lucianohenrique publicou: " Imagine um esquerdista desavisado que tenha lido as seguintes linhas abaixo: Lula está empenhado em proteger o governo venezuelano Mais do que isso, ele articulou a nota de apoio do Mercosul a Nicolsa Maduro Ele ainda viaja para Cuba para orga"
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Imagine um esquerdista desavisado que tenha lido as seguintes linhas abaixo:
Lula está empenhado em proteger o governo venezuelano
Mais do que isso, ele articulou a nota de apoio do Mercosul a Nicolsa Maduro
Ele ainda viaja para Cuba para organizar esquemas para salvar Maduro
Logo de cara, já imagino os protestos: "O Luciano faz acusações levianas" ou "É teoria da conspiração he he he". O problema é que as informações acima foram publicadas pelo blog governista Brasil247, que é porta-voz do Planalto. Leia o texto "Lula vai a Cuba contra efeito dominó da Venezuela":
O ex-presidente Lula está envolvido de corpo e alma, como é do seu estilo, na talvez mais difícil missão diplomática que já se impôs. Ele quer salvar o regime constitucional da Venezuela, chavista e à esquerda no quadro político global, especialmente na América do Sul. Lula foi o principal articulador da nota do Mercosul em apoio ao governo do presidente Nicolás Maduro, numa decisão discutida com o presidente do Uruguai, José Pepe Mujica, no Palácio Presidencial, em Motevideo, na segunda-feira 17.
Como noticiou 247, eles trataram de organizar a resistência da esquerda ao que consideram ser um possível rompimento constitucional a partir de numerosas manifestações de rua em todo o país. Temem que o recrudescimento da violência civil desperte apetites golpistas, como sempre acontece na dividida Venezuela.
Nesta segunda-feira 24, dando seguimento a seu roteiro de chefe da esquerda latino-americano e seu principal líder político, Lula aos Castro, Raúl e Fidel, em Cuba, avaliar todos os ricos para o regime socialista no caso de fim abrupto do chavismo. Qual seria a reação americana à ilha de Fidel? Alguma chance de crescimento repentino da oposição interna? Como compensar o governo de Raúl pela perda anunciada de milhões de barris de petróleo nas relações comerciais? E, por último mas não menos importante, o que a sabedoria dos Castro prevê como efeito para o Brasil em meio à crise do regime bolivariano.
A situação de Nicolás Maduro vai sendo duramente fustigada não apenas pela oposição, com seus comícios e manifestações de rua, mas também pela ação de grupos paramilitares que se dizem fiéis ao governo e ao chavismo. Em despacho de Caracas, Agência Reuters anota que presidente estaria perdendo o controle sobre a ação desses grupos de mascarados violentos. Foi com um tiro disparado de uma motocicleta, como é característica dessas falanges. Numa manifestação, a miss Turismo Genêsis Camona, de 22 anos, foi morta com um tiro disparado por um homem em uma motocicleta.
O governo prendeu o chefe dos manifestantes, Leopoldo Lopez. A Fiscalía, equivalente ao Ministério Público brasileiro, pode pedir a prisão dele pelo crime de organização da delinquência, o que poderia render pena de 10 anos de prisão.
Dos Estados Unidos, o presidente Barack Obama manda recados. Ele disse que o governo Maduro "não está sabendo ouvir o povo da Venezuela", depois de três diplomatas expulsos do país sob acusação de conspiração.
A partir do encontro com Mujica, Lula fez chegar ao Mercosul o desejo de que uma nota de solidariedade ao "governo constitucional" da Venezuela fosse divulgada pelos países membros. O intento foi conseguido, mas a frustração de Lula, até aqui, é com a tímida, praticamente inexistente, reação oficial do governo brasileiros aos acontecimentos. Não se deu a conhecer nenhuma palavra do chanceler ou uma nota do Palácio do Itamaraty, quanto mais do Palácio do Planalto ou da presidente Dilma Rousseff. Uma tuitada.
Não é a primeira vez que os Castro assistem a uma crise política na Venezuela. Eles são craques em avaliar possibilidades e efeitos, com informações frescas de dentro do regime, a partir do diálogo com o próprio Maduro. Com Hugo Chávez, porém, havia mais estabilidade, ainda que os tempos de seus governos tenha sido turbulentos.
O sucesso Maduro assumiu o governo em meio a denúncias de que teria perdido a eleição para Capriles, mas até mesmo pela solidariedade de país do subcontinente, tomou posse - e passou a fazer das suas. O ex-caminhoneiro que tem visões de Hugo Chávez semana sim semana não, acelerou nas trombadas que o antigo presidente gostava de dar com a mídia do país, considerada golpista pelo regime. Quinze dias atrás, Maduro, na prática, interrompeu o fornecimento de papel jornal, com brutal elevação de tarifas de importação. A provocação desaguou numa série de manifestações estudantis, reprimidas com violência pelas forças de segurança. Nesse meio, grupo paramilitares voltaram a se organizar, promovendo arruaças em suposta defesa do governo.
Entre o fogo dos paramilitares encapuzados e as multidões de oposicionistas que estão nas ruas, Nicolás Maduro não tem para onde correr neste momento. Se perder o controle do exército, ele precisará de muita solidariedade internacional para se manter no poder sem a convocação de eleições ou concessões do tipo uma assembleia nacional constituinte. O momento, no entanto, é tão conturbado, que nenhum diálogo é possível agora.
Será que Lula pode salvar a Venezuela do caos e evitar um efeito dominó sobre a esquerda da América Latina?
Em suma, a violência praticada pelo governo venezuelano é endossada por Lula. Ele sabe que precisa ajudar um governo aliado do Foro de São Paulo pois falamos de um núcleo fortíssimo de poder (e, como já sabemos, a essência do esquerdismo é baseada em dar o poder de um estado absolutista para poucos).
E não é apenas Lula a endossar as crueldades do governo de Maduro, como também o próprio PT, como podemos ver na nota abaixo, publicada no site do PT:
1. Condenamos os fatos e ações com vistas a desestabilizar a ordem democrática na Venezuela; rechaçamos ainda as ações criminosas de grupos violentos como instrumentos de luta política, bem como as ações midiáticas que ameaçam a democracia, suas instituições e a vontade popular expressa através do voto. Lembramos que esta não é a primeira vez que a oposição se manifesta desta forma, o que torna ainda mais graves esses fatos.
2. Nos somamos à rede de solidariedade mundial para informar e mobilizar os povos do mundo em defesa da institucionalidade democrática na Venezuela, fortalecer a unidade e a integração de nossos povos.
3. Nos solidarizamos aos familiares das vítimas fatais fruto dos graves distúrbios provocados, certos de que o Governo Venezuelano está empenhado na manutenção da paz e das plenas garantias a todos e todas cidadãos e cidadãs venezuelanas.
São Paulo, 18 de fevereiro de 2014.
Rui Falcão
Presidente Nacional do PT
Mônica Valente
Secretária de Relações Internacionais do PT
Como de costume, as fraudes costumeiras, como chamar a ditadura venezuelana de "democracia" (mesmo que eles tenham censurado toda a mídia), e dizer que a "mídia está eles" (quando quase toda a mídia de lá é estatal), além de afirmar que "governos eleitos são legítimos" (sem se esquecer de que eles podem, mesmo depois de eleitos, ser rejeitados pelo povo - como no exemplo do impeachment de Collor). Em suma, o PT faz discursos para promover uma ditadura usando e abusando do cinismo e da fraude.
A cara de pau é tamanha que eles dizem "se solidarizar aos familiares das vítimas fatais" do governo venezuelano, quando na verdade essas mortes foram causadas pelo governo que eles apoiam.
O fato é que não há mais dúvidas: o PT oficializou seu suporte à ditadura chavista e, além disso, ao barbarismo praticado pelas tropas de Maduro contra seu próprio povo.
Em tempo: o vídeo abaixo mostra o nível de atrocidades endossadas pelo PT:
Depois de tudo isso, não é possível que qualquer pessoa intelectualmente honesta vote no PT.
lucianohenrique | 21 de fevereiro de 2014 às 12:01 am | Tags: ditadura, esquerdismo, foro de são paulo, lula, marxismo, petralhas, PT, socialismo | Categorias: Outros | URL: http://wp.me/pUgsw-7SY
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