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    quarta-feira, 24 de julho de 2013

    Robson Rodovalho vê extremismo e intolerância na bancada evangélica








    Posted: 23 Jul 2013 03:09 PM PDT




    Robson Rodovalho vê extremismo e intolerância na bancada evangélica

    Fundador da Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra faz coro com os que chamam o PDC 234/11 de projeto de "cura gay"


    Julio Severo


    Em vídeo para divulgação nacional (http://youtu.be/0pLd5iTBhm8), o Bispo Robson Rodovalho, fundador e presidente da Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra, comenta sobre o PDC 234/11, de autoria do Dep. João Campos e apoiado pela bancada evangélica.






    • Robson Rodovalho 


    A proposta clara do projeto é revogar uma cláusula ditatorial do Conselho Federal de Psicologia que proíbe seus profissionais de ajudarem pacientes a abandonar o vício homossexual. Como forma de apoio direto à agenda gay, a mídia esquerdista o apelidou maliciosamente de projeto de "cura gay."


    Mesmo tendo íntimo contato com a bancada evangélica e conhecendo o Dep. Campos, Rodovalho faz coro com a mídia esquerdista e com a militância gay, igualmente chamando o projeto de "cura gay" — o que certamente lhe garantiu os aplausos e a admiração deles.


    Mas Rodovalho foi mais longe. Ele disse que o projeto de João Campos é infeliz e é o projeto da intolerância. (Mais aplausos, dessa vez estrondosos, da mídia esquerdista e da militância gay.)


    Rodovalho também chama a cláusula ditatorial do CFP de intolerante. Nisso, todos os verdadeiros defensores dos direitos humanos só poderiam concordar, pois a cláusula do CFP elimina a liberdade do psicólogo e o pune.






    • Dep. João Campos 


    Mas em que exatamente Rodovalho acha o projeto de João Campos igualmente "intolerante"? O PDC 234/11, de forma inversa, elimina a liberdade dos psicólogos que querem ajudar os homens a entrar no vício homossexual? Ameaça de punição quem fizer isso?


    Não. O PDC 234/11 não responde violência com violência. Apenas faz um clamor por liberdade. Onde está a intolerância e infelicidade em tal clamor?


    Mas tudo o que Rodovalho consegue enxergar é "intolerâncias" e "extremos" — numa atitude inegável de garantir para si a simpatia da grande imprensa, com o sacrifício de João Campos e de um clamor por liberdade.


    Meses atrás, no auge da perseguição da mídia contra Marco Feliciano, Rodovalho também entrou em cena com o mesmo discurso sobre "intolerâncias" e "extremos," como se de um lado estivesse a mídia gayzista atacando ferozmente Feliciano e, do outro lado, Feliciano também atacando ferozmente a mídia gayzista. Esse quadro é verdade somente em parte. Houve ataques ferozes e cruéis, mas somente da parte da mídia gayzista. Da parte do Dep. Marco Feliciano, houve somente humildes atitudes defensivas, em grande parte silenciosas.


    Feliciano recebeu muitas ameaças, inclusive de morte. Então, como Rodovalho conseguiu enxergar extremos dos dois lados? Ele testemunhou Feliciano fazendo ameaças de morte para os militantes gays?


    Meu artigo sobre o comentário de Rodovalho contra Feliciano está aqui:




    Depois, precisei refutar a resposta de Rodovalho, que não gostou de ser cobrado por enxergar "intolerâncias" e "extremos" em Feliciano:


    Resposta de Julio Severo a Robson Rodovalho



    Não sou da área da psicologia, mas tenho muitos amigos que são. Por isso, em entrevista exclusiva para o Blog Julio Severo, a Dra. Marisa Lobo, que é psicóloga profissional, comenta as declarações de Rodovalho:


    Minha preocupação é como psicóloga que atende pacientes de fato e não usa o nome da psicologia como status. Atuo clinicamente e conheço o papel do psicólogo. Mas muitos falam e criticam sem conhecer. Isso é psicologia popular e não profissional.



    Quando o dep. João Campos redigiu o texto do PDC 234, de forma alguma foi para cercear o direito do homossexual. A única coisa que ele queria era que não houvesse punição indiscriminada e injusta aos psicólogos. Ele queria que as falas dos psicólogos não fossem tratadas como preconceito apenas por falarem no assunto ou darem dignidade aos seres humanos homossexuais em conflito com sua orientação, homossexuais que não aceitam de forma alguma sua condição, não por distonia apenas, mas por desejo constitucional de mudar sua condição, orientação ou opção, e serem atendidos nessa sua busca e respeitados por ela. 


    Foi criado o PDC 234 justamente porque existem muitos casos de psicólogos sendo injustamente acusados por causa da Resolução 01/999 do CFP por apenas se manifestarem sobre a questão da homossexualidade.


    O PDC 234 respeita o direito humano e o desejo real da pessoa que nos procura racionalmente e reconhece que essa pessoa pode e tem o direito de decidir por si mesma. Respeitando inclusive o que essa pessoa fará com seu desejo. Isso não é problema de ninguém, apenas dela. Isso é verdadeiro respeito aos direitos humanos.


    A intolerância ficou por conta das interpretações que, sendo todas subjetivas, não se ativeram na proposta de diálogo e sim na indução de seus desejos e medo de perderem direitos e privilégios.


    O justo e honesto é exatamente dar direitos humanos a todos os homossexuais e ex-homossexuais, os religiosos e os não religiosos e essa sempre foi a minha verdade. A nossa intenção quando foi criado o PDC 234 foi defender o profissional quando procurado pelo homossexual e deixar claro que ele não está tratando o homossexual como doente, mas garantindo que o psicólogo pode atendê-lo como pessoa que tem direito às suas escolhas e viver conforme seu desejo, ainda que seja para mudar suas condições ou orientação sexual.


    Acredito que muitos que falam hoje no assunto falam sem conhecimento, para pegar carona na mídia ou por ignorância, sem conhecimento algum de causa e não percebem que com seu oportunismo estão prejudicando profissionais e pessoas, inclusive homossexuais. Então sugiro que o pastor Rodovalho cuide de seu pastorado e não se meta em assuntos onde ele não tem conhecimento, pois os comentários dele prejudicam ainda mais essa situação e criam sim muito mais preconceito, pois os comentários dele são usados pelos que nos acusam e para reforçar a perseguição religiosa contra nós.


    Quer falar no assunto? Então primeiro aprenda com quem sabe as reais intenções do projeto.


    Num momento em que toda a mídia esquerdista e a militância gay se investem contra o Dep. João Campos por causa de um projeto que apenas traz um clamor de liberdade, seria um ato de subversão atacá-lo como intolerante. Ou, em termos bíblicos, seria dividir a casa. E como garante a Bíblia, uma casa dividida não durará muito tempo. 


    Rodovalho então termina seu comentário contra o projeto que ele insiste em chamar de "cura gay" recomendando "quebrar o ciclo de extremismo, intolerância, beligerância e violência com amor, como Mandela fez."


    Ora, qualquer homem que enxergar extremismo e intolerância no projeto de João Campos fatalmente enxergará "amor" nas atividades de Nelson Mandela.


    Concordo que Mandela tinha amor. Aliás, ele era apaixonado — pelo Partido Comunista da África do Sul, do qual ele era membro (http://bit.ly/13YoBTY), mas mentia, para se fazer de "pacifista."






    • Nelson Mandela com Fidela Castro 


    Depois de ganhar o poder na África do Sul, com a ajuda direta do adúltero Bill Clinton, presidente progressista dos EUA, Mandela legalizou o aborto, o homossexualismo e a bruxaria.


    Rodovalho, sem saber o que diz, quer para o Brasil um evangélico "Mandela" que traga tudo isso?


    Hoje, a África do Sul é governada por militantes comunistas, ligados ao Congresso Nacional Africano de Mandela, que fazem questão de ter bruxos (http://bit.ly/13YopEq) para invocar as intervenções dos demônios sobre a nação.


    Temo que, em sua cegueira, Rodovalho esteja seguindo os conselhos de um pastor evangélico que certa vez disse que havia sido conselheiro de Mandela. Só porque um grande pastor aconselhou Mandela devemos vê-lo como algum tipo de herói, esquecendo não só seu passado de terrorista no Partido Comunista, mas também sua obsessão de legalizar o aborto e o homossexualismo?


    Esse amigo internacional de Rodovalho também louvou a vitória de Obama à presidência dos EUA. Tanto Rodovalho quanto ele afirmam acreditar que Deus fala hoje, mas por algum motivo, ficaram surdos para Deus. E quando se fica surdo espiritualmente, a cegueira espiritual não fica logo atrás.


    Para um líder que sofre de tal surdez e cegueira, é perfeitamente natural ver "intolerâncias" e "extremos" no projeto de João Campos e ver paz e amor em Mandela.


    O próprio diabo não vê de forma diferente.


    Só falta agora Rodovalho querer um presidente evangélico da espécie de Mandela para o Brasil (http://bit.ly/18xkg3b).


    Oremos e choremos pelos líderes que têm essa visão equivocada.




    Leitura recomendada:




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    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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