A natureza régia do homem
Deus presenteou o homem com todo o gênero de beleza e exornou Sua imagem com um espírito apto a conhecer e a amar; e, o que é mais, concedeu-lhe uma vontade livre, isto é, um poder de autodeterminação, isento de toda coação e de toda sujeição a qualquer poder estranho. À semelhança da Divindade todo-poderosa, o homem exerce um verdadeiro domínio sobre si mesmo e sobre o mundo. Numa palavra, o homem é uma natureza régia: seu porte é real e seu andar, ereto; seu olhar dirige-se ao alto, como convém à dignidade real de um senhor. A fraqueza do seu corpo indefeso incita-o a conquistar o domínio do mundo pelo espírito. Pois a sua realeza reside principalmente no espírito. Por isso Deus não o revestiu de púrpura, mas de virtude: a mais real de todas as roupagens; em lugar do cetro, conferiu-lhe a ventura da imortalidade: em lugar da coroa real, ornou-o da coroa da justiça.
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