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De: <catolicosacaminho@yahoogrupos.com.br>
Data: 3 de junho de 2012 04:51
Assunto: [Catolicos a Caminho] Resumo 4729[4 Anexos]
Para: catolicosacaminho@yahoogrupos.com.br
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De: <catolicosacaminho@yahoogrupos.com.br>
Data: 3 de junho de 2012 04:51
Assunto: [Catolicos a Caminho] Resumo 4729[4 Anexos]
Para: catolicosacaminho@yahoogrupos.com.br
Mensagens neste resumo (7 Mensagens)
- 1.
- Florada na Serra - E A FLOR ABRIU! De: Família Arruda
- 2.
- Boletim digital - 01 de junho de 2012 De: Família Arruda
- 3.
- LITURGIA DE DOMINGO - A TRINDADE De: Família Arruda
- 4.
- Escuta da Palavra e Meditação - 3/6/2012 - Santíssima Trindade De: Família Arruda
- 7.
- NO CÉU DE XURI VOLTARAM AS PIPAS De: Família Arruda
Mensagens
- 1.
-
Florada na Serra - E A FLOR ABRIU!
Enviado por: "Família Arruda" xisto@xistonet.com xisto_19982000
Sáb, 2 de Jun de 2012 5:42 am
[Anexo(s) de Família Arruda incluído(s) abaixo]
São Paulo, 01 de junho de 2012
E a Flor Abriu!
Enquanto Elaine tirava o carro da garagem eu descobria o milagre da vida: a flor abriu!
"Veja, Elaine! Olhe o nosso pé de flor! Ele amanheceu florido!" E, juntos, olhamos demorada e agradecidamente para aquele simples pé de flor, cuja muda veio da roça, da terra da Milú, em Minas Gerais.
E o que tinha de mais esse pé de flor? Não existem justamente para florir? Não é natural florir?
Sim. É. Mas sobreviver ao caos em que o nosso jardim se encontra, agüentar o cimento, as pedras, a areia, os entulhos, a ferrugem, os produtos químicos, a cal, não exigir nada em troca e ainda presentear-nos com flores lindíssimas, perfumadas, coloridas, somente um pé heróico de flor conseguiria. Tem que haver muita força, muita saúde, muita vontade de florir. E, além disso, tem que haver um Deus a cuidar dele!
Somos como esse pé de flor.
O terreno onde fomos plantados muitas vezes está entulhado de lixo, de coisas desnecessárias, de veneno, de lodo, de tranqueiras. Estamos sufocados no meio de tantas dificuldades: contas para pagar, problemas de saúde, dificuldades no casamento, filhos com problemas, notas baixas na faculdade, inimigos gratuitos ou não, saúde debilitada etc. Alguns entulhos fomos nós quem colocamos. São os problemas desnecessários, cuja fatura estamos pagando: compramos sem precisar e agora sofremos as consequências; entramos em relações amistosas ou amorosas sem a orientação bíblica de Deus, e agora penamos para deixá-las ou para consertá-las; tínhamos boa saúde, mas os vícios adquiridos ou a falta de cuidados com o corpo, que é templo do Espírito Santo, nos trouxeram sequelas para o resto da vida. Entulhos desnecessários! Outros, talvez mais abundantes que não fomos nós quem colocamos, invadiram a nossa vida, entulhando-nos: perseguições gratuitas, injustiças causadas até por amigos; desemprego crônico, enfermidades inesperadas, abandono, solidão, saudade.
O meu pé de flor estava assim. Mas sua força de vontade foi maior e ele conseguiu extrair da terra os nutrientes necessários para florir. Talvez as plantas sobreviventes, os matos do lado, os insetos, pudessem lhe dizer constantemente: "não adianta, pé de flor; você é um coitado, acabaram com a sua terra, destruíram a sua umidade, sufocaram-lhe com pedras e lixo; você não conseguirá florir!" Isso se parece muito com aquilo que nos dizem quando os entulhos nos sufocam; isso nos lembra a mulher de Jó, uma verdadeira "enjoada": "Então sua mulher lhe disse: Ainda reténs a tua sinceridade? Amaldiçoa a Deus, e morre." (Jo 2:9). Sim. Todos nos dizem que a vida acabou, que não há mais como obter a felicidade, que estamos cobertos de espinhos e que jamais floresceremos. Perdemos família, amigos, dinheiro, patrimônio, credibilidade, posições políticas, confiança, saúde, tempo, perdemos tudo! Porém, se um pé de flor, que não tem juízo ou inteligência, tendeu para a vida, para a esperança, para a florada, por que não fazemos o mesmo? Fomos dotados de muito mais valor e importância que os pés de flores! "Considerai os lírios, como eles crescem; não trabalham, nem fiam; e digo-vos que nem ainda Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles. E, se Deus assim veste a erva que hoje está no campo e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós, homens de pouca fé?" (Lc 12:27-28)
O meu pé de flor foi abençoado por Deus. O Criador proveu o sol, o ar, os pássaros, os insetos polinizadores, a fotossíntese, a terra, as minhocas, os nutrientes etc. Quando ninguém importou-se com ele por causa da construção que fazemos aqui em casa, Deus o protegeu, o preservou, o ajudou, o fortaleceu. Assim também é a vida daquele que está entulhado e, não raras vezes, abandonado e esquecido por todos. Seus pais o deixaram, sua esposa, filhos, marido, seus amigos, seus patrões, funcionários, o sistema público, enfim, encontrou portas fechadas em tudo, por toda a vida. Mesmo para esse moribundo há ainda um Deus no Céu, que olha por nós e que faz questão de ser encontrado por aquele que nEle espera: "Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de ti que trabalha para aquele que nele espera." (Is 64:4); "E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração." (Jr 29:13); "Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei." (Hb 13:5).
Podemos pregar uma peça na vida, podemos surpreender o mundo: podemos ressuscitar em vida e ressuscitar depois de mortos!
Em vida podemos tirar forças da fraqueza, luz das trevas e esperança da frustração e da depressão. Diz a bíblia que o justo poderá cair sete vezes (muitas), mas não ficará prostrado, pois o Senhor o levantará. E ainda que a provisão não venha de canto nenhum, e ainda que não haja quem por nós se importe, "se Deus for por nós, ninguém será contra nós!" (cf. Rm 8.31). O meu pé de flor tinha a terra em seu favor; nós havíamos nos esquecido disso. E Deus tem a Sua presença em nosso favor: corramos ao recôndito da oração sem titubear! "Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente. "(Mt 6:6)
Após a morte poderemos ressuscitar, voltar à vida, sair da sepultura, mesmo que de nós não reste uma só molécula completa! Deus, que nos criou, conhece cada átomo que nos compõe, e Ele prometeu que ressuscitaremos perfeitos, transformados, glorificados, e que depois disso nunca mais morreremos, nunca mais envelheceremos, nunca mais adoeceremos, nunca mais diremos "adeus"! E para alcançar esta bênção temos um só caminho, uma só verdade, uma só vida: Jesus Cristo, o Filho de Deus, o salvador da humanidade! Disse Ele: "Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;" (Jo 11:25)
O meu pé de flor floreceu. Você também poderá. Pare de contar entulhos e sugue forças do Senhor, vencendo as suas fraquezas. "Eis que estou convosco", disse Jesus.
Amém.
Wagner Antonio de AraújoAnexo(s) de Família Arruda
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- 2.
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Boletim digital - 01 de junho de 2012
Enviado por: "Família Arruda" xisto@xistonet.com xisto_19982000
Sáb, 2 de Jun de 2012 5:53 am
News - Arquidiocese de Belo Horizonte
----- Original Message -----
From: Arquidiocese de BH
Enviado dia 01 de junho de 2012
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+ ARTIGO
A Igreja orienta
"E, ante o risco e real deterioração ética, está a Igreja Católica na sua missão de orientar. Esta orientação compreende a indicação de dinâmicas e parâmetros para que cada pessoa qualifique sua existência e assente o sentido de sua individualidade numa espiritualidade que a leve ao desabrochamento humano (...)".
+ Clique aqui e leia na íntegra
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- 3.
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LITURGIA DE DOMINGO - A TRINDADE
Enviado por: "Família Arruda" xisto@xistonet.com xisto_19982000
Sáb, 2 de Jun de 2012 6:01 am
[Anexo(s) de Família Arruda incluído(s) abaixo]
A Trindade
A festa da TRINDADE nos convida a refletir
sobre o Mistério da vida íntima de Deus e
conhecer melhor quem é nosso Deus.
Ele se revela como Pai, Filho e Espírito Santo.
A 1ª Leitura apresenta o Deus da ALIANÇA.
Deus é o PAI que com sabedoria criou e dirige o universo. (Dt 4, 32-34.39-40)
É parte de um discurso de Moisés, no final de sua vida,
em que resume a Aliança e suas exigências.
Convida Israel a contemplar a sua história e
a ação de Deus na sua vida e na libertação do Egito.
Dá pistas para reconhecer o verdadeiro rosto de Deus.
É um Deus que estabelece COMUNHÃO e familiaridade com seu Povo.
Ele vai ao encontro, fala com eles e está sempre atento aos seus problemas.
É um Deus fiel, apesar da infidelidade de Israel.
É um Deus próximo do Povo, embora esse se afaste dele.
- E conclui convidando o Povo a cumprir os mandamentos do Senhor,
pois são sugestões de um Deus que nos ama
e quer a nossa felicidade e a nossa plena realização.
* O Antigo testamento não conhecia o Mistério da Trindade.
Nessa etapa, aparece a UNICIDADE e a ESPIRITUALIDADE de Deus,
assim como os atributos de ONIPOTÊNCIA e MISERICÓRDIA
Na 2ª Leitura, Paulo ressalta que, graças ao dom do ESPÍRITO
através de CRISTO somos filhos de Deus
e, por isso, podemos chamar Deus de "Abba", "PAI". (Rm 8,14-17)
No Evangelho, Jesus envia os discípulos em Missão
para pregar o Evangelho e Batizar em nome da TRINDADE. (Mt 28,16-20)
O texto descreve o encontro final entre Jesus e os discípulos.
Nele aparece uma fórmula trinitária usada no batismo cristão.
Pelo Batismo, nos tornamos participantes da Comunhão trinitária.
Mateus revela que a Igreja é uma Comunidade Missionária
e tem duas etapas de iniciação cristã: ENSINO e BATISMO.
Inicia com a catequese sobre as palavras e os gestos de Jesus e
o Batismo sela a íntima comunhão com o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
+ A celebração da festa da Trindade
não é um convite para decifrar o Mistério de um Deus em três pessoas,
mas um convite para contemplar Deus que é AMOR
e vive em comunhão de pessoas e
nos convida a participar da vida íntima de Deus.
O Prefácio de hoje afirma:
"Com o vosso Filho único e o Espírito Santo sois um só Deus e um só Senhor. Não uma única pessoa, mas três pessoas num só Deus.
Tudo o que revelastes e nós cremos a respeito de vossa glória
atribuímos igualmente ao Filho e ao Espírito Santo.
E, proclamando que sois o Deus eterno e verdadeiro,
adoramos cada uma das pessoas, na mesma natureza e igual majestade".
Esse Mistério é algo tão sublime, que supera nossa capacidade de compreender,
mas podemos e devemos crescer no conhecimento de Deus...
Sabemos da existência desse Mistério, porque Jesus nos revelou.
Por que Cristo nos revelou esse Mistério?
+ Certamente, não foi para ser um problema para nossa compreensão.
Pelo contrário, porque Deus nos ama, ele quer
que participemos ainda mais de perto de sua vida de amor.
O próprio Cristo nos apontou o modo:
"Se alguém me ama, guardará as minhas palavras;
e meu Pai o amará e nós viremos a ele e
faremos nele a nossa morada..."
Que verdade consoladora: a nossa pessoa ser um Templo da Trindade...
- Em nós está o PAI, que nos chamou do nada, insuflou-nos o sopro da vida,
deu-nos um nome, confiou-nos uma missão.
- Em nós está o FILHO, que entregou sua vida por nós,
imagem do Filho de Deus a ser imitada e reproduzida por todos nós.
- Em nós está o ESPÍRITO SANTO,
que nos ilumina e fortalece nos caminhos de Deus.
E toda essa maravilha começou em nós desde o nosso BATISMO.
- Do Pai, somos filhos amados...
- Do Filho, somos irmãos e participamos da mesma vida e do mesmo projeto.
- Do Espírito Santo, recebemos inspiração e impulso para vivermos a vida divina.
Essa relação com as três pessoas divinas, deve ser cultivada em nossa vida.
Somos chamados a renovar o nosso compromisso batismal,
para sermos reflexos da Trindade, sinais de comunhão, partilha e esperança,
num mundo tão dividido, individualista e desesperançado.
- A Bíblia nos conta que em Moisés, após ter falado com Deus,
dois raios de luz tão intensa iluminavam sua face,
que não podiam olhar para ele...
Que todos quantos nos encontrarem nessa semana,
após esse nosso encontro com Deus nessa celebração,
possam ver em nós, alguém que também se encontrou com seu Deus...
Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 03.06.2012
Anexo(s) de Família Arruda
2 de 2 arquivo(s)
- 4.
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Escuta da Palavra e Meditação - 3/6/2012 - Santíssima Trindade
Enviado por: "Família Arruda" xisto@xistonet.com xisto_19982000
Sáb, 2 de Jun de 2012 5:45 pm
Leituras do dia:
Dt 4,32-34.39-40
Rm 8,14-17
Sl 33(32)
ESCUTA DA PALAVRA - VER
Evangelho:
Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 28,16-20
"Os onze discípulos foram para a Galiléia e chegaram ao monte que Jesus tinha indicado. E, quando viram Jesus, o adoraram; mas alguns tiveram suas dúvidas. Então Jesus chegou perto deles e disse:
- Deus me deu todo o poder no céu e na terra. Portanto, vão a todos os povos do mundo e façam com que sejam meus seguidores, batizando esses seguidores em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-os a obedecer a tudo o que tenho ordenado a vocês. E lembrem disto: eu estou com vocês todos os dias, até o fim dos tempos."
MEDITAÇÃO - JULGAR
(O que diz o texto para mim?)
Meditação:
Nos evangelhos de Marcos e de Mateus, quando as mulheres, após a crucifixão de Jesus, vão visitar seu túmulo na madrugada do primeiro dia da semana, um anjo lhes diz: "Ide contar aos discípulos que ele ressuscitou dos mortos e que vos precede na Galiléia. Lá o vereis" (Mc 16,7; Mt 28,7). No evangelho de Marcos, Jesus já havia dito aos discípulos: "Depois que eu ressurgir, eu vos precederei na Galiléia" (Mc 14,28). Em Mateus, após as palavras do anjo, o próprio Jesus, vindo ao encontro das mulheres, lhes repete: "Ide anunciar a meus irmãos que se dirijam para a Galiléia; lá me verão" (Mt 28,10).
Em continuidade a este anúncio, Mateus registra o encontro dos discípulos com Jesus em uma montanha da Galiléia. Durante seu ministério na Galiléia, Jesus já havia enviado os apóstolos em missão. Agora, permanecendo vivo entre eles, reenvia-os para fazer discípulos entre todas as nações. Não há nenhuma eleição particular, todos são chamados ao seguimento de Jesus, na adesão à vontade do Pai, que é que todos tenham vida, em comunhão plena de amor.
Este Evangelho, final do relato de Mateus, volta a sublinhar essa conexão. Compreende as circunstancias do último encontro entre Jesus e seus discípulos (vv. 16-17) e as palavras finais do Senhor à sua comunidade.
A respeito das circunstancias, o texto situa a cena em uma montanha da Galiléia. Produz-se a teofania do ressuscitado que deve colocar-se em relação com a montanha da Tentação e coma montanha da Transfiguração. Antecipa-se, assim, o senhorio de Jesus, tema principal que se depreende das palavras que ele pronuncia.
Longe do centro do poder religioso, Jesus se encontra com os Onze. O número é o resultado da subtração de Judas da cifra original dos Doze discípulos e significa a totalidade dos seguidores de Jesus que não o abandonaram. Todos eles são beneficiários da experiência do Ressuscitado. Ante essa experiência, sua atitude é uma mescla de adoração e de dúvida. Como Pedro ante o embate das ondas a comunidade leva em seu seio estes dois sentimentos contraditórios. Ambos são os únicos textos de Mateus que combinam verbos que se referem a esses dois sentimentos.
As palavras de Jesus querem fortalecer a fé da comunidade a partir do cargo que exercem as três personagens: Jesus, o círculo dos discípulos e "todos os povos". A respeito de si mesmo, Jesus afirma que recebeu "plena autoridade no céu e na terra"(v. 18). Para o evangelista, a autoridade ocupa um posto importante na apresentação de Jesus.
Este, no início de sua atividade, havia rejeitado a última proposta do demônio em vista a receber "todos os reinos do mundo" (cf Mt 4,8-10), os discípulos havia visto presente e atuante em Jesus o significado do poder divino, porém deviam mantê-lo em segredo (cf Mt 16,28-17,9). Agora é o momento da proclamação deste senhorio, recebido por Jesus, de Deus Pai.
Os elementos que sublinham o universalismo são acumulados nesta breve passagem. Junto com o "céu e terra" e a menção dos "povos", dá-se uma significativa repetição do termo "todo", "plena autoridade"(v. 18), "todos os povos" (v. 19), "tudo o que os mandei" (v. 19), "cada dia" (v. 20). A obediência ao querer divino confere a Jesus um senhorio universal que é exercido sobre toda a realidade criada.
Este senhorio universal é o fundamento para a existência da realidade eclesial. O encontro com Jesus ressuscitado estabelece a Igreja no momento da irrupção gratuita e definitiva daquele que foi entronizado à direita do Pai. Desta forma inicia-se uma nova era com a presença definitiva do Emanuel, o Deus conosco.
Este "relato de vocação"da comunidade eclesial descreve a transmissão de "todo o poder" que Jesus faz. Graças a ele, podem convocar novos discípulos mediante o batismo e a catequese. Pelo batismo, Jesus havia iniciado o cumprimento definitivo da justiça do Reino (Mt 3,15), da mesma forma o batismo cristão insere a cada batizado na mesma dinâmica.
Junto com o batismo, a outra característica da existência cristã é o "ensino". Não se trata de uma teoria que se deve proclamar, e sim a Boa Noticia do Reino frente a qual todo crente é um seguidor, o que existe dele um compromisso coerente. Trata-se de "guardar tudo o que lhes mandei". Dessa forma, toda obra e palavra de Jesus se convertem em ponto de referencia que se deve ter presente na própria vida.
O mandato de Jesus compromete a toda a comunidade eclesial e a responsabiliza diante de todas as nações. Ainda que já iniciado no círculo dos discípulos, o senhorio de Jesus não pode se esgota no interno da vida das comunidades cristãs. Para isso conta com a assistência do seu Senhor: "Eu estarei convosco". Essa assistência oferece a coragem necessária para superar todos os temores e tempestades e confere um âmbito ilimitado para a atuação da salvação.
Para isso, exige-se da Igreja a mesma obediência de Jesus. Somente na rejeição do poder de domínio, na obediência filial ao Pai, poderá realizar sua tarefa. Este "manifesto" final do Senhor ressuscitado liga intimamente a missão da Igreja ao caminho percorrido historicamente por Jesus de Nazaré, homem e Deus.
Reflexão Apostólica:
Neste Domingo, em que celebramos de um modo particular a Santíssima Trindade, vamos ter oportunidade de refletir no Deus que a Bíblia nos apresenta e que não tem os rostos que muitas vezes Lhe atribuímos. Ele é um Deus próximo do homem, o Deus conosco, que Se interessa pelos nossos problemas e intervém para nos conduzir à vida consigo.
É Deus «família», aberta a todos nós. É nessa «família» que somos incluídos pela «força» da Ressurreição de Cristo. Por isso, poderemos chamar a Deus: «Abba, Pai!».
A «família» de Deus, a Trindade, está sempre aberta para acolher os seus novos filhos. O Pai quer que o Seu amor chegue a todas as criaturas.
No seu ensinamento, Jesus diz-nos que Deus não é um Deus sozinho mas uma «família», modelo de unidade e de comunhão de pessoas.
Esta «família» de Deus, a Trindade, é a imagem perfeita da harmonia, da plena integração, da total realização, que acontece na abertura do encontro em diálogo de amor com as outras pessoas. Esta unidade de todos na paz da «casa» do Pai realizar-se-á plenamente quando todos os homens, por intermédio dos Seus discípulos, receberem a Boa Nova da salvação, pela Ressurreição de Cristo.
E ensina-nos de que, como família, temos a graça de poder chamar a Deus: «Abba, Pai!»
E ensina-nos a chamar-Lhe «Abba, Pai»!
Não somos já meras criaturas, não somos servos que ajudam o patrão na esperança de conseguir um prêmio ou no receio de receber um castigo.
Somos filhos que alcançaram d'Ele a mesma vida. O Espírito que nos foi comunicado leva-nos a gritar a Deus, cheios de confiança e alegria: «Abba, Pai!».
A religião dos castigos, do receio, dos méritos, a religião de quem reza a um Deus distante que não sente dentro de si, é inconciliável com a profissão de fé em Deus Pai, Filho e Espírito Santo.
Estaremos nós repletos da presença deste Deus no mundo, especialmente ante quem sofre, quem erra, para quem é pobre? Confiamos que Ele não nos abandona? Acreditamos que o «poder» dado a Jesus e por Ele comunicado através do Espírito Santo acabará por levar todos os homens à salvação?
Então, mantenhamo-nos fiéis ao batismo que recebemos em nome da Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo, para difundirmos no mundo este amor de Deus por todos os homens. Vamos viver a Igreja que é: viver o agradecimento eterno do Pai ao Filho. Façamo-lo com amor
ORAÇÃO
(O que o Evangelho de hoje me leva a dizer a Deus?)
Oração: Ó Deus, Pai nosso e de nosso irmão maior Jesus, dá-nos teu Espírito de sabedoria, ilumina os olhos de nosso coração, para que compreendamos a esperança à qual nos chamas, a riqueza da glória que dás em herança aos santos e qual a extraordinária grandeza do teu poder para conosco.
REGRA DE VIDA e MISSÃO - AGIR
(Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Qual compromisso me leva?)
Propósito: Reconhecer, com fé, a glória da eterna Trindade.
RETIRO - CONTEMPLAÇÃO
(Para onde Deus quer me conduzir?)
- Mergulhar no mistério de Deus.
- Passar da cabeça para o coração (Silêncio).
- Saborear Deus. Repousar em Deus.
- Ver a realidade com os olhos de Deus.
- 5.
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PROCESSÃO DIVINA Som !
Enviado por: "nascimentoja@shaw.ca" nascimentoja@shaw.ca johnstarca03
Sáb, 2 de Jun de 2012 8:38 pm
PROCESSÃO DIVINA !
*******
O sentido primário da Processão Divina refere-se à Processão eterna do Filho, do Pai (propriamente chamada geração) e à Processão eterna do Espírito Santo, do Pai e do Filho (propriamente chamada expiração «spiration»).
Segundo a doutrina trinitária não há distinção em Deus excepto a que provém da origem.
Assim a afirmação da realidade da Processão Divina permanece fundamental para a doutrina cristã da Trindade.
A Processão Divina usa-se para distinguir os atributos das três pessoas da Santíssima Trindade, respectivamente, paternidade e filiação.
No Credo de Niceia nós professamos :
* Creio em um só Deus, Pai todo poderoso.
* Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho unigénito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos [...] gerado, não criado, consubstancial ao Pai.
* Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho.
O Catecismo da Igreja Católica ensina :
245. - A fé apostólica relativamente ao Espírito foi confessada pelo segundo concílio ecuménico, reunido em Constantinopla em 381 : "Nós acreditamos no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai"(DS 150). A Igreja reconhece assim o Pai como "a fonte e a origem de toda a Divindade"(Concílio VI de Toledo, em 638:DS 490). Mas a origem eterna do Espírito Santo está ligada à do Filho: "O Espírito Santo, que é a terceira pessoa da Santíssima Trindade, é Deus, uno e igual ao Pai e ao Filho, da mesma substância e também da mesma natureza... Contudo, não dizemos que Ele é somente o Espírito do Pai, mas, ao mesmo tempo, o Espírito do Pai e do Filho"(Concílio de Toledo XI, em 675:DS 527). O Credo da Igreja confessa que Ele, "com o Pai e o Filho, é adorado e glorificado"(DS 150).
Por terem aparecido heresias que não aceitavam a Processão do Espírito Santo do Pai e do Filho, nasceu uma polémica da qual resultou a expressão Filioque.
FiLIOQUE
Esta expressão latina que se traduz à letra por e também do Filho, refere-se à Processão do Espírito Santo, isto é, o Espírito Santo procede do Pai e também (Filioque) do Filho.
Esta expressão foi acrescentada ao Credo de Niceia no Concílio de Toledo (589).
Foi uma palavra de grande controvérsia, não apenas por uma questão doutrinal, mas também por causa do seu primeiro uso no século VI, aceite pela Igreja de Ocidente contra as objecções dos gregos pela sua inserção no Credo de Niceia.
Os gregos só vieram a aceitar o Filioque isto é, a dupla Processão do Espírito Santo, do Pai e do Filho, no Concílio de Florença (1438-1445) e em que a expressão grega através do Filho, não diferia da expressão Filioque.
Depois de assinados os documentos, foram introduzidos factores políticos e os gregos voltaram ao seu cisma e, até ao presente, os gregos da Igreja Ortodoxa e outras Igrejas cismáticas do Oriente condenam o Filioque.
Além do conceito de Processão Divina, podemos ainda considerar a Missão das Pessoas Divinas.
Assim, esta expressão Missão das Pessoas Divinas é usada para descrever as extensões visíveis e invisíveis da Processão das Pessoas Divinas, ou Santíssima Trindade.
Assim, a Encarnação do Filho, é a Missão da Segunda Pessoa, e a Infusão do Espírito Santo é a Missão da Terceira Pessoa.
Estas Missões não envolvem nenhum movimento ou mudança em Deus, que é imutável, e está em toda a parte.
Para além disso, a expressão Missão envolve a graça de uma nova maneira de nos dirigirmos a Deus nas suas relações para connosco.
Não é que Deus se torne mais presente para nós, mas nós é que nos tornamos mais presentes para Ele.
Daí surge também a nossa Missão.
Os Cristãos têm a consciência e o sentido da sua Missão; de serem enviados a proclamar a Boa-Nova, a servir e a adquirir o sentido de Comunidade :
- "Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo adquirido, a fim de anunciardes as virtudes d'Aquele que vos chamou das trevas para a Sua luz admirável". (1 Pe.2,9).
Embora haja uma Processão Divina que relaciona as três Pessoas da Santíssima Trindade entre Si, elas são em tudo Consubstanciais.
Esta expressão Consubstancial, em referência a Deus, quer dizer que o Pai e o Filho são um só Deus, da mesma substância.
Assim diz o Catecismo da Igreja Católica :
242 . - Na esteira dos Apóstolos, seguindo a tradição apostólica, no primeiro concílio ecuménico de Niceia, em 325, a Igreja confessou que o Filho é "consubstancial" ao Pai, quer dizer, um só Deus com Ele.
E esta mesma expressão refere-se também ao Espírito Santo, uma das três pessoas da Santíssima Trindade, como diz ainda o Catecismo da Igreja Católica :
685 . - Crer no Espírito Santo é, portanto, confessar que o Espírito Santo é uma das pessoas da Santíssima Trindade, consubstancial ao Pai e ao Filho, "adorado e glorificado com o Pai e o Filho".
689 . - Aquele que o Pai enviou aos nossos corações, o Espírito de Seu Filho, é realmente Deus. Consubstancial ao Pai e ao Filho, é d'Eles inseparável, tanto na vida íntima da Trindade como no seu dom de amor pelo mundo.
Quando invocamos as três Pessoas Divinas, pelo seu próprio nome, Pai, Filho e Espírito Santo, estamos a fazer um acto de fé num só Deus, Uno e Trino, porque as três Pessoas Divinas são Consubstanciais.
John
Nascimento
- 6.
-
SANTÍSSIMA TRINDADE Som !
Enviado por: "nascimentoja@shaw.ca" nascimentoja@shaw.ca johnstarca03
Sáb, 2 de Jun de 2012 8:38 pm
SANTÍSSIMA TRINDADE !
******************
O Mistério central da Fé cristã é o de que há um só Deus, com a mesma natureza e em três pessoas distintas, Pai, Filho e Espírito Santo.
Embora este termo "Trindade" não apareça na Sagrada Escritura, todavia a realidade de um Deus Trino está indubitavelmente presente nas referências de Cristo ao Pai e ao Espírito Santo.
No Antigo Testamento Deus revelou-se de várias maneiras aos Patriarcas, deu-Se a conhecer como Deus único, mas nunca revelou o mistério da Trindade.
Só no Novo Testamento Cristo o revelou.
Por exemplo :
-" Mas quando vier o Consolador, que vos hei-de enviar da parte do Pai, o Espírito da verdade, que procede do Pai, Ele testificará de Mim". (Jo.15,26).
A convicção central da Cristandade histórica - defendida firmemente durante três séculos de controvérsia doutrinal sobre essência e substância, contra o Modalismo e o Subordinacionismo - é a de que Cristo não é considerado com relações meramente externas de Deus, mas pertence à vida íntima de um Deus Trino.
A processão do Verbo do Pai (chamada "geração"), e a processão do Espírito da Pai e do Filho (chamada "expiração" «spiration»), são eternos e imanentes.
As únicas distinções na Natureza Divina perfeitamente indiferenciada, são aquelas que surgem em razão das duas processões.
Se as duas processões são reais, então as relações a que elas conduzem são também reais.
Todavia, uma vez que tudo o que em Deus é real é idêntico com a Natureza Divina, as relações, embora distintas uma da outra, não são distintas de Deus.
As Três Pessoas da Trindade são relações subsistentes, cada uma plenamente divina, cada uma consubstancial com a outra.
Assim, a vida íntima de um Deus Trino é a vida de pura inter-relação mútua de conhecimento e de amor.
O surpreendente destino de todo o ser criado (humano e angélico) é o de participar nesta união pelo amor a outras pessoas e perfeitamente na própria vida Trinitária.
Este é um mistério, no sentido mais estrito, só conhecido pela revelação de Deus.
O Catecismo da Igreja Católica apresenta toda a doutrina da Santíssima Trindade a partir do Número 232, e podemos transcrever o seguinte :
234. - O mistério da Santíssima Trindade é o mistério central da fé e da vida cristã. É o mistério do próprio Deus. É, portanto, a fonte de todos os outros mistérios da fé, e a luz que os ilumina. É o ensinamento mais fundamental e essencial na "hierarquia das verdades da fé"(DCG 43). "Toda a história da salvação não é senão a história do caminho e dos meios pelos quais o Deus verdadeiro e único, Pai, Filho e Espírito Santo, Se revela, Se reconcilia e Se une aos homens que se afastam do pecado" (DCG 47).
237 . - A Trindade é um mistério de fé em sentido estrito, um dos "mistérios ocultos em Deus, que não podem ser conhecidos se não forem revelados lá do Alto"(Vat. I : DS 3015). É verdade que Deus deixou traços do seu Ser trinitário na obra da criação e na sua revelação ao longo do Antigo Testamento. Mas a intimidade do seu Ser como Trindade Santíssima constitui um mistério inacessível à simples razão e mesmo à fé de Israel, antes da Encarnação do Filho de Deus e da missão do Espírito Santo.
A Santíssima Trindade é um Dogma, como afirma o Catecismo da Igreja Católica :
250. - No decurso dos primeiros séculos, a Igreja preocupou-se com formular mais explicitamente a sua fé trinitária, tanto para aprofundar a sua própria inteligência da fé, como para a defender contra os erros que a deformavam. Foi esse o trabalho dos primeiros concílios, ajudados pelo trabalho teológico dos Padres da Igreja e sustentados pelo sentido da fé do povo cristão.
A Trindade é una.
* Trindade consubstanciai (II Conc. de Constantinopla 553: DS 421). (C1C. 253).
* Cada uma das três pessoas é um Deus inteiro. (XI Conc. de Toledo 675 : DS 530). (CIC 253).
* Cada uma das três pessoas é esta realidade, quer dizer, a substância, a essência ou a natureza divina. (IV Conc. de Latrão 1215 : DS 804). (CIC 253).
As pessoas divinas são realmente distintas entre Si.
* Aquilo que é o Filho não é o Pai e aquilo que é o Pai não é o Filho, nem o Espírito Santo é o que é o Pai e o Filho. (XI Conc. de Toledo 675 : DS 530) (CIC 254).
* O Pai gera, o Filho é gerado, e o Espírito Santo procede. (IV Concílio de Latrão. 1215 : DS 804). (CIC 254).
As pessoas divinas são relativas umas às outras.
* Quando falamos destas três pessoas, considerando as relações respectivas, cremos, todavia, numa só natureza ou substância. (XI Conc. de Toledo 675 : DS 528).(CIC 255).
* N'Ele tudo é um, onde não há a oposição da relação. (Conc. de Florença 1442 : DS 1330). (CIC 255).
John
Nascimento
- 7.
-
NO CÉU DE XURI VOLTARAM AS PIPAS
Enviado por: "Família Arruda" xisto@xistonet.com xisto_19982000
Sáb, 2 de Jun de 2012 10:37 pm
[Anexo(s) de Família Arruda incluído(s) abaixo]
----- Original Message -----
From: saverio paolillo - padre xavier
Caríssimos,
envio, em anexo, carta dirigida à comunidade socioeducativa da UNIMETRO de Xuri, para parabenizá-los pelo trabalho que estão realizando.
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NO CÉU DE XURI VOLTARAM AS PIPAS
Nestes dias estive na Unidade Metropolitana de Xuri (UNIMETRO DE VILA VELHA), onde adolescentes e jovens autores de atos infracionais de 17 a 21 anos incompletos cumprem medida socioeducativa de internação.
Que clima bonito. Todo mundo estava em atividade. Alguns jogavam bola na quadra. Outros rezavam com a equipe da Pastoral do Menor. Outros ainda faziam curso de mecânica. Havia também um grupo que fabricava blocos e, enfim, alguns adolescentes que cuidavam da horta. No rosto de todos havia sinais de serenidade. Os agentes socioeducativos estavam bem integrados. Senti um ar de satisfação. Todos foram unânimes em dizer que estamos diante de uma nova unidade. Não faltam alguns problemas estruturais cuja solução depende da máquina administrativa, mas é louvável a maneira como todos os funcionários estão empenhados para que essas falhas não prejudiquem a rotina da casa.
Parabéns à gerência e a toda a equipe. Esse momento tem que ser valorizado. Foi gerado com um esforço nada fácil. Foi uma gestação sofrida que exigiu de cada um uma verdadeira conversão. Precisava arrancar do coração aquela cultura correcional repressiva que parecia o único caminho para manter disciplina e que, na realidade, somente gerou conflitos, para deixar espaço à pedagogia do cuidado que humaniza seja quem a recebe seja quem a aplica.
Fazia tempo que não via o sorriso no rosto dos adolescentes e a serenidade no semblante dos funcionários. Essa etapa ensina que é possível reverter o quadro e virar página. A humanidade está de casa em Xuri.
Cuidado com os sabotadores. São forças ocultas adeptas do "quanto pior melhor". São aqueles que preferem ver "o circo pegar fogo". São os que, obcecados pelo ciúme, fazem de tudo para minar e acabar com o trabalho dos outros. Fico até com medo de elogiar para não suscitar a dor de cotovelo.
As boas práticas devem ser valorizadas e partilhadas. Torço para que o trabalho de vocês dê certo. Eu me sinto desafiado por Jesus quando pede ao Pai que "nenhuma ovelha do seu rebanho se perca". Fico envergonhado quando vejo a nossa garotada sucumbir sob o peso da criminalidade, da violência e das drogas. Sinto-me derrotado. Temos que fazer de tudo para que nenhum adolescente entregue aos nossos cuidados se perca. Não podemos entregar os pontos. Com a ajuda de Deus e o nosso empenho, podemos fazer mais e melhor.
Um dos símbolos dessa nova fase de Xuri é a pipa. Os adolescentes estão empinando pipas, estão de cabeça alta, com o olhar para o alto e nos olhos o brilho do sol. Parece coisa de nada, mas para mim é muito significativo. Onde antes só se via fumaça preta, agora aprecem pipas coloridas, cada uma do seu lado, só esperando se unirem para construir um grande arco-iris que irá abraçar todo o complexo. Essa minha visão não é paranoia, mas uma utopia possível. É só depor o arco da guerra. É todo mundo se desarmar para que o arco da paz seja estendido entre o Céu e a Terra, entre Deus e a humanidade e em toda a comunidade socioeducativa.
Podem aparecer outros desafios, mas como a pipa só consegue levantar o voo quando é colocada contra o vento, assim o pior dos nossos problemas serve a nos elevar a um degrau mais alto se todos estivermos unidos na vontade de fazer o melhor e de fazê-lo bem feito.
O meu melhor sonho é poder receber vocês, educadores e jovens, num dos nossos projetos para um momento de confraternização. O convite está feito.
Deus diga bem de todos.
Padre Saverio Paolillo (pe. Xavier)
Missionário Comboniano
Pastoral do Menor da Arquidiocese de Vitória do Espírito Santo
REDE AICA - Atendimento Integrado à Criança e ao Adolescente
00 55 27 33385575
00 55 27 32284817
Anexo(s) de Família Arruda
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1. Vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus discípulos aproximaram-se dele. 2. Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo: 3. Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus! 4. Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados! 5. Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra! 6. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados! 7. Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia! 8. Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus! 9. Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus! 10. Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus! 11. Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim. 12. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós. | ||
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