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    quarta-feira, 25 de abril de 2012

    Ser contra a homossexualidade significa ser um gay enrustido?

    25 de abril de 2012


    Ser contra a homossexualidade significa ser um gay enrustido?



    • Ser contra a homossexualidade significa ser um gay enrustido?

    • “Essa propaganda já existe há 40 anos, e agora eles a estão trazendo de volta”

    Jack Minor
    Um novo estudo que alega que os opositores do homossexualismo não passam de homossexuais enrustidos não passa de uma versão recauchutada de uma propaganda utilizada na década de 70, de acordo com uma ex-esquerdista que hoje alerta sobre a agenda homossexual.
    “Isso é tão batido, eles diziam isso na década de 70, quando eu era da esquerda progressista. Naquela época, isso já era um tema padrão na doutrinação a respeito do homossexualismo”, afirma Linda Harvey, fundadora da organização Mission America. “Essa propaganda já existe há 40 anos, e agora eles a estão trazendo de volta”.
    O site de notícias Science Daily noticia que, de acordo com um novo estudo, “a homofobia é mais evidente em indivíduos com uma atração desconhecida pelo mesmo sexo, que cresceram com pais autoritários que proibiram tais desejos”.
    Netta Weinstein, palestrante da Universidade de Essex e principal autora do estudo, afirma que as pessoas que se identificam como heterossexuais “podem se sentir ameaçados por gays e lésbicas porque os homossexuais os fazem se lembrar de tendências parecidas dentro deles mesmos”.
    Peter LaBarbera, da organização Americans for Thruth About Homossexuality (AFTAH) [Americanos Pela Verdade sobre o Homossexualismo] afirma que a estória não passa de pseudociência com hormônios.
    “Antes de isso se tornar ‘normalizado’ e politicamente correto, foi estudado. Em uma sociedade saudável, a patologia é estudada, mas agora tudo está invertido, e eles estão tentando fazer com que os que estudam o homossexualismo se tornem os doentes”, afirma.
    O artigo afirma que o fato de os “homofóbicos” serem homossexuais enrustidos explica a causa por trás da perseguição direcionada aos gays e às lésbicas. Ele afirma que as notícias sobre esses incidentes costumam informar que os agressores se sentiram ameaçados pelos homossexuais, e que “as pessoas em negação da sua própria orientação sexual podem se tornar agressivos porque os alvos gays ameaçam e trazem à tona esse conflito interno”.
    Eles citam o exemplo de Ted Haggard, um eminente pastor evangélico que se opunha ao homossexualismo, mas que mais tarde foi pego envolvido em um escândalo sexual gay em 2006.
    LaBarbera reconhece que pessoas como Haggard existem, mas estão longe de ser a norma, e são mais indicativos de uma natureza pecaminosa.
    “Jimmy Swaggart pregava contra o adultério e mais tarde foi descoberto em um caso extraconjugal. Isso significa que todos os que pregam contra o adultério o cometem em segredo?” afirma.
    O estudo foi conduzido utilizando estudantes universitários cuja orientação sexual era determinada pela autoidentificação e pelo desempenho em uma tarefa que levava uma fração de segundo. Eles viam palavras e figuras em uma tela de computador, e pediam a eles para colocá-los nas categorias “gay” ou “hetero”. Antes dos testes, mostravam aos participantes a palavra “eu” ou “outros” durante 35 milésimos de segundo.
    Depois disso, mostravam a eles fotos de casais gays e heteros, e as palavras “gay”, “hetero”, “homossexual” e “heterossexual”.
    De acordo com os autores, as pessoas que tiveram uma reação mais rápida com as palavras “eu” e “gay” eram considerados homossexuais, independente da orientação que afirmavam ter.
    Os autores concluíram que as pessoas que se declararam heterossexuais, embora o tempo de reação indicasse que eles eram homossexuais, costumavam reagir com hostilidade a “gay outros”. O estudo afirmou que a hostilidade ao estilo de vida gay por parte desses indivíduos revela que a homofobia é possivelmente resultado de uma orientação sexual oprimida.
    O coautor do estudo, Richard Ryan da Universidade de Rochester, afirma que existem perigos para as pessoas que “estão em guerra consigo mesmos”.
    Ele cita como exemplo o assassinato de Matthew Shepard em 1998 em Wyoming.
    “A homofobia não é algo para rir. Às vezes ela pode ter consequências trágicas”, afirma.
    Vários relatórios associam o assassinato de Shepard à sua homossexualidade. As investigações policiais, no entanto, sugerem que um roubo foi a motivação do crime.
    LaBarbera afirma que a academia nunca faria um estudo sério dessas questões dentro da comunidade homossexual.
    “Temos todas essas patologias no mundo homossexual: homens que batem nos seus parceiros, um alto nível de DSTs disparando entre homens que fazem sexo com outros homens, e mesmo assim nada disso merece um estudo que serviria para dizer que o homossexualismo é errado”, lamenta. “Não existem estudos objetivos saindo dos meios acadêmicos sobre a questão do homossexualismo, porque eles estão mais interessados em serem politicamente corretos”.
    Ele continua: “Esse estudo mais cedo ou mais tarde será citado em algum livro didático escolar ou ensinado na Califórnia, onde não se pode falar nada negativo a respeito do estilo de vida homossexual”.
    Harvey compartilha a preocupação de LaBarbera, de que o estudo será usado para ensinar as crianças ainda muito cedo que, caso se oponham ao homossexualismo devido à sua educação religiosa ou aos seus impulsos normais sob o argumento de não é algo normal, elas são na verdade homossexuais enrustidos.
    “Eles querem visar nossos filhos e introduzir o sexo às crianças cada vez mais cedo, para que passem a enxergar em termos sexuais qualquer tipo de relação que tiverem com qualquer pessoa, seja ela criança ou adulta”, afirma Harvey.
    Ela afirma que a linha de raciocínio apresentada no estudo era parte integrante dos ensinamentos feministas com relação à liberação sexual da década de 70, quando seus integrantes eram ensinados a virar a mesa contra os opositores do homossexualismo, acusando-os da coisa mesma à qual se opunham.
    “Isso é claramente uma tática de intimidação para convencer a maioria das pessoas que sabem que há algo errado com o homossexualismo de que, em vez disso, há algo errado com elas. Fizemos isso na década de 70, quando Anita Bryant soava o alerta contra o movimento homossexual”, afirma. “Esse estudo não passa de uma recauchutagem das mesmas coisas que o movimento homossexual estava ensinando na década de 70".
    Harvey afirma que durante os anos 70, ela foi voluntária por pouco tempo na rede de clínicas de aborto Federação de Planejamento Familiar.
    “Como parte do processo, eles faziam uma seleção meticulosa e entregavam um questionário bastante detalhado. O objetivo disso era ver quão esquerdista você era, e faziam perguntas sobre o homossexualismo para ver se você era tolerante a ele ou não. Tudo isso é parte do feminismo radical”.
    Traduzido por Luis Gustavo Gentil do artigo do WND: “Anti-'gay' means you're a closet homosexual?

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    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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