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    sábado, 9 de junho de 2012

    Posts Tagged ‘ comunismo’



    Posts Tagged ‘ comunismo’

    sábado, abril 14th, 2012 at 10:49pm

    Um jovem seminarista assassinado por não deixar a batina

    Comemorou-se ontem o 67° aniversário do assassinato pelos partigiani comunistas do jovem seminarista Rolando Rivi, que não temia, em tempos de feroz hostilidade à Santa Igreja, usar o traje distintivo do clero. No próximo 18 de maio, a Congregação para a Causa dos Santos poderá reconhecer seu martírio in odio fidei.
    Texto do site Rolando Rivi e 7per24
    Tradução Montfort

    Rolando Rivi nasceu em 7 de janeiro de 1931 na casa chamada “del Poggiolo” em San Valetino, uma pequena cidade vizinha a Castellarano, na província de Reggio Emilia, filho de Roberto Rivi e Albertina Canovi. No dia seguinte ao nascimento os pais o batizaram com o nome de Rolando. Antes de sair da igreja, levaram-no diante do altar de Nossa Senhora e deram-lhe também Seu nome, de modo que o pequeno se chamou Rolando Maria Rivi.
    A família do lado materno era conhecida na região pela honestidade, a laboriosidade e, sobretudo, pela profunda fé católica, o que lhes valia o apelido de  “os Pater”, em referência ao “Pater noster”, que eles recitavam frequentemente, com o terço do rosário entre as mãos. O pai de Rolando, Roberto, militante da então gloriosa Ação Católica, era também muito religioso, assíduo à Santa Missa, que frequentava com devoção particular segundo o convite do Santo Pontífice Pio X.
    Rolando era um menino sadio e exuberante. Essa própria vivacidade preocupava algumas vezes os pais e a avó, a qual mais do que ninguém conhecia seu temperamento e costumava dizer: “Rolando se tornará um bandido ou um santo! Não pode percorrer um caminho mediano…”.

    Familia Rivi. Rolando é o primeiro à esquerda
    Em janeiro de 1934, morre o pároco de San Valentino, Dom Iemmi, e em maio do mesmo ano assume como novo pároco Dom Olinto Marzocchini, que tinha então 46 anos. Sacerdote zeloso no seu ministério torna-se para o pequeno Rolando um ponto de referência fundamental. Quando assistia à Missa, o menino não perdia um gesto do sacerdote e com isso muito pequeno começou a ajudar como coroinha.
    Dom Olinto era um verdadeiro padre: passava longas horas em oração diante do Santíssimo, cuidava meticulosamente do catecismo das crianças, instruía os coroinhas para o serviço do altar e investia bastante em um coro para dar solenidade à liturgia. Foi através dele que Rolando começou a amar a Jesus e a descobrir que Ele habitava, Vivo, no Tabernáculo.
    Em outubro de 1937, Rolando começou a escola elementar. Sua professora, Clotilde Selmi, mulher também muito devota, falava muitas vezes de Jesus aos meninos e sempre os convidava à Adoração Eucarística.
    Na paróquia, a catequista de Rolando era Antonietta Maffei, delegada das crianças da Ação Católica, que preparava com escrúpulo as “reuniões semanais”, como se chamavam então. Graças também a ela, Rolando foi admitido a receber a Eucaristia logo em junho, porque estava entre as crianças mais bem preparadas e mais ansiosas por comungar. Isso lhe proporcionou uma grande alegria e em 16 de junho de 1938, festa de Corpus Christi, recebeu a Jesus pela primeira vez.
    Igreja de San Valentino
    As testemunhas concordam sobre o fato de que, após a Primeira Comunhão, Rolando mudou. Embora permanecendo um garoto vivaz, os familiares notaram nele uma maturação profunda, que se acentuou após ter recebido a Crisma, em 24 de junho de 1940.
    Costumava se aproximar todas as semanas da Confissão e levantar-se muito cedo de manhã para servir à Missa e receber a Comunhão, convidando também os companheiros a fazer o mesmo: “Venham – dizia-lhes – Jesus nos espera. Jesus quer isso”.
    Afirmava que o sacerdote sobre o altar, quando consagrava o pão e o vinho, lhe parecia tão grande que tocava o céu. Foi assim que a chamada ao sacerdócio se fez cada vez mais intensa, acompanhando-o por todo o ciclo da escola elementar, até quando, com 11 anos, disse aos pais: “Quero ser padre, para salvar muitas pessoas. Depois, partirei como missionário para fazer conhecido Jesus muito longe.”
    Entrou no Seminário de Marola no outono de 1942 e, como se costumava naquele tempo, vestiu logo a batina. Orgulhava-se dela e foi ainda esse amor que causou seu fim…
    No período transcorrido no seminário, o rapaz se distingue pela diligência, mantendo sempre firme decisão de tornar-se sacerdote. Quando voltava a sua casa, ajudava os pais nos trabalhos do campo e na igreja tocava o harmônio, acompanhando o coro paroquial, no qual cantava também seu pai.
    Entrementes, a guerra se fazia cada vez mais áspera, mesmo porque justamente naquela zona montanhosa havia a presença de formações partigiane, criadas depois da queda do fascismo, que tinha levado à ocupação da península pelos alemães. À parte grupos minoritários de católicos democráticos, as fileiras partigiane eram compostas de comunistas, socialistas, e outros, unidos por uma forte ideologia anticatólica.
    A ala mais extrema, a comunista, não se limitava a combater os alemães. Via no clero uma perigosa barragem para o próprio projeto revolucionário. O anticlericalismo tornou-se violento e cada dia mais ameaçador. Quando em 1944, os alemães ocupam o seminário de Marola, todos os jovens tiveram que voltar para casa, levando consigo os livros para poder continuar a estudar. Rolando continuou a considerar-se seminarista: além de estudar, frequentava quotidianamente a Missa e a Comunhão, recitava o rosário, meditava, visitava o Santíssimo Sacramento.
    Embora tivesse sido aconselhado a fazer de outro modo, não deixou de usar seu hábito religioso: os pais, de fato, lhe diziam: “Tire a batina. Não a use por enquanto…” Mas Rolando respondia: “Mas porque? Que mal faço em usa-la? Não tenho motivo para tira-la”.  Fizeram-lhe notar que provavelmente era melhor tira-la naquele momento tão inseguro. Replicou Rolando: “Eu estou estudando para ser padre e a batina é o sinal que eu sou de Jesus”. Um ato de amor que ele pagará com a vida.
    Em San Valentino, primeiramente foi visado o pároco Padre Marzocchini. Uma manhã se veio a saber que alguns partigiani , durante a noite precedente, tinham-no agredido e humilhado. Como outros sacerdotes (Padre Luigi Donadelli, Pe.Luigi Ilariucci, Pe. Aldemiro Corsi e Pe.Luigi Manfredi) tinham sido assassinados pelos partigiani comunistas, o Pe. Marzocchini foi colocado em um lugar mais seguro e substituído na paróquia por um jovem Padre Alberto Camellini. Em 1º. de abril, todavia, o Pe. Marzocchini quis retornar à paróquia em San Valentino, mas a seu lado permaneceu o jovem sacerdote Padre Camellini, para com o qual Rolando tinha demonstrado logo grande simpatia. Em 10 de abril, quarta feira depois da Domenica in Albis, de manhã bem cedo, o rapaz já estava na igreja: celebrava-se a Missa cantada em honra de São Vicente Ferrer e Rolando participou, tocando o órgão. Terminada a cerimônia, antes de sair, combinou com os cantores para “cantar a Missa” também no dia seguinte. Saindo da igreja, enquanto seus pais iam trabalhar no campo, Rolando, com os livros embaixo do braço, dirigiu-se como de costume a estudar no bosque a poucos passos de sua casa. Vestia, como sempre, sua veste talar negra. Ao meio dia, seus pais o esperaram em vão para o almoço. Preocupados, puseram-se a procurar. Entre os livros, sobre a grama, encontraram um bilhete: Não o procurem. Veio um momento conosco. Os partiggiani”. O pai e o Pe. Camellini, extremamente aflitos, começaram então a andar nos arredores, à procura do rapaz. Entretanto, Rolando, levado à força pelos partigiani a um esconderijo no bosque, iniciava sua via crucis. Foi despojado de sua batina, que os irritava, insultado, golpeado com a cinta nas pernas e esbofeteado. Permaneceu por três dias nas mãos de seus algozes, escutando blasfêmias contra Cristo, insultos contra a Igreja e contra o sacerdócio. Segundo testemunhas, foi açoitado e sofreu outras indizíveis violências.
    Um dos sequestradores, aparentemente, se comoveu, propondo deixa-lo partir. Mas outros recusaram, ameaçando de morte aquele que tinha proposto a soltura. Prevaleceu o ódio pela Igreja, pelo sacerdote, pelo traje que o representa e que aquele rapazinho nunca tinha querido deixar de usar. Decidiram mata-lo: Amanhã teremos um padre a menos”. Levaram-no, sangrando, a um bosque próximo a Piane di Monchio (na província de Modena), onde havia uma fossa já escavada. Rolando entendeu que ia morrer, chorou, pedindo que sua vida fosse poupada. Com um pontapé o jogaram no chão. Então pediu para rezar pela última vez. Ajoelhou-se e depois dois tiros de revolver o fizeram rolar na vala. Foi coberto com poucas pás de terra e folhas secas. A batina do “padreco” tornou-se uma bola para chutar, sendo depois pendurada, como um troféu de guerra, sob o telhado de uma casa vizinha. Era sexta feira, 13 de abril de 1945, comemoração do martírio do jovem Santo Ermenegildo (no ano de 585). Rolando tinha quatorze anos e três meses.

    Local da morte de Rolando

    Por três dias, os pais e o Pe.Camellini o procuraram por toda a região, até que alguns partigiani os enviaram a Piane di Monchio. Lá encontraram um chefe partigiano comunista, a quem perguntaram: “Onde está o seminarista Rivi?” E ele respondeu: “Foi morto aqui, eu mesmo o matei, mas estou perfeitamente tranquilo”.
    E indicou o lugar onde o jovem havia sido sepultado na véspera.
    Pe.Camellini perguntou ainda ao partigiano: “Ele sofreu muito?” Aquele, mostrando seu revolver, replicou zombeteiro: “Com este não se sofre muito. Ele não se engana.”
    Era o entardecer de sábado 14 de abril de 1945. Chegando ao local do homicídio, o sacerdote não teve dificuldade em recuperar o cadáver do rapaz, que vestia apenas uma camiseta e uma calça rasgada. Tinha duas feridas: uma na têmpora esquerda e outra no ombro sobre o coração.
    O rosto, sujo de terra, estava coberto de contusões, assim como o corpo.
    O pai se ajoelhou ao lado de seu filho e o abraçou, chorando copiosamente.
    Dois camponeses do lugar fabricaram, como puderam, um caixão de madeira. Pe. Camellini lavou o rosto de Rolando, o enxugou com seu lenço e arrumou o corpo no pobre ataúde.
    Já era noite, de modo que só na manhã seguinte, no Segundo Domingo após a Páscoa, “Domingo do Bom Pastor”, o corpo de Rolando foi levado à igreja, em Monchio, onde Pe. Camellini celebrou a Missa pela alma de Rolando. Em pleno domingo, não se podia celebrar a Missa de Defuntos, mas os aleluias do Tempo Pascal sugeriam os anjos a recebê-lo no céu. As leituras reforçavam a mesma impressão: “Também Cristo padeceu por vós, deixando-vos exemplo para que sigais os seus passos. Ele não cometeu pecado, nem se achou falsidade em sua boca (Is 53,9). Ele, ultrajado, não retribuía com idêntico ultraje; ele, maltratado, não proferia ameaças, mas entregava-se Àquele que julga com justiça” (1Pedro 2, 21-25)..

    Na presença do pai Roberto e do Pe. Camellini, o pároco de Monchio escreveu em latim no registro paroquial, com extrema lucidez e coragem, a ata da morte e sepultura de Rolando: “15 de abril de 1945.  Rolando Rivi, filho de Roberto Rivi e Albertina Canovi, solteiro, de San Valentino (Reggio Emilia) que, por mãos de homens iníquos, aos 14 anos de idade, no dia 13 do corrente abril, às 19 horas, em comunhão com a Santa Madre Igreja, entregou sua alma a Deus. Seu corpo, hoje, feitas as sagradas exéquias e celebrada a Missa, foi sepultado no cemitério paroquial”. (Die decima quinta mensis aprilis 1945. Rivi Rolandus, filius Ruperti et Canovi Albertinae, statu celebs, e S. Valentino (Regii Lepidi) hic, aetate annorum 14, die 13 aprilis currentis, hora 19, per manus hominum iniquorum, in Comunione Sanctae Matris Ecclesiae, animam Deo reddidit. Cadaver autem eius, hodie, sacris persolutis exequiis, ac Missa celebrata, in coemeterio parochiali, sepultum est).
    O pai de Rolando e o vigário de San Valentino voltaram pesarosamente a sua cidade, para dar a terrível notícia à mãe, que esperava em vão.
    O fato se difundiu rapidamente, deixando a todos consternados diante de tanta barbárie.
    Terminada a guerra, uma grande multidão de paroquianos esperou em 29 de maio de 1945, o traslado do corpo para San Valentino. A igreja acolheu em silêncio e comoção o pequeno mártir.


    Sepultura atual de Rolando, na igreja de San Valentino


    Assassinado por ódio à fé, a causa de sua canonização esperou 60 anos para começar, em 7 de janeiro de 2006.
    Concluída a etapa diocesana em Modena, em julho de 2010 a positio do Servo de Deus Rolando Rivi pede o reconhecimento do martírio junto à Congregação para a Causa dos Santos, em Roma. Agora o passo decisivo: em 18 de maio próximo, os teólogos censores serão chamados a pronunciar-se a respeito da validade do martírio in odio fidei do jovem seminarista. Se o julgamento for positivo, após a assinatura dos Cardeais e do Santo Padre Bento XVI, Rolando será o primeiro mártir contemporâneo da Igreja italiana.

    sexta-feira, abril 6th, 2012 at 4:39pm

    O Concílio Vaticano II e o Comunismo (Prof. Alberto Zucchi) – MONTFORT

    Título da aula: O Concílio Vaticano II e o Comunismo.
    Apresentação: Guilherme Chenta.
    Exposição: Prof. Alberto Zucchi.
    Data de gravação: 29/03/2012.
    Data de publicação: 06/04/2012.
    Duração: 113 minutos.
    Pauta:
    1. Introdução:
      1. As posições existentes em relação aos ensinamentos do Concílio Vaticano II (CVII);
      2. O CVII, de fato, está em ruptura com os ensinamentos do passado;
      3. A ausência de condenação do Comunismo pelo CVII.
    2. O ensinamento tradicional da Igreja sobre o Comunismo e o Socialismo.
    3. O tema do Comunismo/ Socialismo no CVII.
    4. A posição do clero em relação ao Comunismo/ Socialismo após o CVII.
    5. Conclusão.
    Bibliografia básica:
    1. AMÉRIO, Romano. Iota Unum. Várias edições.
    2. Papa Pio IX. Quanta Cura, 1864.
    3. Papa Leão XIII. Rerum Novarum, 1891.
    4. Papa Pio XI. Divini Redemptoris, 1937.
    5. Papa João XXIII. Pacem in terris, 1963.
    Vídeo:
    Youtube: http://youtu.be/y7bO-EaGPak
    Glória TV: http://pt.gloria.tv/?media=285753
    Download:
    Os downloads – tanto do vídeo, quanto de seu áudio apenas – podem ser facilmente realizados por meio do Glória TV, clicando-se no botão “SAVE” abaixo do vídeo: http://pt.gloria.tv/?media=285753

    terça-feira, dezembro 27th, 2011 at 5:42pm

    A aproximação da Maçonaria e do Comunismo com a Igreja Católica – Parte III: As teses condenadas do Modernismo

    O presente artigo é uma continuação de ”A aproximação da Maçonaria e do Comunismo com a Igreja Católica, no período de 1917 a 1991″, Parte I, Parte II e Parte III
    Marcelo Fedeli

    F – TESES DO MODERNISMO FORMALMENTE CONDENADAS PELA IGREJA

    S. Pio X definiu o Modernismo como “a síntese de todas as heresias”.  Assim sendo, o Modernismo reassumiu heresias milenar e secularmente reprovadas pela Igreja, acrescentando àquelas as suas próprias teses heréticas especificamente condenadas no Decreto Lamentabile sine exitu [3/07/1907] e, pouco depois, na Encíclica Pascendi Dominici Gregis [8/9/1907], ambos documentos promulgados pelo Papa S. Pio X [1903 -1914].

    O Papa Gregorio XVI condenou o indiferentismo religioso, a liberdade de consciência e de imprensa
    Mais próximo ao surgimento do movimento do Modernismo, porém, o Papa Gregório XVI [1831-1848]  na Encíclica Mirare Vos [1832] defendeu a imutabilidade da doutrina e da disciplina da Igreja, condenando o indiferentismo religioso, a liberdade de consciência e da imprensa, teses estas  tão caras tanto à Maçonaria como ao Modernismo, que pouco depois iria eclodir.

    O Papa Pio IX condenou a conciliação com o Liberalismo e a civilização moderna
    Por sua vez também o Papa Pio IX [1848 -1878] na Encíclica Quanta Cura e, especialmente no documento Syllabus, condena 80 erros desde a não aceitação da existência de Deus [erro 1], ao erro 80: “O Pontífice Romano pode e deve conciliar-se e transigir com o progresso, com o Liberalismo e com a Civilização moderna”, passando por uma série de outros erros que os Modernistas irão difundir no final do Século XIX e no decorrer do Século XX.

    O Concílio Vaticano I – convocado pelo Papa Pio IX, iniciado em 1869 e interrompido em 1870 – decretando dogmaticamente a infalibilidade papal em matéria de Fé e de Moral, também será duramente criticado pelos sequazes do Modernismo que não aceitavam o primado do Papa sobre o Colegiado: queriam uma Igreja liberal e democrática. Além disto, o Concílio Vaticano I , dentre outros ensinamentos, salientou que a doutrina da fé revelada por Deus não é uma invenção  filosófica a ser aperfeiçoada pelo engenho humano, mas foi entregue como um divino depósito para a Esposa de Cristo para ser fielmente guardada e declararada infalível”, portanto totalmente contrária à tese da evolução dos dogmas e sobre a Revelação, mais tarde difundidas pelo Modernismo.

    Leão XIII condenou a concepção liberal do Estado e o Americanismo
    Posteriormente o Papa Leão XIII [1878-1903] na encíclica Immortale Dei [1885] condena a concepção moderna e liberal do Estado, bem como a indiferença religiosa, defendendo que a origem do poder está em Deus e não no povo,  bem como que a religião de Cristo é a única verdadeira que a Igreja, fundada por Nosso Senhor, conserva e ensina através dos séculos.

    Ainda o Papa Leão XIII na carta Testem benevolentiae [1899] condena a heresia do Americanismo, cujos princípios serão retomados pelo Modernismo, como por exemplo, que a “Igreja deve adaptar seus ensinamentos conforme o espírito da época, abrandar um pouco a sua antiga severidade e fazer algumas concessões às novas opiniões”.

    Oficialmente, o primeiro documento da Igreja  condenando formalmente o Modernismo foi o Decreto Lamentabili sine exitu, acima citado, no qual são elencadas 65 proposições heréticas em geral defendidas pelo Pe. Alfred Loisy, imediatamente seguido pela encíclica Pascendi Dominice Gregis que, além de expor magistralmente todo o sistema do Modernismo, condena também o agnosticismo, a imanência religiosa, o decorrente sentimento religioso, e a evolução do dogma, dentre outras heresias.

    Diferentemente da maioria das heresias anteriores, a heresia do Modernismo mesclava maligna e serpentinamente verdades e erros de modo a facilitar a sua difusão nos meios católicos e, ao mesmo tempo, servir também de eventual defesa dos seus adeptos quando criticados pela Santa Sé ou mesmo quando desmascarados. Assim agindo os modernistas não apresentavam suas teses num conjunto ordenado para revolucionar a Fé, conforme expressão do Papa S. Pio X, ou seja, negando todos os artigos dogmáticos do CREDO definido no Concílio de Nicéia, mas maliciosamente os minavam a partir do primeiro artigo, ao defender a impossibilidade de se provar a existência de um ser único e absoluto, “Deus, Pai, criador de todas as coisas visíveis e invisíveis” defendendo, gnóstica ou panteisticamente, a existência da divindade estratificada no Universo.

    Ora, negando a existência de Deus Pai, como seria possível aceitar o Verbo, Deus-Filho, a Sabedoria Encarnada, Nosso Senhor Jesus Cristo e, conseqüentemente, o Espírito Santo?…E como aceitar a Encarnação do Filho no seio da sempre Virgem Maria?…E a Redenção?…. para que?… se todos temos uma centelha da divindade que, segundo a fórmula do Pe. Maurice Zundel, [aliás, muito admirado e elogiado por Montini] torna o “HOMEM = DEUS”?… E como aceitar o julgamento “dos vivos e dos mortos” se, seguindo a evolução da divindade, todos estaremos amalgamados novamente na divindade original, sendo que o inferno “está vazio”, como dirão claramente mais tarde alguns teólogos modernistas, incluindo até o filósofo Jean Guiton, amigo íntimo de Paulo VI?.

    E por que crer só na Igreja Católica, se a religião é uma forma de manifestação da divindade imanente no homem, tornando, portanto, todas as manifestações religiosas de igual valor relativo? E por que crer na comunhão dos Santos, na remissão dos pecados, na vida eterna?…

    Evidentemente os modernistas não expunham a sua heresia de modo  transparente, como acima apresentamos, mas, negando o 1º artigo do CREDO, acabavam negando todo o CREDO. Assim, não afirmavam claramente a inexistência de Deus, pessoal e distinto do Universo,  mas defendiam não ser possível provar objetivamente a sua existência, e enveredavam para a velho conceito gnóstico da divindade.

    As principais teses heréticas defendidas pelo Modernismo e condenadas pelo Papa S. Pio X foram:

    1 – o Dogma  é uma forma de expressão provisória, portanto sujeito à evolução constante, pois a religião e a revelação são uma criação natural do subconsciente.

    Com base neste princípio, os modernistas criticavam todos os Concílios ocorridos na História da Igreja, pelo caráter dogmático de todos eles, bem como os papas que os convocaram. [Curiosamente, o único Concílio sobre o qual os modernistas de hoje não admitem absolutamente crítica alguma é justamente o único concílio não dogmático da História: o relativista Concílio Vaticano II, por eles, contraditória, mas absolutamente dogmatizado].

    2 – a Bíblia e a Revelação  não são de inspiração divina; trata-se de uma criação puramente   humana, reunindo fatos míticos ou simbólicos e como tal deve ser estudada e criticada;

    3 – as intervenções de Deus na História, tanto miraculosas como proféticas, são descrições criadas por experiências ou emoções interiores e pessoais;
    4 – o Cristo da Fé  não é o mesmo Cristo da História e a sua divindade não deriva dos textos dos Evangelhos;
    5 – o valor expiatório da Redenção pela morte de Cristo é fruto da teologia da cruz elaborada pelo “apóstolo Paulo”.
    6 – a não é um fato objetivo mas sim relacionado ao sentimento religioso de cada indivíduo;

    Negando as Escrituras, a Verdade revelada, o Modernismo nega fundamentalmente:

    a – a divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que [segundo aquela heresia ] é fruto da consciência cristã, bem como a conseqüente Redenção e todo o seu caráter expiatório [contrariando, como vimos,  o segundo artigo do CREDO e os demais artigos correlatos relativos ao Espírito Santo, a Anunciação, a Encarnação e a Virgindade de Nossa Senhora. Quanto a estes itens veremos mais adiante o que afirmava claramente Jean Guiton, o amigo de Paulo VI].

    c – a instituição da Igreja por Cristo, bem como o primado de Pedro repassado aos demais pontífices. Assim, a Igreja é fruto de contingências históricas, humanas, devendo evoluir e se adaptar continuamente às diferentes épocas;

    d – os Sacramentos não foram instituídos por Nosso Senhor, mas pelos apóstolos, e servem somente para manter viva na consciência cristã a presença de Cristo;

    e – Ciência e Fé são totalmente distintas; assim o crítico pode negar aquilo que, como crente, admite. Dessa forma o dogmatismo da Igreja não se concilia com a Ciência.

    f- o Magistério da Igreja não comunica aos homens a verdade revelada por  Deus.

    Uma decorrência lógica da negação da divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo e da Redenção, será também a negação da presença real de Cristo na Eucaristia.
    Este princípio influirá decisivamente na criação da futura Missa Nova de Mons. Bugnini e Paulo VI, substituindo a Missa Gregoriana,  que não acentua particularmente o caráter propiciatório da celebração incruenta do Santo Sacrifício do Calvário, bem como a presença real de Nosso Senhor Jesus Cristo na Eucaristia. Assim, os modernistas tudo farão para impor a nova Missa — pois LEX ORANDI, LEX CREDENDI — idéia que discreta e paulatinamente se difundiu em inúmeros mosteiros europeus nas primeiras décadas do Século XX, justificando o profético lamento do então Cardeal Pacelli ao Conde Enrico Pietro Galleazzi, em 1936, já citado nesta apresentação, mas que repetimos pela sua importância :

     “Suponha, meu caro amigo, que o comunismo seja apenas o mais visível dos órgãos de subversão contra a Igreja e contra a tradição da revelação divina, então nós vamos assistir a invasão de tudo o que é espiritual, a filosofia, a ciência, o direito, o ensino, as artes, a imprensa a literatura, o teatro e a religião. Estou obcecado pelas confidências da Virgem à pequena Lúcia de Fátima. Essa obstinação de Nossa Senhora diante do perigo que ameaça a Igreja, é um aviso divino contra o suicídio que representaria a alteração da fé, em sua liturgia, sua teologia e sua alma” [...].

    Ouço em redor de mim os inovadores que querem desmantelar a Capela Sagrada, destruir a chama universal da Igreja, rejeitar seus ornamentos, dar-lhe remorso de seu passado histórico.

    Pois bem, meu caro amigo, estou convicto que a Igreja de Pedro deve assumir o seu passado ou então ela cavará sua sepultura”

    “…um dia virá em que o mundo civilizado renegará seu Deus, em que a Igreja duvidará como Pedro duvidou. Ela será tentada a crer que o homem se tornou Deus, que seu Filho é apenas um símbolo, uma filosofia como tantas outras, e nas igrejas os cristãos procurarão em vão a lâmpada vermelha em que Deus os espera”.  [Mons. Georges Roche e Philippe St. Germain, Pie XII devant l´Histoire, Laffont, Paris, 1972, p 52 – 53; e outros já citados acima . Negrito e sublinhado nossos].

    [Isto tudo em 1936!... E hoje?... Onde se encontra a “lâmpada vermelha em que Deus”  nos espera em grande parte das moderníssimas igrejas, idealizadas para tão bem esconder o Tabernáculo, o Sacrário, onde se encontram substancialmente  o Corpo e o Sangue de Cristo?]…

    O Modernismo, embora idolatrando o HOMEM, combatia a devoção particular aos santos, especialmente a devoção à Nossa Senhora, como veremos ao longo deste trabalho. Esta será também uma característica daquela heresia, que seus sequazes tentarão fazer triunfar na Igreja no decorrer do Século XX. E isto com a esfarrapada desculpa de que tais devoções poderiam desviar a devoção a Cristo,  justo eles que não acreditavam na divindade de Nosso Senhor, nem na necessidade da Redenção e nem na presença real de Nosso Senhor na Eucaristia…

    Apesar das condenações formais de S. Pio X, infelizmente o Modernismo continuou com sua maligna ação na Igreja após a morte daquele Papa [1914]. Muitos dos seus sequazes, alguns com obras colocadas no INDEX, conseguiram evitar suas excomunhões. Outros, particularmente eclesiásticos da Itália, quer por ‘desterros’ voluntários ou por estratagemas diversos, acabaram passando incólumes pelas condenações formais de S Pio X,  retornando posteriormente ao seu antigo país e influenciando, direta ou indiretamente, a formação religiosa do então Pe. Angelo Giuseppe Roncalli e do seminarista Giovanni Battista Montini, futuros Papas do Concílio Vaticano II, em cujos pontificados tanto a Maçonaria como o Comunismo se aproximaram — e muito  —  da Igreja. Veremos estes casos mais adiante.

    Por ora, trataremos das condenações da Igreja à Maçonaria e ao Comunismo.
    [Continua]

    domingo, setembro 25th, 2011 at 9:36pm

    A aproximação da Maçonaria e do Comunismo com a Igreja Católica, no período de 1917 a 1991

    Este é o primeiro de uma série de artigos que tratará das tentativas de infiltração tanto da maçonaria como do comunismo nos meios católicos no período de 1917 a 1991.
    I – INTRODUÇÃO
    Voltando o olhar do alto da janela deste 2011 para o Século XX, notamos um conjunto de acontecimentos significativos ocorridos no ano de 1917 que, concretamente, marcaram toda a História do mundo por quase 100 anos.
    De fato em 1917 ocorreu:
     1º – de 13 de Maio a 13 de Outubro de 1917: aparições de Nossa Senhora em Fátima, pedindo a recitação do Terço diariamente, conversão, penitência e a consagração da Rússia ao seu Imaculado Coração. Além destes pedidos, anunciou a famosa profecia da expansão dos “erros da Rússia” pelo mundo caso os homens não se emendarem e uma mensagem ainda hoje envolta em mistério;

    terça-feira, fevereiro 16th, 2010 at 12:00pm

    Pode existir socialismo cristão?

    Ter, 02 de Fevereiro de 2010 07:29 cnbb
         Recebo uma revista católica, que leio religiosamente. Destina-se aos Jovens. É escrita por uma equipe de pessoas de bom nível intelectual e didático. Mas lá no fundo, a linha de pensamento me deixa preocupado. Entre outras coisas, mensalmente sai um artigo que louva certas revoluções, de viés claramente esquerdizantes. É um estímulo aos jovens, para canalizar suas energias, de modo bem suave, para o socialismo. A mesma impressão me causa o Stedile, com seus sequazes nem sempre de origem rural. Novas terras para cultivar, é o que menos interessa. O que se busca é uma nova ordem social, evidentemente socialista. (Ou seria anarquista?) Em todas as latitudes, em qualquer ramo, sempre que se apresenta um corifeu do socialismo, ele se auto-reveste das características simpáticas de moderno, avançado, restaurador da justiça, criador da abundância para todos, enfim, da prosperidade agora ao alcance da mão.
         Felizmente, já temos no mundo uma vasta experiência socialista, de duzentos anos, que se instalou em vários países, e deixou rastos de sangue e de atraso. Assim conhecemos sua face. Vejamos as características de tal linha econômico-política. Ela é invencivelmente de alma atéia. E como não consegue convencer a população, via raciocínio, então lança mão do cerceamento da liberdade.  Esvazia tudo o que é de ordem particular, para destinar todos os bens para a administração da sociedade. Como, no seu entender, a livre iniciativa só visa o lucro pessoal e o egoísmo, então o Estado é que deve planejar a produção e a distribuição dos bens. Cabe-lhe ditar regras para a imprensa, selecionar a linha ideológica da escola, e impor a revolução violenta, para implantar o regime dos miseráveis. Para o triunfo do socialismo, a via democrática se mostrou um caminho inviável. Só a coação, para eles, é que resolve. É claro que existem vários tipos de socialismo, mas suas semelhanças são enormes. Com essa descrição também não posso aprovar o capitalismo grosseiro. Mas este admite reformulações, deixa espaço para os partidos de tônica social, e aceita (às vezes constrangido), em aperfeiçoar-se pela Doutrina Social da Igreja. Gente, vamos encurtar caminhos: a via socialista, definitivamente, não é solução. Quem é socialista propõe uma via, comprovadamente retrógrada.

     Comentário: Um Pedaço de Céu Azul no site da CNBB
     
         Alguém me enviou um artigo surpreendente saído no site da CNBB.
         E o título do artigo pergunta: “Pode Existir socialismo cristão?”
         Quase cai de minha cadeira. Era inacreditável.
         Inacreditável, pois no site da CNBB só podia se esperar a defesa do socialismo. Entretanto o artigo critica até o líder comunista invasor de terras Stédeli, um comunista protegido pela ala marxista da CNBB.
         De novo, quase cai da cadeira. Corri a tela para ver quem era o autor do inesperado artigo, e acabei descobrindo que era o Arcebispo de Uberaba, Dom Aloísio Roque Oppermann.
         E a conclusão do bendito artigo era: “a via socialista, definitivamente, não é solução. Quem é socialista propõe uma via, comprovadamente retrógrada”.
         Muito bem. É de se alegrar que no céu tempestuoso e vermelho do site da CNBB tenha saído tal artigo.
         Pena que Dom Aloísio não tenha posto as palavras de Pio XI na Quadragésimo Anno em seu artigo, pois Pio XI afirmou o que Dom Aloíso procurou demonstrar, isto é, que socialismo e catolicismo são termos contraditórios e que “ninguém pode ser católico e socialista ao mesmo tempo”. Isso seria uma citação que coroaria o artigo de Dom Aloísio, (que Deus o proteja e o abençoe por sua valentia).
         Qual a causa desse anúncio de melhora do ”tempo” no “clima” da CNBB?
         Certamente, a palavra e o exemplo do Papa Bento XVI, gloriosamente reinante, a quem Deus guarde, proteja e bendiga.
         Tomara que venha logo o bom tempo…
         Está chovendo há tanto tempo…
    São Paulo, 16 de Fevereiro de 2010
    Orlando Fedeli

     

     

    sexta-feira, maio 22nd, 2009 at 12:00pm

    Em uma manhã azul do México

    Estimados leitores do site Montfort
    Salve Maria!
     
            Há anos, publicamos um texto, na secção castelhana do site Montfort, homenageando um mártir mexicano, o Padre Francisco Vera. Ele foi fuzilado pelos comunistas mexicanos, guiados então pela maçonaria, por estar rezando Missa, durante a guerra civil entre os católicos do Movimento Cristero contra as hordas do Partido Revolucionário Institucional do México, que levou esse país católico ao comunismo.
     
            Apresentamos, hoje, a nossos leitores, a versão em português da homenagem que fizemos ao padre Francisco Vera. Mas inicialmente citamos as palavras do Presidente da República mexicana, o maçon Emílio Portes Gil.
                                                     
    Extrato do “discurso pronunciado pelo  presidente do México, Emilio Portes Gil, em 27 de Julho de 1929 diante dos líderes da Maçonaria após a assinatura dos Acordos que puseram fim à rebelião dos católicos cristeros”. (“Acordos” esses, feitos pelo Cardeal Gasparri, o inimigo de São Pio X… Acordos que acabaram levando à morte muitos dos chefes cristeros).
     
    O Pres. Emílio Pontes Gil deixou claro, em seu discurso, que a perseguição ao clero e à Igreja, “que dura vinte séculos … e é eterna”, foi executada pela Maçonaria, para implantar seus princípios anti católicos.
     
    “Veneráveis irmãos: Enquanto o clero foi rebelde às instituições e leis do governo da República, estive no dever de combatê-lo como era necessário… Agora, queridos irmãos, o clero reconheceu plenamente o Estado e declarou sem rebuços que se submete estritamente às leis…
    A luta não se inicia, a luta é eterna.
    A luta se iniciou há vinte séculos. Desse modo, pois, não há que espantar-se: o que devemos fazer é permanecer em nosso novo posto, não  cair no erro em que caíram os governos anteriores… que, com tolerância após tolerância, e  com contemplação após contemplação, foram conduzidos à anulação absoluta de nossa legislação. O que é preciso fazer, pois, é ficar vigilantes. Os governantes e os funcionários públicos, devem permanecer zelosos em cumprir a lei e  fazer com que ela se cumpra. E enquanto estiver eu no governo, ante a Maçonaria eu protesto que serei zeloso para que as leis do México, as leis constitucionais que garantem plenamente a consciência livre, porém que submetem aos ministros das religiões a um regime determinado; eu protesto, digo, ante a Maçonaria que enquanto eu estiver no governo, se cumprirá estritamente a legislação.
    “No México, o Estado e a Maçonaria, nos últimos anos, foram uma mesma coisa: duas entidades que marcham juntas, porque os homens que nos últimos anos estiveram no poder souberam sempre solidarizar-se com os princípios revolucionários da Maçonaria”.
    (Do discurso pronunciado pelo presidente do México, Emilio Portes Gil, em 27 de Julho de 1929 diante dos líderes da Maçonaria, após a assinatura dos Acordos que puseram fim ao levante cristero)
     

     
    EM UMA MANHÃ AZUL DO MÉXICO.
    AO SOL.
     
    Homenagem ao Padre Francisco Vera,
    sacerdote e mártir
     
     

         Padre, cujo nome, até hoje, nem sequer eu sabia, e que provavelmente, na terra, bem poucos conhecem, quero prestar-te, mártir de Deus, minha pobre, porém ardente homenagem.
         Hoje, quase ninguém sabe de  teu sacrifício ocorrido, há tantos anos, numa manhã azul do México. Nem ao menos se sabe que houve um governo maçônico e comunista, no México, no século XX, governo que perseguiu a Igreja de Deus, assassinando seus sacerdotes.
         Em nossos dias, Padre Francisco Vera, quase ninguém te conhece. A História se esqueceu de ti. Depois do Concílio Vaticano II, muitos só louvam teus assassinos. Na Igreja nascida do Vaticano II, fizeram-se acordos com eles, e se os chama de “homens de boa vontade”…
         Até mesmo muitos dos católicos, mesmo os fiéis, não sabem de teu martírio. E – dor suprema – a Igreja, ao menos por suas autoridades mais conhecidas, parece quererem te esquecer, e fazer esquecido teu heroísmo e tua confissão da Fé.
         Tu és um padre de outros tempos.
         Hoje, tudo mudou.
         Hoje, não se quer que haja sacerdotes intransigentes que terminem mártires: deseja-se o “diálogo”. O diálogo ecumênico e relativista, que é capaz de fazer acordos os mais incríveis. Até com a heresia. Até com o pecado.
         Querem que os sacerdotes sejam amáveis, diplomáticos e simpáticos, e não padres “teimosos” como tu, com tua face séria e imperturbável ante a morte”. [Perdoa-me, Padre Francisco, são eles, os modernos, os modernistas, os acrobatas do diálogo, que te diriam isso, não eu. Eu, nunca! Eu nunca!]
         Para os modernistas atuais, teu comportamento foi por demais radical – dizem — e muito pouco aberto, e nada ecumênico.
    Aos olhos dos prudentes deste mundo, tu foste “um fanático”.
         Sozinho tu estavas naquela manhã azul, ao sol do México – ao sol de Deus – ao dar teu silencioso testemunho, sereno, ante as armas assassinas.
         Tudo era calma e suavidade naquela cena vista por poucos na terra, porém contemplada com amor ardente pelos Anjos. Ao sol, na manhã azul do México.
         Ao sol.
         Inusitadamente, com os paramentos da Missa, ao sol, em teu silêncio, parecias dizer aos que iam te matar: “Introibo ad altare Dei”. (Entrarei até o altar de Deus).
         Sim! Jamais, Padre Francisco, pronunciastes essas palavras do princípio da Missa de maneira mais verdadeira  do que nessa manhã, na qual entraste no céu do Altísimo.
         Verdadeiramente o perfeito Introibo ad altare Dei.
         Nessa “Missa”, ao sol, na manhã azul do México, sozinho, ante os carrascos, tu mesmo eras a hóstia de teu ofertório. Não só apresentavas a oferta de ti mesmo a Deus, tu a oferecias em pagamento pelos pecados de mundo, junto com a hóstia Divina ofertada no Calvário, ao sol também, uma tarde… Há tanto tempo… Eternamente.
         Daí, a suavidade e serenidade com que olhavas os soldados que miravam tua pessoa sacerdotal.
         E eles, também, parece que, — eles também–, te olhavam docemente, com os rostos carinhosamente apoiados no fuzil.
         E miravam com lentidão, suave e calmamente, para não perder o tiro.
         Um mirava tua cabeça, para punir teu pensamento fiel a uma Igreja retrógrada, fiel a uma Igreja que não aceita o mundo moderno, nem sua “civilização” pagã. Tu, fiel à Igreja que recusa evoluir, e a aderir – cum gaudio et spes – ao mundo e a seu príncipe, tu permanecias de pé ante o mundo novo. Tu, homem do mundo antigo, filho da Igreja de sempre, filho da Roma eterna, sacerdote do Altíssimo, in aeternum secundum ordinem de Melquisedec, no paredão, para morrer por Deus.
         Na manhã azul, ao sol, cum Gaudium et Spes, dizendo um NÃO rotundo e mudo, porém clamoroso, com teu sangue, ao mundo moderno, às suas pompas miseráveis, e às suas obras tenebrosas e ímpias.
         E, em silêncio, aguardavas a ordem de fogo do oficial aos carrascos.
         E, enquanto aguardavas, eles miravam docemente, apontando-te docemente seus fuzis.
         Um outro soldado mirava a teu coração, para matar tua caridade, para que se vertesse dele o sangue de teu amor inextinguível. E à ordem de “Fogo”, ele desejava extinguir teu amor de fogo.
         E só lograva, então, alimentar o fogo com fogo.
         Eles te miravam docemente, para matar-te, enquanto tu os miravas docemente, perdoando-os, aguardando que te abrissem com os disparos, a porta do céu na manhã azul do México.
         Ao sol.      
         Disse-te eu já que, hoje, os padres não se parecem contigo?
         Olhe, tenho uma outra foto, aqui, em minhas mãos.
         É a de um outro sacerdote.
         É a fotografia de um sacerdote atual, um sacerdote pós moderno. Um sacerdote como tu, porém dos novos tempos, posteriores ao Vaticano II. Um sacerdote modernista que quer voltar a ser um homem primitivo.
         Não posso publicar sua foto, que está numa revista que se diz católica.
         Porém tu a podes ver desde o céu.
         É essa  a figura de um sacerdote católico? 
         Sim, é a de um sacerdote católico. Um pseudo missionário.
         Ele não tem paramentos. Nem ao menos usa camisa. Está semi nu  – “inculturado” — entre os índios aos quais ele deveria levar a religião verdadeira. Meio nu, na noite das trevas da morte
         Olhe seus olhos.
         São vazios.
         E contemplam a noite
         Parece que não têm mais alma.
         Ele quer apenas fazer fluir sua vida, à maneira selvagem, olhando a noite.
         Para ele, apagou-se o Sol de Justiça, e não há verdade. E não há mais sol. E não há mais manhã azul, nas quais se pode morrer pela verdade.
         Ao sol.
         Ele é incapaz de dizer- e menos ainda de compreender – o Introibo ad altare Dei.
         E ele não tem nada a oferecer.
         E que ofertório seria ele capaz de fazer?
         Ele seria competente apenas para a apresentação dos dons, “frutos da terra e do trabalho do homem”.
         A diferença entre ele e tu é a do natural para o sobrenatural.
         E quantos não são nem capazes de ver isso! De ver o sol. Numa manhã azul.
         Nas trevas, não há azul
         E quantos sacerdotes conservadores protegem a impiedade e os erros dos maus para poderem imitar suas ações más com palavras e ações equívocas. A “fraternidade” – o “amor”, como dizem agora, a filantropia, e não mais a caridade.  E a “obediência” de certos padres é o escudo e a escusa para eles aprovarem muitos erros…
         Que é, hoje, um sacerdote conservador?
         É aquele que fará amanhã aquilo que o modernista fez anteontem.
         Que é um sacerdote conservador?
         É aquele que diz sempre que fará amanhã – bem escondido na obscuridade, o que o sacerdote heróico faz agora.
         Ao sol.
         O que tu fizeste ontem, no México, em uma manhã azul. Ao sol.
         Dizem os sacerdotes “prudentes”: “Hoje, não posso, porque há dificuldades, e é preciso ser cauteloso. E é preciso obedecer”.
         Prudentemente, ainda que seja contra a Fé.
         “Ademais, hoje, estou muito ocupado”…
         Que é um sacerdote conservador?
         É um padre muito hábil em encontrar razões que lhe permitam adiar, ou dispensar-se, de cumprir  o dever, agora.
         Esses padres prudentes, jamais irão ao paredão.
         Porém tu, Padre Francisco, em tua fidelidade, tu foste até o paredão. Até o céu. Em uma manhã azul do México.
         Ao sol.
         Tu, Padre, cujo nome desconhecia até esta manhã, teu nome é exaltado nos céus pelos coros dos anjos e dos santos. Porque tu fizeste a vontade de Deus na terra, como a quer Deus, no céu. Sem fugas e sem esquivas. Bravamente.
         Ao sol.
         Bem aventurado és tu, Padre Francisco. Por isso te dedico uns pobres versos, que fiz, um dia, versos que desejo sejam para te homenagear
     
    En mi alma hay una llama
    que la quema por entera.
    El amor es que me llama
    A morir por tu bandera
    ¡Es mi Deus El que me llama
    A morir por su bandera!
     
    Si la Iglesia verdadera,
    la mi vida me pidiera,
    yo mil vidas yo las diera
    por la Iglesia y su bandera.
    Diez mil vidas yo las diera,
    por guardar la Fe entera.
     
    Ah gran Dios, yo bien quisiera
    Que mi alma antorcha fuera,
     que otras almas encendiera,
     ´n el amor por tu bandera.
    Que en mi alma siempre ardiera
    El amor por tu bandera
     
    Y la gloria derradera
    Por la cual yo bien muriera,
    Dar mi sangre roja e fiera
    Por mi Dios y su bandera.
    Con mi sangre roja e fiera
    Hacer roja su bandera. 
     
         Pudesse eu, como tu, dar também meu sangue, sem valor, e dar minha vida, com tantos pecados, por Deus, pela Igreja e por sua bandeira!
         Sim.
         É o que te peço, Padre Francisco, que me obtenhas de Deus — ainda que eu não o mereça de modo algum – morrer como tu, pela Igreja e sua bandeira.
         Em uma manhã azul.
         Ao sol.
     
    (27 de Novembro de 2003)
     


    quarta-feira, julho 12th, 2006 at 12:00pm

    A Revolução Silenciosa

    Não espere tanques, fuzis e estado de sítio. Não espere campos de concentração e emissoras de rádio, tevê e as redações ocupadas pelos agentes da supressão das liberdades. Não espere tanques nas ruas. Não espere os oficiais do regime com uniformes verdes e estrelinha vermelha circulando nas cidades. Não espere nada diferente do que estamos vendo há pelo menos duas décadas.
    Não espere porque você não vai encontrar, ao menos por enquanto.
    A revolução comunista no Brasil já começou e não tem a face historicamente conhecida. Ela é bem diferente. É hoje silenciosa e sorrateira. Sua meta é o subdesenvolvimento. Sua meta é que não possamos decolar. Age na degradação dos princípios e do pensar das pessoas. Corrói a valoração do trabalho honesto, da pesquisa e da ordem. Para seus líderes, sociedade onde é preciso ser ordeiro não é democrática. Para seus pregadores, país onde há mais deveres do que direitos não serve. Tem que ser o contrário para que mais parasitas se nutram do Estado e de suas indenizações. Essa revolução impede as pessoas de sonharem com uma vida econômica melhor, porque quem cresce na vida, quem começa a ter mais, deixa de ser “humano” e passa a ser um capitalista safado e explorador dos outros Ter é incompatível com o ser.

    Esse é o princípio que estamos presenciando. Todos têm de acreditar nesses valores deturpados que só impedem a evolução das pessoas e, por conseqüência, o despertar de um país e de um povo que deveriam estar lá na frente.

    Vai ser triste ver o uso político-ideológico que as escolas brasileiras farão das disciplinas de filosofia e sociologia, tornadas obrigatórias no ensino médio a partir do ano que vem. A decisão é do ministério da Educação, onde não são poucos os adoradores do regime cubano mantidos com dinheiro público. Quando a norma entrar em vigor, será uma farra para aqueles que sonham com uma sociedade cada vez menos livre, mais estatizada e onde o moderno é circular com a camiseta de um idiota totalitário como Che Guevara.

    A constatação que faço é simples. Hoje, mesmo sem essa malfadada determinação governamentalque é óbvio faz parte da revolução silenciosaas crianças brasileiras já sofrem um bombardeio ideológico diário. Elas vêm sendo submetidas ao lixo pedagógico do socialismo, do mofo, do atraso, que vê no coletivismo econômico a saída para todos os males. E
    pouco importa que este modelo não tenha produzido uma única nação onde suas práticas melhoraram a vida da maioria da população. Ao contrário, ele sempre descamba para o genocídio ou a pobreza absoluta para quase todos.

    No Brasil, são as escolas os principais agentes do serviço sujo. São elas as donas da lavagem cerebral da revolução silenciosa. Há exceções, é claro, que se perdem na bruma dos simpatizantes vermelhos. Perdi a conta de quantas vezes já denunciei nos espaços que ocupo no rádio, tevê e internet, escolas caras de Porto Alegre recebendo freis betos e mantendo professores que ensinam às cabecinhas em formação que o bandido não é o que invade e destrói a produção, e sim o invadido, um facínora que “tem” e é “dono” de algo,
    enquanto outros nada têm. Como se houvesse relação de causa e efeito.

    Recebi de Bagé, interior do Rio Grande do Sul, o livro “Geografia”, obrigatório na 5ª série do primeiro grau no Colégio Salesiano Nossa Senhora Auxiliadora. Os autores são Antonio Aparecido e Hugo Montenegro. O Auxiliadora é uma escola tradicional na região, que fica em frente à praça central da cidade e onde muita gente boa se esforça para manter os filhos buscando uma educação de qualidade. Através desse livro, as crianças aprendem que propriedades grandes são de “alguns” e que assentamentos e pequenas propriedades familiares “são de todos”. Aprendem que “trabalhar livre, sem patrão” é “benefício de toda a comunidade”. Aprendem que assentamentos são “uma forma de organização mais solidária… do que nas grandes propriedades rurais”. E também aprendem a ler um enorme texto deadivinhe quem? João Pedro Stédile, o líder do criminoso MST que há pouco tempo sugeriu o assassinato dos produtores rurais brasileiros. O mesmo líder que incentiva a invasão, destruição e o roubo do que aos outros pertence. Ele relata como funciona o movimento e se embriaga em palavras ao descrever que “meninos e meninas, a nova geração de assentados… formam filas na frente da escola, cantam o hino do Movimento dos Sem-Terra e assistem ao hasteamento da bandeira do MST”.

    Essa é a revolução silenciosa a que me refiro, que faz um texto lixo dentro de um livro lixo parar na mesa de crianças, cujas consciências em formação deveriam ser respeitadas. Nada mais totalitário. Nada mais antidemocrático. Serviria direitinho em uma escola de inspiração nazi-fascista.
    Tristes são as conseqüências. Um grupo de pais está indignado com a escola, mas não consegue se organizar minimamente para protestar e tirar essa porcaria travestida de livro didático do currículo do colégio. Alguns até reclamam, mas muitos que se tocaram da podridão travestida de ensino têm vergonha de serem vistos como diferentes. Eles não são minoria, eles não estão errados, mas sentem-se assim. A revolução silenciosa avança e o guarda de quarteirão é o medo do que possam pensar deles.

    O antídoto para a revolução silenciosa? Botar a boca no trombone, alertar, denunciar, fazer pensar, incomodar os agentes da Stazi silenciosa. Não há silêncio que resista ao barulho. 

    *****
    ESCOLA SEM PARTIDO

         
    Teve enorme repercussão junto aos leitores o relato publicado ontem de que uma escola particular salesiana de Bagé, interior gaúcho, que utiliza material didático com apologia ao criminoso MST e seus assentamentos, enquanto desmerece médios e grandes produtores rurais país afora. Foram dezenas de e-mails e telefonemas que o colunista recebeu, muitos de fora do estado e com novos relatos, numa prova clara de que a sociedade deseja levantar-se contra a canalhice da doutrinação ideológica em sala de aula.

    Uma das gratas surpresas foi descobrir o movimento Escola Sem Partido (www.escolasempartido.org), uma “iniciativa conjunta de estudantes e pais preocupados com o grau de contaminação político-ideológica das escolas brasileiras, em todos os níveis: do ensino básico ao superior.
     
    Segundo seus organizadores, a meta é “comprovar” o “delito de doutrinação” por meio do “testemunho das vítimas (alunos e ex-alunos) e a formação de um acervo de documentos, artigos, estudos e livros didáticosque comprovem a violência pedagógica.

    Participe, ajude, relate, divulgue… bote a boca no trombone.
    (destaques nossos)

    Nome: Poliana Braga
    Enviada em: 04/08/2006
    Local: Belo Horizonte – MG, Brasil
    Carta Resposta da Rede Salesiana de Ensino ao artigo de Diego Casagrande

    Não é interessante o fato do Sr. Diego Casagrande, mesmo tendo recebido a resposta da Rede Salesiana de Escolas para seu artigo “Revolução Silenciosa” no dia 26/07, não ter dado o direito de resposta?Por uma imprensa livre, comprometida com a verdade e a ética, enviamos nossa resposta diretamente a você.CARTA DA REDE SALESIANA DE ESCOLAS À IMPRENSA 26 de julho de 2006.
    Foi com tristeza e indignação que a Rede Salesiana de Escolas recebeu no início desta semana um link do blog do jornalista Diego Casagrande (http://www.blogdodiego.com.br/#13339), enviado por uma de nossas unidades, o Colégio Nossa Senhora Auxiliadora de Bagé-RS. O artigo ‘A revolução silenciosa’, publicado em 17 de julho de 2006, desrespeita a história e a tradição salesiana no segmento de ensino, agride o trabalho de professores autores da academia nacional, desmerece o projeto da Rede Salesiana de Escolas (RSE) – que reúne hoje 109 escolas no País -, entre tantos outros desagravos inconseqüentes e desnecessários.
    Sabemos que em ano eleitoral os ânimos se afloram e a necessidade de encontrar ‘culpados’ torna-se quase uma tendência. Contudo, entendemos que a melhor forma de se construir uma sociedade mais justa, solidária e democrática é promovendo a integração e não a desarticulação. O denuncismo, sem a necessária apuração, deve ser evitado.
    A escola salesiana, por missão e posicionamento estratégico, é um espaço aberto ao diálogo. Nosso objetivo é fornecer razões de vida e de esperança às novas gerações, através da formação de cidadãos críticos e atuantes, com base nos valores cristãos.
    Sobre as críticas feitas ao livro de Geografia da 5ª série, lamentamos o desconhecimento do jornalista sobre o projeto da RSE. Seria oportuno que ele soubesse da proposta interdisciplinar de todas as matérias e, também, que cada coleção é formada por mais de um volume, sendo que o último de Geografia (3º ano) ainda está em produção.
    Como a própria carta de abertura do livro destaca, o objetivo do material didático é apoiar os educandos na superação dos desafios do século XXI, entre eles a arte de “aprender a conviver, participando dos grupos de que faz parte, reconhecendo e aceitando as diferenças, convivendo pacificamente com os outros e exercendo a cidadania, como personagem atuante na História de seu País e do mundo.”.
    Para refletir
    • O livro não faz apologia do movimento dos sem terra. Trata o assentamento como mais uma forma de organização solidária do trabalho, ao lado de outros exemplos como as comunidades do Vale do Jequitinhonha (MG), que sequer foram mencionados;
    • Entendemos que todo conhecimento é historicamente produzido e comporta diferentes pontos de vista sobre o mundo em que vivemos. Por isso, nos recusamos a transpor para o nosso material didático uma visão de ciência como verdade absoluta, pretensamente objetiva e neutra;
    • Faz parte da proposta a compreensão das diferenças e as semelhanças contidas no espaço geográfico, reconhecendo que a construção desse espaço é resultante da interação de múltiplas e variadas culturas, povos e etnias. Perceber essas diferentes culturas como distintas, em suas representações com o espaço, possibilita aos alunos a valorização das diferenças socioculturais marcantes na sociedade brasileira e mundial;
    • Investimos em procedimentos de pesquisa escolar para evidenciar a diversidade de experiências locais e propiciar a intervenção no espaço de vivência dos alunos;
    • A equipe de autores da área de Ciências Humanas da RSE definiu uma seleção de conteúdos em torno de um princípio norteador – a dignidade da pessoa humana e o supremo valor da vida – e dos seguintes eixos, a partir dos quais se definiram as escolhas acerca dos conteúdos específicos: identidade, diversidade, cidadania, humanismo e transcendência;
    • Todo o material didático da Rede Salesiana de Escolas, o que inclui o livro citado, está de acordo com as leis brasileiras: Declaração de Direitos;
    Constituição Federal, LDBN/96 e os Parâmetros Curriculares Nacionais.

    Citações do livro de Geografia da 5ª série da Rede Salesiana de Escolas
    “Até agora, estudamos vários aspectos da vida nas cidades e no campo. Você pode estar se perguntando: para que estudar tudo isso? As razões são muitas: ampliarmos nossos conhecimentos geográficos de espaços rurais e urbanos, aprendermos a refletir sobre as mudanças que neles estão acontecendo … Tudo isso para que possamos participar com mais informações e idéias de discussões sobre as mudanças nos lugares em que moramos. Em outras palavras, ver de maneira crítica o que acontece ao nosso redor e participar dos debates sobre políticas públicas, tornando-nos cidadãos ativos em nossas comunidades.” (p. 63)
    “Através dos exemplos das transformações no Rio de Janeiro e no Pantanal Mato-grossense, tentamos mostrar a você que o campo e as cidades estão passando por modificações relacionadas ao uso de novas tecnologias nas indústrias, no comércio e nos serviços. Percebemos que essas mudanças têm trazido tanto benefícios quanto problemas para a humanidade. Nós podemos e devemos interferir nas decisões públicas e privadas que transformam as cidades e o campo. Uma das maneiras é participar de organizações que visam a preservar áreas históricas das cidades [...] e regiões naturais [...]. Outra forma é escolher candidatos a cargos públicos que pensem de maneira semelhante sobre o uso de nossos espaços urbanos e rurais. Assim, estudando Geografia, você aprenderá informações e construirá idéias que o ajudarão a ser um eleitor crítico e um cidadão ativo.” (p 76)
    “Muitas vezes, pensamos que as fotos de livros, revistas e jornais mostram o que realmente aconteceu. Nós consideramos que elas revelam o que o fotógrafo e/ou o diagramador quis destacar num acontecimento. [...]. Assim, as fotos trazem uma versão dos fatos, não os fatos reais. Você já tinha pensado nisso? As imagens estão cada vez mais presentes nos meios de comunicação, razão para que aprendamos a compreendê-las. Pensamos ser importante observar e analisar uma foto tal qual fazemos com um texto escrito. Podemos concordar, discordar ou concordar parcialmente com as idéias que ela transmite.” (Pg. 114)

    sexta-feira, abril 7th, 2006 at 12:00pm

    Será que Lula não é comunista?

                Basta ter um mínimo de conhecimento da doutrina comunista para se reconhecer que o PT é o Partido Comunista travestido de roupagem democrática, “ética” e trabalhista.
    Não só a sua política que acirra a luta de classes, mas também a propulsão das invasões de terras, a política latino-americana”, isto é, castrista, o apoio ao ditador Chávez da Venezuela e a Evo Morales da Bolívia, o contínuo esforço para aprovar leis antinaturais e destruidoras da família (aborto, uso de células- tronco embrionárias fundamentada na fraude coreana de pseudo descobertas científicas exaltadas aqui por Mayana Zatz e Dráuzio Varela, o favorecimento do movimento gay e de suas reivindicações anti naturais), tudo isso demonstra claramente o pensamento marxista que embebe até a medula o governo petista de Lula.
    Os principais homens desse governo são comunistas reconhecidos, desde o stalinista castrista Zé Dirceu, passando pelo comunista Aldo Rebelo, chegando até o inabalável negador de evidência chamado Palocci. O trotzkista Palocci, qualificativo que “carinhosamente o próprio Lula lhe deu, na sua melancólica despedida do ministério, quando do desmoronamento do castelo de “verdades” que Palocci afirmara friamente ante o país.
    Ia eu me esquecendo dos comunistas de sacristia que sempre circundaram Lula, esse “católico à sua maneira” como o chamou o Cardeal Hummes: Frei Betto, o ex seminarista Gilberto Carvalho…
    Será preciso trazer, como mais uma prova do espírito soviético de Lula e de seu PT, o apoio sistemático que sempre lhe deram os Bispos comunistas da Teologia da Libertação encastelados na CNBB?
                Sim, porque foi a CNBB a grande eleitora de Lula. Foi o apoio da CNBB e de suas CEBs, células comunistas paroquiais de base, devotos sovietes paroquiais, que forjaram o mito Lula e garantiram a sua eleição. O Brasil deve à CNBB o “presente” de Pandora que foi o ético e moralizador PT, o partido do mensalão.
     
    Doutrina, política leis, projetos, auxiliares e ministros, tudo e todos demonstram que Lula sempre foi — e é — metalúrgico instrumento do comunismo.
     
    Será preciso dizer que Lula, como todo tirano comunista, procura concentrar todos os poderes em suas mãos?
    Quem não vê que neste seu governo Lula juntou em suas mãos o Executivo, o Legislativo e até o Judiciário?
     O Legislativo foi mensalonado. O Judiciário vota sistematicamente liminares e habeas corpus preventivos só como Lula quer, já que o STF é recheado de pessoas ligadas ao PT ou com idéias marxistas. Será preciso lembrar a que ideologia pertence certo Ministro do Supremo? Será preciso lembrar que Lula colocou lá um Juiz que durante muitos anos ostentava na lapela a estrela vermelha comunista do PT e que comete erros graves sempre a favor de Lula? Será preciso recordar que outro juiz obedece, sôfrego por ambicionar ser o “vice”?
    Se Lula, já em seu primeiro mandato, num sistema oficial e juridicamente democrático, dominou de tal modo os três poderes da República, imagine-se como ele concentrará o poder, se for reeleito?
    Se tal desgraça acontecesse — coisa que julgamos muito improvável visto a desmoralização verdadeiramente mensalônica em que caiu o homem da picanha e da cervejinha do Alvorada e do Torto (que nome lindo e apropriado! Lá parece que nada é do Direito) — se tal desgraça ocorresse, o atual Presidente democrático(???) se tornaria Sua Tirania Majestática Lula, Primeiro e único, promotor da República Socialista Soviética Latino Americana. Tendo a seu lado o Vice.
    Não bastasse tudo isso para provar o comunismo venoso do PT, veja-se, logo abaixo, o documento que um leitor nos enviou: um manifesto do PC do B, o partido marxistóide mais radical do Brasil, dando apoio a Lula por ver em sua política o meio de comunistizar o Brasil. O documento é de 2.002, mas conserva atualidade e seu interesse político.


     
    http://www.vermelho.org.br/pcdob/apresentacao.asp

    O QUE QUER O PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL
    Porto Alegre 2002: bandeiras comunistas no Fórum Social Mundial
     
    O PCdoB quer um Brasil socialista, um país verdadeiramente democrático e soberano. Atualmente a conquista deste objetivo estratégico passa pela vitória da linha política aprovada na sua 9ª Conferência Nacional: atuar pelo êxito do governo Lula na realização das mudanças.
    Desde a posse de Lula, novas forças políticas e sociais estão à frente do governo da República brasileira. A partir de então elas têm diante de si um difícil desafio: o de governar um grande país que se encontra mergulhado numa grave crise econômica e financeira – aprisionado nos fundamentos nefastos da política neoliberal. O novo governo tem a tarefa de superar tais limites para que seja possível a realização do projeto de mudanças: a implementação de um modelo de desenvolvimento que privilegie o crescimento da economia, a afirmação da soberania nacional, valorização do trabalho e distribuição de renda.
    Tendo sido uma dos construtores da histórica vitória, os comunistas decidiram apoiar e participar do governo Lula e integram a sua base de sustentação política. Julgam que têm a responsabilidade de contribuir para que o governo resgate os compromissos que assumiu com a nação. Esta é a primeira vez que participam diretamente no ministério do governo federal e exercem a liderança da bancada do governo na Câmara dos Deputados.
    Os comunistas acreditam que é por meio deste governo que será possível realizar uma mudança democrática, soberana e popular no país. Atualmente não existe alternativa mais avançada e viável para se atingir, ainda que parcialmente, os objetivos maiores.
    O fracasso do governo Lula seria também a derrota política das forças progressistas e o caminho mais fácil para a volta das correntes políticas neoliberais e conservadoras ao governo. Por isso, o centro da tática política atual é atuar pelo êxito do governo Lula na condução das mudanças. Este êxito será completo somente com a superação da política neoliberal e a realização do projeto mudancista.
    No entanto, entre o programa do governo e o programa do Partido existem diferenças, e é natural que isso ocorra. Os objetivos dos comunistas vão muito além dos objetivos colocados pelo atual governo. Por isso, o Partido tem exercido sua independência, apresentando críticas e sugestões ao governo, como foi o caso da reforma da Previdência e tem sido o da política macroeconômica. O PCdoB defende também a autonomia do movimento sindical, estudantil e popular nas lutas por seus interesses e sublinha o papel destes movimentos para impulsionar as mudanças. Assim contribuindo para a vitória do governo Lula.
    Os comunistas brasileiros têm a consciência que para haver mudança de rumo é preciso uma política ampla e o fortalecimento, no interior do governo e na sociedade, de uma forte convicção mudancista. É preciso agregar e mobilizar amplas forças políticas e sociais que se opõem ao neoliberalismo, tendo por centro os trabalhadores. Esta mobilização deve se dar no sentido de fortalecer o processo de mudanças e da consecução do novo projeto.
    O crescimento econômico, o aumento dos postos de trabalho e a distribuição da renda passaram a ser um problema político decisivo e, por isso, o PCdoB defende a deflagração de um amplo movimento nacional por desenvolvimento, produção e emprego. 
    Neste processo é necessário o país recuperar a sua autonomia na gestão de sua política econômica. Isto possibilitará as alterações dos parâmetros da política econômica que herdamos. A luta pela soberania nacional adquire um papel decisivo. Por isso os comunistas apóiam decididamente a nova política externa brasileira. Uma política de inserção ativa e soberana do Brasil no cenário internacional que tem como destaque a defesa da integração da América do Sul, com o fortalecimento do Mercosul, a formação de parcerias estratégicas com grandes países (Índia, Rússia e África do Sul), ampliação de relações com os países socialistas (China, Cuba, Vietnã e Coréia).
    A defesa de um mundo multipolar, a condenação da guerra contra o Iraque, a posição altiva do Brasil em face da proposta norte-americana de implantação da Alca também colabora para a construção da autoridade internacional do Brasil. Tudo isso se choca contra os interesses hegemonistas do Império do norte, cuja estratégia central é a colonização do planeta, particularmente da América Latina”.



    CHEGA!!!
               
    O documento é mais longo. Mas poupamos nossos muito pacientes leitores, — para os quais meia palavra basta –, de lerem o resto desse palavreado chato e indigesto.
    Lula, o PT e o atual governo eticamente mensalônico são comunistas mesmo.

    São Paulo, 4 de Abril de 2.006
    Orlando Fedeli


    terça-feira, agosto 31st, 1999 at 12:00pm

    Decretum Contra Communismum

    Decreto do Santo Ofício de 1949

    Q. 1 Utrum licitum sit, partibus communistarum nomen dare vel eisdem favorem praestare.
    [Acaso é lícito dar o nome ou prestar favor aos partidos comunistas?]


    R. Negative: Communismum enim est materialisticus et antichristianus; communistarum autem duces, etsi verbis quandoque profitentur se religionem non oppugnare, se tamen, sive doctrina sive actione, Deo veraeque religioni et Ecclesia Christi sere infensos esse ostendunt.



    Q. 2 Utrum licitum sit edere, propagare vel legere libros, periodica, diaria vel folia, qual doctrine vel actioni communistarum patrocinantur, vel in eis scribere.
    [Acaso é lícito publicar, propagar ou ler livros, diários ou folhas que defendam a ação ou a doutrina dos comunistas, ou escrever nelas?]


    R. Negative: Prohibentur enim ipso iure



    Q. 3 Utrum Christifideles, qui actus, de quibus in n.1 et 2, scienter et libere posuerint, ad sacramenta admitti possint.
    [Se os cristãos que realizarem concientemente e livremente, as ações conforme os n°s 1 e 2 podem ser admitidos aos sacramentos?]


    R. Negative, secundum ordinaria principia de sacramentis denegandis iis, Qui non sunt dispositi



    Q. 4 Utrum Christifideles, Qui communistarum doctrinam materialisticam et anti Christianam profitentur, et in primis, Qui eam defendunt vel propagant, ipso facto, tamquan apostatae a fide catholica, incurrant in excommunicationem speciali modo Sedi Apostolicae reservatam.
    [Se os fiéis de Cristo, que declaram abertamente a doutrina materialista e anticristã dos comunistas, e, principalmente, a defendam ou a propagam, \"ipso facto\" caem em excomunhão (\"speciali modo\") reservada à Sé Apostólica?]


    R. Affirmative







    Comentários

    Deste modo todos os católicos que votarem (é uma espécie de prestar favor) ou se filiarem em partidos comunistas, escreverem livros filo-comunistas, ou revistas estão excluídos dos sacramentos.

    Os que defenderem, propagarem ou declararem o materialismo dos comunistas também estão excomungados automaticamente.

    Esse decreto do Santo Ofício de Pio XII, que foi confirmado por João XXIII em 1959, continua válido. Aliás, Pio XII trabalhou pessoalmente contra o comunismo na Itália.

    Tal condenação do comunismo se soma às condenações feitas por Pio IX, Leão XIII, São Pio X, Pio XI, Pio XII (ele também condenou em outras oportunidades), João XXIII, Paulo VI, Concílio Vaticano II (reiterou as condenações precedentes) e João Paulo II.

    Faz mais de cem anos que a Igreja Católica condena o comunismo, socialismo e qualquer tipo de materialismo e igualdade material. A pena para os que desobedecem a proibição de ajudar o comunismo (ou suas variantes) sob qualquer aspecto (incluindo a votação nos partidos filo-comunistas) é a excomunhão automática.

    \”Socialismo religioso, socialismo cristão, são termos contraditórios: ninguém pode ao mesmo tempo ser bom católico e socialista verdadeiro\” (Pio XI)

    quarta-feira, maio 26th, 1999 at 12:00pm

    Che Guevara, apenas um terrorista

    Publicado em Veritas
    Apesar de já ter ele morrido há mais de 30 anos (em 1967), a figura do guerrilheiro argentino Che Guevara, ainda causa fascínio em muitas pessoas. Admiração estranha essa, por um terrorista. Porque Ernesto Guevara, vulgo \”Che\” não passou disso, um terrorista. Contaremos aqui alguma coisa de sua história, com base no \”Le livre noir du communisme\”, o suficiente para mostrar sua face verdadeira, que esteve longe de ser \”glamourosa\”.

    Che era comunista convicto. Dizia que a solução para os problemas do mundo estava no regime dos países da \”Cortina de Ferro\”, principalmente na antiga URSS.

    Depois de viajar pela América Latina e conhecer Fidel Castro, Che abraçou a causa do atual líder cubano. Uniu-se aos \”barbudos\” de Sierra Maestra, visando a tomada do poder e a instalação de um regime socialista filo-soviético em Cuba.

    Logo depois da adesão, foi nomeado comandante de uma coluna (divisão interna dos revolucionários) e não tardou em demonstrar sua brutalidade. Em certa ocasião, um subordinado de sua coluna furta comida. Che descobre e manda fuzilar o autor imediatamente, sem maiores formalidades, sem defesa. Que contradição! Ele que, segundo a lenda, dedicou sua vida inteira à \”causa dos pobres\”, matando quem apenas furtara para comer?

    Tomado o poder em Cuba, os revolucionários partiram para a repressão e execução dos opositores do regime. Ernesto Guevara participou ativamente do \”paredón\”, ou seja, da morte de milhares de pessoas. Entre seus colegas, sua fama de inclemente era muito forte. Che chegou a matar um dos jovens chefes da política anti-Batista, Jesus Carreras, apenas porque era seu desafeto, recusando todos os pedidos de perdão.

    Depois de ajudar na destruição de milhares de vidas, Che ficou encarregado de tomar conta do Banco Central Cubano. Como não entendia nada de economia, mas só de guerrilha e de fuzilamentos, acabou por arruinar o banco, agravando ainda mais o estado lastimável da economia cubana.

    Para ajudar a frágil economia cubana, Guevara criou os \”domingos de trabalho voluntário\”, nos quais a população era \”convidada\” a laborar no domingo. Na verdade, as pessoas eram obrigadas a trabalhar mediante chantagens ou ameaças.

    Foi um dos mentores, também, dos \”Campos de Trabalho Corretivo\” de inspiração sino-soviética. Eram campos de trabalho forçado nos quais os opositores do regime eram encarcerados em condições ultrajantes e obrigados a trabalhar para não morrer.

    Em 1965 Che divergiu da política de Fidel e abandonou Cuba. Partiu para operações de guerrilha fracassadas no Congo e depois na Bolívia, onde encontrou a morte em 1967.

    Tudo o que vinha dos países comunistas, Che elogiava. Elogiou, por exemplo, a Revolução Cultural chinesa. Ora, essa revolução comandada por Mao Tsé Tung foi sabidamente criminosa. Nela, o tirano chinês comandou a morte de milhões. Matava-se por nada. Há casos de pessoas assassinadas só porque usavam calça jeans! E Che estava apoiando Mao! Aliás, a sua paixão pelo socialismo e em especial pela URSS o levou a assinar papéis usando o nome de \”Stalin II\” e batizar seu filho com o nome de \”Wladimir\” em homenagem a Lenin.

    A intolerância e truculência de Ernesto Guevara ficaram registradas em frases como esta: \”Não posso ser amigo de quem não compartilha das mesmas idéias que eu\”, ou então: \”Adoro o ódio eficaz que faz do homem uma violenta, seletiva e fria máquina de matar\”.

    Che Guevara não passou de um terrorista que usou meios ilícitos para atingir um fim macabro. Sim, porque o socialismo é macabro: é o regime que mais causou desgraças no século XX. Esse sistema destruiu economias, matou milhões de pessoas (100 milhões, segundo a conta do \”Le livre noir du communisme\”), perseguiu a Igreja Católica, espoliou propriedades privadas e perpetrou outros crimes.

    Os comunistas dizem que Che foi um mártir da justa causa do socialismo. Ora, não existe nada de nobre na defesa do erro. Defender uma doutrina condenada como o socialismo está longe de estar certo.

    Os que o admiram e não são comunistas sustentam aquela velha e errônea tese: \”Não importa que idéias Che possuía, o que importa é que ele as seguiu e dedicou sua vida inteira a um ideal\”. Se esse raciocínio fosse correto, teríamos que elogiar o monstro Hitler…

    São Paulo, 1 de julho de 1999



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    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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