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    quinta-feira, 14 de junho de 2012

    Liturgia das Horas


    Hora Média introdução
    ouvir:

    V. Vinde, ó Deus em meu auxílio.
     
    R. Socorrei-me sem demora.
     Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
     Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.
    Hino
    Mantendo a ordem certa,
    do coração fiel,
    na hora terça oremos
    aos Três, fulgor do céu.

    Queremos ser os templos
    do Espírito Santo, outrora
    descido sobre os Doze
    em chamas, nesta hora.

    Fiel aos seus desígnios,
    do Reino o Autor divino
    a tudo ornou de graça
    segundo o seu destino.

    Louvor e glória ao Pai,
    ao Filho, Sumo Bem,
    e ao seu divino Espírito,
    agora e sempre. Amém.

    Salmodia
    Ant. 1 A lei de vossa boca, para mim,
    vale mais do que milhões em ouro e prata.

    Salmo 118(119),65-72
    IX (Teth)
    Meditação sobre a Palavra de Deus na Lei O seu mandamento é vida eterna (Jo 12,50).
    65 Tratastes com bondade o vosso servo, *
    como havíeis prometido, ó Senhor.
    66 Dai-me bom senso, retidão, sabedoria, *
    pois tenho fé nos vossos santos mandamentos!

    67 Antes de ser por vós provado, eu me perdera; *
    mas agora sigo firme em vossa lei!
    68 Porque sois bom e realizais somente o bem, *
    ensinai-me a fazer vossa vontade!

    69 Forjam calúnias contra mim os orgulhosos, *
    mas de todo o coração vos sou fiel!
    70 Seus corações são insensíveis como pedra, *
    mas eu encontro em vossa lei minhas delícias.

    71 Para mim foi muito bom ser humilhado, *
    porque assim eu aprendi vossa vontade!
    72 A lei de vossa boca, para mim, *
    vale mais do que milhões em ouro e prata.
    – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
    Ant. A lei de vossa boca, para mim,
    vale mais do que milhões em ouro e prata.

    Ant. 2 É no Senhor que eu confio e nada temo:
    Que poderia contra mim um ser mortal?

    Salmo 55(56),2-7b.9-14
    Confiança na palavra do Senhor Neste salmo se manifesta o Cristo em sua Paixão (S. Jerônimo).
    =2 Tende pena e compaixão de mim, ó Deus, †
    pois há tantos que me calcam sob os pés, *
    e agressores me oprimem todo dia!
    3 Meus inimigos de contínuo me espezinham, *
    são numerosos os que lutam contra mim!

    4 Quando o medo me invadir, ó Deus Altíssimo, *
    porei em vós a minha inteira confiança.
    =5 Confio em Deus e louvarei sua promessa; †
    é no Senhor que eu confio e nada temo: *
    que poderia contra mim um ser mortal?

    6 Eles falam contra mim o dia inteiro, *
    eles desejam para mim somente o mal!
    7b Armam ciladas e me espreitam reunidos, *
    seguem meus passos, perseguindo a minha vida!

    =9 Do meu exílio registrastes cada passo, †
    em vosso odre recolhestes cada lágrima, *
    e anotastes tudo isso em vosso livro.
    =10 Meus inimigos haverão de recuar †
    em qualquer dia em que eu vos invocar; *
    tenho certeza: o Senhor está comigo!

    =11 Confio em Deus e louvarei sua promessa; †
    12 é no Senhor que eu confio e nada temo: *
    que poderia contra mim um ser mortal?
    13 Devo cumprir, ó Deus, os votos que vos fiz, *
    e vos oferto um sacrifício de louvor,

    14 porque da morte arrancastes minha vida *
    e não deixastes os meus pés escorregarem,
    – para que eu ande na presença do Senhor, *
    na presença do Senhor na luz da vida.
    – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
    Ant. É no Senhor que eu confio e nada temo:
    Que poderia contra mim um ser mortal?

    Ant. 3 Vosso amor, ó Senhor, é mais alto que os céus.

    Salmo 56(57) ouvir:
    Oração da manhã numa aflição Este salmo canta a Paixão do Senhor (Sto. Agostinho).
    2 Piedade, Senhor, piedade, *
    pois em vós se abriga a minh’alma!
    – De vossas asas, à sombra, me achego, *
    até que passe a tormenta, Senhor!

    3 Lanço um grito ao Senhor Deus Altíssimo, *
    a este Deus que me dá todo o bem.
    =4 Que me envie do céu sua ajuda †
    e confunda os meus opressores! *
    Deus me envie sua graça e verdade!

    5 Eu me encontro em meio a leões, *
    que, famintos, devoram os homens;
    – os seus dentes são lanças e flechas, *
    suas línguas, espadas cortantes.

    6 Elevai-vos, ó Deus, sobre os céus, *
    vossa glória refulja na terra!
    7 Prepararam um laço a meus pés, *
    e assim oprimiram minh’alma;
    – uma cova me abriram à frente, *
    mas na mesma acabaram caindo.

    8 Meu coração está pronto, meu Deus, *
    está pronto o meu coração!
    9 Vou cantar e tocar para vós: *
    desperta, minh’alma, desperta!
    – Despertem a harpa e a lira, *
    eu irei acordar a aurora!

    10 Vou louvar-vos, Senhor, entre os povos, *
    dar-vos graças, por entre as nações!
    11 Vosso amor é mais alto que os céus, *
    mais que as nuvens a vossa verdade!
    12 Elevai-vos, ó Deus, sobre os céus, *
    vossa glória refulja na terra!
    – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
    Ant. Vosso amor, ó Senhor, é mais alto que os céus.

    Para as outras Horas, Salmodia complementar.
    Leitura breve Gl 5,13-14
    Irmãos, fostes chamados para a liberdade. Porém, não façais dessa liberdade um
    pretexto para servirdes à carne. Pelo contrário, fazei-vos escravos uns dos outros, pela
    caridade. Com efeito, toda a Lei se resume neste único mandamento: Amarás o teu
    próximo como a ti mesmo.

    V. De vossos mandamentos corro a estrada,
    R. Porque vós me dilatais o coração.

    Oração
    Senhor nosso Deus, que nesta hora enviastes o Espírito Santo aos Apóstolos em oração,
    concedei-nos participar do mesmo Dom. Por Cristo, nosso Senhor.

    V. Bendigamos ao Senhor.
    R. Graças a Deus.
     

    Invitatório

    V. Abri os meus lábios, ó Senhor.
    R. E minha boca anunciará vosso louvor.


    R. Entrai diante dele cantando jubilosos..
    Salmo 94(95)
    --escolher outro--

    Convite ao louvor de Deus
    Animai-vos uns aos outros, dia após dia, enquanto ainda se disser ‘hoje’ (Hb 3,13).

    1Vinde, exultemos de alegria no Senhor, *
    aclamemos o Rochedo que nos salva!
    2 Ao seu encontro caminhemos com louvores, *
    e com cantos de alegria o celebremos! (R.)

    3 Na verdade, o Senhor é o grande Deus, *
    o grande Rei, muito maior que os deuses todos.
    4 Tem nas mãos as profundezas dos abismos, *
    e as alturas das montanhas lhe pertencem;
    5 o mar é dele, pois foi ele quem o fez, *
    e a terra firme suas mãos a modelaram. (R.)

    6 Vinde adoremos e prostremo-nos por terra, *
    e ajoelhemos ante o Deus que nos criou!
    =7 Porque ele é o nosso Deus, nosso Pastor, †
    e nós somos o seu povo e seu rebanho, *
    as ovelhas que conduz com sua mão. (R.)

    =8 Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: †
    “Não fecheis os corações como em Meriba, *
    9 como em Massa, no deserto, aquele dia,
    – em que outrora vossos pais me provocaram, *
    apesar de terem visto as minhas obras”. (R.)

    =10Quarenta anos desgostou-me aquela raça †
    e eu disse: “Eis um povo transviado, *
    11seu coração não conheceu os meus caminhos!”
    – E por isso lhes jurei na minha ira: *
    “Não entrarão no meu repouso prometido!” (R.)

    (Rezado): – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

    (Cantado): Demos glória a Deus Pai onipotente
    e a seu Filho, Jesus Cristo, Senhor nosso, †
    e ao Espírito que habita em nosso peito *
    pelos séculos dos séculos. Amém.

    (R.)

    Invitatório
     ___________________________________________________ 
    Ofício das Leituras 
    introdução
    ouvir:
    V.
    Vinde, ó Deus em meu auxílio.
     
    R. Socorrei-me sem demora.
     Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
     Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.
    Esta introdução se omite quando o Invitatório precede imediatamente ao Ofício das Leituras.

    Hino

    I. Quando se diz o Ofício das Leituras durante a noite ou de madrugada:
    Do dia o núncio alado
    já canta a luz nascida.
    O Cristo nos desperta,
    chamando-nos à vida.

    Ó fracos, ele exclama,
    do sono estai despertos
    e, castos, justos, sóbrios,
    velai: estou já perto!

    E quando a luz da aurora
    enche o céu de cor,
    confirme na esperança
    quem é trabalhador.

    Chamemos por Jesus
    com prantos e orações.
    A súplica não deixe
    dormir os corações.

    Tirai o sono, ó Cristo,
    rompei da noite os laços,
    da culpa libertai-nos,
    guiai os nossos passos.

    A vós a glória, ó Cristo,
    louvor ao Pai também,
    com vosso Santo Espírito,
    agora e sempre. Amém.

    II. Quando se diz o Ofício das Leituras durante o dia:
    Para vós, doador do perdão,
    elevai os afetos do amor,
    tornai puro o profundo das almas,
    sede o nosso fiel Salvador.

    Para cá, estrangeiros, viemos,
    exilados da pátria querida.
    Sois o porto e também sois o barco,
    conduzi-nos aos átrios da vida!

    É feliz quem tem sede de vós,
    fonte eterna de vida e verdade.
    São felizes os olhos do povo
    que se fixam em tal claridade.

    Grandiosa é, Senhor, vossa glória,
    na lembrança do vosso louvor,
    que os fiéis comemoram na terra,
    elevando-se a vós pelo amor.

    Este amor concedei-nos, ó Pai,
    e vós, Filho do Pai, Sumo Bem,
    com o Espírito Santo reinando
    pelos séculos dos séculos. Amém.

    Salmodia

    Ant. 1 Fostes vós que nos salvastes, ó Senhor!
    Para sempre louvaremos vosso nome.

    Salmo 43(44)

    Calamidades do povo
    Em tudo isso, somos mais que vencedores, graças àquele que nos amou! (Rm 8,37).

    I
    2 Ó Deus, nossos ouvidos escutaram, *
    e contaram para nós, os nossos pais,
    – as obras que operastes em seus dias, *
    em seus dias e nos tempos de outrora:

    =3 Expulsastes as nações com vossa mão, †
    e plantastes nossos pais em seu lugar; *
    para aumentá-los, abatestes outros povos.
    4 Não conquistaram essa terra pela espada, *
    nem foi seu braço que lhes deu a salvação;

    – foi, porém, a vossa mão e vosso braço *
    e o esplendor de vossa face e o vosso amor.
    5 Sois vós, o meu Senhor e o meu Rei, *
    que destes as vitórias a Jacó;
    6 com vossa ajuda é que vencemos o inimigo, *
    por vosso nome é que pisamos o agressor.

    7 Eu não pus a confiança no meu arco, *
    a minha espada não me pôde libertar;
    8 mas fostes vós que nos livrastes do inimigo, *
    e cobristes de vergonha o opressor.
    9 Em vós, ó Deus, nos gloriamos todo dia, *
    celebrando o vosso nome sem cessar.

    – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

    Ant. Fostes vós que nos salvastes, ó Senhor!
    Para sempre louvaremos vosso nome.

    Ant. 2 Perdoai, ó Senhor, o vosso povo,
    não entregueis à vergonha a vossa herança!

    II
    10 Porém, agora nos deixastes e humilhastes, *
    já não saís com nossas tropas para a guerra!
    11 Vós nos fizestes recuar ante o inimigo, *
    os adversários nos pilharam à vontade.

    12 Como ovelhas nos levastes para o corte, *
    e no meio das nações nos dispersastes.
    13 Vendestes vosso povo a preço baixo, *
    e não lucrastes muita coisa com a venda!

    14 De nós fizestes o escárnio dos vizinhos, *
    zombaria e gozação dos que nos cercam;
    15 para os pagãos somos motivo de anedotas, *
    zombam de nós a sacudir sua cabeça.

    16 À minha frente trago sempre esta desonra, *
    e a vergonha se espalha no meu rosto,
    17 ante os gritos de insultos e blasfêmias *
    do inimigo sequioso de vingança.

    – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

    Ant. Perdoai, ó Senhor, o vosso povo,
    não entregueis à vergonha a vossa herança!

    Ant. 3 Levantai-vos, ó Senhor, e socorrei-nos,
    libertai-nos pela vossa compaixão!

    II
    18 E tudo isso, sem vos termos esquecido *
    e sem termos violado a Aliança;
    19 sem que o nosso coração voltasse atrás, *
    nem se afastassem nossos pés de vossa estrada!
    20 Mas à cova dos chacais nos entregastes *
    e com trevas pavorosas nos cobristes!

    21 Se tivéssemos esquecido o nosso Deus *
    e estendido nossas mãos a um Deus estranho,
    22 Deus não teria, por acaso, percebido, *
    ele que vê o interior dos corações?
    23 Por vossa causa nos massacram cada dia *
    e nos levam como ovelha ao matadouro!

    24 Levantai-vos, ó Senhor, por que dormis? *
    Despertai! Não nos deixeis eternamente!
    25 Por que nos escondeis a vossa face *
    e esqueceis nossa opressão, nossa miséria?

    26 Pois arrasada até o pó está noss’alma *
    e ao chão está colado o nosso ventre.
    – Levantai-vos, vinde logo em nosso auxílio, *
    libertai-nos pela vossa compaixão!

    – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

    Ant. Levantai-vos, ó Senhor, e socorrei-nos,
    libertai-nos pela vossa compaixão!

    V. A quem nós iremos, Senhor Jesus Cristo?
    R. Só tu tens palavras de vida eterna.

    Primeira leitura
    Do Livro de Josué 5,13―6,21

    Conquista da cidade fortificada dos inimigos
    Naqueles dias: 5,13 Estando Josué nos arredores da cidade de Jericó, levantou os olhos e
    viu diante de si um homem de pé, com uma espada desembainhada na mão. Josué foi
    até ele e perguntou: “Tu és dos nossos ou dos inimigos?” 14Ele respondeu: “Não. Sou o
    chefe do exército do Senhor, e acabo de chegar”. Então Josué prostrou-se com o rosto
    por terra e o adorou. Depois perguntou-lhe: “O que diz o meu Senhor ao seu servo?”
    15O chefe do exército do Senhor respondeu a Josué: “Tira as sandálias dos pés, pois o
    lugar que pisas é sagrado”. E Josué fez o que lhe foi ordenado.

    6,1 Jericó estava fechada e fortificada por causa dos filhos de Israel, e ninguém ousava
    sair nem entrar.

    2O Senhor disse então a Josué: “Vê. Eu entreguei à tua mão Jericó, com seu rei e todos
    os seus homens valentes. 3Vós, todos os homens de guerra, dai a volta em redor da
    cidade, uma vez por dia. Assim fareis durante seis dias. 4Sete sacerdotes levarão sete
    trombetas de chifre de carneiro diante da arca. No sétimo dia dareis sete voltas à cidade,
    e os sacerdotes tocarão as trombetas. 5E, quando o som das trombetas se fizer mais
    demorado e penetrante, e vos ferir os ouvidos, todo o povo levantará numa só voz um
    grande clamor, e cairão os muros da cidade até aos fundamentos, e cada um entrará pelo
    lugar que estiver à sua frente”.

    6Então Josué, filho de Nun, chamou os sacerdotes e lhes disse: “Tomai a arca da aliança,
    e que sete sacerdotes tomem sete trombetas e vão adiante da arca do Senhor”. 7E disse
    ao povo: “Ide e rodeai a cidade, e quem estiver armado passe à frente da arca do
    Senhor”.

    8Logo que Josué acabou de falar, os sete sacerdotes tocaram as sete trombetas diante da
    arca da aliança do Senhor. 9Todo o exército armado marchava à frente dos sacerdotes
    que tocavam as trombetas, e o resto da multidão seguia atrás da arca, e o som das
    trombetas retumbava por toda a parte. 10Josué tinha ordenado ao povo, dizendo: “Não
    griteis nem façais ouvir a vossa voz e nenhuma palavra saia de vossa boca, até ao dia
    em que eu vos disser: ‘Gritai!’ Então gritareis”. 11Assim, a arca do Senhor deu, naquele
    dia, uma volta à cidade e, retornando ao acampamento, pernoitou ali.

    12No dia seguinte, Josué levantou-se ainda de noite, os sacerdotes tomaram a arca do
    Senhor, e sete deles 13tomaram as sete trombetas de chifre de carneiro e marcharam
    diante da arca do Senhor, andando e tocando; e o povo armado ia adiante deles, e o resto
    da multidão seguia a arca, e as trombetas ressoavam. 14E rodearam uma vez a cidade, no
    segundo dia, e voltaram para o acampamento. Assim fizeram durante seis dias.

    15Mas, no sétimo dia, levantando-se de madrugada, deram sete voltas à cidade,
    conforme o mesmo cerimonial; somente naquele dia rodearam a cidade sete vezes.
    16Quando os sacerdotes tocaram as trombetas na sétima volta, Josué disse ao povo:
    “Gritai, porque o Senhor vos entregou a cidade. 17E a cidade, com tudo o que nela
    houver, seja condenada ao extermínio, em honra do Senhor. Somente Raab, a prostituta,
    será conservada com vida, bem como todos os que estiverem com ela em sua casa,
    porque escondeu os mensageiros que enviamos. 18Quanto a vós, guardai-vos de tocar
    alguma daquelas coisas consagradas ao extermínio, para que não sejais culpados de um
    grande pecado, pois tornaríeis o acampamento de Israel condenado ao extermínio,
    levando-o à desordem.19Mas tudo o que se encontrar de ouro e prata, de utensílios de
    cobre e de fero, seja consagrado ao Senhor e depositado no seu tesouro”.

    20O povo lançou então um grande grito e as trombetas ressoaram. E, logo que a voz e o
    som chegaram aos ouvidos da multidão, desabaram de repente as muralhas, e cada um
    entrou pelo lugar que estava à sua frente, e tomaram a cidade. 21E mataram tudo o que
    nela havia, homens e mulheres, crianças e velhos, bois, ovelhas e jumentos, tudo foi
    passado ao fio da espada.

    Responsório Cf. Is 25,1ab.2ad; Hb 11,30

    R. Ó Senhor, vós sois meu Deus,
    quero exaltar o vosso nome;
    * Pois reduzistes a cidade a um sepulcro
    e nunca mais ela será reconstruída.
    V. Foi pela fé que as muralhas de Jericó desmoronaram,
    por sete dias sitiadas. * Pois reduzistes.

    Segunda leitura
    Das Homilias sobre o Livro de Josué, de Orígenes, presbítero

    (Hom. 6,4: PG 12,855-856)

    (Séc. III)

    A tomada de Jericó
    Jericó, sitiada, tem de ser tomada. Como será vencida Jericó? Não se desembainha a
    espada contra ela, não se arremete o aríete, nem se vibram as lanças. Somente se tocam
    as trombetas sacerdotais, e os muros de Jericó desabam. Com freqüência vemos nas
    Escrituras o nome de Jericó empregado como figura do mundo. No Evangelho, quando
    se narra que o homem desceu de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos dos ladrões, sem
    qualquer dúvida, refere-se àquele Adão que do paraíso foi lançado ao exílio do mundo.
    Também os cegos em Jericó, aos quais Jesus restituiu a vista, eram figura daqueles que
    neste mundo são vítimas da cegueira da ignorância e para os quais veio o Filho de Deus.
    Portanto, esta Jericó, este mundo, irá cair. Pois a consumação dos tempos já foi bem
    anunciada pelos Santos Livros.

    Como se dará sua consumação? Por que meios? Ao som das trombetas, lê-se. De que
    trombetas? Paulo esclarece. Escuta-o: Soará a trombeta e os mortos em Cristo
    ressurgirão incorruptos e o Senhor mesmo, ao sinal dado, à voz do arcanjo e da
    trombeta de Deus, descerá do céu. Então Jesus, nosso Senhor, vencerá com trombetas
    Jericó e jogá-la-á por terra, de tal forma que só se salve a meretriz e sua casa. Virá, diz
    ele, nosso Senhor Jesus, e virá ao som das trombetas.

    Salvará aquela única que recebeu seus exploradores, que, tendo acolhido na fé e na
    obediência seus apóstolos, os colocou nos aposentos de cima. Unirá, então, esta
    meretriz à casa de Israel. Contudo não repitamos nem lhe lembremos a antiga culpa.
    Outrora meretriz, agora, porém, é virgem casta e foi unida a um só varão casto, o Cristo.
    Ouve o que o Apóstolo diz dela: Decidiu isso: a um só varão, Cristo, apresentar-vos
    como virgem casta. Pertencia também a ela aquele que dizia: Fomos também nós
    outrora insensatos, incrédulos, inconstantes, escravos de múltiplos desejos e volúpias.

    Queres ainda mais acuradamente saber como a meretriz já não o é mais? Escuta Paulo
    de novo: Assim também éreis vós, mas fostes lavados, fostes santificados no nome de
    nosso Senhor, Jesus Cristo, e no Espírito de nosso Deus. Para poder escapar e não
    perecer com Jericó, ela recebeu dos exploradores eficacíssimo sinal de salvação, uma
    fita escarlate. Na verdade, pelo sangue de Cristo, esta Igreja toda inteira se salvará, no
    mesmo Jesus Cristo, nosso Senhor, a quem a glória e o império pelos séculos dos
    séculos. Amém.

    Responsório Is 49,22bc.26cd; Jo 8,28a

    R. Com a mão irei fazer um sinal para as nações,
    levantar meu estandarte para os povos alertar;
    * E todo mundo saberá que só eu sou o Senhor,
    teu Redentor, teu Salvador, o Poderoso de Jacó.
    V. Quando tiverdes levantado
    numa cruz o Filho do Homem,
    sabereis porque “Eu sou”. * E todo mundo.

    Oração

    Ó Deus, fonte de todo o bem, atendei ao nosso apelo e fazei-nos, por vossa inspiração,
    pensar o que é certo e realizá-lo com vossa ajuda.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso
    Filho, na unidade do Espírito Santo.  


    Conclusão da Hora
    V. Bendigamos ao Senhor.
    R. Graças a Deus.

     1

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    Immaculata mea

    In sobole Evam ad Mariam Virginem Matrem elegit Deus Filium suum. Gratia plena, optimi est a primo instanti suae conceptionis, redemptionis, ab omni originalis culpae labe praeservata ab omni peccato personali toto vita manebat.


    Cubra-me

    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

    Ave-Maria

    A Paixão de Cristo