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    sábado, 5 de maio de 2012

    Sem amor a ciência perde a sua humanidade



    O Papa visitou a sede romana da Universidade Católica do Sagrado Coração

    Sem amor
    a ciência perde a sua humanidade


    Só o amor garante a nobreza e a humanidade da ciência, protegendo-a do risco do relativismo que enfraquece o pensamento e ofusca os valores éticos. Afirmou Bento XVI durante a visita realizada na manhã de quinta-feira, 3 de Maio, à sede romana da Universidade Católica do Sagrado Coração por ocasião do cinquentenário de fundação da faculdade de medicina e cirurgia da policlínica Agostino Gemelli.
    Falando às autoridades políticas, civis e religiosas, ao corpo académico, aos representantes dos recursos humanos, dos estudantes e dos doentes, o Papa recordou os fundamentos culturais e espirituais que estão na base da actividade de estudo e de ensino da Universidade Católica. Destinada a ser "lugar - frisou - no qual a relação educativa é colocada ao serviço da pessoa na construção de uma competência científica qualificada"; lugar onde "a relação de cura não é profissão, mas missão" e onde "a caridade do bom Samaritano é a primeira cátedra e o rosto do homem que sofre é o próprio Rosto de Cristo".
    Missão nobre e comprometedora, que o Pontífice descreveu a partir da afirmação que "a investigação científica e a procura de sentido, mesmo se na fisionomia epistemológica e metodológica específica, jorram de uma única fonte, aquele Logos que preside à obra da criação e guia a inteligência da história". Compreende-se por isso a necessidade de que "a cultura redescubra o vigor do significado e o dinamismo da transcendência": numa palavra, que "abra com decisão o horizonte do quaerere Deum", a partir da consciência de que "o próprio impulso da pesquisa científica surge da sede de Deus que habita no coração humano". A fim de restituir à razão a sua dimensão integral, ciência e fé devem recuperar a sua "reciprocidade fecunda" e tornar-se assim as duas "asas" das quais a pesquisa haure impulso e estímulo.

    (©L'Osservatore Romano - 5 de maio de 2012)
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    Nota pastoral da Conferência episcopal portuguesa

    Celebrar e viver o Concílio Vaticano II


    Na Carta apostólica A Porta da Fé, assim se exprime o Papa Bento XVI: "Pareceu-me que fazer coincidir o início do Ano da Fé com o cinquentenário da abertura do Concílio Vaticano II poderia ser uma ocasião propícia para compreender que os textos deixados em herança pelos Padres Conciliares, segundo as palavras do Beato João Paulo II, "não perdem o seu valor nem a sua beleza (…). Sinto hoje, ainda mais intensamente, o dever de indicar o Concílio como a grande graça de que beneficiou a Igreja no século XX: nele se encontra uma bússola segura para nos orientar no caminho do século que começa". Quero aqui repetir, com veemência, as palavras que disse a propósito do Concílio, poucos meses depois da minha eleição para Sucessor de Pedro: "Se o lermos e recebermos, guiados por uma justa hermenêutica, o Concílio pode ser e tornar-se cada vez mais uma grande força para a renovação sempre necessária da Igreja"" (Bento XVI, carta apostólica Porta fidei, 5).
    Celebrar o cinquentenário do Concílio, nestes tempos em que a fé deixou de ser um dado evidente, há de ser uma ocasião para aprofundarmos tão grande dom de Deus, que nos faz experimentar a alegria e o entusiasmo do encontro com Cristo na comunidade da sua Igreja. Se a nossa fé não se renova, facilmente degenera num adorno espiritualista e as práticas religiosas não passam de rituais sem alma e coração. Para nada serve o sal que perdeu a força e a luz que fica escondida (cf. Mt 5, 13-16).
    Não basta mostrar a nossa concordância com os documentos do Concílio Vaticano II e o Catecismo da Igreja Católica, publicado há 20 anos como sua aplicação catequética. É preciso fazer descer à prática quotidiana a riqueza dos seus ensinamentos. Pelos frutos de caridade se conhece a árvore da nossa fé (cf. Mt 7, 17-20). É preciso que a nossa fé encarne num estilo de vida cristã, na família e no trabalho, na vida social e política. Cristo exorta-nos à coerência entre fé e vida real: "Nem todo o que me diz: "Senhor, Senhor" entrará no Reino do Céu, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai que está no Céu" (Mt 7, 21). E Tiago recorda-nos que "a fé sem obras está morta" (Tg 2, 26), é inexistente.

    Pôr em prática o Concílio
    A convocação do Concílio Vaticano II deu-se 90 anos depois da realização do Concílio Vaticano I, que foi interrompido abruptamente dadas as convulsões pela unificação de Itália, a 18 de Dezembro de 1870. A 25 de Janeiro de 1959, na Basílica de S. Paulo extramuros, João XXIII, eleito apenas três meses antes, anunciou, inesperada e solenemente, a convocação de um Concílio ecuménico. Tinha em mente não apenas "o bem estar do povo cristão", mas também um convite às "comunidades separadas para a busca da unidade". Sem consultas prévias aos Bispos da Igreja universal, como tinha feito Pio IX antes da convocação do Concílio Vaticano I, João XXIII decide esta convocação "por uma repentina inspiração de Deus", apelidando este Concílio como "flor espontânea de uma inesperada primavera". A Igreja viveu "um novo Pentecostes", como chamou o mesmo Papa ao Concílio. Um dinamismo de renovação foi experimentado na Igreja, aos mais diversos níveis e quadrantes geográficos. O Papa Paulo VI, na Carta apostólica em que declara encerrado o Concílio, confirma e exorta ao seu cumprimento, assim afirma: "Foi o maior Concílio pelo número de Padres, vindos de todas as partes da terra, mesmo daquelas onde só há pouco foi constituída a hierarquia; foi o mais rico pelos temas que, durante quatro sessões, foram tratados com empenho e perfeição; foi o mais oportuno, enfim, porque tendo em conta as necessidades dos nossos dias, atendeu sobretudo às necessidades pastorais e, alimentando a chama da caridade, esforçou-se grandemente por atingir com afeto fraterno não só os cristãos ainda separados da comunhão da Sé Apostólica, mas até a inteira família humana" (Paulo VI, carta apostólica In spiritu Sanctu, 1965).
    A Igreja de Cristo é hoje a Igreja do Concílio Vaticano II, que nos compete continuar a aplicar com fidelidade criativa.
    Queremos dar graças a Deus por este Concílio providencial que continua a inspirar a Igreja. No decurso do movimento de renovação conciliar, ocorreram hesitações e desvios, que não se podem atribuir a este evento de grandeza ímpar, que João Paulo II apelidou de "seminário do Espírito Santo", aberto ao mundo. Felizmente a receção do Concílio Vaticano II deu-se entre nós de um modo globalmente positivo. A celebração do presente aniversário deve levar-nos a um exame de consciência, pessoal e comunitário, para vermos o que falta fazer para implementar o espírito e a letra do Concílio.

    Iniciativas pastorais para viver o Concílio
    O Santo Padre quis fazer coincidir o início do Ano da Fé com a celebração do cinquentenário da abertura do Concílio Vaticano II. Assim, recordamos a importância de integrar nos nossos planos pastorais as indicações gerais e as propostas de ação que se encontram na citada Carta apostólica Porta fidei do Papa Bento XVI e na Nota com indicações pastorais para viver o Ano da Fé (Congregação para a Doutrina da Fé, Nota com indicações pastorais para o Ano da Fé, 2012).
    Os Bispos da Igreja em Portugal exortam os agentes pastorais, a nível de dioceses, paróquias, congregações, movimentos e os responsáveis das mais diversas instituições eclesiais, que promovam o estudo, a reflexão e a aplicação do Concílio Vaticano II, sobretudo dos documentos mais relevantes, as Constituições: Lumen gentium, sobre a santa Igreja; Sacrosanctum Concilium, sobre a sagrada Liturgia; Dei Verbum, sobre a Revelação divina; e Gaudium et spes, sobre a Igreja no mundo contemporâneo.
    Propomos que as atividades e iniciativas programadas, como cursos, jornadas, pregações, retiros, encontros, peregrinações, intervenções na comunicação social e a própria oração, possam abordar temas na linha das efemérides celebradas.
    O momento celebrativo, a nível nacional, será a 13 de Outubro, em Fátima, aproveitando a habitual peregrinação e praticamente em coincidência com a data da abertura do Concílio há 50 anos. Fraternalmente unidos, agradeceremos a Deus a grande graça do Concílio Vaticano II, que ainda hoje continua a ser bússola segura que norteia a vida e a ação da Igreja de Cristo.
    Ao mesmo tempo que celebramos o cinquentenário da abertura do Concílio, comemoramos também o vigésimo aniversário da publicação do Catecismo da Igreja Católica, que já tem uma edição adaptada aos jovens, o Youcat. O Santo Padre Bento XVI recorda que "para chegar a um conhecimento sistemático da fé, todos podem encontrar um subsídio precioso e indispensável no Catecismo da Igreja Católica. Este constitui um dos frutos mais importantes do Concílio Vaticano II" (Bento XVI, carta apostólica Porta fidei, 2011). Ler, estudar e dar a conhecer o Catecismo da Igreja Católica é, sem dúvida, um modo muito recomendável de assimilar o espírito e a letra do Concílio do século XX, de tanta atualidade ainda nos primórdios do século XXI.
    As próximas Jornadas Pastorais do Episcopado, em Junho, serão também momento de reflexão para avaliar o que já se fez com vista a pôr em prática o Concílio e para projetar o que ainda falta fazer. Todos precisamos de nos examinar para ver o que o Espírito diz à Igreja em Portugal, a fim de continuar a experiência de Pentecostes do Vaticano II.
    O dinamismo de renovação conciliar deve também passar pelo projeto em que está envolvida a Igreja nos últimos tempos: "Repensar juntos a Pastoral da Igreja em Portugal", no horizonte da nova evangelização. Celebrar o Concílio Vaticano II não significa recordá-lo em clima de nostalgia do passado, mas revivê-lo e projetá-lo, na abertura ao futuro onde Deus nos espera. Cabe-nos a missão de pôr sempre mais em prática o Vaticano II, um Concílio com 50 anos de atualidade.

    (©L'Osservatore Romano - 5 de maio de 2012)
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    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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