Uma palavra sobre a castidade
A castidade é uma das maiores disciplinas, sem a qual a mente não pode alcançar a firmeza necessária
Certamente para todo verdadeiro católico hoje, no meio deste mundo erotizado, guardar a castidade é uma conquista heroica; pois tudo o convida para a imoralidade.Para guardar a castidade como Deus manda no sexto Mandamento (Não pecar contra a castidade), a pessoa precisa ter muito amor a Deus. Só trocamos um amor por outro maior, diz o ditado. Só o amor a Jesus crucificado por nós poderá ser um forte motivo para ser casto.
A gravidade do pecado da impureza, luxúria, é que com ele se mancha o Corpo de Cristo. “Ora, vós sois o corpo de Cristo e membros (unidos) a membro” (1Cor 12,27). “Não sabeis que vossos corpos são membros de Cristo?” (1Cor 6,15). “Fugi da fornicação. Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o que comete fornicação peca contra o seu próprio corpo”. (1 Cor 6,18). São Paulo ensina que devemos dar glória a Deus com o nosso corpo: “Porque fostes comprados por um grande preço. Glorificai, pois, e trazei a Deus no vosso corpo”. (1 Cor 6,20)
Para praticar a castidade, antes de tudo precisa-se saber o seu valor. Quanto mais difícil for sua manutenção, mais bela e mais importante ela será. A pessoa casta é como um lírio branco que nasce no meio da podridão do lodo. Serão os jovens castos que sustentarão a civilização que hoje desliza para o abismo. Para haver a castidade nos nossos atos, é preciso que antes ela exista em nossos pensamentos e palavras. Jamais será casto aquele que permitir que os seus pensamentos, olhos, ouvidos, vagueiem pelo mundo do erotismo. É por não observar esta regra que a maioria pensa ser impossível praticar a castidade.
“A castidade é a virtude que nos eleva da natureza humana à natureza angélica”, disse o Santo Padre Pio de Pietrelcina. Victor Hugo disse que “A mais forte de todas as forças é o coração puro”.
No Sermão da Montanha, Nosso Senhor proclamou: “Bem aventurados os de coração puro porque verão a Deus”. “Para o homem de coração puro, tudo se transforma em mensagem divina”, disse São João da Cruz, doutor da Igreja. Santo Efrém, também doutor da Igreja, ensinava que a castidade nos faz semelhantes aos anjos. Enfim, a castidade é uma virtude dos fortes que se dominam. Paul Claudel disse que “a juventude não foi feita para o prazer, mas para o heroísmo”.
Uma vida lutando pela castidade dá à pessoa o autodomínio sobre as paixões e as más inclinações do coração e o prepara, com têmpera de aço, para ser um verdadeiro católico, e não um frangalho humano que se verga ao sabor dos ventos das paixões, da influência da mídia e dos cantos das sereias deste mundo.
Por tudo isso, não se deve desanimar e nem desistir de lutar para a manutenção da castidade; cada um de nós tem a sua cruz nesta vida; mas, com a graça de Deus, é possível carregá-la até onde Deus quer. Tenha uma vida de “vigilância e oração”, como Jesus mandou; esse é o grande remédio para não pecar. Não se entregue a maus pensamentos e nem aos filmes, revistas e coisas do tipo; fuja disso heroicamente. Suplique sempre a graça de Deus. Consagre-se todos os dias a Nossa Senhora e peça sua ajuda. Confesse-se sempre que puder, e se confesse sempre que pecar, para ter forças de não cair novamente.
O jovem casto é hoje a esperança de Deus e da Igreja para renovar esse mundo apodrecido pelo pecado da imoralidade que profana aquilo que é mais sagrado na criatura: ser templo do Espírito Santo. São Paulo diz que: “de Deus não se zomba. O que o homem semeia, isto mesmo colherá” (Gl 6,7); a castidade que o jovem semear na juventude será transformada em frutos doces na sua futura vida familiar.
Excertos de http://blog.cancaonova.com/
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