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De: <catolicosacaminho@yahoogrupos.com.br>
Data: 12 de junho de 2012 04:57
Assunto: [Catolicos a Caminho] Resumo 4738
Para: catolicosacaminho@yahoogrupos.com.br
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De: <catolicosacaminho@yahoogrupos.com.br>
Data: 12 de junho de 2012 04:57
Assunto: [Catolicos a Caminho] Resumo 4738
Para: catolicosacaminho@yahoogrupos.com.br
Mensagens neste resumo (4 Mensagens)
- 1.
- Escuta da Palavra e Meditação - 11/6/2012 - Ser missionário... De: Família Arruda
- 2.
- Card. Odilo é o Enviado Especial de Bento XVI para a Rio+20 De: Pedro Afonso Gomes
- 4.
- Escuta da Palavra e Meditação - 12/6/2012 - Ser luz do mundo... De: Família Arruda
Mensagens
- 1.
-
Escuta da Palavra e Meditação - 11/6/2012 - Ser missionário...
Enviado por: "Família Arruda" xisto@xistonet.com xisto_19982000
Seg, 11 de Jun de 2012 5:30 am
Leituras do dia:
At 11,21b-26; 13,1-3
Sl 98(97)
ESCUTA DA PALAVRA - VER
Evangelho:
Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 10,7-13
"Vão e anunciem isto: "O Reino do Céu está perto." Curem os leprosos e outros doentes, ressuscitem os mortos e expulsem os demônios. Vocês receberam sem pagar; portanto, dêem sem cobrar. Não levem guardados no cinto nem ouro, nem prata, nem moedas de cobre. Nesta viagem não levem sacola, nem uma túnica a mais, nem sandálias, nem bengala para se apoiar, pois o trabalhador tem o direito de receber o que precisa para viver.
- Quando entrarem numa cidade ou povoado, procurem alguém que queira recebê-los e fiquem hospedados na casa dessa pessoa até irem embora daquele lugar. Quando entrarem numa casa, digam: "Que a paz esteja nesta casa!" Se as pessoas daquela casa receberem vocês bem, que a saudação de paz fique com elas. Mas, se não os receberem bem, retirem a saudação."
MEDITAÇÃO - JULGAR
(O que diz o texto para mim?)
Meditação:
O evangelho que meditamos hoje nos recorda três traços essenciais da maneira que realizavam sua missão. Em primeiro lugar, a forma maravilhosa como se manifesta a proximidade do Reino por meio de curas, purificações e exorcismos. E tudo gratuitamente. Em segundo lugar, é valorizada a preparação espiritual junto a Jesus do que as provisões para o caminho. Longos preparativos logísticos tirariam a força e a urgência da missão.
O evangelho delineia o procedimento do missionário. O centro do anúncio é a proximidade do Reino dos Céus. João Batista inaugurara este anúncio. A proximidade do Reino significa que ele está ao nosso alcance, para ser vivido dia a dia. A natureza do Reino é a prática da justiça que liberta e regenera a vida.
Por último, a paz que eles alcançaram no seguimento de Jesus é comunicada a quem escuta o evangelho. Eles são testemunham e mensageiros da paz nascida da reconciliação entre todos os seres humanos com Deus. Nossa mensagem comunica a gratuidade, urgência e paz que caracterizou a mensagem original dos apóstolos?
Ao missionário é fundamental o despojamento. Os filósofos itinerantes gregos praticavam tal tipo de despojamento para demonstrar austeridade.
Para o missionário o despojamento não é um fim em si. É um ato de libertação para colocar-se inteiramente a serviço da missão. E é um ato de confiança na providência de Deus, que opera através dos homens e mulheres. Pelo seu despojamento o missionário abre os corações daqueles a quem ele é enviado.
Podemos ver aí os critérios para a fundação e articulação de novas comunidades domésticas, que poderiam acolher outros missionários.
Reflexão Apostólica:
O Espírito Santo é o amor que nós recebemos do Senhor. Ele é um dom gratuito, incondicional e poderoso para nos curar e nos libertar. É com este amor que nós também poderemos sair pelo mundo a fora anunciando que "o reino dos céus está próximo". As graças que nós recebemos por meio do Espírito Santo nos levam a um estado de espírito em que a paz que nós usufruímos são os sinais da justiça que praticamos. "Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos e expulsai os demônios". É esta a nossa incumbência!
Para que possamos desempenhá-la, precisamos, nós mesmos, nos sentirmos curados, ressuscitados, purificados e livres de todas as artimanhas do inimigo. Deus quer dar a todos os Seus filhos uma qualidade de vida digna, porque somos criados à Sua Imagem e semelhança e nos chama a sair da nossa redoma para anunciar ao mundo que o reino dos céus é Jesus e que Ele está no meio de nós. A alegria, a felicidade e o perdão, são atributos do reino dos céus que estão dentro do nosso coração e, que, por isso, devemos levar ao mundo.
Recebemos de graça, de graça devemos dar, é nosso dever, é nosso chamado e nossa missão. Porém, Ele nos recomenda que na nossa caminhada não levemos nada do que o mundo considera importante, mas tão somente os dons que Dele recebemos, de graça. Assim fazendo nós estaremos livres dos nossos "achismos", dos nossos apegos, das nossas idéias desvirtuadas pelo pecado e poderemos anunciar o reino dos céus que é a Palavra de Deus agindo em nós.
O que você tem anunciado no caminho da sua vida? Você conversa com seus amigos e amigos sobre o que vê e ouve na TV, na Internet? Por que você não anuncia também o Evangelho? Você tem acolhido no coração as delicadezas de Deus para a sua vida ou tem deixado passar pensando que é mérito seu?
ORAÇÃO
(O que o Evangelho de hoje me leva a dizer a Deus?)
Oração: Pai, faze de mim um instrumento para a construção da paz desejada por Jesus. Paz que se constrói na comunicação dos bens divinos a cada pessoa humana.
REGRA DE VIDA e MISSÃO - AGIR
(Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Qual compromisso me leva?)
Propósito: Descobrir o meu chamado para ser de Jesus, para ser discípulo e missionário.
RETIRO - CONTEMPLAÇÃO
(Para onde Deus quer me conduzir?)
- Mergulhar no mistério de Deus.
- Passar da cabeça para o coração (Silêncio).
- Saborear Deus. Repousar em Deus.
- Ver a realidade com os olhos de Deus.
- 2.
-
Card. Odilo é o Enviado Especial de Bento XVI para a Rio+20
Enviado por: "Pedro Afonso Gomes" pedroafonsogomes@yahoo.com.br pedroafonsogomes
Seg, 11 de Jun de 2012 4:31 pm
Card. Odilo é o Enviado Especial de Bento XVI para a Rio+20
São Paulo, 11 jun (RV/SIR) - O Arcebispo metropolitano de São Paulo, Cardeal
Odilo Pedro Scherer, será o enviado especial do Papa Bento XVI e chefe da
Delegação da Santa Sé na Conferencia das Nações Unidas sobre o
Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que será r ealizada entre os dias 13 e
22 de junho na cidade do Rio de Janeiro. O arcebispo foi nomeado para os
dias 20 a 22, quando se realiza o Encontro de Alto Nível da Conferência, com
a presença de diversos chefes de Estado. Dom Odilo foi comunicado da
nomeação pelo Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giovanni D'Aniello, por carta
datada de 29 de maio. A carta do Núncio informa que também farão parte da
Delegação da Santa Sé o Observador Permanente da Santa Sé nas Nações Unidas,
Dom Francis Chullikatt, e três colaboradores, Pe. Philip J.Bené, Pe. Justin
Wylie e o Advogado Lucas Swanepoel'. A Rio+20 marca os vinte anos de
realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento (Rio-92) e deverá contribuir para definir a agenda do
desenvolvimento sustentável para as próximas décadas. O objetivo da
Conferência é a renovação do compromisso político com o desenvolvimento
sustentável, por meio da avaliação do progresso e das lacunas na
implementação das decisões a dotadas pelas principais cúpulas sobre o
assunto e do tratamento de temas novos e emergentes. A Conferência terá dois
temas principais: 'A economia verde no contexto do desenvolvimento
sustentável e da erradicação da pobreza'; e 'A estrutura institucional para
o desenvolvimento sustentável'. A Rio+20 será composta por três momentos.
Nos primeiros dias, de 13 a 15 de junho, está prevista a III Reunião do
Comitê Preparatório, no qual se reunirão representantes governamentais para
negociações dos documentos a serem adotados na Conferência. Em seguida,
entre 16 e 19 de junho, serão programados os Diálogos para o Desenvolvimento
Sustentável. De 20 a 22 de junho, ocorrerá o Encontro de Alto Nível da
Conferência, para o qual é esperada a presença de diversos Chefes de Estado
e de Governo dos países-membros das Nações Unidas.
- 3.
-
LITURGIA DA PALAVRA - 11o DOMINGO COMUM - B - S om !
Enviado por: "nascimentoja@shaw.ca" nascimentoja@shaw.ca johnstarca03
Seg, 11 de Jun de 2012 7:20 pm
É de aconselhar que se leia primeiro toda a Liturgia da Palavra.
11º DOMINGO COMUM - ANO B
A semente da mostarda dará uma grande árvore.
A Liturgia da palavra deste 11º Domingo Comum – B, ao apresentar-nos a Semente que cresce, pretende fazer um apelo à nossa fé que também deve crescer de dia para dia para que o reino de Deus também se dilate, sem contradizer a ciência e a razão
- «Somos um povo escolhido por Deus, nação santa, sacerdócio real».
Filhos de Deus pelo Baptismo, somos membros de uma Igreja viva e actuante, portanto sempre em crescimento.
Sendo pequena à nascença, se há-de tornar uma árvore frondosa, a cuja sombra todos os homens, sem excepção de raça e de conhecimentos humanos, poderão encontrar abrigo..
Esta consoladora realidade rasga-nos muitos horizontes de esperança.
Ainda quando o homem se deixa esmagar pela dúvida, pela incerteza ou pelo pecado, o Senhor oferece-lhe o perdão que gera o amor, caminho de santidade e de união.
Assim se transforma, dia-a-dia, o «povo resgatado» em «nação santa», que somos todos nós.
Na 1ª Leitura, o profeta Ezequiel faz o elogio do cedro que morre e depois renasce, como imagem da queda do povo judaico e do renascimento do reino messiânico.
- "Ele há-de lançar ramos e dar frutos e tornar-se-á um cedro majestoso".(1ª Leitura).
O esperado descendente de David salvará o povo.
Portanto é n'Ele que devemos crer e a Ele devemos louvar como nos sugere o Salmo Responsorial :
- "É bom louvar-Vos, Senhor".
Na 2ª Leitura S. Paulo diz aos Coríntios, e hoje também a cada um de nós, que o cristão é um homem de esperança, que caminha lentamente, que cresce todos os dias pela fé.
- "Vivemos como exilados, longe do Senhor, pois caminhamos pela fé e não vemos claramente".(2ª Leitura).
Todavia S. Paulo não esconde a verdade de que o conhecimento de Cristo pela fé, é obscuro, pelo que a nossa vida é como um exílio, do qual devemos sair pelo crescimento na fé.
No Evangelho de S. Marcos aparece-nos a mesma imagem da semente que cresce e há-de tornar-se numa grande árvore, embora de crescimento lento como o de qualquer árvore.
- «A que havemos de comparar o Reino de Deus?(...) É como um grão de mostarda que ao ser semeado no terreno, é a menor de todas as sementes que há na terra». (Evangelho).
O seu crescimento é lento, mas depois de crescer é como as outras árvores.
É como a imagem da nossa fé em Deus, que, pelas obras, sem contradizer a ciência e a razão, nos há-de levar a um reino de paz, amor e justiça,
Para compreender a parábola da semente que cresce ocultamente, devemos reportar-nos ao tempo de Cristo.
Então, a técnica moderna de incrementar o crescimento e a produção através dos meios químicos e mecânicos era totalmente desconhecida.
Quase tudo era deixado à fertilidade do solo, que espontaneamente produzia a planta, a flor e os frutos, segundo as leis que Deus concedeu à natureza.
É interessante notar que, dos quatro versículos que compõem a parábola, três se destinam a descrever o processo misterioso do crescimento : a semente cresce e desenvolve-se sem que o homem intervenha de maneira alguma; durma ele ou esteja alerta, é o mesmo.
Parece ser este o ponto central em que nos devemos colocar para compreender não só esta parábola, como também a do grão de mostarda, que lhe é análoga.
Jesus quer dar uma resposta às ideias e às expectativas messiânicas dos judeus do seu tempo.
Os Fariseus pensavam que podiam apressar o advento do Reino de Deus com a penitência, os jejuns, a observância da lei e as tradições.
Os Zelotes procuravam implantar o Reino, recorrendo à violência e à resistência armada contra a ocupação romana.
Os Apocalípticos estavam convencidos de que podiam estabelecer com precisão, pelos seus cálculos mais optimistas, a hora e o lugar da gloriosa manifestação do Messias.
Jesus corrige essas várias expectativas e afirma solenemente que o Reino é obra de Deus e não dos homens.
De facto, ambas as parábolas põem claramemnte em evidência e inadequação e a absoluta insignificância dos instrumentos humanos, que Deus usa para realizar o seu Reino.
O mesmo pensa S. Paulo quando afirma categoricamente :
- "Eu plantei, Apolo regou, mas Deus é quem faz crescer".(1 Cor.3,6).
Todo este pensamento está na linha do que escreveu o profeta Ezequiel na 1ª Leitura..
Além da mentalidade de um certo triunfalismo destas parábolas, é necessário que se dê primeiramente atenção à escuta da palavra de Deus, na humildade e na oração.
Há que ter em vista também uma certa imagem da Igreja em que prevalecem as estatísticas, os registos e as cerimónias.
Em lugar dessas concepções, a palavra de Deus sugere a imagem de uma Igreja pobre, que não se anuncia a si mesma, que se liberta de qualquer aliança ou compromisso com as potências terrestres, porque sabe que o Reino de Deus não depende delas.
O cristão trabalha, mas com uma mentalidade nova, consciente de que Deus está com ele para o cumprimento do plano da História da Salvação.
.......................
O Catecismo da Igreja Católica também nos fala no caminho da fé sem contradizer a ciência.
159. – Fé e ciência. «Muito embora a fé esteja acima da razão, nunca pode haver verdadeiro desacordo entre ambas : o mesmo Deus, que revela os mistérios e anuncia a fé, acendeu no espírito humano a luz da razão. Deus não pode negar-Se a Si próprio, nem a verdade pode jamais contradizer a verdade»(DS 30017). «É por isso que a busca metódica, em todos os domínios do saber, se for conduzida de modo verdadeiramente científico e segundo as normas da moral, jamais estará em oposição à fé : as realidades profanas e as da fé encontram a sua origem num só e mesmo Deus...
Flor da mostarda...
John
Nascimento
- 4.
-
Escuta da Palavra e Meditação - 12/6/2012 - Ser luz do mundo...
Enviado por: "Família Arruda" xisto@xistonet.com xisto_19982000
Seg, 11 de Jun de 2012 8:46 pm
Leituras do dia:
1Rs 17,7-16
Sl 4
ESCUTA DA PALAVRA - VER
Evangelho:
Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 5,13-16
"- Vocês são o sal para a humanidade; mas, se o sal perde o gosto, deixa de ser sal e não serve para mais nada. É jogado fora e pisado pelas pessoas que passam.
- Vocês são a luz para o mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. Ninguém acende uma lamparina para colocá-la debaixo de um cesto. Pelo contrário, ela é colocada no lugar próprio para que ilumine todos os que estão na casa. Assim também a luz de vocês deve brilhar para que os outros vejam as coisas boas que vocês fazem e louvem o Pai de vocês, que está no céu."
MEDITAÇÃO - JULGAR
(O que diz o texto para mim?)
Meditação:
Antes, Jesus faz o Sermão da Montanha. Depois Ele usa as figurações do sal, da cidade e da luz.
Ser sal é ser o que dá gosto às coisas. Ser luz é ser o que ilumina. A prerrogativa de ser sal e de ser luz pode tanto se inclinar para o bem, quanto para o mal. Vejamos.
Aquele que se volta para o mal se torna também uma pessoa salgada, porém, salga a si mesma, dá gosto a si própria. Veja bem, aquele que se projeta como um grande político ateu, um maçom em alto grau, um empresário inescrupuloso, um déspota, ou mesmo um criminoso famoso são exemplos de ser sal, mas para o mal.
Quer coisa mais salgada do que Hitler? Ele foi luz e sal, porém, em oposição ao bem. Quantas pessoas brilham por aí… brilhos efêmeros. Por exemplo, quantos cantores,compositores, atores, apresentadores, jogadores de futebol brilham ou brilharamcomo um cometa? Gostar de futebol, tudo bem! Mas quantos assalariados se privam de coisas para ir ao campo de futebol, fazendo com que certos jogadores ganhem fortunas. Isto é acender luzes. São luzes que acendemos, impróprias, mas que "iluminam". Poderiam ser chamadas de trevas, pois estão em oposição à luz de Deus, que é a verdadeira luz.
Devemos ter muito cuidado com o nosso agir, com o nosso ser. Deus quer que sejamos sal e luz para glorificá-lo, para a construção do Seu Reino. E isto só é possível vivendo-se conforme nos ensina. Por isso termina dizendo que a luz deve ser mostrada. Devemos mostrar isso às pessoas em louvor a Deus.
Ser luz e ser sal para glorificar a Deus é muito diferente do que se pensa e é difícil agircom este entendimento, porque a tentação está sempre a nos sugerir que sejamos luz e sal para nós mesmos. A todo momento sentimos aquela tentação: Por que ser luz de outra forma? Seja luz para si mesmo, assim vai brilhar muito mais. Por que ser gosto de outra forma? Seja gosto para si mesmo. Você é bonito, inteligente e vai perder tudo isto por uma bobagem? Não! Pense em você, colha para si mesmo os louros de seu trabalho, de sua vitória, de seu sucesso. O pecado original surgiu daí: da vaidade e da soberba.
Este Evangelho é muito claro. Essa luz e esse sal podem ser dados para ambos os lados, adquirindo, obviamente, conotações opostas e conseqüências distintas. Jesus disse que não se acende uma luz para colocá-la debaixo da mesa, mas na luminária. Disse ainda que não se pode esconder uma cidade situada sobre uma montanha, quer dizer, se estivermos crescendo diante de Deus ou do demônio, vamos aparecer de forma positiva ou negativa, naturalmente.
Este é também o Evangelho do discernimento. Devemos discernir a luz que brilha para Deus e o sal que salga para o bem. Precisamos desse discernimento, para refletirmos a luz de Deus e sermos o sal da terra louvando-o; caso contrário, vamos brilhar e salgar para outras finalidades, que não conduzem ao Pai que está no Céu.
Reflexão Apostólica:
Hoje, o Evangelho nos faz uma grande chamada a sermos testemunhos de Cristo. E nos convida a sê-lo de duas maneiras, aparentemente, contraditórias: como o sal e como a luz.
O sal não se vê, mas se nota; se sente no, paladar. Há muitas pessoas que "não se deixam ver", porque são como "formiguinhas" que não param de trabalhar e de fazer o bem. Ao seu lado se pode sentir a paz, a serenidade, a alegria. Têm —como está de moda dizer hoje— "boas energias".
A luz não se pode esconder. Há pessoas que "as vemos de longe": Teresa de Calcutá, o Papa, o Sacerdote de algum lugar. Ocupam postos importantes por sua liderança natural ou por seu ministério concreto. Estação "acima do candeeiro".
Como diz o Evangelho de hoje, «Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre uma montanha. Nem se acende uma luz para colocá-la debaixo do alqueire, mas sim para colocá-la sobre o candeeiro, a fim de que brilhe a todos os que estão em casa».
Todos estão chamados a ser sal e luz. Jesus mesmo foi "sal" durante trinta anos de vida oculta em Nazaré. Dizem que são Luiz Gonzaga, enquanto brincava, ao perguntar-lhe que faria se soubesse que em poucos minutos morreria, respondeu: «Continuaria brincando». Continuaria fazendo a vida normal de cada dia, fazendo a vida agradável aos companheiros de jogo.
Às vezes estamos chamados a ser luz. E somos de una maneira clara quando professamos nossa fé em momentos difíceis. Os mártires são grandes iluminados. E hoje, de acordo com o ambiente, somente o fato de ir à Missa já é motivo de burlas. Ir á Missa já é ser "luz". E a luz sempre se vê; mesmo que seja muito pequena. Uma luzinha pode mudar uma noite.
Peçamos uns pelos outros ao Senhor para que saibamos ser sempre sal. E saibamos ser luz quando seja necessário ser. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós.
ORAÇÃO
(O que o Evangelho de hoje me leva a dizer a Deus?)
Oração: Pai, tenho diante de mim o mundo todo a ser evangelizado. Transforma cada circunstância e cada momento da minha vida em chance para dar testemunho do teu Reino.
REGRA DE VIDA e MISSÃO - AGIR
(Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Qual compromisso me leva?)
Propósito: Ser luz e rezar pelas pessoas que encontrar.
RETIRO - CONTEMPLAÇÃO
(Para onde Deus quer me conduzir?)
- Mergulhar no mistério de Deus.
- Passar da cabeça para o coração (Silêncio).
- Saborear Deus. Repousar em Deus.
- Ver a realidade com os olhos de Deus.
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1. Vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus discípulos aproximaram-se dele. 2. Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo: 3. Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus! 4. Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados! 5. Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra! 6. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados! 7. Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia! 8. Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus! 9. Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus! 10. Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus! 11. Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim. 12. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós. | ||
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