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    quinta-feira, 7 de junho de 2012

    Fwd: [MUNDO CATÓLICO] A IGREJA E OS JOVENS DE HOJE - Som !



    Enviado via iPhone

    Início da mensagem encaminhada

    De: <nascimentoja@shaw.ca>
    Data: 6 de junho de 2012 20:09:15 BRT
    Para: <Undisclosed-Recipient:;>
    Assunto: [MUNDO CATÓLICO] A IGREJA E OS JOVENS DE HOJE - Som !
    Responder A: MundoCatolico@yahoogrupos.com.br



     

                  A IGREJA E OS JOVENS DE HOJE !

         

    <clip_image002.jpg>- "Não sabeis que um pouco de fermento pode levedar toda a massa?". (1 Cor. 5/6).

     

    Um tema escaldante no momento presente a respeito do qual o Cardeal Jean-Marie Lustiger tentou explicar o actual afastamento dos jovens da frequência da Igreja, uma vez que se nota que a frequência é hoje muito menor do que 20 ou 50 anos atrás.

    Não se trata de uma brecha entre a Igreja e os jovens, de uma incompatibilidade; o problema é que os jovens de hoje não têm um lugar na sociedade de hoje. Isto parece uma acusação, mas não é mais do que uma estatística ou uma reflexão que nos leva a considerar três pontos apresentados pelo cardeal Lustiger.

            1° Ponto.

     Nós temos os jovens que nós merecemos.

    Os jovens de hoje não são realmente amados (desculpem-me este cruel comentário); mas no âmago do Ocidente, os jovens não são desejados como um dom de Deus, e, consequentemente, não são bem-vindos; não são considerados como o futuro que livremente nos é concedido.

    Os casais têm filhos só na medida em que podem poupar para os ter, exactamente como se faz para comprar um carro novo, uma casa, e tantas outras coisas, com a diferença de que, para se poderem ter filhos não se fazem empréstimos bancários, hipotecas, etc.

    Portanto um filho é equiparado a um objecto, é amado como um objecto, com a diferença de que é um objecto com vontade própria, com defeitos e reacções que podem ser desagradáveis e, por isso, incomodativas.

    Podem ser desejados ou aborrecidos.

    Há pessoas que se recusam a ter filhos porque o mundo já é grande demais e, com filhos, não há tempo para o mundo.

    Eles sabem que não são desejados por si mesmos, sabem que não têm o seu lugar.

    E como resultado, não têm o desejo de aceitar os valores que nós lhes desejamos transmitir. Sentem-se rejeitados por esses valores.

                Ponto.

            A geração moderna está profundamente ferida, no seu equilíbrio psicológico e na sua personalidade.

    Os mais evidentes sinais deste facto são, a difusão da droga, a delinquência juvenil e o grande número dos marginados, homossexuais, sem estímulos e abandalhados.

    Se alguém deseja transmitir a fé a um jovem, vem logo ao de cima o problema da salvação.

    Existe um longo processo de salvação que é tão necessário como difícil de comunicar aos jovens, de modo a ultrapassar e esquecer os traumas que sofreram já na sua vida emocional.

                Ponto.

            Nós vivemos numa sociedade de consumo em que a meta da produção é exactamente o consumo.

    Se os desejos crescem, o mesmo tem que acontecer à produção.

    A promoção dos desejos sexuais, presentemente, tornou-se uma realidade comercial.

    Como se vê por toda a parte, as permissões em matéria de sexo, tiveram como resultado o maior consumo de certa produção social.

    O sexo e o dinheiro são as duas metas mais fortes pelas quais os jovens se deixam acorrentar, e estão absolutamente numa relação de interdependência.

    Isto produz um atroz descontrolo sem perspectivas de um futuro melhor.

    Se agora já é difícil parar, muito mais difícil, senão impossível, é recuar. (A não ser drasticamente).

    Quando se tem demais, não se tem o que é preciso e não pode haver felicidade.

    Quando não há que chegue, consegue-se o que é preciso e até há mais felicidade.

    Vendo bem as coisas, os jovens são a primeira força que promove o consumo da sociedade.

    A sociedade, como um todo, não pode fornecer razões para viver, e a Igreja, à qual pertencem as famílias e os chefes do mundo de hoje, parecem ser uma outra parte da sociedade.

    Não se pode comunicar a fé aos jovens se os seus pais não quiserem aceitar e viver uma completa vida cristã.

    O Cristianismo não se pode limitar a ser apenas uma parte, às vezes muito insignificante, da vida.

    Não se pode fortalecer a fé apenas com mais uma hora, como se faz nas escolas; se a fé não transforma toda a vida dos jovens, logo eles encontrarão as contradições da vida .

    Precisamos de descobrir um estilo de vida em que se dê vida e em que se abrace a vida.

    Não se pode conceber uma Sociedade Cristã separada da outra sociedade.

    Essa foi a tentação dos "hippies" dos anos 60 e 70 que sonhavam com um amor universal separado da sociedade convencional, que eles rejeitavam.

    Não se pede aos Cristãos que voem, que fujam, que se isolem, mas sim que sejam mais activos de modo a transformarem a sociedade como um fermento :

    - "Não sabeis que um pouco de fermento pode levedar toda a massa?". (1 Cor. 5/6).

    O amor cristão deve ser suficientemente forte para poder sobreviver numa sociedade que condena o amor, capaz de amar até os próprios inimigos.

    Ser cristão é um compromisso muito árduo, e que, por isso, exige um grande desprendimento, é um "negócio" muito sério, e leva o seu tempo.

    Por vezes confunde-se a fé com a superstição ou até com um certo tipo de fanatismo.

    Agora que a nota dominante de todos os dias é o "MUNDIAL 2012", nós vemos muitas vezes os jogadores fazerem o "Sinal da Cruz" e facilmente concluímos que é uma prova de fé.

    Pois que seja, mas não julgamos ninguém e só Deus sabe o que é cada um e dará a cada um o que merece, mas pergunto se essa mesma atitude que parece de fé, continua na vida de cada um, durante todo o resto do tempo da sua vida, paralelamente a tantas atitudes absolutamente condenáveis pelas leis de Deus no campo da religiosidade e da moral.

    Seja prova de fé, ou superstição ou porventura fanatismo, é motivo de reflexão e de tomada de posição.

    Na maior parte das Igrejas, nas Missas dominicais e noutras, normalmente os leitores das primeiras leituras, são quase exclusivamente pessoas reformadas, portanto já idosas.

    Salvo o devido respeito por estas respeitáveis pessoas, incluindo-me eu próprio, porque é que se não faz uma chamada mais insistente aos jovens de hoje, que até sabem ler melhor porque têm cursos de formação, chamando-os assim a partilharem mais activamente na Liturgia da Igreja ?

    Não há cursos e actividades nas paróquias para os jovens, (com algumas raras excepções), tornando-os assim praticamente inúteis, quando eles são a maior força da sociedade e do futuro da Igreja.

    Se não estiverem activos em práticas de formação cristã e moral, automaticamente procurarão outras actividades absolutamente condenáveis como forma de vida.

    O Papa Bento XVI já reconheceu isto alertando a Igreja a que chame as pessoas, especialmente os jovens, para a prática da Missa Dominical.

    É através da Missa Dominical que se chamam as pessoas para as actividades de formação Religiosa e Moral.

    Não será também este facto ou esta falta de actividade por parte dos jovens, um forte e drástico Sinal dos Tempos modernos ?

    Precisamos de mais organizações para os jovens, sobretudo a partir do dia em que o Bispo vai às Paróquias admionistrar o Sacramento da Confirmação ou Crisma.

    Talvez o desenvolvimento dos acólitos das Missas dominicais – antigos Meninos do Coro – fosse uma boa oportunidade para dar à celebração uma nova dimenção litúrgica e atrair os mais jovens para um encantamento pastoral e um caminho para as vocaçãos sacerdotais.

    Uma opção para rever em alta.

     

                                        John<clip_image004.jpg>

                                                    Nascimento

     

     

     



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    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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