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    sábado, 5 de maio de 2012

    Os perigos da biomedicina


    L'OSSERVATORE ROMANO

    Editoriais

    Cidade do Vaticano, 6 de Maio de 2012.
    Depois do discurso do Papa à Universidade Católica

    Os perigos
    da biomedicina

    Pelo cinquentenário da Faculdade de medicina e cirurgia da Universidade Católica do Sagrado Coração o Papa desenvolveu uma série de reflexões sobre o delicado tema das ciências experimentais que «transformaram a visão do mundo e a própria autocompreensão do homem». Este elevado apelo oferece a oportunidade para nos interrogarmos sobre um termo que entrou na moda e, com frequência, é abusado: a chamada biomedicina. Com efeito, o seu significado é revolucionário e algumas indicações de Bento XVI ajudam a compreendê-lo melhor nos seus aspectos mais críticos. Ele não é absolutamente neutro nem inócuo, quer em relação às premissas das quais nasce quer pelas consequências que já produz e poderá produzir no futuro.
    A biomedicina contribuiu para a transformação da medicina que de arte de curar se transformou em pseudociência, em cujo âmbito a avaliação clínica já não representa uma fase da existência de uma pessoa, mas tende a interferir na própria definição da vida humana. Com efeito, a biologia, embora ainda entendida como disciplina puramente descritiva dos fenómenos vitais no âmbito de um contexto positivista e mecanicista, quase imediatamente pretendeu ler a vida, inclusive a humana, como mero resultado da organização e da complexidade biológica.
    Para a biologia contam só os aspectos mensuráveis em termos de reacções bioquímicas, que são capazes de produzir as modificações denominadas fenotípicas a partir da biologia molecular, resultado da expressão dos genes. Esta posição, só aparentemente realista, está na base da visão biologizada da vida que, sobretudo na neurociência moderna, se ilude que define o fenómeno vital, reduzindo tudo a reacções químicas. Já não é válida a teoria aproximativa segundo a qual «o homem é aquilo que come», mas uma proposta mais subtil de reduzir o ser humano só aos aspectos biológicos, negando de facto o seu reconhecimento como pessoa.
    Trata-se de uma mentalidade reducionista que conquistou terreno exactamente naquela parte da medicina cujo interesse tinha por finalidade valorizar e utilizar os conhecimentos biológicos. Isto num período no qual a biologia orienta o seu interesse para os aspectos mais delicados e radicais (por exemplo, a genética), os quais estão na própria origem da vida biológica. Deste modo a biologia já invadiu todos os âmbitos do viver social (desde a produção agrícola à criação animal, da criminologia à medicina) e reduziu tudo a pura tecnologia do manipulável.
    A arte médica, porque de arte se trata, apropriou-se de instrumentos de pesquisa sofisticados (mas muitos são absolutamente primitivos e aproximativos, como as técnicas de fecundação in vitro, hibridação e clonagem).
    Ao fazer próprias as tecnologias biológicas, aplicou-as num contexto que as utilizou cada vez mais para definir a chamada qualidade de vida. A descoberta do poder de manipular os elementos primordiais como os caracteres genéticos e as células embrionais gerou até a ilusão de sermos capazes de explicar o próprio sentido da vida, até à absurda e infantil pretensão de a poder criar (por exemplo, com os experimentos sobre a denominada vida artificial). Assim, a medicina corre o risco de já não ser considerada uma modalidade personalizada de cuidar do ser humano na sua integridade (do diagnóstico até à terapia para derrotar ou controlar a doença e, caso não seja curável, acompanhar até ao fim natural). Portanto, a chamada biomedicina corre o risco de não distinguir a biologia da medicina.
    Medicalização da biologia ou biologização da medicina? Seja qual for a resposta, é um caminho arriscado que parece não favorecer uma abordagem humana integral. Por conseguinte, parece mais do que actual a descrição que o Papa delineou de uma Faculdade católica de medicina como «lugar onde o humanismo transcendente não é slogan retórico mas regra vivida da dedicação quotidiana», que põe «no centro da atenção a pessoa humana na sua fragilidade e grandeza, nos recursos sempre novos de uma pesquisa apaixonada e no conhecimento igualmente importante do limite e do mistério da vida».
      Augusto Pessina, Universidade de Milão
    6 de Maio de 2012
    [palavras-chave: Bioética]
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    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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