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    quinta-feira, 25 de julho de 2013

    O papa dos pobres e as pobres lideranças











    -




    VEJA

    / Blogs e Colunistas







    • O papa afável e a presidente nervosa

    Com o vácuo de boas lideranças na América Latina, aquelas abençoadas com a combinação de comando das coisas, competência e carisma, é hora de um papa latino-americano ocupar o espaço. E como devem reagir as pobres lideranças regionais a este avanço papal? Um obrigatório latino-americanista aqui nos EUA, Michael Shifter, do Inter-American Dialogue, diz que Francisco oferece riscos e oportunidades para dirigentes apreensivos com a crise econômica, indignação popular e desencanto.

    Mesmo a conterrânea do papa, a melodramática rainha Cristina, calculou que teria menos a perder e se curvou ao ex-arcebispo de Buenos Aires, após comprar tantas brigas, assim como o falecido marido e ex-presidente Nestor Kirchner. Nicolás Maduro, o filhote de Hugo Chávez, também moderou o tom. Dilma Rousseff faz o possível para se esconder sob o manto papal nesta viagem de Francisco ao Brasil, disparando discursos inócuos. Mas para estes governos, o perigo é se converterem no alvo das críticas do papa, dos seus reclamos por humildade, simplicidade e serviço pelo bem comum.

    Há, porém, os riscos para o próprio papa. Afinal, como lembra o Wall Street Journal, ele está à frente de um estado com sua própria cota de escândalos financeiros e sexuais, às voltas com o inglório esforço para reformar um aparato burocrático no Vaticano que necessita de mais transparência e agilidade.

    O outro risco é que Francisco, antes de mais nada um líder espiritual, pode se desgastar com as expectativas de que se torne uma espécie de figura-chave no jogo político latino-americano.

    O papa já está assumindo papel de mediador, algo comum para a Igreja. A diferença é que ele não veio de fora. O papa, com a credibilidade de sua resistência à teologia da libertação, quer cicatrizar feridas abertas nos tempos de chumbo da América Latina, como na sua iniciativa para desbloquear o processo de santificação do arcebispo salvadorenho Oscar Romero, assassinado pelos esquadrões da morte da extrema direita em 1980.

    São os riscos de tanta imersão nas vizinhanças, mas aí estão as tentações e pressões para o papa ocupar espaço, com o vácuo de uma grande liderança latino-americana. E Lula? Eu não boto fé neste sebastianismo.

    ***

    Colher de chá matutina para o Ricardo Platero (dia 24, 11:12). 



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    70 Comentários




    O ANTIPETRALHA - 

    24/07/2013 às 23:49


    “maria jose moura – 24/07/2013 às 21:29″

    Amém.





    Alanito - 

    24/07/2013 às 22:10


    Kkkkkk….esse MV é o preconceito em carne e osso kkkkkkkk…fica zoando com a companheira Maria Moura por conta do vocabulário simples. Te manca MV, abre essa cabeça!





    maisvalia - 

    24/07/2013 às 21:54


    maria jose moura – 24/07/2013 às 21:29
    Com muito repeito e respeitosamento penso que o çábio e a poste são respeitosamente uma porcaria respeitosa .
    Respeitosamente.





    Lord keynes do sec.XXI - 

    24/07/2013 às 21:37


    O papa esbanja simpatia e tem feitos gestos simbólicos dos mais positivos,mas com o passar do tempo vai ser cobrado se essa faxina da cúria não sair,poderiam também afrouxar algumas posições,como a igreja anglicana,que aliás é a mais próxima do catolicismo entre as igrejas da reforma.
    Obs.já estava sentindo falta da intervenção do carlos cezar sobre a cisjordania,creio q já se tornou uma marca pitoresca da coluna,tão certa quanto a morte e os impostos





    patricia m. - 

    24/07/2013 às 21:35


    Ih, invasao de petralhas, ninguem merece.





    maria jose moura - 

    24/07/2013 às 21:29


    querido colunista que direto de new york escreveu essa referida coluna eu que estou aqui na minha amada terrinha brasileira com muito respeito para com voce e para com todos que de mim possam discordar digo que o papa Francisco e realemnte um exemplo de humildade e simplicidade assim como o querido presidente lula que e de tamanha simplicidade, o presidente da inclusao social pela qual eu e milhoes de irmaos e irmas do nosso estado brasileiro fomos inclusos(as), a dilma tambem tem sua simplicidade e seu toque de humildade, respeito o maximo dos maximos a todos voces que fazem parte da revista veja,respeito o maximo a todos voces colunistas que certamente de mim discordam,mais como somos uma democracia onde respeitosamente podemos expressar a nossa respeitosa opiniao entao eu postei esse meu comentario com base em maximo respeito para com todos que de mim discordam,sendo asiim desejo a paz do senhor e muita sorte para todos nos do brasil e do mundo inteiro.





    Pedro Bouvetiano - 

    24/07/2013 às 18:51


    Márcia,
    Bacana! Se você ou o seu filho passarem por aqui avise que a gente marca pra tomar uma Guiness. Sobre o frio, como morei muito tempo no Uruguai eu me acostumei. Calor do RJ pra mim só na praia ou na piscina.





    Marcia Costa - 

    24/07/2013 às 18:40


    Pedro, meu filho mora aqui no Rio (talvez por pouco tempo pois sua namorada mora em Floripa e eles estão com vontade de morar lá) mas já estudou na França, onde conheceu esse amigo e outros de várias partes do mundo, à época eles tinham 14 anos, hoje 28, e desde então meu filho já foi a Londres e a Irlanda visitá-lo e ele já veio aqui para casa 3 vezes, inclusive sua tese de mestrado foi o Barroco brasileiro, que o encantou quando esteve conosco em Ouro Preto e adjacencias. O interessante é que hoje esse irlândes é fotógrafo e durante 6 mêses, desde janeiro, percorreu grande parte da AL, junto a equipe de um documentário para a televisão inglesa. E suas impressões sobre os sulamericanos é que nós parecemos muito com os irlandeses, rs, inclusive na religiosidade. Claro, que ele detesta a coroa inglesa e nem queria saber sobre o novo príncipe.
    Eu sei que ele tem um site, vou me informar para passar o link.
    Abs.
    P.s. Um outro amigo do meu filho, Pedro tb, morou em Dublin, aonde seu pai é o atual embaixador do Br, e assim que acabou o mestrado voltou correndo para a terrinha. Quem aguenta aquele frio?





    Ronaldo - 

    24/07/2013 às 18:17


    “Eu acredito no retorno do Lula após este período de silêncio. E com o slogan: O gigante voltou! Vou aproveitar esta visita do Papa e rezar para que isto não aconteça, rsrs…”
    .
    Não dá ideia, Ana, não dá ideia!
    Agora que já deu, reze mesmo…





    Ana Karina - 

    24/07/2013 às 18:13


    Boa noite, Caio!

    Eu acredito no retorno do Lula após este período de silêncio. E com o slogan: O gigante voltou! Vou aproveitar esta visita do Papa e rezar para que isto não aconteça, rsrs…
    O Papa já iniciou sua reforma e demitiu o diretor e o subdiretor do Banco do vaticano, mais ações virão com o médio e longo prazo. É questão de tempo, o papado está só no início.





    patricia m. - 

    24/07/2013 às 16:29


    MV: George era o mais cotado, muita gente ganhou. Quem sabe os Windsor nao apostaram em George tb e ganharam uma graninha extra da populacao…? Joking hahahaha.





    maisvalia - 

    24/07/2013 às 16:24


    George Alexander Louis!
    Errei de novo..
    -
    Eu também, assim como o JF.
    Não quiseram deixar ninguém ganhar milhões em apostas, hehehe





    Yes, We Scam - 

    24/07/2013 às 16:12


    Então, quer dizer que o menininho britânico vai se chamar George?
    Mas quanta novidade. Eu e metade da população inglesa acertaram.
    Basta analisar a lista de monarcas ingleses e ver que George é o nome escolhido por quase todos os monarcas ingleses (rainhas não contam, heheh) nos últimos 300 anos, com a casa de Hanover, que depois virou Saxe-Coburgo-Gota e depois virou Windsor.
    Cada casa real tem um nome de preferência, e George é o nome de preferência dos “alemães” que reinam sobre a Inglaterra nos últimos 300 anos.





    o observador - 

    24/07/2013 às 16:10


    Esse Papa é da Paz. Acho que devemos aproveitar um pouco dessa serenidade e dar um descanso nas nossas atitudes belicosas, nem que seja por um dia.
    Sempre haverá tempo para fazermos a guerra…. mas é bom descansar e meditar um pouco quando temos oportunidade.





    o observador - 

    24/07/2013 às 16:05


    Posso comentar???





    Ronaldo - 

    24/07/2013 às 16:03


    “Escutando o papa dar seus discursos a questão é que ele só fala em social, que jovem tem que mudar o mundo, etc… esse cara nunca fala sobre comportamento, religião e fé.
    Realmente bem colocado o artigo, este é o papa comunista da teologia da libertação que veio para destruir de vez com o que resta da igreja católica.”
    .
    Otimista, hein, caro Roberto..?





    Pedro Bouvetiano - 

    24/07/2013 às 15:54


    “Marcia Costa – 24/07/2013 às 12:56″
    Boa Márcia! hehehe. E seu filho mora aonde? Abs, P.





    patricia m. - 

    24/07/2013 às 15:31


    O menino real se chama George. So predictable! Hahahahahaha.





    O DESCONECTADO - 

    24/07/2013 às 15:14


    O Papa é um sujeito pacífico, tal qual o seu discurso e sua mensagem.
    aproveitemos um pouco dessa calmaria. Não fará mal à ninguém.
    É só deixarmos as pedras no chão por um tempo…. um breve tempo.
    Sempre haverá oportunidades para guerrear.





    O DESCONECTADO - 

    24/07/2013 às 15:11


    O Papa é uma figura serena e que tem um discurso pacífico. Acho que deviamos aproveitar isso independente da religião ou do partido político.
    Simplesmente fazer um brinde à alguns momentos de paz.
    Só isso.





    Marcia Costa - 

    24/07/2013 às 14:35


    Volto para postar parte da homilia que o Papa fez hoje em Aparecida, nela ele se refere diretamente ao documento que dei o link anteontem. Quem quiser saber a real mensagem social, política e spiritual da IC em relação a America Latina vale a pena dar uma olhada. Com licença do Caio vou recolocar esse link e o da homilia de hoje.

    “…Queria dizer-lhes, primeiramente, uma coisa. Neste Santuário, seis anos atrás, quando aqui se realizou a V Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe, pude dar-me conta pessoalmente de um fato belíssimo: ver como os Bispos – que trabalharam sobre o tema do encontro com Cristo, discipulado e missão – eram animados, acompanhados e, em certo sentido, inspirados pelos milhares de peregrinos que vinham diariamente confiar a sua vida a Nossa Senhora: aquela Conferência foi um grande momento de vida de Igreja. E, de fato, pode-se dizer que o Documento de Aparecida nasceu justamente deste encontro entre os trabalhos dos Pastores e a fé simples dos romeiros, sob a proteção maternal de Maria. A Igreja, quando busca Cristo, bate sempre à casa da Mãe e pede: “Mostrai-nos Jesus”. É de Maria que se aprende o verdadeiro discipulado. E, por isso, a Igreja sai em missão sempre na esteira de Maria….”
    Abs.





    Carmem - 

    24/07/2013 às 14:31


    George Alexander Louis!
    Errei de novo..





    Marcel - 

    24/07/2013 às 14:21


    O Globo trouxe uma matéria falando que o papa pediu o novo livro de Leonardo Boff, penso que está pode ser uma tentativa de acalmar os animôs com alguns rebeldes da igreja. Confesso que não gostei da notícia, o estadão trouxe também que setores da TL começaram a esquentar às maquínas e estão a todo vapor no Brasil, agora me pergunto se Francisco tem a velha mania de afagar quem bate em nós, confesso que não consigo seguir “ofereça o outro lado do rosto para bater” como ensinou Cristo. Espero que a postura do novo papa seja firme, assim como foram os jesuítas que pelo BR evagelizaram.





    Roberto - 

    24/07/2013 às 14:16


    Escutando o papa dar seus discursos a questão é que ele só fala em social, que jovem tem que mudar o mundo, etc… esse cara nunca fala sobre comportamento, religião e fé.
    Realmente bem colocado o artigo, este é o papa comunista da teologia da libertação que veio para destruir de vez com o que resta da igreja católica.





    Ingo - 

    24/07/2013 às 14:04


    Caio,
    o Paul M. gosta de cantar no BR porque a turma aqui adora um ídolo, não importa se rock, religião, escola de samba ou jogador de futebol – sem problemas, é o calor humano brasileiro.
    As consequências desta visita do papa serão sentidas daqui a 9 meses nos cartórios- um monte de novos Francisquinhos- também tudo bem, faz parte.
    Papa preso no congestionamento, tambem faz parte, aqui é BR, alem disto ele vai ter o que contar quando voltar para casa no Vaticano;
    mas este oportunismo da dona Dilma e aquele monte de político puxa saco querendo dar a mão pro Papa, não tem como relevar…
    Quanto à corda bamba política, depois de conviver x anos com a dona Cristina, o Papa tá mais do que vacinado.
    abs
    Ingo





    Carmem - 

    24/07/2013 às 13:56


    Oi Caio,
    Foi divertido ver Dilma cheia de salamaleques tentando agradar o papa. Ele q se cuide pq esta sendo visto como a tábua de salvação (sic) para esses pobres líderes sul americanos de políticas e ideologias anacrônicas.
    Muito oportuna a obs do Platero sobre a falta de bons administradores na igreja , acho q a escolha de um papa outsider( não-europeu) tb deve ser vista como um evento positivo e condutor das reformas necessárias.
    Abs





    Patrícia P - 

    24/07/2013 às 13:00


    Concordo com o tom da coluna e comentários. Há riscos para ambos os lados, chefes de Estado e Igreja. Noto dualidades bem sinuosas. O desencanto que atinge hoje os líderes políticos vem há mais tempo atingindo a matriz regional de poder da Igreja, com heranças coloniais sendo postas de lado, por bem ou por mal. E como a América Latina cronicamente carece de instrução, aqui qualquer apelo político ou religioso deve levar isso em conta e saber manobrar sentimentalismos como em nenhuma parte do mundo.
    O carisma jesuítico de Francisco é admirável. A humildade e a visão mais realista (que pode ocasionar boas limpezas e enxugamento na Cúria e nos negócios do Estado do Vaticano) vêm em boa hora, é preciso reparar estragos que um intelectual no poder (Ratzinger) deixou na forma de burocracia e distanciamento do povo.
    Eu só lamento que uma peculiaridade jesuíta ainda não tenha se manifestado na relação do Papa com os neo-caudilhos: o apelo secular da Ordem por Educação. Essa sim é a maior necessidade latino-americana.





    Marcia Costa - 

    24/07/2013 às 12:56


    Certo, Pedro. O que eu ressaltei é que apesar das expectativas dele fazer um discurso mais político isso ainda não aconteceu, sua mensagem foi principalmente, ok não exclusivamente, para os católicos que se imobilizaram intensamente nesse último ano para a jornada, em todas as paróquias e em suas casas para receber os peregrinos e fazer uma celebração espiritual. Agora, é claro, que a mensagem social e política do Papa é para todos, inclusive vc deve saber da grande proximidade dele com Israel e com os judeus. Mais não é só, ele é um propagador da caridade, da inclusão e do respeito a religiosidade alheia.
    Pedro, rápida desgalhada, hospedei um amigo irlândes de meu filho, fotógrafo e morador de Londres, essa semana passada. O seu comentário ontem me fez lembrar a cara de nojo que ele fez quando perguntei do novo rebento inglês, rs.
    Abs.
    Ps. Valeu Mestre e MV.





    carlos cezar - 

    24/07/2013 às 12:51


    Caio, agora é preciso fazer uma denúncia. Existem alguns leitores bastante preconceituosos aqui que não toleram que se fale sobre Cisjordânia e Israel. E há uma prova clara dessa posição arbitrária dos leitores. Ontem fiz vários comentários sobre Síria e Egito, numa coluna sobre Inglaterra, ou seja, um desvio de assunto, e não houve um pio. Hoje comentei sobre Israel e pronto, só deu confusão.





    nei Brasil - 

    24/07/2013 às 12:48


    O Papa acaba de falar…em español, agora, bombou…se ele falar mais em em espanhol, idioma do futuro da civilização!!!
    Vengaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!hahah





    Alanito - 

    24/07/2013 às 12:43


    Do ponto de vista de pùblico, considerando que apenas 20 % do esperado compareceu, a visita tem sido um retumbante fracasso. Desde o começo achei que seria um papado morno, e está se confirmando.





    nei Brasil - 

    24/07/2013 às 12:36


    Por favor, Mestre, corrija…Francisco e…Francis…!





    nei Brasil - 

    24/07/2013 às 12:36


    Na próxima visita ele vem na classe econômica e pega um táxi! Eu predigo.
    Um bom nome para o príncipe bretão: Fracisco, ops, Fracis, hahah mas acho que vai ser George em homenagem a George…Harrison!





    maisvalia - 

    24/07/2013 às 12:18


    Bons conentários da Marcia e em especial do Platero.
    Em politica bananeira concordamos.
    Abs





    Pedro Bouvetiano - 

    24/07/2013 às 11:57


    Li no jornal que pra missa do papa foram 1m dde pessoas mas agora se fala em 300,000.
    .
    Li no jornal que nos protestos de 21/6 foram 300,000 pras ruas do RJ, mas se falava em 1m.
    .
    É a inteligência da P2 que está fazendo estes cálculos?





    Pedro Bouvetiano - 

    24/07/2013 às 11:55


    “Marcia Costa – 24/07/2013 às 11:37″
    ‘Jornada Mundial da Juventude é um evento religioso criado pelo Papa João Paulo II em 1984, que consiste na reunião de milhões de pessoas católicas, sobretudo jovens [...]‘
    .
    Assim que: qual o problema dele mandar sua mensagem para os jovens católicos? Não esperava outra coisa e como não católico, não me vejo afetado no mais mínimo.





    Marcia Costa - 

    24/07/2013 às 11:55


    Ricardo, disseste bem! Colher merecida.
    No início da preparação da JMJ, não se sabia se algum Papa estaria presente, pois a saúde de Bento não era boa, e a jornada é uma maratona, e depois com sua renúncia a expectativa não era das melhores. Aliado a isso, as autoridades eclesiásticas não tinham certeza ainda do apoio que o estado e a prefeitura dariam e nem se a mídia iria se interessar em divulgar um evento religioso. Afinal, tudo está saindo melhor do que imaginado. Essa é uma festa católica e o Papa seu líder, caso a mensagem dele interesse a outras pessoas, bom para quem encontra eco nelas, se não, ok também.
    No momento, o Papa celebra uma missa em Aparecida assitida por uma multidão presente e pela TV. Um presente muito abençoado para os fiéis.
    Abs.





    Marcia Costa - 

    24/07/2013 às 11:37


    Bom dia a todos.
    Caio, boa perspectiva. Contrariando seu importante papel político, o Papa na chegada mandou sua mensagem exclusivamente aos jovens católicos, o que foi um tapa na cara do governo brasileiro e da Dilma, que em seu discurso de candidata esqueceu do real propósito da vinda do Papa, a JMJ. Acredito que Francisco não cairá nas armadilhas da política rastaquera dos governos sul americanos ao mesmo tempo que trará com sua vivência e testemunho uma nova dimensão aos valores humanitários e democráticos.
    Quanto a missa inaugural da jornada de ontem em Copa, 300 ou 400 mil pessoas em um dia de chuva ininterrupta, de vento e de frio raros de se encontrar por aqui, quem pode achar que foi um fracasso?
    Abs.
    Bom enfoque, Marcia, o papa conviveu muito tempo com os Kirchners e antecessores, conhece o prontuario politico do pessoal, hehehe, abs, Caio





    Ricardo Platero - 

    24/07/2013 às 11:12


    Caro Caio,

    Se nunca contei, fui “coroinha” por um bom punhado de anos, e mantenho atividades em minha paróquia. Já vi diversos tipos de padres, e, com todas as diversas virtudes que cada um tem, vi que uma era especialmente rara: a capacidade de administrar uma paróquia.
    No Brasil, os seminários lecionam teologia e filosofia, não administração, um curso básico para quem será responsável por uma organização com CNPJ, fluxo financeiro, contratação de funcionários e etc. O problema de má administração também está na cúria romana e acredito que além dos problemas morais dos corruptos que estiveram no comando financeiro da Igreja, também está o problema da Igreja em formar administradores competentes, o que acabaria com a escassez de possíveis líderes.
    A virtude da coluna está em lembrar que Francisco é um lider de massas, mas que esta liderança é sobretudo espiritual. Chefes de Estado que apostam em colar na figura de Francisco para fazer média com o povo, devem saber estarão associando sua imagem a uma religião, mesmo que o líder desta religião seja querido por pessoas que não sigam este mesmo credo.
    Abraços.
    Bom comentario e do tom pessoal que eu gosto, colher de chá, caro Ricardo, abs Caio





    Pedro Bouvetiano - 

    24/07/2013 às 11:00


    “carlos cezar – 24/07/2013 às 10:28
    Rapaz, é impressionante como o pessoal fica brabo quando o assunto é Israel.”
    .
    O assunto NÃO é Israel, o assunto é o Papa. É você que fica tentando trazer um assunto qu não tem nada a ver com a coluna, e pertuba todos os outros leitores. Agora quando o assunto da coluna é Israel, você fica quietinho no seu canto porque caso contráiro suas falácias ficam mais expostas, de forma escancarada, para os ‘mais ingênuos’.
    .
    Larga de ser inconveniente, seu mala.
    Seguinte: com este comentario sao 12 comentarios sobre Oriente Medio nesta coluna sobre o papa. Um leitor é obcecado pelo assunto e outros entram no jogo. Logo a culpa é coletiva. A nao ser que eu esteja distraido, nao vou publicar nesta coluna mais comentarios sobre Oriente Medio. Eu poderia cortar desde o começo, pois as regras de comentarios determinam que sejam feitas sobre o assunto pertinente,mas sempre há desgalhadas, se alguns leitores inflam a bola de um desgalhador, como acontece em muitos casos, e nao apenas este, arquem com as consequencias. Por gentileza, que ninguem peça a ultima palavra neste celeuma (hehehe). A ultima foi minha. Abs, Caio





    Ronaldo - 

    24/07/2013 às 10:58


    Link com mensagem essencial para o bom andamento do debate de hoje sobre o tema da coluna:





    Pedro Bouvetiano - 

    24/07/2013 às 10:56


    “carlos cezar – 24/07/2013 às 10:31″
    Como judeu e como europeu, tenho só uma última coisa a dizer. A opinião dos Europeus vale o mesmo que a sua. Ou seja: NADA. Quem você pensa que é pra dizer que quer ver Israelenses e ‘Palestinos’ de mãos dadas?





    Ronaldo - 

    24/07/2013 às 10:53


    “Lulanaldo, votei nele só uma vez. kkkkkkkkk…….”
    .
    Pois é, meu caro, se tens tanta ojeriza a ‘salvadores da pátria’ demagogos, tem que mudar de voto mesmo, heh





    Ronaldo - 

    24/07/2013 às 10:51


    “O que você quer dizer, Ronaldo? Que todo mundo ali tá se lixando pra um pouco de paz e só deseja as invasões e a guerra? E a maioria não deve ser levada a sério?”
    .
    Leia de novo, sem birra, o que eu escrevi e vai entender o que quis dizer. Mais claro do que fui, impossível.





    Ronaldo - 

    24/07/2013 às 10:46


    E 300 mil pessoas é pouca gente onde, Alan Dawkins?





    Ronaldo - 

    24/07/2013 às 10:45


    “Em breve, abs, Caio”
    .
    Da coluna, por pouco tempo, né Caio? A crise de abstinência é braba!





    aNTONIO - 

    24/07/2013 às 10:38


    Caro Carlos, não preciso escrever, você escreve por mim,abs,Caio.
    Parece que nosso amigo Caio, criou sem querer um Frankestein. kkkkkkkkk





    Alanito - 

    24/07/2013 às 10:36


    Lulanaldo, votei nele só uma vez. kkkkkkkkk…….





    Henrique - 

    24/07/2013 às 10:34


    Uau, estou realmente admirado com os poderes premonitórios do João Felipe…pra começar, a questão do terceiro mandato nunca foi apenas uma “encheção de saco”. Reduzir esse assunto a paranoia dos que se opõem ao PT é algo que não encontra amparo na realidade. Em 2008, pesquisas indicavam que a maioria da sociedade apoiava o terceiro mandato, e que Lula venceria com folga qualquer oponente em 2010. Aliás, o plano para propor a alteração que permitiria o terceiro mandato já havia se iniciado antes disso, quando havia sinais mais do que robustos da alta popularidade do presidente. A coisa só não andou porque, segundo afirmavam vários colunistas da época, ficou evidente que a proposta seria derrubada no Senado, depois que o governo foi derrotado na tentativa de prorrogar a CPMF. Quanto à volta de Lula em 2014, uma coisa é afirmar categoricamente que ele não voltará, como faz o João Felipe; outra é dizer que não bota fé no sebastianismo, como faz o Caio. Eu também não boto fé na volta de Lula – parece que ele não quer, embora esteja ficando mais assanhado nos últimos dias -, mas se for preciso, me parece claro que o PT não se entusiasmaria em deixar o Pelé sentado no banco (pra usar a linguagem do Gilberto Carvalho) diante da ameaça real de ser apeado do poder.





    carlos cezar - 

    24/07/2013 às 10:33


    O que você quer dizer, Ronaldo? Que todo mundo ali tá se lixando pra um pouco de paz e só deseja as invasões e a guerra? E a maioria não deve ser levada a sério?





    Ronn - 

    24/07/2013 às 10:32


    As lideranças estão empobrecidas em todo o planeta ; revoltas de indgnação por vatios paises em todo planeta ai mesmo dentro dos EUA dia desses comunidades se revoltando e Obama levantando esse escudo de coitadinho dizendo que poderia ter sido ele a alguns anos!
    O catolicismo ainda detem um grande poder se ao inves do Papa disser: “não sejam franciscanos,cobrem seus direitos” tudo isso aqui vira um palco de guerras…..





    carlos cezar - 

    24/07/2013 às 10:31


    Pedro, minha opinião é a mesma da comunidade européia e de muitos israelenses. E não me consta que a UE e muitos israelenses tenham alguma opinião fixada para a resolução dos problemas de Botswana.





    Pedro Bouvetiano - 

    24/07/2013 às 10:29


    “Ronaldo – 24/07/2013 às 10:10
    [...] as circunstâncias, e as intransigências, e as exigências, e as malícias, e as questões mais delicadas, e os atentados, e, e, e, etc…”
    .
    Não esqueça do pessoal do qual o Pat Condell se refere carinhosamente como ‘useful idiots for Palestine’ (http://www.youtube.com/watch?v=LeGYAfh9A1k) que torra o saco de todo o mundo, fazendo com que ninguém deseje paz nenhuma.





    carlos cezar - 

    24/07/2013 às 10:28


    Rapaz, é impressionante como o pessoal fica brabo quando o assunto é Israel. Em todo caso, procuro sempre deixar claro que minha expectativa é de que haja um bom acordo, tanto pra israelenses como pra cisjordanianos. Talvez as potências convençam as pessoas ali de que uma paz negociada pode trazer mais progresso e avanços na região.





    Alanito - 

    24/07/2013 às 10:19


    Esperavam 1mi e meio de pessoas em Copacabana, o público real não chegou a 300 mil…..esse mundo novo quer do papa mais política e menos religião. Acorda Francisco Santeiro!





    carlos cezar - 

    24/07/2013 às 10:16


    Aliás, depois de ler o comentário do Henrique, me ocorreu que o Caio deve sair em férias também da coluna nos próximos dias. Ou mudou o esquema? Nos dois últimos anos, nesta época a coluna estava de férias.
    Em breve, abs, Caio





    Pedro Bouvetiano - 

    24/07/2013 às 10:13


    A sua opinião sobre Israel vale o mesmo que a minha opinião sobre Botswana.





    Ronaldo - 

    24/07/2013 às 10:10


    “É que estou animado com a pesquisa divulgada hoje em Israel: mais da metade da população é favorável a um acordo de paz com os palestinos.”
    .
    É o tipo de pesquisa capciosa e, no fim das contas, inútil. Afinal, se perguntado dessa forma, quantos diriam ser contra algo como a paz?? Ingênuo isso, geopolítica não se faz só de desejos politicamente corretos e genéricos do tipo “queremos a paz”. E as circunstâncias, e as intransigências, e as exigências, e as malícias, e as questões mais delicadas, e os atentados, e, e, e, etc…





    Ronaldo - 

    24/07/2013 às 10:06



    Lideranças abençoadas com carisma….vade retro….a liderança tem que ser eventual e que possa ser ocupada por qualquer cidadão, sem idolatria.
    Sociedades muito atrasadas, onde exista um enorme hiato entre uma elite pensante e o grosso da população e que gosta desses “salvadores”.
    PS. Se o papa deixar de lado essa mania de fabricar santos, merece um voto de confiança.”
    .
    Fala isso agora e depois vota em Lula…





    carlos cezar - 

    24/07/2013 às 9:59


    Não se irritem com minha falta de inspiração pra comentar o atraso latino-americano (embora eu acredite que o Papa não vai influir muito). É que estou animado com a pesquisa divulgada hoje em Israel: mais da metade da população é favorável a um acordo de paz com os palestinos. E, novamente, não se irritem com meus comentários sobre aquela região, estou de olho, sou como Amos Oz e o Haaretz: quero ver israelenses e palestinos de mãos dadas. A propósito, Caio, você tem escrevido pouco sobre o drama israelo-palestino. E tem havido coisas importantes ali ultimamente, em todos os sentidos.
    Caro Carlos, nao preciso escrever, voce escreve por mim, abs, Caio





    Henrique - 

    24/07/2013 às 9:57


    Bom dia, Caio. Sem dúvida que o papa terá trabalho na condução da Igreja. A nomeação do tal que, segundo revelação, levaria vida dupla no Uruguai dá uma medida do quão penosa será sua missão de promover reformas na Cúria Romana, como bem disse o Mainardi no último MC – aliás, boas férias ao programa! Mas só a sua personalidade já vem exercendo papel essencial no processo, que se estende também em relação à distância da instituição para com os católicos. Essa mudança de perfil do pontífice era algo necessário (embora, claro, não seja suficiente) para que a depuração no Vaticano se mostrasse eficiente em um prazo mais curto, se não tanto na área burocrática, mas ao menos pelo que ela representa em termos de maior contato com os fiéis. Francisco vem mostrando com maestria todo seu carisma no Brasil e isso representa um grande avanço para a Igreja, num momento em que tantos seguidores vão debandando para outras vertentes cristãs. Quanto ao seu papel político, será igualmente importante. O ridículo, vergonhoso, surreal, indecoroso discurso de Dilma ao lado do papa, na segunda-feira, mostra bem a situação política da América Latina – as palavras autolaudatórias da presidente caíram como luva para evidenciar o quanto o governo brasileiro, a exemplo dos seus congêneres bolivarianos, não está antenado com o exemplo do papa e sua disposição de aproximação com o povo. Afinal, num momento em que ela perde popularidade, qual seria a atitude mais sensata da presidente: reconhecer humildemente os erros ou cantar glórias fictícias de uma gestão fracassada, numa tentativa desesperada de usar a imagem do papa para resgatar seu prestígio junto à opinião pública? Mais distanciamento do povo, impossível.
    Valeu, Henrique, bom panorama, abs, Caio





    Alanito - 

    24/07/2013 às 9:38


    Lideranças abençoadas com carisma….vade retro….a liderança tem que ser eventual e que possa ser ocupada por qualquer cidadão, sem idolatria.
    Sociedades muito atrasadas, onde exista um enorme hiato entre uma elite pensante e o grosso da população e que gosta desses “salvadores”.

    PS. Se o papa deixar de lado essa mania de fabricar santos, merece um voto de confiança.





    Paulo Bento Bandarra - 

    24/07/2013 às 9:17


    É,e Lula? Ficaria esquecido que a crise econômica e moral foi obra sua? Assim como o povo esquece porque o Papa Francisco está aqui,pela renúncia, depois de séculos, de um Papa humilhado por tantos escândalos financeiros e sexuais ao seu redor. Não foi pela proteção e capacidade moral que a doutrina mais uma vez sucumbiu que pode dar lição. Apenas pregar que façam o que dizemos,não o que fazemos. Quanto ao elogio da pobreza e da vida pobre materialmente, quantos empregos sumiriam e quanto diminuiria as doações para a igreja? Se os devotos não devem produzir tanto, também não sobraria tanto para desperdiçar em doações, impostos, produtos disponíveis a preços baratos. Menos produção, preços maiores.





    maisvalia - 

    24/07/2013 às 9:04


    Eu também não boto fé no sebastianismo, mas o ideal era acontecer e ele perder.





    Ronaldo - 

    24/07/2013 às 8:32


    “Caro Ronaldo, correto, mas falo mais do papel institucional, mais ao longo do tempo, neste processo do papa denunciando coisas disfuncionais no mundo terreno enquanto sempre surgem detalhes sobre os escandalos do Vaticano”
    .
    Ah sim, claro, entendi, no plano geral. Mas isso também vai depender da postura dele e de ações efetivas, no curto e no médio prazos, em relação a isso. Se tudo continua como dantes…
    Caramba, Caio, você acorda cedo, hein? Aí é 1h ou 2h mais cedo (se bem que aí tá em horário de verão, né?).
    Uma hora para tras, caro Ronaldo, sempre foi uma rotina, trabalhar cedo e dormir cedo, hehehe, abs, Caio





    Ronaldo - 

    24/07/2013 às 8:05


    “Esse papo de Lula 2014 é o mesmo daquele do tal terceiro mandato. Vão encher o saco até ficar claro que isso não vai rolar.”
    .
    Você põe a mão no fogo?
    Não só de que ele não tente mas de que nem queira?





    Ronaldo - 

    24/07/2013 às 8:02


    “E Lula? Eu não boto fé neste sebastianismo.”
    .
    Vade retro!!
    Nosso sebastianismo é só com a Sebastiana que nunca houve na América Latina, né Carmem?? ;)





    Ronaldo - 

    24/07/2013 às 7:59


    “Há, porém, os riscos para o próprio papa. Afinal, como lembra o Wall Street Journal, ele está à frente de um estado com sua própria cota de escândalos financeiros e sexuais”
    .
    Acho que neste evento, este risco é muito pequeno. Só vai acontecer (como já aconteceu) os protestos de sempre, como os dos gays fazendo beijaço, dos odiadores da Igreja de sempre. Não consigo visualizar ciadadão comum ou católico desencantado com os escândalos organizando passeata e piquete contra a visita do papa…
    Caro Ronaldo, correto, mas falo mais do papel institucional, mais ao longo do tempo, neste processo do papa denunciando coisas disfuncionais no mundo terreno enquanto sempre surgem detalhes sobre os escandalos do Vaticano, abs, Caio





    Ronaldo - 

    24/07/2013 às 7:56


    Buenos Días, Caio.
    Aqui faltou o artigo ‘o’:
    “assim como falecido marido e ex-presidente Nestor Kirchner”
    Valeu, abs, Caio





    Joao Felipe - 

    24/07/2013 às 7:26


    Esse papo de Lula 2014 é o mesmo daquele do tal terceiro mandato. Vão encher o saco até ficar claro que isso não vai rolar. Aí vão inventar uma desculpa esfarrapada e dizer “Ele não tentou por causa disso, mas que ele queria, queria”.




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    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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