamente dentro das regras do direito.

    Quando tomar posse, Teori ouvirá a pergunta do presidente do Supremo, Carlos Ayres Britto, se ele se considera apto a votar. Se ele responder que sim, vota, embora ministros do próprio STF tenham manifestado dúvidas sobre essa possibilidade, em conversas com o Valor. A expectativa do grupo que se reuniu no Instituto Lula é a de que Teori Zavascki opte por votar nos embargos ou somente na dosimetria das penas. Apesar de todos os desmentidos, uma coisa é certa: o PT quer o ministro Ayres Britto fora da presidência do STF quando o tribunal for aplicar a dosimetria.

    O fato de Lula assumir as articulações para tentar amenizar as perdas do PT em função de um fato que, em sua opinião, "nunca existiu", deixou José Dirceu menos tenso, segundo interlocutores do ex-ministro. Não pelo fato de ser Lula e seu enorme prestígio, mas porque foi um peso que estava apenas sobre suas costas. Lula e Dirceu tratam de tudo referente ao mensalão, mas o PT é hoje um partido mais unido, em virtude de estar sob o fogo cerrado permitido pela Ação Penal nº 470.

    A simples composição da reunião no Instituto Lula já é um sinal dessa reaproximação entre grupos e pessoas. Outra é a nomeação da senadora Marta Suplicy para o Ministério da Cultura, logo após ela entrar efetivamente na campanha do candidato do PT a prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.

    Dilma, que estava ao largo do mensalão e do processo eleitoral também adotou uma postura mais atuante - a indicação de Zavascki foi meteórica, para os padrões da presidente. No PT há quem diga que foi uma retaliação de Dilma a um comentário do futuro presidente do STF, Joaquim Barbosa, que teria se insinuado a indicar nomes nas substituições de ministros.

    A reinserção de Dilma no PT e sua promessa de apoiar nomes do PMDB para as presidências do Senado e da Câmara tornam mais forte o projeto de reeleição da presidente da República. Isso se o julgamento do mensalão não fragilizar o PT nas eleições de outubro. De acordo com um dos presentes ao encontro dominical, foi dito que o julgamento do grupo petista não está afetando o desempenho petista entre os eleitores.

    VEJA HISTÓRICA DE 15/09/2012. MENSALÃO: MARCOS VALÉRIO ABRE O JOGO

    Posted: 17 Sep 2012 04:22 AM PDT

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    Immaculata mea

    In sobole Evam ad Mariam Virginem Matrem elegit Deus Filium suum. Gratia plena, optimi est a primo instanti suae conceptionis, redemptionis, ab omni originalis culpae labe praeservata ab omni peccato personali toto vita manebat.


    Cubra-me

    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

    Ave-Maria

    A Paixão de Cristo