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    segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

    Macumbaria de cinismo da Falha contra Maria e contra os judeus


    Macumbaria de cinismo da Falha contra Maria e contra os judeus


    Posted: 29 Dec 2013 08:11 PM PST

    Macumbaria de cinismo da Falha contra Maria e contra os judeus

    Julio Severo
    No dia de Natal, a Folha de S. Paulo (mais conhecida como Falha de S. Paulo, por mais errar do que acertar) publicou uma pseudo-reportagem sobre Maria, a mãe de Jesus. Depois da reação negativa de muitos leitores (inclusive minha, expressa neste artigo: "Um presente de Natal contra o Natal: Folha de S. Paulo retrata Maria como mulher preocupada com a causa palestina"), a Falha tentou, sem sucesso, simular um pedido de desculpas, dizendo:  
    "Na quarta-feira passada, judeus reclamaram, com razão, da reportagem 'Um muro no caminho de Maria,' que elencou os percalços que a Virgem teria que enfrentar se fizesse hoje o trajeto entre Nazaré e Belém. O texto trazia várias críticas a Israel."
    A Falha pintou Maria como uma palestina sofrendo as inconveniências das forças armadas de Israel. Foi uma falha muito tosca, pois nem de longe Maria era palestina. Ela era judia.
    A Falha diz que apenas os judeus reclamaram. Nesse ponto, tenho a obrigação de perguntar: Onde estão os evangélicos para cobrar da Falha esse erro histórico e bíblico? Maria jamais se oporia aos procedimentos de segurança dos soldados de seu povo, especialmente em questões relativas aos riscos (ataques a bombas sendo apenas um entre muitos) representados pelos ocupadores palestinos de Israel.
    E onde estão os católicos, que veem Maria como mãe de Deus? Não há evidência de que Maria tenha gerado Deus desde a eternidade, mas há uma segurança de 100 por cento de que Maria era judia, com linhagem e tudo o mais a que um judeu tem direito.
    Portanto, a afronta da Falha não foi somente aos judeus, que discordam do Cristianismo e suas raízes patentemente judaicas. Foi também aos evangélicos e católicos.
    E a declaração da Falha, interpretada por alguns ingênuos como "desculpa," nada mais é do que malícia descarada.
    Quando a cobra se desculpar, cuidado com o bote. Quando a Falha se desculpar, não se espante com mais falhas.
    A nota de pseudo-desculpa da Falha foi publicada num cantinho escuro, iniciando o texto da seguinte forma cínica: "Em menos de uma semana, a Folha conseguiu desagradar a dois grupos religiosos. No último dia 20, o título 'Não multa que é macumba' chamava para uma reportagem que informava que oferendas religiosas em locais públicos não serão enquadradas no Programa Lixo Zero, criado neste ano pela Prefeitura do Rio. O termo 'macumba,' de conotação pejorativa, deve ser evitado, como recomenda o 'Manual da Redação.'"
    O que macumba tem a ver com uma retratação escandalosamente mentirosa de Maria, dos judeus e de Israel?
    Que história é essa de que a Falhaconseguiu desagradar a dois grupos religiosos? Judeus e macumbeiros colocados no mesmo poleiro?
    A Falha tem a cara-de-pau de ensinar o público que é errado dizer que macumbeiros fazem macumba, mas não tem coragem de dizer que seu jornalista mentiu ao insinuar que Maria era palestina? O que macumbeiros e macumba têm em comum? Tudo! O que Maria e uma identidade palestina têm em comum? Nada!
    O que macumba e Maria têm em comum? Para a Falha, tudo! Esquerdistas defensores de um suposto Estado laico almejam nivelar todas as religiões, deuses e demônios. Nessa nivelação maldosa, a bruxaria sempre leva a melhor. Maria, que representa muito bem os valores judaico-cristãos (pois ela era totalmente judia e cristã), é tratada como mera ferramenta da causa esquerdista pró-Palestina.
    Não é mentira dizer que as oferendas com sacrifícios de animais, velas e porcariadas do candomblé, umbanda e outras religiões afro-brasileiras são "macumba."
    Contudo, é mentira insinuar que Maria era palestina e sofreria dos soldados judeus o mesmo tratamento que sofreriam invasores e ocupadores da Terra de Israel.
    Somente no caso da "macumba," a Falha chegou mais perto de uma "desculpa," embora não houvesse nada do que se desculpar, pois macumba sempre teve tudo a ver com as religiões afro-brasileiras.
    Mas o que macumba tem a ver com judeus?
    O que está subtendido na notinha cínica da Falhaé: "Podemos até pedir desculpas ao candomblé e à umbanda por chamarmos seus trabalhos e oferendas de macumbas. Fazemos isso apenas para agradar a eles. Quanto aos judeus que reclamaram, sua religião e valores não são melhores do que as religiões macumbeiras! Por isso, se insinuamos que Maria era palestina, e daí? Os católicos, evangélicos e até judeus vão continuar comprando e valorizando nosso jornal. Vamos colocá-los todos no mesmo nível religioso dos macumbeiros, mas respeito, com certeza, daremos mais à bruxaria, pois nossa luta é contra os valores judaico-cristãos!"
    Pelo menos, é a leitura que dá para fazer da notinha da Falha.
    É a macumbaria de falhas e cinismo da Falhacontra a cultura judaico-cristã.
    Leitura recomendada:

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    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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