http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/celso-de-mello-acompanha-o-relator-tambem-nos-votos-sobre-lavagem-de-dinheiro/
Entendeu, como entendo — e disse isso nos debates da VEJA.com — que recorrer a estratagemas para dissimular o recebimento de dinheiro, fingindo que outro o fez, caracteriza lavagem.
É o que está na lei.
Por Reinaldo Azevedo
Tags: Celso de Mello, lavagem de dinheiro
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36 COMENTÁRIOS
01/10/2012 às 17:44
Como sabem, acho que houve porque houve a dissimulação do recebimento, como está no caput da lei, contando com a ajuda de Simone.
Ayres Britto faz uma distinção essencial:
– quem simula que não recebeu o dinheiro não comete necessariamente lavagem;
– quem dissimula que recebeu não comete necessariamente lavagem.
Mas QUEM SIMULA QUE OUTRO RECEBEU, ah, este sim: lavou de maneira indubitável.
Foi o que fez João Paulo Cunha. E foi, afinal, o que fez José Borba: afinal, ele simulou que Simone recebeu o dinheiro, mas foi ele quem ficou com a grana. Lavagem.
Por Reinaldo Azevedo
Tags: Ayres Britto, Mensalão
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20 COMENTÁRIOS
01/10/2012 às 17:15
Por Reinaldo Azevedo
Tags: Celso de Mello, Mensalão
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119 COMENTÁRIOS
01/10/2012 às 17:12
No que concerne a esse crime, lembra que os membros de uma quadrilha não precisam nem mesmo se conhecer.
Para Mello, não há diferença entre bandoleiros de estradas ou assaltantes dos cofres públicos, como são os réus desse caso. Nos dois casos, há formação de quadrilha.
Por Reinaldo Azevedo
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20 COMENTÁRIOS
01/10/2012 às 17:06
Pois bem! Celso de Mello, hoje, está "com a macaca", sim!, mas a macaca do bem! Sua fala é devastadora para os corruptos e para os juízes lenientes. Nas considerações que faz, lembra que a decisão de um juiz comprovadamente corrupto é nula, segundo a lei. Da mesma sorte, diz, é possível discutir a "inconstitucionalidade formal" de um projeto aprovado por parlamentares que se vendem!
Chamou os que se vendem de "marginais do poder" e criticou, com esgar de nojo, a aliança espúria de corruptos e corruptores.
Formidável!
Por Reinaldo Azevedo
Tags: Celso de Mello, Mensalão
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40 COMENTÁRIOS
01/10/2012 às 16:52
Lembra que a República não pode ser assaltada — atenção! — nem por governantes nem por governados. Porque a democracia é o governo das leis.
"O cidadão tem o direito de exigir que o estado seja dirigido por pessoas íntegras e por juízes probos. (…) Quem tem o exercício do poder não pode exercê-lo em seu próprio benefício."
Mello lembra mais: o Parlamento recebeu dos cidadãos o mandato para também fiscalizar o Poder Executivo.
Sua fala de hoje tem de ser transcrita e servir de divisa para a República.
Por Reinaldo Azevedo
Tags: Celso de Mello, Mensalão
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38 COMENTÁRIOS
01/10/2012 às 16:35
Celso de Mello lembra que se formou uma verdadeira organização criminosa para assaltar o estado.
Mello se refere também, indiretamente, às críticas dos petistas à transmissão do julgamento pela TV. Lembrou que a transparência é um dos fundamentos da Constituição de 1988.
Por Reinaldo Azevedo
Tags: Celso de Mello, Mensalão
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40 COMENTÁRIOS
01/10/2012 às 16:19
- Pedro Henry – absolve de corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem.
- João Claúdio Genu – condena por corrupção passiva e formação de quadrilha. Absolve de formação de quadrilha.
- Enivaldo Quadrado – condenou por formação de quadrilha. Absolve de lavagem de dinheiro.
- Breno Fischberg – absolve de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
- Valdemar Costa Neto – absolve de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro e condena por corrupção passiva.
- Jacinto Lamas – absolve de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro e condena por corrupção passiva.
- Bispo Rodrigues – condena por corrupção passiva e absolve por lavagem.
- Roberto Jefferson – condena por corrupção passiva; absolve-o de lavagem.
- Romeu Queiroz – condena por corrupção passiva; absolve de lavagem.
- Emerson Palmieri – absolve de corrupção e lavagem.
- José Borba – condena por corrupção passiva e absolve de lavagem de dinheiro.
Embora eu discorde das considerações de Marco Aurélio sobre lavagem de dinheiro, louvo-o pela objetividade do voto. É como deveriam votar os ministros, já que relator e revisor se estenderam longamente sobre detalhes do processo.
Ao fim de seu voto, Marco Aurélio afirmou que restou mais do que provado que o dinheiro do mensalão não servia apenas à formação de caixa dois.
Começa a votar Celso de Mello, o decano do tribunal.
Por Reinaldo Azevedo
Tags: Marco Aurélio Mello, Mensalão
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16 COMENTÁRIOS
01/10/2012 às 15:15
Condenou Valdemar Costa Neto, Bispo Rodrigues e Jacinto Lamas por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Mas ele os absolve de formação de quadrilha — na verdade, Rodrigues não era acusado desse crime.
Por Reinaldo Azevedo
Tags: José Antônio Dias Toffoli, Mensalão, Valdemar Costa Neto
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21 COMENTÁRIOS
01/10/2012 às 15:04
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou na manhã desta segunda-feira (1º) no Rio que continua convencido da atuação do ex-ministro José Dirceu na operação do caso de corrupção mais conhecido como mensalão.
"Continuo absolutamente convencido da participação dele [José Dirceu]. A prova é mais que abundante, a prova é torrencial em relação ao ministro José Dirceu", disse, após ser indagado pela imprensa das versões que serão apresentadas pela defesa do réu.
"A posição da defesa é legítima, mas será difícil convencer os ministros porque as provas são suficientes", completou Gurgel.
O procurador-geral disse ainda acreditar que o STF (Supremo Tribunal Federal) afirmará a existência de formação de quadrilha apontada por ele nos autos do processo e que nesta semana espera ver o início da análise dos ministros sobre os denunciados por corrupção ativa.
(…)
Por Reinaldo Azevedo
Tags: José Dirceu, Mensalão, Roberto Gurgel
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18 COMENTÁRIOS
01/10/2012 às 6:50
LEIAM ABAIXO
— Esquenta a semana do mensalão. Chegou a hora, Dirceu! Ou: Saber se houve ou não compra de votos é besteira; já se comprovou a compra de apoio político com dinheiro sujo;
— Uma contribuição à memória na semana em que Dirceu começa a ser julgado: assessor e carregador de malas do réu do mensalão tinha autorização para sacar dinheiro da conta de Valério no Banco Rural;
— Novo inquérito do mensalão – Oposição pede o afastamento de Pimentel;
— Fuzilar antes ou depois de ler? Ou: O caso da "resenha com outro lado". Ou ainda: 3.097.469;
— Collor e Renan devem levar surra eleitoral de tucano em Maceió;
— Em comício, Serra diz que Dilma "usa governo como propriedade privada";
— Oposição a Chávez leva pelo menos 100 mil pessoas às ruas de Caracas; é como se, no Brasil, uma candidato conseguisse reunir 650 mil!!!;
— Justiça Eleitoral no Brasil já mobiliza algumas tiranias no mundo, preocupadas com a situação da liberdade de expressão em nosso país!;
— Mais uma da Delta, a construtora que o PT se nega a investigar – PF apura indício de "caixinha" paga pela Delta;
— De roedores e de homens;
— Lula, o nosso Maomé frustrado, não reconhece o poder do Supremo, a legitimidade da oposição e a autoridade do povo. A menos, claro!, que façam o que ele manda!;
— O vice-presidente da República faz campanha eleitoral nas asas de uma empreiteira que trabalha para o governo. Pode? Não, não pode!;
— Joaquim Barbosa autoriza abertura de novo inquérito sobre mensalão; desta vez, podem se complicar Fernando Pimentel, Benedita da Silva e Vicentinho…;
— Engajamento ideológico, inclusive de setores importantes da imprensa paulistana, tentou destruir a gestão da cidade de São Paulo. E tudo para beneficiar um partido: o PT! E provo o que digo!;
— Pizzolato, petista mensaleiro condenado e que certamente iria para a cadeia, não foi encontrado pela Justiça; há registro de que saiu do país em julho;
— "O País dos Petralhas II" nas listas dos mais vendidos. E um pouco mais sobre resenhas e resenhistas;
— Jornalista da Folha não lê o meu livro, engana seus leitores, resolve resenhar Reinaldo, não "O País dos Petralhas II", e mente sobre mim
Por Reinaldo Azevedo
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01/10/2012 às 6:23
Esquenta a semana do mensalão. Chegou a hora, Dirceu! Ou: Saber se houve ou não compra de votos é besteira; já se comprovou a compra de apoio político com dinheiro sujo
Três ministros ainda não se pronunciaram sobre parte do Capítulo VI da denúncia do mensalão: Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Ayres Britto. E Dias Toffoli tem de concluir o seu voto, interrompido para que pudesse participar de sessão do TSE. Se você quiser saber como está a situação de cada réu desse grupo, clique aqui. Se todos os ministros tivessem a objetividade de uma Carmen Lúcia, por exemplo, tudo poderia ser resolvido na primeira metade da sessão, e o relator, Joaquim Barbosa, poderia começar a ler seu voto sobre a outra parte do Capítulo VI — corrupção ativa —, onde estão José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares. Duvido, no entanto, que isso aconteça. Vai se chegar ao primeiro turno das eleições sem que se saiba o destino da turma. Alguns fizeram de tudo — e mais um pouco — para isso. Muito bem! Uma questão um tanto bizantina começou a ser discutida: "Afinal, houve ou não compra de votos?".
A resposta jamais será boa porque a pergunta está errada! A questão é outra: "Houve ou não compra de apoio político?". E, nesse caso, a resposta não é nem boa nem má, mas óbvia: houve! É uma bobagem tentar mapear cada voto dado pelos parlamentares para tentar saber o seu preço. Isso é um desvio de foco, diversionismo do mais escancarado, que só interessa ao petismo mensaleiro. O ministro Ricardo Lewandowski, que tem se esmerado em juízos muitos singulares, já, digamos, "deixou escapar" que o dinheiro era destinado a caixa dois de campanhas eleitorais.
Em primeiro lugar, não existe esse crime. "Caixa dois" com dinheiro público é peculato, como se viu. Para que se pudessem realizar os empréstimos mentirosos ao PT e a Marcos Valério, diretores do Banco Rural recorreram à gestão fraudulenta. Se os petistas transferiam dinheiro para a base aliada para comprar voto a voto ou para garantir a fidelidade mais geral à aliança, que diferença faz? O que está demonstrado é que a grana servia para manter unido o condomínio. E com que dinheiro? Dinheiro oriundo, reitero, do peculato e da gestão fraudulenta. Se Lewandowski ou algum outro acreditam que tudo não passava de caixa dois de campanha, que se divirtam com sua versão.
Ainda que assim fosse, alimentar esse caixa dois era parte da compra do apoio político, ora essa!!! E com dinheiro público! Isso parece pouco?
Essa distinção só fazia algum sentido quando estava em curso uma tolice, uma mentira cretina, segundo a qual ato de ofício do parlamentar só seria o voto efetivamente dado em favor do governo. Essa afirmação já nasceu desmoralizada. E foi desmoralizada pela lei. O caput do Artigo 317, que pune corrupção passiva, deixa claro que basta a expectativa do ato de ofício — tanto é que um servidor pode ser punido por corrupção passiva antes mesmo de assumir o cargo. O "ato de ofício" de um servidor é o conjunto de suas atribuições. Assim, deixemos que Lewadowski, se for o caso, se divirta com a irrelevância da tese.
Havendo a corrupção passiva, há a corrupção ativa, não tem jeito. É assim também nas questões penais, não é? Se alguém foi corrompido, alguém corrompeu. Quem? É nesse ponto que os crentes de José Dirceu ficam preocupados. Alguns poderão ser tentados a afirmar que o corrupto ativo era, ora bolas!, Marcos Valério. Ou até a secretária Simone Vasconcelos. Por suas ações, também eram, sim!
Mas Valério operava para quem? Para satisfazer às necessidades de que grupo? Não atuava, como se sabe, em nome pessoal. Servia a um projeto. E dinheiro público lhe foi transferido para que cuidasse das minudências do esquema. Sua agência deixou de lado suas atribuições profissionais e passou a atuar como pagadora do esquema corrupto montado pelo partido. Imaginar que a chefia cabia a Delúbio Soares, incapaz de formular orações compreensíveis, com seus termos essenciais no lugar, é brincadeira!
Para encerrar
O Estadão deste domingo traz uma reportagem com as coisas que Zé Dirceu anda dizendo por aí — para quem seria, hein? Os dotes do homem que resistiu à ditadura (segundo a mística criada) estariam sendo reciclados, agora, quando pode voltar para a cadeia. Entendi… O Zé precisa tomar cuidado com a lógica: se corre o risco de ir em cana mesmo no regime democrático, alguém pode achar que o regime muda, mas só quem não muda é o Zé…
Dirceu afirma ainda que a questão do impedimento de Dias Toffoli não se coloca porque, de outra sorte, Gilmar Mendes teria de ter se declarado impedido em várias questões que remetiam ao governo FHC. Por partes. Em primeiro lugar, Mendes não atuou em nenhum caso em que tivesse agido como advogado-geral da União. Em segundo lugar, ele não foi advogado de partido nem subordinado de réu.
O comissário finge que a restrição a Toffoli é ter sido advogado-geral. Errado! É ter sido advogado do PT, subordinado do principal réu e ter, por meio de um escritório de que era sócio, atuado no caso. A comparação é absolutamente descabida!
É só mais uma do Zé…
Texto publicado originalmente às 4h26
Por Reinaldo Azevedo
Tags: Mensalão, Ricardo Lewandowski
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106 COMENTÁRIOS
01/10/2012 às 6:15
Uma contribuição à memória na semana em que Dirceu começa a ser julgado: assessor e carregador de malas do réu do mensalão tinha autorização para sacar dinheiro da conta de Valério no Banco Rural
Pois é… Na semana em que José Dirceu começa a ser julgado no Supremo, cumpre lembrar uma reportagem da VEJA publicada no dia 3 de agosto de 2005. Sabem quem tinha uma autorização para sacar dinheiro da conta de Marcos Valério no Banco Rural? Um senhor chamado Bob Marques. E quem era Bob Marques? Assessor direto de José Dirceu e, literalmente, seu carregador de malas. O tal saque, descobriu-se depois, acabou sendo feito por outra pessoa. Naquele caso ao menos, o Bob não fez uso do tal documento. Mas tinha, sim, a autorização, o que era certamente uma coincidência… Alguém deve ter cometido um erro e, sem querer, acabou emitindo a autorização em nome do assessor de Dirceu, acertando em cheio até o número de seu documento! Há coincidências que só acontecem com petistas.
Leiam a reportagem, intitulada "Aonde Dirceu vai, o Bob vai atrás". O assessor recorreu à Justiça para receber da VEJA R$ 100 mil de indenização por danos morais. O pedido foi negado pelo juiz Manoel Luiz Ribeiro, da 3ª Vara Cível do Foro Regional de Pinheiros, na capital paulista (aqui a está a decisão).
Segue a reportagem.
DÚVIDA – O que será que o ajudante Bob Marques carregava na mala da foto? Documentos, autorizações de saque, fotos de Fidel Castro? Os dois, segundo Bob, são amigos há mais de vinte anos (Foto: Ernesto Rodrigues/AE)
Não foi só o depoimento de Renilda Santiago que colocou o ex-ministro José Dirceu no epicentro do escândalo do mensalão. Um documento, apreendido pela Polícia Federal na agência do Banco Rural em Belo Horizonte, revela que, entre as pessoas autorizadas a sacar dinheiro das contas do publicitário Marcos Valério, estava um dos principais ajudantes de Dirceu, Roberto Marques, conhecido como "Bob", que cuida da agenda e das contas do ex-chefe da Casa Civil. A descoberta surpreendeu a bancada petista na CPI dos Correios e provocou frisson entre os oposicionistas, que vêem no documento em poder da comissão o mais forte indício até agora da ligação de Dirceu com o esquema irregular de arrecadação de fundos. O documento, um fax com papel timbrado do Banco Rural, foi enviado à agência de São Paulo no dia 15 de junho do ano passado. Nele, um funcionário da agência mineira encaminha ao colega da Avenida Paulista uma autorização para o "sr. Roberto Marques receber a quantia de 50.000, referente ao cheque 414270, da empresa SMPB Comunicação".
Os membros da CPI já sabem que, apesar da autorização dada ao ajudante de Dirceu, o saque foi feito no dia seguinte por Luiz Carlos Mazano, contador da corretora Bonus-Banval, que também estava autorizado a realizá-lo. A corretora informou que realmente tem um funcionário com esse nome, mas que o saque teria sido feito por um homônimo. O advogado da corretora, Antônio Sérgio Pitombo, vê armação. "Quando se associa o homônimo à corretora, o que se quer é agir de má-fé e desviar o foco das investigações da CPI", diz. Não é a primeira vez que o nome da Bonus-Banval aparece na investigação do escândalo do mensalão. Em Brasília, as investigações identificaram saques no valor de 225.000 reais cujo autor é Benoni Nascimento de Moura, funcionário da Banval. A corretora diz que está realizando uma auditoria interna para descobrir se houve alguma irregularidade cometida pelo funcionário Benoni. Quanto a Roberto Marques, a Bonus-Banval diz que não conhece nem nunca ouviu falar do ajudante de Dirceu. Pouco se sabe ainda sobre as atividades da corretora paulista, exceto que ela empregou até o fim do ano passado como estagiária Michele Janene, filha do deputado José Janene, suspeito de ser um dos chefes do mensalão. Talvez um bônus do tipo banval.
O aparecimento de Roberto Marques deve pautar os debates da CPI dos Correios, que vai ouvir nesta semana a diretora financeira da SMPB, Simone Vasconcelos. Bob é uma espécie de secretário particular de Dirceu. Faz as vezes de motorista, de despachante e de carregador de bagagem. Funcionário da Assembléia Legislativa de São Paulo, ninguém sabe direito o que ele é realmente – só que está sempre na companhia de Dirceu. Em muitas ocasiões, foi visto circulando por gabinetes do Palácio do Planalto. Em março deste ano, Bob, sob o comando de Dirceu, foi um dos mais ativos operadores na campanha para a presidência da Assembléia Legislativa de São Paulo. A parceria entre Bob e Dirceu é tão intensa que o assessor chegou a representar oficialmente o então ministro da Casa Civil em solenidades, como a organizada pela Associação para Prevenção e Tratamento da Aids, realizada em 2003, em São Paulo. "Sou amigo do Zé há vinte anos. Faço companhia a ele nos fins de semana e ajudo no que for possível", afirma Bob. Dinheiro de Valério? Ele garante que nada tem a ver com isso. É, segundo ele, coincidência ou armação. "Só em São Paulo existem 5.000 pessoas com o mesmo nome", diz o amigo-secretário de Dirceu. "Nunca estive no Rural, não saquei dinheiro nenhum e se usaram meu nome foi indevidamente", garante ele. O problema é que a CPI resolveu investigar e descobriu que a autorização foi, sim, dada ao assessor legislativo, embora ele não tenha sido o autor do saque. "Só pode ser então uma armação para complicar a vida do Zé Dirceu", afirma. Esse Bob é mesmo esponja.
Acima, a autorização para o faz-tudo de Dirceu sacar R$ 50 mil da conta de Valério no Banco Rural. Quanta coincidência!!!
A confirmação de que o Roberto Marques do documento do Rural é o mesmo Bob ajudante de Dirceu foi dada a VEJA na última sexta-feira pelo deputado Carlos Abicalil, do PT de Mato Grosso. Sub-relator da CPI dos Correios, o parlamentar contou que foi procurado pelo próprio Marques na semana retrasada para tentar esclarecer o aparecimento de seu nome nos documentos contábeis do Banco Rural. Segundo o deputado, o assessor repassou o número de sua identidade e de seu CPF, para que ele pudesse conferir com os documentos em poder da CPI. O resultado da pesquisa, nas palavras do próprio deputado, foi o seguinte: "O número do RG conferia. Só não conferia o saque", diz.
Dirceu sabia que o documento com o nome do ajudante apareceria cedo ou tarde. O próprio Roberto Marques contou ter conversado com o ex-ministro sobre o assunto muito antes de surgirem os rumores de que o papel existia. "Eu disse que não tinha nada a ver com isso." Desde o início da semana passada, Dirceu procurava insistentemente falar com o presidente da CPI, o senador Delcidio Amaral. Na terça-feira, Delcidio foi à casa do ex-ministro, onde passou meia hora. Os dois tiveram uma conversa dura, segundo relatos ouvidos por membros da CPI. Oficialmente, discutiram sobre o andamento dos trabalhos da comissão. O ex-ministro demonstrou grande preocupação com a velocidade da investigação e, principalmente, com o vazamento de documentos – um estranho incômodo para quem, em tese, nada tem a ver com o assunto. Dirceu também defendeu que seu depoimento era desnecessário. Por fim, fez uma proposta indecorosa ao presidente da CPI. Sugeriu a Delcidio que barganhasse seu depoimento em troca da não-convocação do presidente do PSDB, Eduardo Azeredo, cujo nome também apareceu como beneficiário do dinheiro de Marcos Valério. Delcidio desconversou. Outros parlamentares afirmam que Dirceu queria sumir ainda com a autorização de saque para Bob, sob a alegação de que era um papel avulso, sem validade jurídica. Sobre o aparecimento do nome de seu secretário particular, ajudante, amigo e, agora se sabe, pau para toda a obra, Dirceu mandou dizer que tudo indica tratar-se de uma "plantação" para prejudicá-lo. A convocação do ex-ministro para a CPI deverá ser aprovada nesta semana.
Por Reinaldo Azevedo
Tags: José Dirceu, Mensalão
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45 COMENTÁRIOS
01/10/2012 às 5:47
Novo inquérito do mensalão – Oposição pede o afastamento de Pimentel
E Fernando Pimentel, hein?, ministro do Desenvolvimento Industrial? Como é que fica? Amigo de Dilma, seu ex-companheiro de grupos terroristas, o homem está na berlinda de novo. Ele já foi flagrado chefiando — e foi ele quem contratou a turma — o grupo encarregado de forjar um falso dossiê contra o tucano José Serra na campanha eleitoral de 2010. Depois se descobriu que tinha um estranha empresa de consultoria. Aí veio o caso da viagem no jatinho de uma empresa privada quando estava, em tese ao menos, a serviço da Presidência. No novo inquérito que apura outras franjas do mensalão, surge o nome de um ex-braço-direito do ministro. Leiam o que informa a Folha:
*
Os congressistas da oposição defenderam ontem o afastamento do ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento) até que sejam concluídas as investigações de repasses do "valerioduto" para uma pessoa ligada a ele.
Ontem, a Folha revelou que o ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal, autorizou a abertura de inquérito para investigar repasses de empresas de Marcos Valério -acusado de ser o operador do mensalão- não analisados na ação julgada agora pelo STF.
Dessa nova lista constam, além do coordenador financeiro da campanha de Pimentel à Prefeitura de Belo Horizonte em 2004, pessoas que trabalharam em campanhas dos deputados Benedita da Silva (PT-RJ) e Vicentinho (PT-SP), entre outras.
"Se ele [Pimentel] já não tinha condições de continuar no ministério por causa das consultorias e da viagem em jatinho de empresário à Itália [outras suspeitas levantadas contra ele], imagine agora", disse o líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR).
"Pimentel tem sido protegido [por Dilma]. Não dá para protegê-lo sempre", afirmou o presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE). O presidente do DEM, senador José Agripino Maia (RN), disse que "o julgamento não vai se encerrar em si próprio".
(…)
Texto publicado originalmente às 4h43
Por Reinaldo Azevedo
Tags: Fernando Pimentel, Mensalão
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32 COMENTÁRIOS
01/10/2012 às 5:45
Fuzilar antes ou depois de ler? Ou: O caso da "resenha com outro lado". Ou ainda: 3.097.469
Na véspera do lançamento de "O País dos Petralhas II – O inimigo agora é o mesmo" em São Paulo — Livraria Cultura da Paulista, a partir das 19h —, volto à "resenha" assinada por Bernardo Mello Franco na Folha, sobre a qual já publiquei três posts. Ele não leu o livro e tentou transformá-lo em parte da batalha eleitoral em São Paulo, o que é ridículo. Parece que não gostou de eu ter chamado Fernando Haddad, então ministro da Educação, de "teórico do homicídio em massa". Fiz isso num texto publicado no dia 26 de junho de 2011. A pré-candidata do PT à Prefeitura de São Paulo era Marta Suplicy. Eu não poderia estar ali a criticar Haddad pensando nas eleições municipais porque não tenho bola de cristal.
Relembro, de novo, o que disse o agora candidato para me levar a fazer aquela afirmação:
"Há uma diferença entre o Hitler e o Stálin que precisa ser devidamente registrada. Ambos fuzilavam seus inimigos, mas o Stálin lia os livros antes de fuzilá-los. Essa é a grande diferença. Estamos vivendo, portanto, uma pequena involução, estamos saindo de uma situação stalinista e agora adotando uma postura mais de viés fascista, que é criticar um livro sem ler".
Como viram, Haddad declarou sua preferência por Stálin porque este, segundo ele, só fuzilava os inimigos depois de ler livros. Mello Franco parece discordar do petista neste particular ao menos: está entre os que fuzilam sem ler. Não sei se fui muito sutil.
Quando lancei "O País dos Petralhas I", em 2009, aconteceu uma coisa curiosa na Folha. Tive direito a duas resenhas: uma falando bem, e outra, mal. Se não fui o único, fui dos poucos contemplados com "lado" e "outro lado" na apreciação de um… livro!!! Por que só pra mim? Não sei! As duas estão aqui. Neste 2012, ao menos essa preocupação foi deixada de lado. Bastou a esculhambação, ainda que o resenhador tenha ignorado o objeto sobre o qual deveria falar para atacar o autor.
Sim, aponto a pilantragem intelectual do rapaz, mas não estou surpreso. Trato com frequência dessa patrulha no blog. Para encerrar, atualizo uma informação publicada aqui no sábado, agora com o mês já encerrado. Em setembro, esta página teve, precisamente, 3.097.469 acessos — achei que fecharia em 3.070.000, mas subestimei o número.
Sou grato a vocês por isso. A gente se encontra amanhã. Na quinta, no Rio.
Texto publicado originalmente às 3h25
Por Reinaldo Azevedo
Tags: O País dos Petralhas II
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72 COMENTÁRIOS
01/10/2012 às 5:42
Collor e Renan devem levar surra eleitoral de tucano em Maceió
Por Vannildo Mendes, no Estadão:
Vinte anos depois do processo de impeachment que o tirou do poder, o ex-presidente Fernando Collor está junto de velhos aliados da República de Alagoas, como o senador Renan Calheiros (PMDB), o deputado usineiro João Lyra (PTB) e o prefeito de Maceió, Cícero Almeida (PSD), tentando emplacar o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) – um ex-adversário de Collor – na prefeitura da capital alagoana. As pesquisas de intenção de voto, contudo, indicam que o eleitor está dizendo não à aliança collorida e atrapalhando o futuro político dos quatro caciques.
Com 48% das intenções de voto, conforme a última pesquisa Ibope, o deputado federal Rui Palmeira (PSDB) lidera disparado a corrida eleitoral e tem chance de ganhar ainda no primeiro turno. Ele conta com o apoio do pai, o ex-senador e ex-ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Guilherme Palmeira e do governador Teotônio Vilela (PSDB). O fenômeno Rui é curioso porque ele não herdou a rejeição de Vilela, seu principal apoiador. Já o prefeito Cícero Almeida, que terminou o mandato com 70% de popularidade, não tem conseguido transferir votos para o afilhado Lessa.
Outros cinco candidatos correm por fora, sem chance de pontuar o suficiente para alterar os rumos da eleição. Com 36 anos, educado e carismático, Rui é egresso também de uma linhagem tradicional na política alagoana, que lhe rendeu o rótulo de representante de oligarquia. É neto do senador Rui Palmeira, líder da UDN na década de 1950 e sobrinho do ex-deputado Vladimir Palmeira (PT), líder estudantil e exilado político da ditadura militar. Ele começou a carreira aos 30 anos, eleito deputado estadual com o apoio do clã, mas logo começou a construir uma imagem própria.
"Tenho vida própria e penso diferente do meu pai e tio, mas tenho orgulho dessa história política familiar, nunca ligada a escândalos e corrupção", disse ele ao Estado. Quanto ao futuro, sonha grande e tem como meta o governo estadual, mas não tira os pés do chão. "A luta agora é para a prefeitura, pretendo não descuidar e, se possível, vencer no primeiro turno".
Enquanto o ciclo da renovação anda, os velhos caciques se empenham para sobreviver. No caso de Collor, o futuro político depende do desempenho dos candidatos que ele apoia no pleito municipal em redutos estratégicos, sobretudo em Maceió e Arapiraca. Ele já perdeu a última eleição para governador, em 2010, e uma derrota dos seus aliados agora pode significar o fim do sonho de reconquistar o poder absoluto que desfrutava como chefe de um dos clãs políticos mais importantes do Estado.
(…)
Por Reinaldo Azevedo
Tags: Eleições 2012, Maceió
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reinaldoazevedo Daqui a pouco, debate na VEJA.com: Daqui a pouco, estaremos no ar. Procurem o link aqui. bit.ly/Vl387i
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reinaldoazevedo Malafaia declara apoio a Serra; petista tentam fazer barulho. Façam mesmo, ué!: O pastor Silas Malafaia, da Asse... bit.ly/VkY1Uy
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Já foi a vez dos corruptos. Faltam os corruptores Nova 'Guerra dos Sexos' começa devagar
1. Vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus
discípulos aproximaram-se dele.
2. Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo:
3. Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino
dos céus!
4. Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados!
5. Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra!
6. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão
saciados!
7. Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia!
8. Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus!
9. Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus!
10. Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque
deles é o Reino dos céus!
11. Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem
e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim.
12. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos
céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós.
Celso de Mello acompanha o relator também nos votos sobre lavagem de dinheiro
O ministro Celso de Mello acompanhou o relator também nos votos sobre lavagem de dinheiro: condenou a todos, sem exceção!Entendeu, como entendo — e disse isso nos debates da VEJA.com — que recorrer a estratagemas para dissimular o recebimento de dinheiro, fingindo que outro o fez, caracteriza lavagem.
É o que está na lei.
Por Reinaldo Azevedo
Tags: Celso de Mello, lavagem de dinheiro
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36 COMENTÁRIOS
01/10/2012 às 17:44
Ayres Britto faz uma distinção com a qual concordo inteiramente sobre lavagem
A condenação ou não do deputado José Borba (PMDB) por lavagem de dinheiro gera um bom debate. Por quê? José Borba foi pessoalmente ao Banco Rural receber o dinheiro. Deram-lhe um recibo para assinar. Ele se negou. Como não quis, Simone Vasconcelos teve de ser chamada para assinar o recibo em seu lugar. Houve lavagem?Como sabem, acho que houve porque houve a dissimulação do recebimento, como está no caput da lei, contando com a ajuda de Simone.
Ayres Britto faz uma distinção essencial:
– quem simula que não recebeu o dinheiro não comete necessariamente lavagem;
– quem dissimula que recebeu não comete necessariamente lavagem.
Mas QUEM SIMULA QUE OUTRO RECEBEU, ah, este sim: lavou de maneira indubitável.
Foi o que fez João Paulo Cunha. E foi, afinal, o que fez José Borba: afinal, ele simulou que Simone recebeu o dinheiro, mas foi ele quem ficou com a grana. Lavagem.
Por Reinaldo Azevedo
Tags: Ayres Britto, Mensalão
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20 COMENTÁRIOS
01/10/2012 às 17:15
Devemos levar no bolso o voto de Celso de Mello; ele tem de ser a nossa bíblia laica
O voto de Celso de Mello tem de ser transcrito, impresso e distribuído a milhões de brasileiros. Deveríamos andar com ele no bolso para nos lembrar de que um Brasil civilizado ainda é possível!Por Reinaldo Azevedo
Tags: Celso de Mello, Mensalão
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119 COMENTÁRIOS
01/10/2012 às 17:12
A razia benigna de Celso de Mello. Segue o relator em todas as condenações por corrupção passiva e formação de quadrilha. Chama mensaleiros de "assaltantes dos cofres públicos"
Celso de Mello deixa o próprio tribunal de queixo caído, dada a sua clareza! Acompanhou o relator em todos os votos no que respeita à corrupção passiva e formação de quadrilha.No que concerne a esse crime, lembra que os membros de uma quadrilha não precisam nem mesmo se conhecer.
Para Mello, não há diferença entre bandoleiros de estradas ou assaltantes dos cofres públicos, como são os réus desse caso. Nos dois casos, há formação de quadrilha.
Por Reinaldo Azevedo
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20 COMENTÁRIOS
01/10/2012 às 17:06
Celso de Mello "está com a macaca". Com a boa macaca!
A gente costuma dizer, de modo negativo e jocoso, que alguém "está com a macaca" quando se comporta de modo impróprio, impertinente e coisa e tal.Pois bem! Celso de Mello, hoje, está "com a macaca", sim!, mas a macaca do bem! Sua fala é devastadora para os corruptos e para os juízes lenientes. Nas considerações que faz, lembra que a decisão de um juiz comprovadamente corrupto é nula, segundo a lei. Da mesma sorte, diz, é possível discutir a "inconstitucionalidade formal" de um projeto aprovado por parlamentares que se vendem!
Chamou os que se vendem de "marginais do poder" e criticou, com esgar de nojo, a aliança espúria de corruptos e corruptores.
Formidável!
Por Reinaldo Azevedo
Tags: Celso de Mello, Mensalão
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40 COMENTÁRIOS
01/10/2012 às 16:52
Celso de Mello protagoniza, na esfera do discurso, o grande momento do julgamento. Sua fala de hoje está democraticamente iluminada
Celso de Mello, na esfera dos valores, protagoniza o grande momento do julgamento. Faz um discurso em que recupera os pilares de uma sociedade democrática, republicana, de direito.Lembra que a República não pode ser assaltada — atenção! — nem por governantes nem por governados. Porque a democracia é o governo das leis.
"O cidadão tem o direito de exigir que o estado seja dirigido por pessoas íntegras e por juízes probos. (…) Quem tem o exercício do poder não pode exercê-lo em seu próprio benefício."
Mello lembra mais: o Parlamento recebeu dos cidadãos o mandato para também fiscalizar o Poder Executivo.
Sua fala de hoje tem de ser transcrita e servir de divisa para a República.
Por Reinaldo Azevedo
Tags: Celso de Mello, Mensalão
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38 COMENTÁRIOS
01/10/2012 às 16:35
Celso de Mello dá uma resposta maiúscula aos depredadores de instituições
O ministro Celso de Mello deu uma resposta maiúscula, incontrastável, aos depredadores de instituições. Observou que o Supremo leva adiante esse julgamento segundo todos os fundamentos do estado de direito. Afirmou ainda que o tribunal segue a jurisprudência — e que, pois, não houve mudança de jurisprudência. Mais uma vez, destaca que basta — segundo o Artigo 317, caput, do Código Penal — a perspectiva do ato de ofício para caracterizar a corrupção passiva.Celso de Mello lembra que se formou uma verdadeira organização criminosa para assaltar o estado.
Mello se refere também, indiretamente, às críticas dos petistas à transmissão do julgamento pela TV. Lembrou que a transparência é um dos fundamentos da Constituição de 1988.
Por Reinaldo Azevedo
Tags: Celso de Mello, Mensalão
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40 COMENTÁRIOS
01/10/2012 às 16:19
O voto de Marco Aurélio – Não condena ninguém por lavagem e quase todos por corrupção passiva; ministro diz que houve compra de votos
- Paulo Correa – condena por corrupção passiva e formação de quadrilha.- Pedro Henry – absolve de corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem.
- João Claúdio Genu – condena por corrupção passiva e formação de quadrilha. Absolve de formação de quadrilha.
- Enivaldo Quadrado – condenou por formação de quadrilha. Absolve de lavagem de dinheiro.
- Breno Fischberg – absolve de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
- Valdemar Costa Neto – absolve de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro e condena por corrupção passiva.
- Jacinto Lamas – absolve de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro e condena por corrupção passiva.
- Bispo Rodrigues – condena por corrupção passiva e absolve por lavagem.
- Roberto Jefferson – condena por corrupção passiva; absolve-o de lavagem.
- Romeu Queiroz – condena por corrupção passiva; absolve de lavagem.
- Emerson Palmieri – absolve de corrupção e lavagem.
- José Borba – condena por corrupção passiva e absolve de lavagem de dinheiro.
Embora eu discorde das considerações de Marco Aurélio sobre lavagem de dinheiro, louvo-o pela objetividade do voto. É como deveriam votar os ministros, já que relator e revisor se estenderam longamente sobre detalhes do processo.
Ao fim de seu voto, Marco Aurélio afirmou que restou mais do que provado que o dinheiro do mensalão não servia apenas à formação de caixa dois.
Começa a votar Celso de Mello, o decano do tribunal.
Por Reinaldo Azevedo
Tags: Marco Aurélio Mello, Mensalão
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16 COMENTÁRIOS
01/10/2012 às 15:15
Toffoli admite que houve compra de apoio político; condena por corrupção passiva e lavagem de dinheiro Valdemar Costa Neto, Bispo Rodrigues e Jacinto Lamas. Absolve-os de formação de quadrilha
José Antonio Dias Toffoli admite que houve compra de apoio político. Nega, portanto, não há outra leitura possível, que o dinheiro fosse destinado "apenas" para caixa dois, ainda que, como já se disse aqui, seja tudo a mesma coisa. Alimentar esse "caixa dois" é parte do processo de compra de apoio.Condenou Valdemar Costa Neto, Bispo Rodrigues e Jacinto Lamas por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Mas ele os absolve de formação de quadrilha — na verdade, Rodrigues não era acusado desse crime.
Por Reinaldo Azevedo
Tags: José Antônio Dias Toffoli, Mensalão, Valdemar Costa Neto
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21 COMENTÁRIOS
01/10/2012 às 15:04
Provas são "torrenciais" em relação a Dirceu, diz procurador-geral
Por Venceslau Borlina Filho, na Folha Online:O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou na manhã desta segunda-feira (1º) no Rio que continua convencido da atuação do ex-ministro José Dirceu na operação do caso de corrupção mais conhecido como mensalão.
"Continuo absolutamente convencido da participação dele [José Dirceu]. A prova é mais que abundante, a prova é torrencial em relação ao ministro José Dirceu", disse, após ser indagado pela imprensa das versões que serão apresentadas pela defesa do réu.
"A posição da defesa é legítima, mas será difícil convencer os ministros porque as provas são suficientes", completou Gurgel.
O procurador-geral disse ainda acreditar que o STF (Supremo Tribunal Federal) afirmará a existência de formação de quadrilha apontada por ele nos autos do processo e que nesta semana espera ver o início da análise dos ministros sobre os denunciados por corrupção ativa.
(…)
Por Reinaldo Azevedo
Tags: José Dirceu, Mensalão, Roberto Gurgel
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18 COMENTÁRIOS
01/10/2012 às 6:50
LEIAM ABAIXO
— Esquenta a semana do mensalão. Chegou a hora, Dirceu! Ou: Saber se houve ou não compra de votos é besteira; já se comprovou a compra de apoio político com dinheiro sujo;
— Uma contribuição à memória na semana em que Dirceu começa a ser julgado: assessor e carregador de malas do réu do mensalão tinha autorização para sacar dinheiro da conta de Valério no Banco Rural;
— Novo inquérito do mensalão – Oposição pede o afastamento de Pimentel;
— Fuzilar antes ou depois de ler? Ou: O caso da "resenha com outro lado". Ou ainda: 3.097.469;
— Collor e Renan devem levar surra eleitoral de tucano em Maceió;
— Em comício, Serra diz que Dilma "usa governo como propriedade privada";
— Oposição a Chávez leva pelo menos 100 mil pessoas às ruas de Caracas; é como se, no Brasil, uma candidato conseguisse reunir 650 mil!!!;
— Justiça Eleitoral no Brasil já mobiliza algumas tiranias no mundo, preocupadas com a situação da liberdade de expressão em nosso país!;
— Mais uma da Delta, a construtora que o PT se nega a investigar – PF apura indício de "caixinha" paga pela Delta;
— De roedores e de homens;
— Lula, o nosso Maomé frustrado, não reconhece o poder do Supremo, a legitimidade da oposição e a autoridade do povo. A menos, claro!, que façam o que ele manda!;
— O vice-presidente da República faz campanha eleitoral nas asas de uma empreiteira que trabalha para o governo. Pode? Não, não pode!;
— Joaquim Barbosa autoriza abertura de novo inquérito sobre mensalão; desta vez, podem se complicar Fernando Pimentel, Benedita da Silva e Vicentinho…;
— Engajamento ideológico, inclusive de setores importantes da imprensa paulistana, tentou destruir a gestão da cidade de São Paulo. E tudo para beneficiar um partido: o PT! E provo o que digo!;
— Pizzolato, petista mensaleiro condenado e que certamente iria para a cadeia, não foi encontrado pela Justiça; há registro de que saiu do país em julho;
— "O País dos Petralhas II" nas listas dos mais vendidos. E um pouco mais sobre resenhas e resenhistas;
— Jornalista da Folha não lê o meu livro, engana seus leitores, resolve resenhar Reinaldo, não "O País dos Petralhas II", e mente sobre mim
Por Reinaldo Azevedo
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01/10/2012 às 6:23
Esquenta a semana do mensalão. Chegou a hora, Dirceu! Ou: Saber se houve ou não compra de votos é besteira; já se comprovou a compra de apoio político com dinheiro sujo
Três ministros ainda não se pronunciaram sobre parte do Capítulo VI da denúncia do mensalão: Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Ayres Britto. E Dias Toffoli tem de concluir o seu voto, interrompido para que pudesse participar de sessão do TSE. Se você quiser saber como está a situação de cada réu desse grupo, clique aqui. Se todos os ministros tivessem a objetividade de uma Carmen Lúcia, por exemplo, tudo poderia ser resolvido na primeira metade da sessão, e o relator, Joaquim Barbosa, poderia começar a ler seu voto sobre a outra parte do Capítulo VI — corrupção ativa —, onde estão José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares. Duvido, no entanto, que isso aconteça. Vai se chegar ao primeiro turno das eleições sem que se saiba o destino da turma. Alguns fizeram de tudo — e mais um pouco — para isso. Muito bem! Uma questão um tanto bizantina começou a ser discutida: "Afinal, houve ou não compra de votos?".
A resposta jamais será boa porque a pergunta está errada! A questão é outra: "Houve ou não compra de apoio político?". E, nesse caso, a resposta não é nem boa nem má, mas óbvia: houve! É uma bobagem tentar mapear cada voto dado pelos parlamentares para tentar saber o seu preço. Isso é um desvio de foco, diversionismo do mais escancarado, que só interessa ao petismo mensaleiro. O ministro Ricardo Lewandowski, que tem se esmerado em juízos muitos singulares, já, digamos, "deixou escapar" que o dinheiro era destinado a caixa dois de campanhas eleitorais.
Em primeiro lugar, não existe esse crime. "Caixa dois" com dinheiro público é peculato, como se viu. Para que se pudessem realizar os empréstimos mentirosos ao PT e a Marcos Valério, diretores do Banco Rural recorreram à gestão fraudulenta. Se os petistas transferiam dinheiro para a base aliada para comprar voto a voto ou para garantir a fidelidade mais geral à aliança, que diferença faz? O que está demonstrado é que a grana servia para manter unido o condomínio. E com que dinheiro? Dinheiro oriundo, reitero, do peculato e da gestão fraudulenta. Se Lewandowski ou algum outro acreditam que tudo não passava de caixa dois de campanha, que se divirtam com sua versão.
Ainda que assim fosse, alimentar esse caixa dois era parte da compra do apoio político, ora essa!!! E com dinheiro público! Isso parece pouco?
Essa distinção só fazia algum sentido quando estava em curso uma tolice, uma mentira cretina, segundo a qual ato de ofício do parlamentar só seria o voto efetivamente dado em favor do governo. Essa afirmação já nasceu desmoralizada. E foi desmoralizada pela lei. O caput do Artigo 317, que pune corrupção passiva, deixa claro que basta a expectativa do ato de ofício — tanto é que um servidor pode ser punido por corrupção passiva antes mesmo de assumir o cargo. O "ato de ofício" de um servidor é o conjunto de suas atribuições. Assim, deixemos que Lewadowski, se for o caso, se divirta com a irrelevância da tese.
Havendo a corrupção passiva, há a corrupção ativa, não tem jeito. É assim também nas questões penais, não é? Se alguém foi corrompido, alguém corrompeu. Quem? É nesse ponto que os crentes de José Dirceu ficam preocupados. Alguns poderão ser tentados a afirmar que o corrupto ativo era, ora bolas!, Marcos Valério. Ou até a secretária Simone Vasconcelos. Por suas ações, também eram, sim!
Mas Valério operava para quem? Para satisfazer às necessidades de que grupo? Não atuava, como se sabe, em nome pessoal. Servia a um projeto. E dinheiro público lhe foi transferido para que cuidasse das minudências do esquema. Sua agência deixou de lado suas atribuições profissionais e passou a atuar como pagadora do esquema corrupto montado pelo partido. Imaginar que a chefia cabia a Delúbio Soares, incapaz de formular orações compreensíveis, com seus termos essenciais no lugar, é brincadeira!
Para encerrar
O Estadão deste domingo traz uma reportagem com as coisas que Zé Dirceu anda dizendo por aí — para quem seria, hein? Os dotes do homem que resistiu à ditadura (segundo a mística criada) estariam sendo reciclados, agora, quando pode voltar para a cadeia. Entendi… O Zé precisa tomar cuidado com a lógica: se corre o risco de ir em cana mesmo no regime democrático, alguém pode achar que o regime muda, mas só quem não muda é o Zé…
Dirceu afirma ainda que a questão do impedimento de Dias Toffoli não se coloca porque, de outra sorte, Gilmar Mendes teria de ter se declarado impedido em várias questões que remetiam ao governo FHC. Por partes. Em primeiro lugar, Mendes não atuou em nenhum caso em que tivesse agido como advogado-geral da União. Em segundo lugar, ele não foi advogado de partido nem subordinado de réu.
O comissário finge que a restrição a Toffoli é ter sido advogado-geral. Errado! É ter sido advogado do PT, subordinado do principal réu e ter, por meio de um escritório de que era sócio, atuado no caso. A comparação é absolutamente descabida!
É só mais uma do Zé…
Texto publicado originalmente às 4h26
Por Reinaldo Azevedo
Tags: Mensalão, Ricardo Lewandowski
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106 COMENTÁRIOS
01/10/2012 às 6:15
Uma contribuição à memória na semana em que Dirceu começa a ser julgado: assessor e carregador de malas do réu do mensalão tinha autorização para sacar dinheiro da conta de Valério no Banco Rural
Pois é… Na semana em que José Dirceu começa a ser julgado no Supremo, cumpre lembrar uma reportagem da VEJA publicada no dia 3 de agosto de 2005. Sabem quem tinha uma autorização para sacar dinheiro da conta de Marcos Valério no Banco Rural? Um senhor chamado Bob Marques. E quem era Bob Marques? Assessor direto de José Dirceu e, literalmente, seu carregador de malas. O tal saque, descobriu-se depois, acabou sendo feito por outra pessoa. Naquele caso ao menos, o Bob não fez uso do tal documento. Mas tinha, sim, a autorização, o que era certamente uma coincidência… Alguém deve ter cometido um erro e, sem querer, acabou emitindo a autorização em nome do assessor de Dirceu, acertando em cheio até o número de seu documento! Há coincidências que só acontecem com petistas.
Leiam a reportagem, intitulada "Aonde Dirceu vai, o Bob vai atrás". O assessor recorreu à Justiça para receber da VEJA R$ 100 mil de indenização por danos morais. O pedido foi negado pelo juiz Manoel Luiz Ribeiro, da 3ª Vara Cível do Foro Regional de Pinheiros, na capital paulista (aqui a está a decisão).
Segue a reportagem.
DÚVIDA – O que será que o ajudante Bob Marques carregava na mala da foto? Documentos, autorizações de saque, fotos de Fidel Castro? Os dois, segundo Bob, são amigos há mais de vinte anos (Foto: Ernesto Rodrigues/AE)
Não foi só o depoimento de Renilda Santiago que colocou o ex-ministro José Dirceu no epicentro do escândalo do mensalão. Um documento, apreendido pela Polícia Federal na agência do Banco Rural em Belo Horizonte, revela que, entre as pessoas autorizadas a sacar dinheiro das contas do publicitário Marcos Valério, estava um dos principais ajudantes de Dirceu, Roberto Marques, conhecido como "Bob", que cuida da agenda e das contas do ex-chefe da Casa Civil. A descoberta surpreendeu a bancada petista na CPI dos Correios e provocou frisson entre os oposicionistas, que vêem no documento em poder da comissão o mais forte indício até agora da ligação de Dirceu com o esquema irregular de arrecadação de fundos. O documento, um fax com papel timbrado do Banco Rural, foi enviado à agência de São Paulo no dia 15 de junho do ano passado. Nele, um funcionário da agência mineira encaminha ao colega da Avenida Paulista uma autorização para o "sr. Roberto Marques receber a quantia de 50.000, referente ao cheque 414270, da empresa SMPB Comunicação".
Os membros da CPI já sabem que, apesar da autorização dada ao ajudante de Dirceu, o saque foi feito no dia seguinte por Luiz Carlos Mazano, contador da corretora Bonus-Banval, que também estava autorizado a realizá-lo. A corretora informou que realmente tem um funcionário com esse nome, mas que o saque teria sido feito por um homônimo. O advogado da corretora, Antônio Sérgio Pitombo, vê armação. "Quando se associa o homônimo à corretora, o que se quer é agir de má-fé e desviar o foco das investigações da CPI", diz. Não é a primeira vez que o nome da Bonus-Banval aparece na investigação do escândalo do mensalão. Em Brasília, as investigações identificaram saques no valor de 225.000 reais cujo autor é Benoni Nascimento de Moura, funcionário da Banval. A corretora diz que está realizando uma auditoria interna para descobrir se houve alguma irregularidade cometida pelo funcionário Benoni. Quanto a Roberto Marques, a Bonus-Banval diz que não conhece nem nunca ouviu falar do ajudante de Dirceu. Pouco se sabe ainda sobre as atividades da corretora paulista, exceto que ela empregou até o fim do ano passado como estagiária Michele Janene, filha do deputado José Janene, suspeito de ser um dos chefes do mensalão. Talvez um bônus do tipo banval.
O aparecimento de Roberto Marques deve pautar os debates da CPI dos Correios, que vai ouvir nesta semana a diretora financeira da SMPB, Simone Vasconcelos. Bob é uma espécie de secretário particular de Dirceu. Faz as vezes de motorista, de despachante e de carregador de bagagem. Funcionário da Assembléia Legislativa de São Paulo, ninguém sabe direito o que ele é realmente – só que está sempre na companhia de Dirceu. Em muitas ocasiões, foi visto circulando por gabinetes do Palácio do Planalto. Em março deste ano, Bob, sob o comando de Dirceu, foi um dos mais ativos operadores na campanha para a presidência da Assembléia Legislativa de São Paulo. A parceria entre Bob e Dirceu é tão intensa que o assessor chegou a representar oficialmente o então ministro da Casa Civil em solenidades, como a organizada pela Associação para Prevenção e Tratamento da Aids, realizada em 2003, em São Paulo. "Sou amigo do Zé há vinte anos. Faço companhia a ele nos fins de semana e ajudo no que for possível", afirma Bob. Dinheiro de Valério? Ele garante que nada tem a ver com isso. É, segundo ele, coincidência ou armação. "Só em São Paulo existem 5.000 pessoas com o mesmo nome", diz o amigo-secretário de Dirceu. "Nunca estive no Rural, não saquei dinheiro nenhum e se usaram meu nome foi indevidamente", garante ele. O problema é que a CPI resolveu investigar e descobriu que a autorização foi, sim, dada ao assessor legislativo, embora ele não tenha sido o autor do saque. "Só pode ser então uma armação para complicar a vida do Zé Dirceu", afirma. Esse Bob é mesmo esponja.
Acima, a autorização para o faz-tudo de Dirceu sacar R$ 50 mil da conta de Valério no Banco Rural. Quanta coincidência!!!
A confirmação de que o Roberto Marques do documento do Rural é o mesmo Bob ajudante de Dirceu foi dada a VEJA na última sexta-feira pelo deputado Carlos Abicalil, do PT de Mato Grosso. Sub-relator da CPI dos Correios, o parlamentar contou que foi procurado pelo próprio Marques na semana retrasada para tentar esclarecer o aparecimento de seu nome nos documentos contábeis do Banco Rural. Segundo o deputado, o assessor repassou o número de sua identidade e de seu CPF, para que ele pudesse conferir com os documentos em poder da CPI. O resultado da pesquisa, nas palavras do próprio deputado, foi o seguinte: "O número do RG conferia. Só não conferia o saque", diz.
Dirceu sabia que o documento com o nome do ajudante apareceria cedo ou tarde. O próprio Roberto Marques contou ter conversado com o ex-ministro sobre o assunto muito antes de surgirem os rumores de que o papel existia. "Eu disse que não tinha nada a ver com isso." Desde o início da semana passada, Dirceu procurava insistentemente falar com o presidente da CPI, o senador Delcidio Amaral. Na terça-feira, Delcidio foi à casa do ex-ministro, onde passou meia hora. Os dois tiveram uma conversa dura, segundo relatos ouvidos por membros da CPI. Oficialmente, discutiram sobre o andamento dos trabalhos da comissão. O ex-ministro demonstrou grande preocupação com a velocidade da investigação e, principalmente, com o vazamento de documentos – um estranho incômodo para quem, em tese, nada tem a ver com o assunto. Dirceu também defendeu que seu depoimento era desnecessário. Por fim, fez uma proposta indecorosa ao presidente da CPI. Sugeriu a Delcidio que barganhasse seu depoimento em troca da não-convocação do presidente do PSDB, Eduardo Azeredo, cujo nome também apareceu como beneficiário do dinheiro de Marcos Valério. Delcidio desconversou. Outros parlamentares afirmam que Dirceu queria sumir ainda com a autorização de saque para Bob, sob a alegação de que era um papel avulso, sem validade jurídica. Sobre o aparecimento do nome de seu secretário particular, ajudante, amigo e, agora se sabe, pau para toda a obra, Dirceu mandou dizer que tudo indica tratar-se de uma "plantação" para prejudicá-lo. A convocação do ex-ministro para a CPI deverá ser aprovada nesta semana.
Por Reinaldo Azevedo
Tags: José Dirceu, Mensalão
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01/10/2012 às 5:47
Novo inquérito do mensalão – Oposição pede o afastamento de Pimentel
E Fernando Pimentel, hein?, ministro do Desenvolvimento Industrial? Como é que fica? Amigo de Dilma, seu ex-companheiro de grupos terroristas, o homem está na berlinda de novo. Ele já foi flagrado chefiando — e foi ele quem contratou a turma — o grupo encarregado de forjar um falso dossiê contra o tucano José Serra na campanha eleitoral de 2010. Depois se descobriu que tinha um estranha empresa de consultoria. Aí veio o caso da viagem no jatinho de uma empresa privada quando estava, em tese ao menos, a serviço da Presidência. No novo inquérito que apura outras franjas do mensalão, surge o nome de um ex-braço-direito do ministro. Leiam o que informa a Folha:
*
Os congressistas da oposição defenderam ontem o afastamento do ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento) até que sejam concluídas as investigações de repasses do "valerioduto" para uma pessoa ligada a ele.
Ontem, a Folha revelou que o ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal, autorizou a abertura de inquérito para investigar repasses de empresas de Marcos Valério -acusado de ser o operador do mensalão- não analisados na ação julgada agora pelo STF.
Dessa nova lista constam, além do coordenador financeiro da campanha de Pimentel à Prefeitura de Belo Horizonte em 2004, pessoas que trabalharam em campanhas dos deputados Benedita da Silva (PT-RJ) e Vicentinho (PT-SP), entre outras.
"Se ele [Pimentel] já não tinha condições de continuar no ministério por causa das consultorias e da viagem em jatinho de empresário à Itália [outras suspeitas levantadas contra ele], imagine agora", disse o líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR).
"Pimentel tem sido protegido [por Dilma]. Não dá para protegê-lo sempre", afirmou o presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE). O presidente do DEM, senador José Agripino Maia (RN), disse que "o julgamento não vai se encerrar em si próprio".
(…)
Texto publicado originalmente às 4h43
Por Reinaldo Azevedo
Tags: Fernando Pimentel, Mensalão
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32 COMENTÁRIOS
01/10/2012 às 5:45
Fuzilar antes ou depois de ler? Ou: O caso da "resenha com outro lado". Ou ainda: 3.097.469
Na véspera do lançamento de "O País dos Petralhas II – O inimigo agora é o mesmo" em São Paulo — Livraria Cultura da Paulista, a partir das 19h —, volto à "resenha" assinada por Bernardo Mello Franco na Folha, sobre a qual já publiquei três posts. Ele não leu o livro e tentou transformá-lo em parte da batalha eleitoral em São Paulo, o que é ridículo. Parece que não gostou de eu ter chamado Fernando Haddad, então ministro da Educação, de "teórico do homicídio em massa". Fiz isso num texto publicado no dia 26 de junho de 2011. A pré-candidata do PT à Prefeitura de São Paulo era Marta Suplicy. Eu não poderia estar ali a criticar Haddad pensando nas eleições municipais porque não tenho bola de cristal.
Relembro, de novo, o que disse o agora candidato para me levar a fazer aquela afirmação:
"Há uma diferença entre o Hitler e o Stálin que precisa ser devidamente registrada. Ambos fuzilavam seus inimigos, mas o Stálin lia os livros antes de fuzilá-los. Essa é a grande diferença. Estamos vivendo, portanto, uma pequena involução, estamos saindo de uma situação stalinista e agora adotando uma postura mais de viés fascista, que é criticar um livro sem ler".
Como viram, Haddad declarou sua preferência por Stálin porque este, segundo ele, só fuzilava os inimigos depois de ler livros. Mello Franco parece discordar do petista neste particular ao menos: está entre os que fuzilam sem ler. Não sei se fui muito sutil.
Quando lancei "O País dos Petralhas I", em 2009, aconteceu uma coisa curiosa na Folha. Tive direito a duas resenhas: uma falando bem, e outra, mal. Se não fui o único, fui dos poucos contemplados com "lado" e "outro lado" na apreciação de um… livro!!! Por que só pra mim? Não sei! As duas estão aqui. Neste 2012, ao menos essa preocupação foi deixada de lado. Bastou a esculhambação, ainda que o resenhador tenha ignorado o objeto sobre o qual deveria falar para atacar o autor.
Sim, aponto a pilantragem intelectual do rapaz, mas não estou surpreso. Trato com frequência dessa patrulha no blog. Para encerrar, atualizo uma informação publicada aqui no sábado, agora com o mês já encerrado. Em setembro, esta página teve, precisamente, 3.097.469 acessos — achei que fecharia em 3.070.000, mas subestimei o número.
Sou grato a vocês por isso. A gente se encontra amanhã. Na quinta, no Rio.
Texto publicado originalmente às 3h25
Por Reinaldo Azevedo
Tags: O País dos Petralhas II
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72 COMENTÁRIOS
01/10/2012 às 5:42
Collor e Renan devem levar surra eleitoral de tucano em Maceió
Por Vannildo Mendes, no Estadão:
Vinte anos depois do processo de impeachment que o tirou do poder, o ex-presidente Fernando Collor está junto de velhos aliados da República de Alagoas, como o senador Renan Calheiros (PMDB), o deputado usineiro João Lyra (PTB) e o prefeito de Maceió, Cícero Almeida (PSD), tentando emplacar o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) – um ex-adversário de Collor – na prefeitura da capital alagoana. As pesquisas de intenção de voto, contudo, indicam que o eleitor está dizendo não à aliança collorida e atrapalhando o futuro político dos quatro caciques.
Com 48% das intenções de voto, conforme a última pesquisa Ibope, o deputado federal Rui Palmeira (PSDB) lidera disparado a corrida eleitoral e tem chance de ganhar ainda no primeiro turno. Ele conta com o apoio do pai, o ex-senador e ex-ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Guilherme Palmeira e do governador Teotônio Vilela (PSDB). O fenômeno Rui é curioso porque ele não herdou a rejeição de Vilela, seu principal apoiador. Já o prefeito Cícero Almeida, que terminou o mandato com 70% de popularidade, não tem conseguido transferir votos para o afilhado Lessa.
Outros cinco candidatos correm por fora, sem chance de pontuar o suficiente para alterar os rumos da eleição. Com 36 anos, educado e carismático, Rui é egresso também de uma linhagem tradicional na política alagoana, que lhe rendeu o rótulo de representante de oligarquia. É neto do senador Rui Palmeira, líder da UDN na década de 1950 e sobrinho do ex-deputado Vladimir Palmeira (PT), líder estudantil e exilado político da ditadura militar. Ele começou a carreira aos 30 anos, eleito deputado estadual com o apoio do clã, mas logo começou a construir uma imagem própria.
"Tenho vida própria e penso diferente do meu pai e tio, mas tenho orgulho dessa história política familiar, nunca ligada a escândalos e corrupção", disse ele ao Estado. Quanto ao futuro, sonha grande e tem como meta o governo estadual, mas não tira os pés do chão. "A luta agora é para a prefeitura, pretendo não descuidar e, se possível, vencer no primeiro turno".
Enquanto o ciclo da renovação anda, os velhos caciques se empenham para sobreviver. No caso de Collor, o futuro político depende do desempenho dos candidatos que ele apoia no pleito municipal em redutos estratégicos, sobretudo em Maceió e Arapiraca. Ele já perdeu a última eleição para governador, em 2010, e uma derrota dos seus aliados agora pode significar o fim do sonho de reconquistar o poder absoluto que desfrutava como chefe de um dos clãs políticos mais importantes do Estado.
(…)
Por Reinaldo Azevedo
Tags: Eleições 2012, Maceió
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Já foi a vez dos corruptos. Faltam os corruptores Nova 'Guerra dos Sexos' começa devagar
1. Vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus
discípulos aproximaram-se dele.
2. Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo:
3. Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino
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4. Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados!
5. Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra!
6. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão
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7. Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia!
8. Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus!
9. Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus!
10. Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque
deles é o Reino dos céus!
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12. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos
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