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    sexta-feira, 31 de agosto de 2012

    [Catolicos a Caminho] O desafio do amor próprio

     

    O desafio do amor próprio

    Homilia proferida em 24 de agosto de 2012, sexta-feira
    Evangelho: João 1,45-51 

    Filipe encontrou-se com Natanael e lhe disse: "Encontramos aquele de quem Moisés escreveu na Lei, e também os profetas: Jesus de Nazaré, o filho de José". Natanael disse: "De Nazaré pode sair coisa boa?" Filipe respondeu: "Vem ver!" Jesus viu Natanael que vinha para ele e comentou: "Aí vem um israelita de verdade, um homem sem falsidade". Natanael perguntou: "De onde me conheces?" Jesus respondeu: "Antes que Filipe te chamasse, enquanto estavas debaixo da figueira, eu te vi". Natanael respondeu: "Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel". Jesus disse: "Tu crês porque te disse: Eu te vi debaixo da figueira? Coisas maiores que esta verás!" E Jesus continuou: "Em verdade, em verdade eu vos digo: Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem". 

    Todas as narrações dos evangelhos dos chamados apóstolos possuem o mesmo teor: "vem ver!", ou seja, venham, olhem e tenham o seu encontro. Quando começou a sua vida na Igreja, e como foi?

     Posso afirmar que a maioria passou mais ou menos pela mesma situação: primeiro a mãe ou pai ensinou a rezar o Pai Nosso, depois adquiriu mais ou menos a consciência de ter escutado que papai do céu não gosta disso ou daquilo.

     A nossa iniciação católica certamente não foi VEM VER. O que ouvimos foi: não faça isso, não faça aquilo. E ainda nos admiramos que hoje a nossa ligação com Deus seja distorcida e cheia de medos ou de moralismos vazios. Quem tem o direito de exigir de outra pessoa qualquer coisa, se não por meio uma relação de amor? Qual é o vizinho que pode nos falar qualquer coisa se nem sequer o conhecemos?

     É mais ou menos assim que vivemos a nossa religiosidade; cheios de obrigações que não fazem sentido algum, uma vez que a nossa ligação com Deus não começou com uma relação amorosa. Quanto a isso não há o que fazer, é preciso conviver com esta realidade, mas é justo que convivamos assim? É justo que as crianças hoje tenham a mesma educação que tivemos?

     Está na hora de mudar se quisermos que os adolescentes possam ir e ver Deus. Porque sabemos que eles fazem a primeira comunhão porque mamãe mandou e que 99% deles, um ano depois, nunca mais volta a comungar. Por que será, senão porque tudo lhes é colocado como obrigação, em vez de experiência?

     Não é possível vivenciar uma experiência com Deus enquanto não formos capazes de vivenciar uma experiência de amor com o outro, nem é possível vivenciar uma experiência de amor com o outro enquanto não se tiver uma experiência de amor consigo mesmo.

     É preciso amar a Deus e ao próximo como a si mesmo. Natanael, que está no Evangelho de hoje, tinha amor próprio, sabia quem ele era, não foi atrás da conversa dos outros, nem precisava que as pessoas prometessem coisas. Ele estava centrado e bem saudável dentro de si. Este é o primeiro passo para ir ver.

     Precisamos observar como está a nossa relação conosco. Será que nos amamos de verdade ou apenas olhamos para o que realizamos? "Ah, porque eu fui concursado, eu realizei muita coisa, construí uma casa, fiz isso, fiz aquilo, criei filhos…" Quer dizer, todos os valores necessários a uma boa autoimagem vêm de fora? E se não tivéssemos feito nada disso, mas apenas vivêssemos bem conosco, não seria mais importante?

    De todas as coisas que nós já fizemos na vida, depois dos 60 ou 70 anos idade, o que ficará? Provavelmente uma mera lembrança! Agora se vivermos bem conosco poderemos chegar aos 50 ou aos 100 anos de idade, bem conosco, e mesmo que não tenhamos mais força para fazer grandes coisas, não dependeremos que os outros olhem para nós e nos digam que somos Fulano de Tal ou Fulana de Tal. Estaremos muito bem no nosso quarto, de bem conosco e a partir disso bem com os outros, e bem com Deus. Este é um aprendizado, não vem do acaso. Então, convido todos a aprofundar o amor que temos por nós mesmos, porque amando a nós mesmos o resto virá por acréscimo.

    Palavras finais – O egocêntrico é aquele que precisa que os outros o amem. Quem tem amor próprio, basta-se a si mesmo, não precisa do outro para se sentir amado.


    Frei Vicente
    Paróquia Santo Antonioi

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    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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