Corpus Christi na Canção Nova
Ontem, na Solenidade do Corpus Domini, contemplamos uma vez mais a iniciativa da Comunidade Canção Nova em tentar expressar com zelo e piedade a adoração ao Senhor Jesus, através de uma liturgia bem celebrada, o que tem atraído muitos fiéis, sobretudo os jovens, como temos ocasião de testemunhar.
A Santa Missa foi presidida por S. Em.ª Revma, o Cardeal D. Cláudio Hummes, e concelebrada por diversos sacerdotes, acompanhada por um belíssimo coral, que, entre outros cantos solenes, entoou o Kyrie, o Agnus Dei, em grego/latim, e uma bela interpretação do Anima Christi, na versão do Mons. Marco Frisina. O arranjo beneditino do altar com a Cruz ao centro, e a distribuição da Sagrada Comunhão de joelhos - como vem ensinando com o exemplo o Santo Padre - tem sido uma constante nas celebrações da Comunidade.
A confecção dos tapetes - tão tradicional nesta solenidade - e a belíssima adoração realizada pela noite são dignas de menção. Esta última, conduzida pelo Revmo Pe. Donizete Heleno - Reitor do Seminário da Canção Nova - foi realizada segundo o Ritual para o Culto Eucarístico fora da Missa, com as leituras próprias intercaladas com Salmos, a proclamação do Evangelho, Preces, e Benção com o Santíssimo Sacramento. Toda ela acompanhada pelo digno coral, que entoava o Adoro Te Devote, o Panis Angelicus, e outros cantos acertadamente escolhidos para a ocasião.
Vemos com grata alegria o esforço que os membros da Canção Nova vêm fazendo para apresentar uma liturgia que expresse a fé da Igreja. Conscientes da importância dessas celebrações para a liturgia em nosso país, gostaríamos de convocar, uma vez mais, os nossos leitores a participar da Campanha de Incentivo à Canção Nova, que pode ser acessada através deste link.
Vale a pena recordar aqui um trecho da homilia do Santo Padre na Solenidade de Corpus Christi deste ano:
Ele [Jesus Cristo] não aboliu o sagrado, mas o levou a cabo, inaugurando um novo culto, que é sim plenamente espiritual, mas que todavia, até que estejamos em caminho no tempo, se serve ainda de sinais e de ritos, que desaparecerão somente no fim, na Jerusalém celeste, onde não haverá mais nenhum templo. Graças a Cristo, a sacralidade é mais verdadeira, mais intensa, e, como acontece para os mandamentos, também mais exigente!
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