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    sábado, 5 de maio de 2012

    Fwd: [Catolicos a Caminho] Resumo 4695



    ---------- Mensagem encaminhada ----------
    De: <catolicosacaminho@yahoogrupos.com.br>
    Data: 30 de abril de 2012 04:46
    Assunto: [Catolicos a Caminho] Resumo 4695
    Para: catolicosacaminho@yahoogrupos.com.br


    Mensagens neste resumo (4 Mensagens)

    Mensagens

    1.

      SUCESSÃO APOSTÓLICA  -  Som !

    Enviado por: "nascimentoja@shaw.ca" nascimentoja@shaw.ca   johnstarca03

    Dom, 29 de Abr de 2012 6:35 am





    SUCESSÃO APOSTÓLICA

    *********

    Chama-se Sucessão Apostólica à relação de validade dos bispos como sucessores directos dos Apóstolos.

    Cristo confiou a continuação do Seu ministério aos Apóstolos que, por sua vez. se tornaram os fundadores e os chefes das primeiras Comunidades dos fiéis seguidores de Cristo e da Sua mensagem doutrinal.

    Na dependência dos Apóstolos e em reconhecimento do seu especial empenhamento com Cristo, as novas Comunidades de Cristãos foram autorizadas a conduzir o seu ministério de ensinar, santificar e guiar a Igreja.

    A primeira responsabilidade destes ministérios foi investida em homens designados pelos Apóstolos e, subsequentemente chamados Bispos.

    Estes primeiros Bispos, por sua vez, elegeram e ordenaram outros e assim sucessivamente até aos nossos dias..

    O significado desta prática tornou-se evidente logo no século II, no decurso da disputa com os heréticos Gnósticos que pretendiam a posse de uma mensagem secreta, cuja transmissão tentava ignorar ou negar os sucessores dos Apóstolos.

    Como resultado desta disputa, a importância da íntima união dos Bispos com os Apóstolos - em muitos casos em autêntica linhagem - foi articulada como a fundação para a autenticidade e unidade da Fé proclamada nas Comunidades da primeira linha.

    À doutrina cristã que afirma a íntima conexão entre os Bispos e os Apóstolos chama-se "Sucessão Apostólica".

    Os Bispos são aqueles chefes a quem os Apóstolos confiaram a mesma missão e compromisso, que eles receberam directamente do próprio Cristo.

    Desta maneira, a Igreja dos tempos pós-Apostólicos mantém a sua continuidade na fé com a comunidade formada à volta do próprio Cristo.

    Esta continuidade não é apenas uma "genealogia" apostólica de todos os Bispos locais, mas consiste numa relação de incorporação no colégio dos Bispos que, como um todo, possui a comissão Apostólica.

    A doutrina da Sucessão Apostólica significa mais do que uma continuidade de fé e de doutrina ; o seu requisito básico é a ordenação que permanece ainda nas mãos dos sucessores dos Apóstolos.

    A Constituição Dogmática do Concílio Vaticano II sobre a Divina Revelação diz :

    - Por isso os Apóstolos, transmitindo o que eles mesmos receberam, advertem os fiéis a que observem as tradições que tinham aprendido quer por palavras quer por escrito (cf.2 Tess.2/15), e a que lutem pela fé recebida duma vez para sempre.(cf.Jud.3).(DV 8).

    Sobretudo a Constituição Dogmática sobre a Santa Igreja, Lumen Gentium tem todo o ensinamento a respeito da Sucessão Apostólica :

    * O Primado de Pedro. (LG.18)

    * O Colégio dos Apóstolos. (LG.19).

    * Os Bispos sucessores dos Apóstolos. (LG.20).

    Os Anglicanos, entre outros, pretendem possuir a verdadeira Sucessão Apostólica, alegando que as suas ordenações têm sido válidas apesar da excomunhão do século XVI.

    Ora nós sabemos que tem havido bispos anglicanos desde a Reforma, mas as ordens válidas não têm tido continuação.

    Os bispos que se submeteram a Henrique VIII eram validamente consagrados, mas essa validade durou até 1550.

    Nesse ano, o arcebispo Thomas Cranmer, no reinado de Eduardo VI, fez um enorme esforço por "Protestantizar" a maior parte da Igreja de Inglaterra e o Rito da Ordenação foi deliberadamente alterado na forma e na intenção, o que durou até 1662 (112 anos mais tarde).

    Todos os que tinham Ordens válidas, nessa altura já tinham morrido, e só os que foram consagrados invalidamente podiam então Ordenar à sua maneira, isto é, invalidamente.

    Também houve uma quebra na sua pretendida Sucessão Apostólica quando Matther Parker se tornou a cabeça da hierarquia Anglicana em 1559, e maior complicação aconteceu em 1896 quando uma quarta parte do clero Anglicano foi Ordenado pelos Bispos da Igreja Oriental numa Ordenação ilícita.

    Embora as Ordens Anglicanas não fossem declaradas nulas até 1896, o Papa Leão XIII, nessa altura, citou prévios argumentos contra a validade declarada pelo Papa Júlio III em 1553 e 1554 e depois pelo Papa Paulo IV em 1555.

    O Catecismo da Igreja Católica, falando da Igreja Particular, ou diocesana, diz :

    833. - Entende-se por Igreja Particular, que é a diocese (ou eparquia), uma comunidade de fiéis cristãos em comunhão de fé e de sacramentos com o seu bispo, ordenado na sucessão apostólica. Estas Igrejas particulares "são formadas à imagem da Igreja universal; é nelas e a partir delas que existe a Igreja Católica" (LG 23).

    Na sua Segunda Parte - A Celebração do Mistério da Eucaristia - a partir do N. 1066 e até 1690, o Catecismo da Igreja Católica ilustra maravilhosamente o Sacerdócio, as Ordens e a Sucessão Apostólica.

    Assim :

    * Falando da Liturgia, diz o Catecismo da Igreja Católica :

    1087. - Deste modo, Cristo ressuscitado, ao dar o Espírito Santo aos Apóstolos, confia-lhes o seu poder santificador e eles tornam-se sinais sacramentais de Cristo. Pelo poder do mesmo Espírito Santo, eles passam este poder aos seus sucessores. Esta "sucessão apostólica" estrutura toda a vida litúrgica da Igreja; ela própria é sacramental, transmitida pelo sacramento da Ordem.

    1209. - O critério que garante a unidade na pluralidade das tradições litúrgicas é a fidelidade à Tradição apostólica, quer dizer: a comunhão na fé e nos sacramentos recebidos dos Apóstolos, comunhão que é significada e garantida pela sucessão apostólica.

    * Muito Especialmente falando da Ordenação episcopal, diz o Catecismo da Igreja Católica :

    1555. - "Entre os vários ministérios, que na Igreja se exercem desde os primeiros tempos, consta da Tradição que o principal é o daqueles que, constituídos no episcopado em sucessão ininterrupta, são os transmissores do múnus apostólico" (LG 20).

    1556. - "Para desempenhar tão elevadas funções, os Apóstolos foram enriquecidos por Cristo com uma infusão especial do Espírito Santo, que sobre eles desceu; e eles mesmos transmitiram este dom do Espírito aos seus colaboradores, pela imposição das mãos, dom que foi transmitido até aos nossos dias através da consagração episcopal" (LG 21).

    1576. - Uma vez que o sacramento da Ordem é o sacramento do ministério apostólico, pertence aos bispos, enquanto sucessores dos Apóstolos, transmitir "o dom espiritual" (LG 21), "a semente apostólica" (LG 20). Os bispos validamente ordenados, isto é, que estão na linha da sucessão apostólica, conferem validamente os três graus do sacramento da Ordem.

    O Papa João Paulo II continuamente exortou o povo de Deus para que ore, como o fez Nosso Senhor "para que todos sejam um só; como Tu, ó Pai estás em Mim e Eu em Ti.(Jo.17/21).

    John

    Nascimento

    2.

    LIVROS DE BRONZE ENCONTRADOS NUMA GRUTA ...DA JORDÂNIA

    Enviado por: "Família Arruda" xisto@xistonet.com   xisto_19982000

    Dom, 29 de Abr de 2012 6:35 am





    Ciência confirma a Igreja: Livros de bronze seriam a maior descoberta de todos os tempos e falam de Nosso Senhor Jesus Cristo


    Aspecto de um dos livros em análise


    Numa gruta de Saham, Jordânia, localizada numa colina com vista ao Mar da Galiléia, foram encontrados 70 livros do século I da era cristã que, segundo as primeiras avaliações, contêm as mais antigas representações do cristianismo.

    Os livros têm a peculiaridade de serem gravados em folhas de bronze presas por anéis metálicos. O tamanho das folhas vai de 7,62 x 50,8 cms a 25,4 x 20,32 cms. Em média, cada livro tem entre oito e nove páginas, com imagens na frente e no verso.

    Segundo o jornal britânico "Daily Mail", 70 códices de bronze foram encontrados entre os anos 2005 e 2007 e as peças estão sendo avaliadas por peritos na Inglaterra e na Suíça.

    A cova fica a menos de 160 quilômetros de Qumran, a zona onde se encontraram os rolos do Mar Morto, uma das maiores evidências da historicidade do Evangelho, informou a agência ACI Digital.

    Importantes documentos do mesmo período já haviam sido encontrados na mesma região.

    A gruta onde teriam sido encontrados

    No local ter-se-iam refugiado, no ano 70 d.C., os cristãos de Jerusalém, durante a destruição da cidade pelas legiões de Tito, que afogaram em sangue uma revolução de judeus que queriam a independência.

    Cumpria-se então a profecia de Nosso Senhor relativa à destruição de Jerusalém deicida e à dispersão do povo judaico.

    Segundo o "Daily Mail" os académicos, que estão convencidos da autenticidade dos livros, julgam que é uma descoberta tão importante quanto a dos rolos do Mar Morto em 1947.

    Nelas, há imagens, símbolos e textos que se referem a Nosso Senhor Jesus Cristo e sua Paixão.

    David Elkington, especialista britânico em arqueologia e história religiosa antiga, foi um dos poucos que examinaram os livros. Para ele, tratar-se-ia de uma das maiores descobertas da história do Cristianismo.

    "É uma coisa de cortar a respiração pensar que nós encontrámos estes objectos deixados pelos primeiros santos da Igreja", disse ele.

    São Simeão, bispo de Jerusalém

    Com efeito, na época da desastrosa rebelião judaica, o bispo de Jerusalém era São Simeão, filho de Cleofás (irmão de São José) e de uma irmã de Nossa Senhora. Por isso, São Simeão era primo-irmão de Nosso Senhor Jesus Cristo e pertencia à linhagem real de David.

    Quando o apóstolo Santiago, "O Menor" (primeiro bispo de Jerusalém) foi assassinado pelos judeus que continuavam seguidores da Sinagoga os Apóstolos que ficaram, em rotura com o passado, escolheram Simeão como sucessor e ele recebeu Espírito Santo em Pentecostes.

    Os primeiros católicos - naquela época não tinham aparecido heresias e todos os cristãos eram católicos - lembravam com fidelidade o anúncio feito por Nosso Senhor de que Jerusalém seria destruída e o Templo arrasado. Porém, não sabiam a data.

    O santo bispo foi alertado pelo Céu da iminência do desastre e de que deveriam abandonar a cidade sem demora. São Simeão conduziu os primeiros cristãos à cidade de Pella, na actual Jordânia, como narra Eusébio de Cesárea, Padre da Igreja.

    Após o arrasamento do Templo, São Simeão voltou com os cristãos que se restabeleceram sobre as ruínas. O facto favoreceu o florescimento da Igreja e a conversão de numerosos judeus pelos milagres operados pelos santos.

    Os livros geraram muita disputa

    Assim, começou a reconstituir-se uma comunidade de judeus fiéis à plenitude do Antigo Testamento e ao Messias Redentor aguardado pelos Patriarcas e anunciado pelos Profetas.

    Porém, o imperador romano Adriano mandou arrasar os escombros da cidade, e os seus sucessores pagãos, Vespasiano e Domiciano, mandaram matar a todos os descendentes de David.

    São Simeão fugiu. Mas, durante a perseguição de Trajano foi crucificado e martirizado pelo governador romano Ático. São Simeão recebeu com fidalguia o martírio quando tinha 120 anos. (cf. ACI Digital)

    Emociona pensar que esses heróicos católicos judeus tenham deixado para a posteridade o testemunho da sua Fé inscrito em livros tão trabalhados. O facto aponta também para a unicidade da Igreja Católica.

    Philip Davies, professor emérito de Estudos Bíblicos da Universidade de Sheffield, disse ser evidente a origem cristã dos livros que incluem um mapa da cidade de Jerusalém. No mapa é representada o que parece ser a balaustrada do Templo, mencionada nas Escrituras.

    "Assim que eu vi fiquei estupefato", disse. "O que me impressionou foi ver uma imagem evidentemente cristã: Há uma cruz na frente e, detrás dela, há o que deve ser o sepulcro de Jesus, quer dizer, uma pequena construção com uma abertura e, mais no fundo, ainda os muros de uma cidade".

    "Noutras páginas destes livros também existem representações de muralhas que, quase de certeza, reproduzem as de Jerusalém. E há uma crucifixão cristã acontecendo fora dos muros da cidade", acrescentou

    3.

    TEMPO PASCAL TEMPO DO ESPÍRITO SANTO (04) DIRIGIDOS PELO ESPÍ

    Enviado por: "nascimentoja@shaw.ca" nascimentoja@shaw.ca   johnstarca03

    Dom, 29 de Abr de 2012 8:11 pm





    TEMPO PASCAL

    TEMPO DO ESPÍRITO SANTO !

    (04) Dirigidos pelo Espírito !

    Saulo de Tarso era um Judeu devoto, um Fariseu que cumpria as leis irrepreensivelmente :

    - "Quano à Lei, fui fariseu, quanto ao zelo, persegui a Igreja de Deus; quanto à justiça da Lei, vivia irrepreesivelmente".(Fil.3,5-6).

    Saulo tinha assistido e aprovado a perseguição e morte de Estêvão e, depois disso, lançou uma perseguição contra a Igreja.

    Mas, no seu caminho para Damasco ficou cego com uma luz vinda do Céu e, por aí, reconheceu que, afinal, perseguia Jesus.

    - "Estava a caminho e já próximo de Damasco quando se viu subitamente envolvido por uma intensa luz, vinda do Céu. Caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia : Saulo, Saulo, porqe Me persegues ? Ele perguntou : Quem és tu, Senhor ?Ele respondeu :Eu sou Jesus a quem tu persegues".(Act.9,4-5).

    Tal como Pedro, Saulo - depois chamado Paulo - para aceitar os Gentios na Igreja, precisou que o Espírito Santo lhe mostrasse que Jesus, realmente era o Messias de Israel.

    Mas isto era apenas o princípio para Paulo.

    Para o resto da sua vida ele aprendeu como deixar que o Espírito Santio o havia de acompanhar no exercício da sua missão :

    - "Estando ele a celebrar o culto e a jejuar, disse-lhe o Espírito Santo : Separai Barnabé e Paulo para o trabalho a que Eu os chamei".(Act.13,2).

    A certa altura, quando ele e os seus companheiros, tentavam ir para a Bitínia, o Espírito Santo impediu-os :

    - "Chegando à fronteira da Mísia, tentaram dirigir-se a Bitínia, mas o Espírito de Jesus não lho permitiu",(Act, 16, 7).

    Tal como fez a Paulo, o Espírito Santo quer fazer-nos mais do que encher-nos do seu amor e dar-nos a sua alegria; Ele quer acompanhar-nos e dirigir-nos.

    Deus quer que o seu Espírito seja para nós um dom permanente, modelando os nossos corações e as nossas inteligências e mesmo guiando os nossos passos.

    Ele quer guiar-nos para que entremos no mundo todos os dias; Ele pode mostrar-nos como devemos partilhar o nosso amor com os que vivem e trabalham junto de nós ; Ele pode dar-nos a sabedoria que nos permita dialogar e desafiar as situações da nossa família; Ele pode mesmo levar-nos para novas direcções, como fez com Paulo, e oferecer-nos um novo ministério para a nossa vida e a vida da nossa comunidade.

    John

    Nascimento

    4.

    Escuta da Palavra e Meditação - 30/4/2012 - Por que a ovelha foge

    Enviado por: "Família Arruda" xisto@xistonet.com   xisto_19982000

    Dom, 29 de Abr de 2012 9:54 pm



    VERDADE (VER)

    Evangelho:

    Leitura do santo Evangelho segundo São João 10,1-10

    "Jesus, o pastor verdadeiro
    Jesus disse: - Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem não entra no curral das ovelhas pela porta, mas pula o muro é um ladrão e bandido. Mas quem entra pela porta é o pastor do rebanho. O porteiro abre a porta para ele. As ovelhas reconhecem a sua voz quando ele as chama pelo nome, e ele as leva para fora do curral. Quando todas estão do lado de fora, ele vai na frente delas, e elas o seguem porque conhecem a voz dele. Mas de jeito nenhum seguirão um estranho! Pelo contrário, elas fugirão, pois não conhecem a voz de estranhos.
    Jesus fez esta comparação, mas ninguém entendeu o que ele queria dizer.
    Então Jesus continuou: - Eu afirmo a vocês que isto é verdade: eu sou a porta por onde as ovelhas passam. Todos os que vieram antes de mim são ladrões e bandidos, mas as ovelhas não deram atenção à voz deles. Eu sou a porta. Quem entrar por mim será salvo; poderá entrar e sair e achará comida. O ladrão só vem para roubar, matar e destruir; mas eu vim para que as ovelhas tenham vida, a vida completa."

    CAMINHO (JULGAR)
    (O que o texto diz para mim, hoje?)

    Meditação:

    Em complemento ao tema fundamental do evangelho, que é o dom da vida eterna, João apresenta um tema eclesial sob a forma de uma parábola: o redil das ovelhas.

    Em Jesus, temos o modelo do verdadeiro pastor. Nele se realiza a espera do bom pastor prometido por Deus: o «grande pastor», maior que Moisés (Hb 13,20). Em Jo 10,1-10 se afirma que Jesus é a «porta» para se chegar às ovelhas e para ter acesso às pastagens (10,7.9-10).

    O tema das ovelhas já tinha sido introduzido em Jo 2,15 e em particular em 5,2 onde se indica uma porta das Ovelhas com cinco pórticos nos quais estavam deitados os doentes para serem curados.

    Neste último contexto as ovelhas estão indicando o povo oprimido pelos líderes. Em Jo 10,1 Jesus liga o tema das ovelhas ao átrio do templo, a instituição judaica administrada por pessoas com poder que pisavam o direito, a justiça e aproveitavam do povo. Essas pessoas são qualificadas por Jesus como «ladrões e bandidos».

    Jesus dirige esta parábola a alguns fariseus que lhe estavam próximos, após a cura de um cego. Jesus, de início, se afirma como sendo a porta do redil. É através dele que entram os verdadeiros pastores e as ovelhas, formando a autêntica comunidade.

    João, por meio desta bela alegoria, quer expressar que Jesus é o verdadeiro Pastor, é o homem que realmente conduz o rebanho para os melhores pastos.

    A alegoria é uma síntese da profunda reflexão que desenvolveu a comunidade joanina a partir da experiência de vida junto ao Mestre, chegando à conclusão de que o projeto de Jesus é uma porta que comunica a humanidade com a vida plena.

    Nesta alegoria Jesus se identifica com o verdadeiro pastor do rebanho que conhece pessoalmente cada uma de suas ovelhas. Entra no curral e as retira. De onde as retira? Das garras desses pastores que entraram no curral sem serem enviados por Deus, ladrões e assaltantes que entraram para roubar, matar e destroçar.

    Por que a comunidade não entende o que Jesus está dizendo? Porque as pessoas tinham certeza que os pastores anteriores eram consagrados. Mas Jesus tem um olhar crítico sobre a realidade.

    Não se pode entrar na comunidade de qualquer maneira nem por qualquer lugar. Deve-se entrar pela mesma prática de misericórdia, serviço e justiça de Jesus e essa porta que é Jesus é porta de liberdade. Pode-se entrar e sair para encontrar a vida e vida em abundância.

    Enquanto milhões de seres humanos se debatem na maior miséria, continuamos repetindo que Jesus veio para que tenhamos vida e vida em abundancia.

    Como poderão crer os pobres sem uma mudança real de suas situações desumanas? Os povos perdem força em meio a situações conflitivas e com dor vemos que seus pastores são responsáveis quando não diretamente culpados.

    As diferentes imagens que encontramos neste relato (a porta, o salteador e o pastor) quer manifestar que as atitudes e comportamentos de Jesus são propostas de vida diferentes daquelas promovidas pelos líderes da ordem social e econômica do momento que, tal como descreve o relato, são estranhos que não promovem e defendem a vida da comunidade; são esses que entram ao lado do rebanho para "roubar, destroçar e matar".

    O bom pastor é aquele que se identifica com suas ovelhas, aquele que se envolve na dinâmica das mesmas. A comunidade cristã deve reconhecer novamente a voz de seu Pastor para se deixar conduzir na liberdade pelo caminho da misericórdia e da justiça, já que muitas vezes caminha pela indiferença e comodidade em abundância.

    Reflexão Apostólica:

    Deus é o grande pastor e Jesus a porta! Lembremos do evangelho da semana passada (26/4): "(…) SÓ PODERÃO VIR A MIM AQUELES QUE FOREM TRAZIDOS PELO PAI, que me enviou, e eu os ressuscitarei no último dia. Nos Profetas está escrito: 'Todos serão ensinados por Deus.' E todos os que ouvem o Pai e aprendem com ele vêm a mim." (Jo 6, 44-46)

    Ontem, vimos a passagem que se segue à de hoje. Fazer essas idas e vindas na leitura dos evangelhos nos permite contextualizar o que esta acontecendo e de certa forma primar do entendimento, em separado, de um determinado versículo em detrimento ao seu pré-texto, texto e contexto.

    Ele nos remete a intrigante solução de uma dúvida: A quem estamos ouvindo?

    Gostaria de trazer um exemplo da nossa realidade para fazermos uma analogia da situação proposta. Convido-os comigo a imaginar… Imagine uma festa, um evento, um show… Numa praia ou num lugar amplo, tipo daquelas festas de fim de ano que acontecem em vários locais do Brasil.

    Como bem sabemos, nem todos se encantam ou são fãs dos cantores que se revezam no palco, portanto, fazem suas "panelinhas" em palcos alternativos um pouco mais afastado do som central.

    Isso é bem comum em festas dentro de bairros onde pessoas, por meio de sons bem potentes instalados em seus carros, promovem ilhas de som, competindo com o evento central onde se concentram a maioria das pessoas. Precisamos notar bem a situação… Os dois eventos estão acontecendo simultaneamente e competem entre si, mas quem sairá vencedor?

    Vivemos isso no que diz respeito à participação dos fieis na igreja. A missa para muitos, principalmente os mais jovens, deixou de ser o "som central" da semana, mas de certa forma isso não me preocupa, pois sempre fomos uma "ilha de som alternativo".

    Sim! Jesus apresentava um viver alternativo aos olhos daquele tempo e ainda do nosso. De certa forma competia com o viver pagão da maioria e com o cárcere intelectual dos doutores da lei judaicos

    É preciso viver nesse mundo, mas não ser desse mundo. A voz do pastor, por mais que nesse mundo ainda soe como voz "alternativa" é a única que salva e leva à porta. Viver no mundo carece de que vivamos em ilhas com o "alternativo", pois foi através dela que os judeus foram libertos do cárcere do Egito. Um palco chamado oração.

    Nem tudo que existe no mundo é ruim como apregoam alguns segmentos extremistas, pois de certa forma fomos nós mesmos que os estragamos. A sexualidade era uma situação de um casal, mas hoje se resume a pulseiras multicoloridas colocadas nos braços de adolescentes.

    Nem tudo que "toca" no palco central deve nos prender. Não podemos ser reféns do que não gostamos ou concordamos para estar na moda ou fazer parte da turma, pois por muitas vezes que buscamos ser descolados e diferentes, estamos na verdade sendo iguais a outros tantos. Sim! Ser diferente às vezes é ser igual a alguém, portanto não nos torna diferente!

    O jovem que ainda procura o engajamento social e em uma pastoral ou movimento ainda soa como um "palco alternativo"

    Lembremo-nos: Nem tudo me convém!

    Obs.: Quando o show acaba, só o palco alternativo continua tocando.

    VIDA (CELEBRAR)
    (O que o Evangelho de hoje me leva a dizer a Deus?)

    Oração: Pai, torna-me um discípulo dócil de Jesus, o verdadeiro pastor que arriscou a própria vida para me salvar. Somente ele poderá conduzir-me para ti.

    VIDA e MISSÃO (AGIR)
    (Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Como vou vivê-lo na missão?)

    Propósito: Participar da entrega de Jesus e fazer tudo em seu Nome, para que se realize a verdadeira felicidade.
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    --



































    1.    Vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus discípulos aproximaram-se dele.    
    2.    Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo:    
    3.    Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus!    
    4.    Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados!    
    5.    Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra!    
    6.    Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados!    
    7.    Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia!    
    8.    Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus!    
    9.    Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus!    
    10.    Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus!    
    11.    Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim.    
    12.    Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós.














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    Immaculata mea

    In sobole Evam ad Mariam Virginem Matrem elegit Deus Filium suum. Gratia plena, optimi est a primo instanti suae conceptionis, redemptionis, ab omni originalis culpae labe praeservata ab omni peccato personali toto vita manebat.


    Cubra-me

    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

    Ave-Maria

    A Paixão de Cristo