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    sábado, 17 de março de 2012

    Sem Maria não há Igreja

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    Na audiência geral o Papa falou sobre a oração da Virgem
    Sem Maria não há Igreja

    "Não se pode falar de Igreja, se Maria não estiver presente". O comentário de são Cromácio de Aquileia aos Actos dos Apóstolos foi reproposto pelo Papa na catequese da audiência geral de quarta-feira 14 de Março, na praça de São Pedro.

    Prezados irmãos e irmãs

    Com a Catequese de hoje, gostaria de começar a falar sobre a oração nos Actos dos Apóstolos e nas Cartas de São Paulo. São Lucas transmitiu-nos, como sabemos, um dos quatro Evangelhos, dedicado à vida terrena de Jesus, mas deixou-nos também aquilo que foi definido o primeiro livro sobre a história da Igreja, isto é, os Actos dos Apóstolos. Nestes dois livros um dos elementos recorrentes é precisamente a oração, a de Jesus e a de Maria, dos discípulos, das mulheres e da comunidade cristã. O caminho inicial da Igreja é ritmado, antes de tudo, pela obra do Espírito Santo, que transforma os Apóstolos em testemunhas do Ressuscitado até à efusão do sangue, e pela rápida difusão da Palavra de Deus rumo ao Oriente e ao Ocidente. Todavia, antes que o anúncio do Evangelho se propague, Lucas cita o episódio da Ascensão do Ressuscitado (cf. Act 1, 6-9). Aos discípulos o Senhor confia o programa da sua existência votada à evangelização e diz: "Ides receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, por toda a Judeia e Samaria, e até aos confins da terra" (Act 1, 8). Em Jerusalém os Apóstolos, se tornaram em Onze devido à traição de Judas Iscariotes, estão reunidos em casa para rezar, e é precisamente na oração que esperam o dom prometido por Cristo Ressuscitado, o Espírito Santo.
    Neste contexto de expectativa, entre a Ascensão e o Pentecostes, são Lucas menciona pela última vez Maria, a Mãe de Jesus, e os seus familiares (cf. v. 14). A Maria dedicou o início do seu Evangelho, do anúncio do Anjo ao nascimento e à infância do Filho de Deus que se fez homem. Com Maria começa a vida terrena de Jesus, e com Maria têm início também os primeiros passos da Igreja; em ambos os momentos, o clima é a escuta de Deus e o recolhimento. Portanto, hoje gostaria de meditar sobre esta presença orante da Virgem no grupo dos discípulos, que serão a primeira Igreja nascente. Maria acompanhou com discrição todo o caminho do seu Filho durante a vida pública, até aos pés da Cruz, e agora continua a acompanhar, com uma prece silenciosa, o caminho da Igreja. Na Anunciação, na casa de Nazaré, Maria recebe o Anjo de Deus, está atenta às suas palavras, acolhe-as e responde ao desígnio divino, manifestando a sua plena disponibilidade: "Eis a serva do Senhor: faça-se em mim segundo a tua vontade" (cf. Lc 1, 38). Precisamente pela atitude interior de escuta, Maria é capaz de ler a própria história, reconhecendo com humildade que é o Senhor quem age. Em visita à prima Isabel, Ela irrompe numa oração de louvor e de alegria, de celebração da graça divina, que encheu o seu coração e a sua vida, tornando-a Mãe do Senhor (cf. Lc 1, 46-55). Louvor, acção de graças e alegria: no cântico do Magnificat, Maria não olha só para aquilo que Deus realizou nela, mas também para quanto Ele fez e faz continuamente na história. Num célebre comentário ao Magnificat, Santo Ambrósio convida a ter o mesmo espírito na oração, e escreve: "Esteja em cada um a alma de Maria, para enaltecer o Senhor; esteja em cada um o espírito de Maria para exultar em Deus" (Expositio Evangelii secundum Lucam 2, 26: PL 15, 1561).
    Ela também está presente no Cenáculo, em Jerusalém, na "sala de cima, no lugar onde se encontravam habitualmente" os discípulos de Jesus (cf. Act 1, 13), num clima de escuta e de oração, Ela está presente, antes que as portas se abram de par em par e eles comecem a anunciar Cristo Senhor a todos os povos, ensinando a observar tudo o que Ele tinha ordenado (cfr. Mt 28, 19-20). As etapas do caminho de Maria, da casa de Nazaré à de Jerusalém, através da Cruz onde o Filho lhe confia o apóstolo João, são marcadas pela capacidade de manter um clima perseverante de recolhimento, para meditar cada acontecimento no silêncio do seu Coração, diante de Deus (cf. Lc 2, 19-51) e na meditação perante Deus, compreender também a vontade de Deus e tornar-se capaz de a aceitar interiormente. A presença da Mãe de Deus com os Onze, depois da Ascensão, não é então uma simples anotação histórica de algo do passado, mas adquire um significado de grande valor, porque com eles Ela partilha aquilo que há de mais precioso: a memória viva de Jesus, na oração; compartilha esta missão de Jesus: conservar a memória de Jesus e assim conservar a sua presença.
    A última menção de Maria nos dois escritos de são Lucas está inserida no dia de sábado: o dia do descanso de Deus depois da Criação, o dia do silêncio depois da Morte de Jesus e da expectativa da sua Ressurreição. E é neste episódio que se arraiga a tradição de Santa Maria no Sábado. Entre a Ascensão do Ressuscitado e o primeiro Pentecostes cristão, os Apóstolos e a Igreja reúnem-se com Maria para esperar com Ela o dom do Espírito Santo, sem o qual não podemos tornar-nos testemunhas. Ela que já o recebeu para gerar o Verbo encarnado, compartilha com toda a Igreja a expectativa do mesmo dom, para que no coração de cada crente "se forme Cristo" (cf. Gl 4, 19). Se não há Igreja sem Pentecostes, também não há Pentecostes sem a Mãe de Jesus, porque Ela viveu de modo único aquilo que a Igreja experimenta todos os dias sob a acção do Espírito Santo. São Cromácio de Aquileia comenta assim a anotação dos Actos dos Apóstolos: "Portanto, a Igreja congregou-se na sala de cima juntamente com Maria, Mãe de Jesus, e com os seus irmãos. Por conseguinte, não se pode falar de Igreja, se não estiver presente Maria, Mãe do Senhor... A Igreja de Cristo encontra-se onde se anuncia a Encarnação de Cristo através da Virgem, e onde os Apóstolos, que são irmãos do Senhor, pregam ali ouve-se o Evangelho" (Sermo 30, 1: SC 164, 135).
    O Concílio Vaticano II quis ressaltar de modo particular este vínculo, que se manifesta visivelmente na oração conjunta de Maria e dos Apóstolos, no mesmo lugar, à espera do Espírito Santo. A Constituição dogmática Lumen gentium afirma: "Tendo sido do agrado de Deus não manifestar solenemente o mistério da salvação humana antes que viesse o Espírito prometido por Cristo, vemos que, antes do dia de Pentecostes, os Apóstolos "perseveravam unanimemente na oração, com as mulheres, Maria Mãe de Jesus e os seus irmãos" (Act 1, 14), implorando Maria, com as suas orações, o dom daquele Espírito, que já descera sobre si na Anunciação" (n. 59). O lugar privilegiado de Maria é a Igreja, onde é "saudada como membro eminente e inteiramente singular... seu tipo e exemplar perfeitíssimo na fé e na caridade" (ibid., n. 53).
    Então, venerar a Mãe de Jesus na Igreja significa aprender dela a ser comunidade que reza: esta é uma das características essenciais da primeira descrição da comunidade cristã, delineada nos Actos dos Apóstolos (cf. 2, 42). Muitas vezes, a oração é determinada por situações de dificuldade, por problemas pessoais que nos levam a dirigir-nos ao Senhor para receber luz, consolação e ajuda. Maria convida a abrir as dimensões da oração, a dirigir-nos a Deus não só na necessidade, nem só para nós mesmos, mas de modo unânime, perseverante e fiel, com "um só coração e uma só alma" (cf. Act 4, 32).
    Caros amigos, a vida humana atravessa várias fases de passagem, com frequência difíceis e exigentes, que requerem escolhas inadiáveis, renúncias e sacrifícios. A Mãe de Jesus foi posta pelo Senhor em momentos decisivos da história da salvação, e soube responder sempre com plena disponibilidade, fruto de um vínculo profundo com Deus amadurecido na oração assídua e intensa. Entre a sexta-feira da Paixão e o domingo da Ressurreição, a Ela foi confiado o discípulo predilecto e, com ele, toda a comunidade dos discípulos (cf. Jo 19, 26). Entre a Ascensão e o Pentecostes, Ela encontra-se com e na Igreja em oração (cf. Act 1, 14). Mãe de Deus e Mãe da Igreja, Maria exerce esta sua maternidade até ao fim da história. Confiemos-lhe cada fase da nossa existência pessoal e eclesial, também a da nossa passagem final. Maria ensina-nos a necessidade da oração e indica-nos que só com um vínculo constante, íntimo e cheio de amor com o seu Filho podemos sair da "nossa casa", de nós mesmos, com coragem, para alcançar os confins do mundo e anunciar em toda a parte o Senhor Jesus, Salvador do mundo. Obrigado!

    Após a audiência, o Papa saudou os fiéis presentes, proferindo em português as seguintes palavras.

    Amados peregrinos de língua portuguesa, especialmente os grupos paroquiais de São José e Cosminho, sede bem-vindos! Que esta peregrinação ao túmulo dos Apóstolos fortaleça, nos vossos corações, o sentir e o viver em Igreja, sob o terno olhar da Virgem Mãe! Com Ela, aprendei a ler os sinais de Deus na História, para serdes construtores de uma nova humanidade. Como encorajamento e penhor de graças, dou-vos a minha Bênção!


    (©L'Osservatore Romano - 17 de Março de 2012)
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    Apresentado a Bento XVI o "Anuário pontifício para o ano de 2012"
    Novidades e dinâmicas da Igreja católica no mundo

    O Anuário pontifício para o ano de 2012 foi apresentado a Bento XVI na manhã de sábado 10 de Março, pelo cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado, e pelo arcebispo Angelo Becciu, substituto da Secretaria de Estado para os Assuntos Gerais. A redacção do novo Anuário foi preparada por monsenhor Vittorio Formenti, encarregado do Departamento Central de Estatística da Igreja, pelo professor Enrico Nenna e demais colaboradores.
    Contextualmente foi apresentado o Annuarium Statisticum Ecclesiae, preparado pelo mesmo Departamento. O laborioso trabalho de impressão de ambos os volumes foi organizado pelos salesianos pe. Sergio Pellini, e comendadores Antonio Maggiotto e Giuseppe Canesso, respectivamente director geral, director comercial e director técnico da Tipografia Vaticana.
    O Papa agradeceu a homenagem, demonstrando sincero interesse pelos dados ilustrados e pedindo que fosse expressa a sua gratidão mais sentida a quantos colaboraram para a nova edição do Anuário.
    Da leitura do volume podemos ver algumas novidades relativas à vida da Igreja católica no mundo, a partir de 2011.
    Durante o ano em questão foram erigidas pelo Pontífice oito novas sedes episcopais, um ordinariado pessoal e um ordinariado militar; foram elevadas: uma arquidiocese e oito dioceses a sedes metropolitanas; uma prelazia, um vicariato apostólico e uma prefeitura apostólica a diocese; uma missão sui iuris a prefeitura apostólica. Os dados estatísticos, que se referem ao ano de 2010, oferecem uma análise sintética das principais dinâmicas relativas à Igreja católica nas 2.966 circunscrições eclesiásticas do planeta.
    Em 2010 contam-se cerca de 1.196 milhões de católicos, face aos 1.181 milhões de 2009; com um aumento absoluto de 15 milhões de fiéis igual a 1,3%. No decurso dos últimos dois anos, a presença no mundo dos fiéis católicos baptizados permaneceu estável, cerca de 17,5%. As cifras territoriais dos católicos entre 2009 e 2010 sofreram consideráveis variações: diminuíram na América do Sul (de 28,54% para 28,34%) e sobretudo na Europa (de 24,05% para 23,83%). Ao contrário, cresceram na África (de 15,15% para 15,55%) e na Ásia sul-oriental (de 10,41% para 10,87%).
    De 2009 para 2010, o número de bispos no mundo passou de 5.065 para 5.104 com um aumento relativo de 0,77%. O crescimento diz respeito à África (+16 novos bispos), à América (+15) e à Ásia (+12), enquanto uma leve diminuição foi manifestada na Europa (de 1.607 para 1.606) e na Oceânia (de 132 para 129).
    A tendência ao crescimento dos sacerdotes, que teve início no ano 2000, continuou também em 2010, ano em que se contam 412.236 sacerdotes, dos quais 277.009 membros do clero diocesano e 135.227 do clero religioso; em 2009, 410.593 estavam subdivididos em 275.542 diocesanos e 135.051 religiosos. No total os presbíteros aumentaram de 2009 para 2010 de 1.643 unidades. O crescimento foi registrado na Ásia (+1.695 sacerdotes), na África (+761), na Oceânia (+52) e na América (+40 unidades), enquanto a diminuição se refere à Europa (com -905 sacerdotes).
    O número dos diáconos permanentes, quer diocesanos quer religiosos, continua a mostrar uma tendência de crescimento elevado também em 2010. De facto, neste ano aumentou de 3,7% em relação aos dados de 2009, passando de 38.155 para 39.564. Os diáconos permanentes estão presentes sobretudo na América do Norte e na Europa com um total mundial de 64,3% e de 33,2%, respectivamente.
    A tendência à diminuição relativa há alguns anos à categoria dos religiosos professos não sacerdotes parece que em 2010 parou. No mundo, eles eram 54.229 em 2009 e alcançaram o número de 54.665 em 2010. Em diminuição notável na América do Sul (3,5%) e na América do Norte (0,9%), são estáveis na Europa; os religiosos professos aumentam na Ásia (+4,1%), onde incrementam a própria cifra no total mundial, e na África (+3,1%). Também o mundo das religiosas professas está a atravessar uma transformação profunda caracterizada por uma dinâmica marcadamente decrescente. A nível global, passaram de 729.371 em 2009 para 721.935 em 2010. A diminuição diz respeito aos três continentes (Europa, América e Oceânia), com variações negativas inclusive de relevo (-2,9% na Europa; -2,6% na Oceânia; e -1,6% na América). Na África e na Ásia, ao contrário, o aumento foi decididamente significativo, cerca de 2% para ambos os continentes.
    O número dos estudantes de filosofia e de teologia nos seminários diocesanos ou religiosos está em aumento constante no decurso dos últimos quinquénios. No total, cresceu de 4%, passando de 114.439 unidades em 2005 para 118.990 de 2010. Os seminaristas maiores que estão em diminuição na Europa (-10,4%) e na América (-1,1%), aumentam na África (+14,2%), na Ásia (+13,0%) e na Oceânia (+12,3%).


    (©L'Osservatore Romano - 17 de Março de 2012)
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    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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