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    segunda-feira, 9 de setembro de 2013

    Arcebispo da Síria a Obama: O mundo não quer a guerra

    Documento sin título










    NOTÍCIAS DIÁRIAS · www.acidigital.com 










    9 de setembro de 2013 







    ROMA, 09 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Arcebispo siro-católico de Hassaké-Nisibi (Síria), Dom Behnam Hindo, escreveu uma carta ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, solicitando que não prossiga com seus planos de uma intervenção armada no seu país recordando que o mundo não quer a guerra.



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    ÂNGELUS DOMINICAL



    MANCHETES DO DIA 











    VATICANO 
    O Papa Francisco pede renunciar ao mal e ao ódio fratricida 
    Que acabe o barulho das armas!, pede o Papa Francisco 
    Pároco italiano presenteia o Papa Francisco com o seu antigo automóvel usado 

    AMÉRICA 
    México: Lei da barriga de aluguel significará coisificar o embrião e a mulher 
    MCL faz 25 anos e reafirma o seu objetivo de conseguir a democratização de Cuba 
    Quem paga por sexo "é cúmplice de sequestro e tortura", adverte Bispo 

    MUNDO 
    Arcebispo da Síria a Obama: O mundo não quer a guerra 
    Al Qaeda ataca povoado onde ainda se fala o idioma de Cristo na Síria 
    Nova encíclica do Papa ajudará a entender melhor o voto de pobreza, diz Cardeal Grech 
    Jovem homossexual francês inventou telefonema do Papa Francisco 

    CONTROVÉRSIA 
    Movimento radical feminista Femen foi criado por um homem que chama as suas ativistas de "cadelas" 





    Católico em Dia 



    Evangelho: 





    Santo ou Festa: 





















    VATICANO 









    VATICANO, 08 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Em suas palavras prévias à oração do Ângelus, ante a multidão reunida na Praça de São Pedro, o Papa Francisco exortou a renunciar ao mal e ao ódio fratricida e escolher o bem.

    "Neste momento em que estamos fortemente rezando pela paz, esta Palavra do Senhor nos toca vivamente, e em essência nos diz: há uma guerra mais profunda que devemos combater, todos! É a forte e corajosa decisão de renunciar ao mal e às suas seduções e de escolher o bem, prontos para pagar pessoalmente: eis o seguir Cristo, eis o tomar a própria cruz! Esta guerra profunda contra o mal!".

    O Santo Padre recordou que "no Evangelho de hoje, Jesus insiste nas condições para ser seus discípulos: não antepor nada ao amor por Ele, levar a própria cruz e segui-Lo".

    "Muita gente, de fato, se aproximava de Jesus, queria entrar entre os seus seguidores; e isto acontecia especialmente depois de algum sinal prodigioso, que o acreditava como o Messias, o Rei de Israel. Mas Jesus não quer iludir ninguém. Ele sabe bem o que o espera em Jerusalém, qual é o caminho que o Pai o pede para percorrer: é o caminho da cruz, do sacrifício de si mesmo para o perdão dos nossos pecados".

    Francisco assinalou que "seguir Jesus não significa participar de um cortejo triunfal! Significa partilhar o seu amor misericordioso, entrar na sua grande obra de misericórdia para cada homem e para todos os homens. A obra de Jesus é justamente uma obra de misericórdia, de perdão, de amor! Jesus é tão misericordioso! E este perdão universal, esta misericórdia, passa através da cruz".

    "O discípulo de Jesus renuncia a todo o bem porque encontrou Nele o Bem maior, no qual todo outro bem recebe o seu pleno valor e significado: os laços familiares, as outras relações, o trabalho, os bens culturais e econômicos e assim vai… O cristão se destaca de tudo e reencontra tudo na lógica do Evangelho, a lógica do amor e do serviço".

    Esta exigência é explicada por Jesus em duas parábolas, indicou o Papa, "torre a construir e aquela do rei que vai à guerra".

    Na segunda parábola, recordou o Santo Padre, Jesus diz "é o rei que, estando para guerrear com outro rei, não se senta primeiro para considerar se com dez mil homens poderá enfrentar o que vem contra ele com vinte mil? De outra maneira, quando o outro ainda está longe, envia-lhe embaixadores para tratar da paz. Aqui, Jesus não quer lidar com o tema da guerra, é somente uma parábola".

    Francisco questionou "de que serve fazer tantas guerras, se você não é capaz de fazer esta guerra profunda contra o mal? Não serve de nada! Não serve… Isto envolve, entre outros, esta guerra contra o mal envolve dizer não ao ódio fratricida e às mentiras de que se serve; dizer não à violência em todas as suas formas; dizer não à proliferação de armas e ao seu comércio ilegal".

    "E sempre permanece a dúvida: esta guerra aqui, esta outra de lá – porque em toda parte há guerras – é realmente uma guerra por problemas ou é uma guerra comercial para vender estas armas no comércio ilegal? Estes são os inimigos a combater, unidos e com coerência, não seguindo outros interesses se não aqueles da paz e do bem comum".

    O Santo Padre assinalou também que "hoje recordamos também a Natividade da Virgem Maria, festa particularmente querida pelas Igrejas Orientais".

    "E todos nós, agora, possamos enviar uma bela saudação a todos os irmãos, irmãs, bispos, monges, monjas das Igrejas Orientais, Ortodoxas e Católicas: uma bela saudação! Jesus é o sol, Maria é a aurora que preanuncia o seu nascente".

    "Ontem à noite fizemos a vigília confiando à sua intercessão a nossa oração pela paz no mundo, especialmente na Síria e em todo o Oriente Médio. Nós a invocamos agora como Rainha da Paz. Rainha da Paz, rogai por nós! Rainha da Paz, rogai por nós!".

    Ao concluir suas palavras prévias à oração do Ângelus, o Santo Padre recordou à nova Beata italiana María Bolognesi.

    "Recordo com alegria que ontem, em Rovigo, foi proclamada Beata María Bolognesi, fiel leiga dessa terra, nascida em 1924 e morta em 1980. Entregou toda sua vida ao serviço dos demais, especialmente dos pobres e doentes, suportando grandes sofrimentos, em profunda união com a paixão de Cristo".

    "Demos graças a Deus por este testemunho do Evangelho!".

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    VATICANO, 08 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Ante os fiéis congregados na Praça de São Pedro na tarde de ontem, com motivo do dia de Jejum e Oração pela Paz na Síria, Oriente Médio e no mundo, o Papa Francisco pediu "que se acabe barulho das armas!", pois "a guerra sempre significa o fracasso da paz, é sempre uma derrota para a humanidade".

    O Santo Padre assinalou que, tal como se expressa no livro do Gênesis, "toda a criação constitui um conjunto harmonioso, bom, mas os seres humanos em particular, criados à imagem e semelhança de Deus, formam uma única família, em que as relações estão marcadas por uma fraternidade real e não simplesmente de palavra: o outro e a outra são o irmão e a irmã que devemos amar, e a relação com Deus, que é amor, fidelidade, bondade, se reflete em todas as relações humanas e dá harmonia para toda a criação".

    "O mundo de Deus é um mundo onde cada um se sente responsável pelo outro, pelo bem do outro. Esta noite, na reflexão, no jejum, na oração, cada um de nós, todos nós pensemos no profundo de nós mesmos: não é este o mundo que eu desejo? Não é este o mundo que todos levamos no coração?", questionou.

    O mundo que todos queremos, perguntou o Papa, "não é um mundo de harmonia e de paz, em nós mesmos, nas relações com os outros, nas famílias, nas cidades, nas nações e entre as nações? E a verdadeira liberdade para escolher entre os caminhos a serem percorridos neste mundo, não é precisamente aquela que está orientada pelo bem de todos e guiada pelo amor?".

    "Perguntemo-nos agora: é este o mundo em que vivemos? A criação conserva a sua beleza que nos enche de admiração; ela continua a ser uma obra boa. Mas há também violência, divisão, confronto, guerra. Isto acontece quando o homem, vértice da criação, perde de vista o horizonte da bondade e da beleza, e se fecha no seu próprio egoísmo".

    "Quando o homem pensa só em si mesmo, nos seus próprios interesses e se coloca no centro, quando se deixa fascinar pelos ídolos do domínio e do poder, quando se coloca no lugar de Deus, então deteriora todas as relações, arruína tudo; e abre a porta à violência, à indiferença, ao conflito".

    Francisco assinalou que isso "é justamente o que nos quer explicar o trecho do Gênesis em que se narra o pecado do ser humano: o homem entra em conflito consigo mesmo, percebe que está nu e se esconde porque sente medo; sente medo do olhar de Deus; acusa a mulher, aquela que é carne da sua carne; quebra a harmonia com a criação, chega a levantar a mão contra o seu irmão para matá-lo".

    "Podemos dizer que da harmonia se passa à desarmonia? Não. Não existe a "desarmonia": ou existe harmonia ou se cai no caos, onde há violência, desavença, confronto, medo".

    Em meio deste caos, assinalou o Papa, "Deus pergunta à consciência do homem: ‘Onde está o teu irmão Abel?’. E Caim responde ‘Não sei. Acaso sou o guarda do meu irmão?’".

    "Esta pergunta também se dirige a nós, assim que também a nós fará bem perguntar: Acaso sou o guarda do meu irmão? Sim, tu és o guarda do teu irmão! Ser pessoa significa sermos guardas uns dos outros!".

    Entretanto, lamentou, "quando se quebra a harmonia, se produz uma metamorfose: o irmão que devíamos guardar e amar se transforma em adversário a combater, a suprimir".

    "Em toda violência e em toda guerra fazemos Caim renascer. Todos nós! E ainda hoje prolongamos esta história de confronto entre irmãos, ainda hoje levantamos a mão contra quem é nosso irmão".

    O Papa denunciou que também na atualidade "nos deixamos guiar pelos ídolos, pelo egoísmo, pelos nossos interesses; e esta atitude se faz mais aguda: aperfeiçoamos nossas armas, nossa consciência adormeceu, tornamos mais sutis as nossas razões para nos justificar".

    "Como se fosse uma coisa normal, continuamos a semear destruição, dor, morte! A violência e a guerra trazem somente morte, falam de morte! A violência e a guerra têm a linguagem da morte!".

    O Santo Padre perguntou se em meio destas circunstâncias "É possível percorrer outro caminho? Podemos sair desta espiral de dor e de morte? Podemos aprender de novo a caminhar e percorrer o caminho da paz?".

    "Invocando a ajuda de Deus, sob o olhar materno da Salus Populi romani, Rainha da paz, quero responder: Sim, é possível para todos!".

    "Queria que cada um de nós, desde o menor até o maior, inclusive aqueles que estão chamados a governar as nações, respondesse: – Sim queremos!" caminhar pelo caminho da paz.

    O Papa Francisco expressou que "como eu queria que, por um momento, todos os homens e mulheres de boa vontade olhassem para a Cruz!", pois na Cruz "podemos ver a resposta de Deus: ali à violência não se respondeu com violência, à morte não se respondeu com a linguagem da morte".

    "No silêncio da Cruz se cala o fragor das armas e fala a linguagem da reconciliação, do perdão, do diálogo, da paz".

    "Queria pedir ao Senhor, nesta noite, que nós cristãos, os irmãos de outras religiões, todos os homens e mulheres de boa vontade gritassem com força: a violência e a guerra nunca são o caminho da paz!".

    O Santo Padre exortou a "que cada um olhe dentro da própria consciência e escute a palavra que diz: sai dos teus interesses que atrofiam o teu coração, supera a indiferença para com o outro que torna o teu coração insensível, vence as tuas razões de morte e abre-te ao diálogo, à reconciliação: olha a dor do teu irmão e não acrescentes mais dor, segura a tua mão, reconstrói a harmonia perdida; e isso não com o confronto, mas com o encontro!".

    Francisco recordou as palavras de seu predecessor Paulo VI ante as Nações Unidas, em outubro de 1965: "Nunca mais uns contra os outros, não mais, nunca mais… Nunca mais a guerra, nunca mais a guerra!".

    As palavras da paz, assinalou Francisco, são "perdão, diálogo, reconciliação", tanto "na amada nação síria como no Oriente Médio e em todo o mundo".

    "Rezemos pela reconciliação e pela paz, e nos tornemos todos, em todos os ambientes, em homens e mulheres de reconciliação e de paz. Amém", concluiu.

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    VATICANO, 09 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Um pároco italiano presenteou o Papa Francisco com o seu automóvel branco Renault 4 com 300 mil quilômetros rodados, em resposta ao pedido de sobriedade em seus veículos que o Pontífice fez quando se reuniu com milhares de seminaristas em julho deste ano.

    O Padre Renzo Roca (69), da paróquia Santa Luzia de Pescantina, Verona (Itália), escreveu ao Santo Padre oferecendo o seu carro, e em 10 de agosto recebeu um telefonema de Francisco quem logo depois de saudá-lo com um "Louvado seja Jesus Cristo", perguntou-lhe se tinha certeza que queria dar o carro de presente e se não ia fazer falta para outra pessoa.



    O automóvel foi entregue ao Pontífice no sábado, 7 de setembro, na casa Santa Marta, um pouco antes da vigília de oração pela paz na Síria, Oriente Médio e no mundo inteiro que foi realizada na Praça de São Pedro.

    "Quando o entreguei subimos ao automóvel, mas não tive que explicar ao Papa quase nada, porque o Santo Padre disse que na Argentina ele também usava um Renault 4, um automóvel que nunca lhe deixou a pé", contou o presbítero.

    Conforme descreve News.va em sua página do facebook, os últimos exemplares deste modelo foram fabricados em 1992 portanto se acredita que o automóvel deve ter ao menos 21 anos.

    Logo depois de receber o carro, o Santo Padre subiu nele, e foi transportado para o lugar onde se encontravam os fiéis que viajaram com o Pe. Roca para Roma.

    Durante o encontro um jovem entregou ao Papa uma camiseta e o Pe. Roca lhe explicou que "normalmente vendemos as camisetas a cinco euros para recolher recursos para as atividades paroquiais, mas que a ele a dávamos de presente".

    Ressaltou que o Papa quis pagar a camiseta: Tirou a carteira e nos deu dez euros, pedindo o troco! Por sorte tinha no bolso os cinco euros para devolver. Incrível".

    O Padre Roca contou sorrindo que "um guarda suíço, brincando, me disse que agora estão um pouco preocupados, porque terão que estar atentos ao que fará o Papa Francisco com esse Renault 4".

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    AMÉRICA 









    MEXICO D.F., 09 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O advogado Adrián Rodríguez Alcocer advertiu sobre os perigos éticos contra a dignidade humana que suporta a aprovação de uma lei de maternidade sub-rogada, ou barriga de aluguel, como a coisificação do embrião humano e da mulher que servirá para alojar a nova vida.

    Em um artigo publicado no Serviço Informativo da Arquidiocese do México (SIAME), o advogado do Centro de Investigação e Docência Econômica A.C. (CIDE), assinalou que "os promotores destas práticas de ‘barriga de aluguel’ costumam disfarça-las como uma opção para os casais que não podem conceber e como um ato altruísta no que uma mulher ‘bondosa’ aceita levar o filho de outra".

    "Entretanto, embora possa ocorrer uma sub-rogação com essas características, a experiência em outros países demonstra que se trata da minoria dos casos. Além disso, mesmo que fosse assim, é importante conhecer os numerosos riscos e problemas vinculados com o tema, ante a possibilidade de que se legalize a sua prática no Distrito Federal e em todo o país", advertiu.

    Em primeiro lugar, indicou, "a maternidade sub-rogada coisifica os seres humanos" ao converter os futuros bebês, "desde que são embriões, em uma mercadoria que, com exceção de um ou dois, será desprezada, e só servirá para assegurar que a pessoa que contratou o procedimento possa ter um filho".

    "Em relação às mulheres que os geram, convertem-se em uma espécie de incubadora de aluguel disponível aos desejos de outras pessoas", acrescentou o advogado, que trouxe à memória o caso da Índia, onde casais ricos "recorrem a jovens economicamente vulneráveis, que veem na renda temporária de seu corpo uma saída imediata para as suas condições de pobreza".

    Do mesmo modo, indicou que a barriga de aluguel "também gera problemáticas de filiação e direitos de paternidade". Além disso, trata-se de uma prática que "não é um direito à saúde".

    "É muito frequente que os promotores destas práticas a apresentem como uma política de saúde a que têm direito os cidadãos; entretanto, ter direito aos serviços de saúde não inclui cumprir o ‘desejo’ –legítimo– dos cidadãos a terem filhos e que, além disso, o Estado pague por isso", expressou.

    Finalmente, depois de acrescentar que o sistema jurídico mexicano "não está preparado para regular e resolver satisfatoriamente as complexas situações que surgem desta figura", o advogado sublinhou que "a vida e a dignidade humana devem prevalecer por cima de interesses particulares, por mais legítimos que sejam".

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    HAVANA, 09 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Ontem domingo, o Movimento Cristão Liberação (MCL), fez 25 anos de fundação e reiterou seu objetivo de defender os direitos humanos em Cuba e conseguir a realização de um plebiscito onde os cubanos decidam sobre a transição da ilha à democracia.

    "Estamos convencidos de que em Cuba só se produzirão as mudanças que o povo quer se a maioria dos cubanos, libertando-se da cultura do medo, der um passo libertador reclamando seus direitos", expressou o Conselho Coordenador do MCL em um comunicado emitido no dia 8 de setembro, dia da fundação do movimento e que coincide com a festa da Virgem da Caridade do Cobre, Padroeira da ilha.

    No texto, recordou o seu fundador Oswaldo Payá, falecido em 22 de julho de 2012, e que assinalou que os cubanos precisam saber "que suas vidas, sua dignidade e sua liberdade lhes pertencem e que ninguém, nem o Cessar, pode tirar-lhe se não se submetem por medo ou por outros motivos".

    Por isso, o MCL indicou que a lei na Cuba "deve garantir o direito para terminar com a simulação gerada por um sistema opressivo, como o regime totalitário que impera no nosso país. Somos parte de um mesmo povo, que vive dentro e fora do arquipélago, não pretendemos falar pelo povo, trabalhamos para que os cidadãos tenham voz".

    O MCL assinalou que o diálogo que propõe "é inclusivo, onde todos estejamos representados e em um ambiente de confiança que só garante o respeito na lei e na prática dos direitos fundamentais".

    Por isso, condenou "a ‘Mudança Fraude’ e o falso diálogo que exclui e discrimina aqueles que não se submetem às ferramentas que o regime pretende impor para preservar o poder absoluto e o controle dos recursos que pertencem a todos os cubanos. Pedimos transparência para Cuba e chamamos todos os cubanos e cada cubano a reclamar e construir este caminho de mudanças".

    Nesse sentido, reiterou o objetivo de promover, "junto à oposição diversa e unida no Caminho do Povo", a realização "de um plebiscito para que o povo decida soberanamente sobre as mudanças".

    "Somente quando os cidadãos possam escolher em eleições livres e pluripartidárias seu governo, poderemos falar que em Cuba se iniciaram inexoravelmente as mudanças democráticas reais. Por isso hoje exigimos, com o antecedente de milhares de cubanos que propõem iniciativas legais através de uma consulta popular, um plebiscito que restaure a soberania do povo", expressou.

    No comunicado, o movimento dissidente também exigiu "seu direito e o direito dos cubanos a conhecerem a verdade" através de "uma investigação independente que faça públicas as circunstâncias em que morreram em 22 de Julho de 2012 depois do atentado, nossos líderes, Oswaldo Payá e Harold Cepero".

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    BUENOS AIRES, 09 Set. 13 (ACI) .- Durante o IV Congresso Nacional contra o Tráfico de Pessoas, o bispo de Gualeguaychú, na argentina e presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social, Dom Jorge Lozano, afirmou que na atualidade se pretendem justificar "condutas perversas" com argumentos que contêm um sabor de "pseudocultura machista" e com um olhar da sexualidade "em um marco hedonista e frívolo".

    Dom Lozano se expressou desta forma ao presidir um painel sobre o rol das organizações sociais no combate deste flagelo social. Frente a representantes do poder judicial, funcionários públicos e representantes de outras instituições, definiu o tráfico como "uma realidade criminal que nos envergonha como seres humanos".

    O Bispo, sobre a agenda social da Igreja, informou que, estrutural e psicologicamente, "o homem não precisa consumir sexo".

    "O consumidor pretende justificar as condutas perversas com argumentos que contêm um sabor da pseudocultura machista e com um olhar da sexualidade em um marco hedonista e frívolo", assegurou.

    Na sua exposição, o Bispo argentino sustentou que o que paga por sexo "é cúmplice de sequestro e tortura", e por isso, deveria ser sancionado penalmente por submeter à mulher a violência física, psicológica e ao engano. 

    Também expressou: "a sanção deveria incluir o confisco dos lugares utilizados. Por que não propor expropriar os bens e provê-los ao serviço das vítimas, como se faz em outros países?". Ao momento, o terceiro título da Lei 26.364, que regula as disposições penais e processuais, não prevê sanções deste tipo.

    Dom Lozano pediu uma justiça mais presente sobre o "turismo sexual", outro tema de preocupação para a Igreja, e que foi tema de reflexão para a Comissão Episcopal de Migrações e Turismo.

    "Não se pode ter um olhar ingênuo; há máfias que se enriquecem e oprimem. A corrupção e cumplicidade abrangem diversas estruturas políticas e sociais. A motivação pode ser o dinheiro ou o medo por ameaças", sentenciou.

    Por último, o Bispo indicou que a tarefa da Igreja nestes temas passa pela prevenção, a denúncia e a assistência às vítimas. Recomendou aumentar a presença de material em vistas à prevenção, e visibilizar o tema.

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    MUNDO 









    ROMA, 09 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Arcebispo siro-católico de Hassaké-Nisibi (Síria), Dom Behnam Hindo, escreveu uma carta ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, solicitando que não prossiga com seus planos de uma intervenção armada no seu país recordando que o mundo não quer a guerra.

    Na carta o Prelado afirma que "é pela paz que me dirijo a você, a nossa paz. É contra a guerra que lhe escrevo, a sua guerra".

    A diocese de Dom Hindo se encontra na província de Jazira na Síria, em uma região que –escreve o Arcebispo– está imersa em um bloqueio onde um milhão e meio de pessoas sofrem "as torturas da guerra, a destruição e a falta de tudo".

    Na carta, enviada também à agência Fides, Dom Hindo critica duramente o caminho empreendido pelo governo dos Estados Unidos. O Arcebispo expressa suas dúvidas também sobre as provas do uso de armas químicas por parte do regime de Assad exibidas pelos EUA para convencer à comunidade internacional da necessidade de uma intervenção armada.

    O conselho que dá ao presidente dos Estados Unidos é "esperar" os resultados da Comissão da ONU.

    Além disso, o Prelado sírio pede ao mandatário "economizar os massacres, a destruição e mais sofrimento. Eu escrevo àquele em cujo nome ressoa a palavra 'baraka', quer dizer 'bênção' (...). Bênção para a sua grande nação, paz fruto de bênçãos para o meu povo. Estes são meus desejos. Que agora estão nas mãos de um Prêmio Nobel da Paz".

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    ROMA, 09 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Maalula, um pequeno povoado cristão ao norte de Damasco (Síria), considerado um dos três últimos lugares do mundo onde ainda se fala aramaico, o idioma de Cristo, foi intensamente atacado na madrugada de 4 de setembro por um grupo de rebeldes do Jabhat al-Nusra, vinculado com Al Qaeda, e com o "Exército de Libertação da Síria".

    Os rebeldes ingressaram no povoado sírio, onde a maioria dos moradores são melquitas grego-católicos e cristãos ortodoxos, tomando "primeiro uma fábrica de tijolos, de propriedade de um homem cristão, que agora está desaparecido", disse um morador anônimo ao jornal britânico The Telegraph.

    "Logo, ao redor das 5:30 a.m., um carro bomba explodiu no posto de controle na entrada da aldeia", disse.

    O habitante denunciou também que "alguns dos rebeldes ingressaram na casa de Yousef Haddad, um cristão, perto do posto de controle. Tentaram convertê-lo à força ao Islã".

    Por sua parte, uma religiosa local disse à imprensa que 27 órfãos que moram no mosteiro foram levados a covas próximas para refugiar-se.

    Maalula também sofreu a resposta do regime sírio aos rebeldes, em um contra-ataque realizado na quinta-feira.

    "Entraram na praça principal e destruíram uma estátua da Virgem Maria", disse o habitante, indicando que foram bombardeados de uma montanha próxima.

    "Dois projéteis acertaram o convento da Santa Tecla", assinalou.

    No convento da Santa Tecla, segundo a tradição está enterrada essa Santa, uma seguidora de São Paulo que fugiu para esta vila na Síria para escapar de um casamento depois de ter feito um voto de castidade.

    Os rebeldes sírios negaram que o ataque contra o povoado de Maalula tenha sido sectário. Entretanto, um morador do local assegurou ao The Tepegraph que os rebeldes, que se estabeleceram nas montanhas desde março deste ano, "desde então estão provocando os cristãos do povoado".

    "Um granjeiro cristão não pode subir a suas terras a menos que esteja acompanhado por um habitante muçulmano".

    Recentemente, o Patriarca católico da Babilônia dos Caldeus, Louis Sako, advertiu que uma intervenção militar como a que planeja liderar Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, contra a Síria "seria uma catástrofe. Seria como fazer explodir um vulcão com uma explosão destinada a arrasar o Iraque, o Líbano e a Palestina".

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    ROMA, 09 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Cardeal agostiniano Prosper Grech –que fez a última meditação antes de proceder às votações no Conclave que elegeu o Papa Francisco– explicou que o Santo Padre está escrevendo uma encíclica sobre os pobres que também ajudará a entender melhor o voto de pobreza na Igreja.

    Em entrevista concedida ao Grupo ACI em Roma, o Cardeal de 87 anos disse que "não é fácil definir a pobreza porque este já não é mais um assunto de pobreza radical, mas uma encíclica sobre a pobreza ajudará as ordens religiosas a definir como vivê-la realmente nas nossas sociedades".

    O Cardeal se refere à encíclica que escreve o Papa Francisco e que foi anunciada em maio por um Bispo italiano. O texto levaria por nome "Beati pauperes". A primeira encíclica do Santo Padre se titula "A luz da fé" e foi escrita com a contribuição valiosa de Bento XVI.

    Para o Cardeal, esta nova encíclica ajudará a definir "onde estamos em relação à pobreza" e precisou que o conceito varia de acordo ao lugar onde cada pessoa vive: "a pobreza na África significa uma coisa e nos Estados Unidos e Europa significa outra".

    "É um assunto de proporção", precisou.

    Logo depois da eleição do Papa Francisco em 13 de março, o Santo Padre brincou com o Cardeal Grech: "bom, você nos deu uma boa meditação… mas olha o que saiu dela!".

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    ROMA, 09 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O subdiretor do Escritório de Imprensa da Santa Sé, Padre Ciro Benedittini, esclareceu nesta manhã que "não houve absolutamente um telefonema por parte do Papa a um jovem homossexual francês. É mais, não houve nenhuma ligação para a França", em alusão a uma informação dada por importantes jornais da região.

    O Pe. Benedittini explicou que o Papa Francisco desconhece a língua francesa e assim desmentiu as afirmações atribuídas a Christophe Trutino, um jovem de 25 anos de Toulouse que se declara homossexual e católico praticante.

    Trutino contatou o jornal 'Depeche du Midi' para narrar a sua história e jornais como Le Figaro, um dos mais importantes da França, recolheram a notícia.

    Trutino assegurava ter recebido o telefonema do Papa Francisco e narrou que ele lhe falou que a "sua homossexualidade não é grave", como resposta a uma carta que teria escrito ao Papa.

    O jovem disse que recebeu a ligação atribuída ao Papa em 29 de agosto às 2 p.m.. O jovem contou que o Papa lhe disse: "Olá, sou o Papa Francisco. Recebi a carta que me mandaste. É necessário ser corajosos, continuar acreditando, orando, e sendo bons".

    Ao final da ligação, o Papa lhe teria pedido orar por Ele, como costuma fazer, e lhe teria assegurado rezar por ele.

    Na suposta carta, o jovem explicaria ao Papa que o debate na França em torno ao matrimônio homossexual o tinha impactado e o tinha levado a duvidar de sua própria fé.

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    CONTROVÉRSIA 









    LONDRES, 09 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Kitty Green, diretora do documentário Ukraine is not a Brothel (Ucrânia não é um bordel), revelou que a mente mestre que está por trás do grupo feminista radical Femen não é uma mulher e sim um homem identificado Victor Svyatski, um polêmico personagem que trata as ativistas de uma forma horrível chegando a insultá-las chamando-as de "cadelas".

    As ativistas radicais Femen se definem como "sextremistas", e costumam protestar com o peito de fora, e já atacaram violentamente a membros da Igreja Católica.

    Em entrevista ao jornal britânico The Independent, Green indicou que embora Svyatski seja considerado formalmente como um "assessor" do Femen, "uma vez que eu estava dentro do círculo interno, é impossível não conhecê-lo. Ele é Femen".

    "Era um tema moral importante para mim, porque me dava conta como esta organização era dirigida. Ele (Svyatski) era bastante horrível com as garotas. Ele lhes gritava e as chamava cadelas".

    "É o seu movimento e ele escolhe as participantes a dedo. Ele escolheu a dedo as garotas mais bonitas, porque as garotas mais bonitas vendem mais jornais. As garotas mais bonitas que aparecem na capa… que se converteu em sua imagem, que se converteu na forma em que venderam a marca", assinalou a diretora do documentário.

    Quando Green finalmente conseguiu entrevistar a Victor Svyatski, ele reconheceu ser um tipo de "patriarca" à frente do Femen, assegurando que "estas garotas são frágeis".

    "Elas não têm a força de caráter -diz Svyatski no documentário-. Elas não têm sequer o desejo de serem fortes. Em lugar disso, mostram-se submissas, faltas de caráter, carentes de pontualidade, e muitos outros fatores que não lhes permitem converter-se em ativistas políticas. Estas são qualidades que são essenciais que devo ensinar-lhes".

    Quando foi perguntado se criou Femen para "conseguir mulheres", Svyatski admitiu que "provavelmente sim, em alguma parte do meu profundo subconsciente".

    Uma das ativistas entrevistadas pelo Green reconheceu um tipo de síndrome de Estocolmo, como uma simpatia dos sequestrados pelo seu sequestrador, na relação das mulheres ativistas com o fundador do Femen.

    "Somos psicologicamente dependentes dele, mesmo sabendo e entendendo que poderíamos fazer isto por conta própria, sem sua ajuda, é dependência psicológica", reconheceu.

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    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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