I Semana do Saltério
Hora Média
introdução
ouvir:
V. Vinde, ó Deus em meu auxílio.
R. Socorrei-me sem demora.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.
Hino
introdução
ouvir:
V. Vinde, ó Deus em meu auxílio.
R. Socorrei-me sem demora.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.
Hino
Mantendo a ordem certa,
do coração fiel,
na hora terça oremos
aos Três, fulgor do céu.
Queremos ser os templos
do Espírito Santo, outrora
descido sobre os Doze
em chamas, nesta hora.
Fiel aos seus desígnios,
do Reino o Autor divino
a tudo ornou de graça
segundo o seu destino.
Louvor e glória ao Pai,
ao Filho, Sumo Bem,
e ao seu divino Espírito,
agora e sempre. Amém.
do coração fiel,
na hora terça oremos
aos Três, fulgor do céu.
Queremos ser os templos
do Espírito Santo, outrora
descido sobre os Doze
em chamas, nesta hora.
Fiel aos seus desígnios,
do Reino o Autor divino
a tudo ornou de graça
segundo o seu destino.
Louvor e glória ao Pai,
ao Filho, Sumo Bem,
e ao seu divino Espírito,
agora e sempre. Amém.
Salmodia
Ant. 1 A lei do Senhor alegra o coração e ilumina os olhos.
Salmo 18 B(19 B)
ouvir:
Hino a Deus, Senhor da lei
Sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito (Mt 5, 48).
–8 A lei do Senhor Deus é perfeita, *
conforto para a alma!
– O testemunho do Senhor é fiel, *
sabedoria dos humildes.
–9 Os preceitos do Senhor são precisos, *
alegria ao coração.
– O mandamento do Senhor é brilhante, *
para os olhos é uma luz.
–10 É puro o temor do Senhor, *
imutável para sempre.
– Os julgamentos do Senhor são coretos *
e justos igualmente.
–11 Mais desejáveis do que o ouro são eles, *
do que o ouro refinado.
– Suas palavras são mais doces que o mel, *
que o mel que sai dos favos.
–12 E vosso servo, instruído por elas, *
se empenha em guardá-las.
–13 Mas quem pode perceber suas faltas? *
Perdoai as que não vejo!
–14 E preservai o vosso servo do orgulho: *
não domine sobre mim!
– E assim puro, eu serei preservado *
dos delitos mais perversos.
–15 Que vos agrade o cantar dos meus lábios *
e a voz da minha alma;
– que ela chegue até vós, ó Senhor, *
meu Rochedo e Redentor!
Ant. 1 A lei do Senhor alegra o coração e ilumina os olhos.
Salmo 18 B(19 B)
ouvir:
Hino a Deus, Senhor da lei
Sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito (Mt 5, 48).
–8 A lei do Senhor Deus é perfeita, *
conforto para a alma!
– O testemunho do Senhor é fiel, *
sabedoria dos humildes.
–9 Os preceitos do Senhor são precisos, *
alegria ao coração.
– O mandamento do Senhor é brilhante, *
para os olhos é uma luz.
–10 É puro o temor do Senhor, *
imutável para sempre.
– Os julgamentos do Senhor são coretos *
e justos igualmente.
–11 Mais desejáveis do que o ouro são eles, *
do que o ouro refinado.
– Suas palavras são mais doces que o mel, *
que o mel que sai dos favos.
–12 E vosso servo, instruído por elas, *
se empenha em guardá-las.
–13 Mas quem pode perceber suas faltas? *
Perdoai as que não vejo!
–14 E preservai o vosso servo do orgulho: *
não domine sobre mim!
– E assim puro, eu serei preservado *
dos delitos mais perversos.
–15 Que vos agrade o cantar dos meus lábios *
e a voz da minha alma;
– que ela chegue até vós, ó Senhor, *
meu Rochedo e Redentor!
– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.
Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.
Ant. A lei do Senhor alegra o coração e ilumina os olhos.
Ant. 2 O Senhor se erguerá para julgar
os povos com justiça e retidão.
Salmo 7
Oração do justo caluniado
Eis que o Juiz está às portas (Tg 5, 9).
I
–2 Senhor meu Deus, em vós procuro o meu refúgio: *
vinde salvar-me do inimigo, libertai-me!
=3 Não aconteça que agarrem minha vida †
como um leão que despedaça a sua presa, *
sem que ninguém venha salvar-me e libertar-me!
–4 Senhor Deus, se algum mal eu pratiquei, *
se manchei as minhas mãos na iniqüidade,
–5 se acaso fiz o mal a meu amigo, *
eu que poupei quem me oprimia sem razão;
=6 que o inimigo me persiga e me alcance, †
que esmague minha vida contra o pó, *
e arraste minha honra pelo chão!
–7 Erguei-vos, ó Senhor, em vossa ira; *
levantai-vos contra a fúria do inimigo!
– Levantai-vos, defendei-me no juízo, *
porque vós já decretastes a sentença!
=8 Que vos circunde a assembléia das nações; †
tomai vosso lugar acima dela! *
9 O Senhor é o juiz dos povos todos.
– Julgai-me, Senhor Deus, como eu mereço *
e segundo a inocência que há em mim!
=10 Ponde um fim à iniqüidade dos perversos, †
e confirmai o vosso justo, ó Deus-justiça, *
vós que sondais os nossos rins e corações.
Ant. 2 O Senhor se erguerá para julgar
os povos com justiça e retidão.
Salmo 7
Oração do justo caluniado
Eis que o Juiz está às portas (Tg 5, 9).
I
–2 Senhor meu Deus, em vós procuro o meu refúgio: *
vinde salvar-me do inimigo, libertai-me!
=3 Não aconteça que agarrem minha vida †
como um leão que despedaça a sua presa, *
sem que ninguém venha salvar-me e libertar-me!
–4 Senhor Deus, se algum mal eu pratiquei, *
se manchei as minhas mãos na iniqüidade,
–5 se acaso fiz o mal a meu amigo, *
eu que poupei quem me oprimia sem razão;
=6 que o inimigo me persiga e me alcance, †
que esmague minha vida contra o pó, *
e arraste minha honra pelo chão!
–7 Erguei-vos, ó Senhor, em vossa ira; *
levantai-vos contra a fúria do inimigo!
– Levantai-vos, defendei-me no juízo, *
porque vós já decretastes a sentença!
=8 Que vos circunde a assembléia das nações; †
tomai vosso lugar acima dela! *
9 O Senhor é o juiz dos povos todos.
– Julgai-me, Senhor Deus, como eu mereço *
e segundo a inocência que há em mim!
=10 Ponde um fim à iniqüidade dos perversos, †
e confirmai o vosso justo, ó Deus-justiça, *
vós que sondais os nossos rins e corações.
– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.
Ant. O Senhor se erguerá para julgar
os povos com justiça e retidão.
Ant. 3 Deus é juiz, ele julga com justiça,
e salva os que têm reto coração.
II
–11 O Deus vivo é um escudo protetor, *
e salva aqueles que têm reto coração.
–12 Deus é juiz, e ele julga com justiça, *
mas é um Deus que ameaça cada dia.
=13 Se para ele o coração não converterem, †
preparará a sua espada e o seu arco, *
e contra eles voltará as suas armas.
–14 Setas mortais ele prepara e os alveja, *
e dispara suas flechas como raios.
–15 Eis que o ímpio concebeu a iniqüidade, *
engravidou e deu à luz a falsidade.
–16 Um buraco ele cavou e aprofundou, *
mas ele mesmo nessa cova foi cair.
–17 O mal que fez lhe cairá sobre a cabeça, *
recairá sobre seu crânio a violência!
–18 Mas eu darei graças a Deus que fez justiça, *
e cantarei salmodiando ao Deus Altíssimo.
Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.
Ant. O Senhor se erguerá para julgar
os povos com justiça e retidão.
Ant. 3 Deus é juiz, ele julga com justiça,
e salva os que têm reto coração.
II
–11 O Deus vivo é um escudo protetor, *
e salva aqueles que têm reto coração.
–12 Deus é juiz, e ele julga com justiça, *
mas é um Deus que ameaça cada dia.
=13 Se para ele o coração não converterem, †
preparará a sua espada e o seu arco, *
e contra eles voltará as suas armas.
–14 Setas mortais ele prepara e os alveja, *
e dispara suas flechas como raios.
–15 Eis que o ímpio concebeu a iniqüidade, *
engravidou e deu à luz a falsidade.
–16 Um buraco ele cavou e aprofundou, *
mas ele mesmo nessa cova foi cair.
–17 O mal que fez lhe cairá sobre a cabeça, *
recairá sobre seu crânio a violência!
–18 Mas eu darei graças a Deus que fez justiça, *
e cantarei salmodiando ao Deus Altíssimo.
– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.
Ant. Deus é juiz, ele julga com justiça,
e salva os que têm reto coração.
Leitura breve Rm 13,8.10
Não fiqueis devendo nada a ninguém, a não ser o amor mútuo – pois quem ama o
próximo está cumprindo a Lei. O amor não faz nenhum mal contra o próximo. Portanto,
o amor é o cumprimento perfeito da Lei.
V. Não me afasteis, vós que sois o meu auxílio.
R. Meu Deus e Salvador, não me deixeis!
Oração
Ó Deus, Pai de bondade, destes o trabalho aos seres humanos para que, unindo seus
esforços, progridam cada vez mais; concedei que, em nossas atividades, vos amemos a
vós como filhos e filhas e a todos como irmãos e irmãs. Por Cristo, nosso Senhor.
Conclusão da Hora
Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.
Ant. Deus é juiz, ele julga com justiça,
e salva os que têm reto coração.
Leitura breve Rm 13,8.10
Não fiqueis devendo nada a ninguém, a não ser o amor mútuo – pois quem ama o
próximo está cumprindo a Lei. O amor não faz nenhum mal contra o próximo. Portanto,
o amor é o cumprimento perfeito da Lei.
V. Não me afasteis, vós que sois o meu auxílio.
R. Meu Deus e Salvador, não me deixeis!
Oração
Ó Deus, Pai de bondade, destes o trabalho aos seres humanos para que, unindo seus
esforços, progridam cada vez mais; concedei que, em nossas atividades, vos amemos a
vós como filhos e filhas e a todos como irmãos e irmãs. Por Cristo, nosso Senhor.
Conclusão da Hora
V. Bendigamos ao Senhor.
R. Graças a Deus.
R. Graças a Deus.
Invitatório
V. Abri os meus lábios, ó Senhor.
R. E minha boca anunciará vosso louvor.
R. Caminhemos com louvores ao encontro do Senhor..
Salmo 94(95)
--escolher outro--
--escolher outro--
Convite ao louvor de Deus
Animai-vos uns aos outros, dia após dia, enquanto ainda se disser ‘hoje’ (Hb 3,13).
–1Vinde, exultemos de alegria no Senhor, *
aclamemos o Rochedo que nos salva!
–2 Ao seu encontro caminhemos com louvores, *
e com cantos de alegria o celebremos! (R.)
–3 Na verdade, o Senhor é o grande Deus, *
o grande Rei, muito maior que os deuses todos.
–4 Tem nas mãos as profundezas dos abismos, *
e as alturas das montanhas lhe pertencem;
–5 o mar é dele, pois foi ele quem o fez, *
e a terra firme suas mãos a modelaram. (R.)
–6 Vinde adoremos e prostremo-nos por terra, *
e ajoelhemos ante o Deus que nos criou!
=7 Porque ele é o nosso Deus, nosso Pastor, †
e nós somos o seu povo e seu rebanho, *
as ovelhas que conduz com sua mão. (R.)
=8 Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: †
“Não fecheis os corações como em Meriba, *
9 como em Massa, no deserto, aquele dia,
– em que outrora vossos pais me provocaram, *
apesar de terem visto as minhas obras”. (R.)
=10Quarenta anos desgostou-me aquela raça †
e eu disse: “Eis um povo transviado, *
11seu coração não conheceu os meus caminhos!”
– E por isso lhes jurei na minha ira: *
“Não entrarão no meu repouso prometido!” (R.)
(Rezado): – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
(Cantado): Demos glória a Deus Pai onipotente
e a seu Filho, Jesus Cristo, Senhor nosso, †
e ao Espírito que habita em nosso peito *
pelos séculos dos séculos. Amém.
(R.)
___________________________________________________
Ofício das Leituras
introdução
ouvir:
ouvir:
V. Vinde, ó Deus em meu auxílio.
R. Socorrei-me sem demora.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.
Esta introdução se omite quando o Invitatório precede imediatamente ao Ofício das Leituras.
R. Socorrei-me sem demora.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.
Esta introdução se omite quando o Invitatório precede imediatamente ao Ofício das Leituras.
Hino
I. Quando se diz o Ofício das Leituras durante a noite ou de madrugada:
Refeitos pelo sono,
do leito levantamos.
Ficai com vossos filhos,
ó Pai, vos suplicamos.
A vós, o som primeiro,
o amor que se irradia:
sejais princípio e fim
de cada ação do dia.
Que a treva ceda à aurora,
a noite ao sol dourado:
e a luz da graça afaste
a sombra do pecado.
Lavai as nossas faltas,
Senhor, que nos salvastes;
esteja o vosso nome
nos lábios que criastes.
A glória seja ao Pai,
ao Filho seu também,
ao Espírito igualmente,
agora e sempre. Amém.
II. Quando se diz o Ofício das Leituras durante o dia:
Divindade, luz eterna,
Unidade na Trindade,
proclamando vossa glória,
suplicamos piedade.
Cremos todos no Pai Santo,
no seu Filho Salvador
e no Espírito Divino
que os une pelo Amor.
Ó verdade, amor eterno,
nosso fim, felicidade,
dai-nos fé e esperança
e profunda caridade.
Sois o fim, sois o começo,
e de tudo sois a fonte,
esperança dos que crêem,
luz que brilha no horizonte.
Vós, sozinho, fazeis tudo,
e a tudo vós bastais.
Sois a luz de nossa vida,
aos que esperam premiais.
Bendizemos a Trindade,
Deus Eterno, Sumo Bem,
Pai e Filho e Santo Espírito,
pelos séculos. Amém.
Salmodia
Ant. 1 Por vossa bondade, salvai-me, Senhor!
Salmo 6
O homem aflito pede clemência ao Senhor
Agora sinto-me angustiado. Pai, livra-me desta hora (Jo 12,27).
–2 Repreendei-me, Senhor, mas sem ira; *
corrigi-me, mas não com furor!
=3 Piedade de mim: estou enfermo †
e curai o meu corpo doente! *
4 Minha alma está muito abatida!
= Até quando, Senhor, até quando.? †
5 Oh! voltai-vos a mim e poupai-me, *
e salvai-me por vossa bondade!
–6 Porque, morto, ninguém vos recorda; *
pode alguém vos louvar no sepulcro?
=7 Esgotei-me de tanto gemer, †
banho o leito em meu pranto de noite, *
minha cama inundei com as lágrimas!
–8 Tenho os olhos turvados de mágoa, *
fiquei velho de tanto sofrer!
–9 Afastai-vos de mim, malfeitores, *
porque Deus escutou meus soluços!
–10 O Senhor escutou meus pedidos; *
o Senhor acolheu minha prece!
–11 Apavorem-se os meus inimigos; *
com vergonha, se afastem depressa!
– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Ant. Por vossa bondade, salvai-me, Senhor!
Ant. 2 O Senhor é o refúgio do oprimido,
seu abrigo nos momentos de aflição.
Salmo 9 A(9)
Ação de graças pela vitória
De novo há de vir em sua glória para julgar os vivos e os mortos
I
–2 Senhor, de coração vos darei graças, *
as vossas maravilhas cantarei!
–3 Em vós exultarei de alegria, *
cantarei ao vosso nome, Deus Altíssimo!
–4 Voltaram para trás meus inimigos, *
perante a vossa face pereceram;
–5 defendestes meu direito e minha causa, *
juiz justo assentado em vosso trono.
–6 Repreendestes as nações, e os maus perdestes, *
apagastes o seu nome para sempre.
=7 O inimigo se arruinou eternamente, †
suas cidades foram todas destruídas, *
e até sua lembrança exterminastes.
–8 Mas Deus sentou-se para sempre no seu trono, *
preparou o tribunal do julgamento;
–9 julgará o mundo inteiro com justiça, *
e as nações há de julgar com eqüidade.
–10 O Senhor é o refúgio do oprimido, *
seu abrigo nos momentos de aflição.
–11 Quem conhece o vosso nome, em vós espera, *
porque nunca abandonais quem vos procura.
– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Ant. O Senhor é o refúgio do oprimido,
seu abrigo nos momentos de aflição.
Ant. 3 Anunciarei vossos louvores
junto às portas de Sião.
II
–12 Cantai hinos ao Senhor Deus de Sião, *
celebrai seus grandes feitos entre os povos!
–13 Pois não esquece o clamor dos infelizes, *
deles se lembra e pede conta do seu sangue.
=14 Tende pena e compaixão de mim, Senhor! †
Vede o mal que os inimigos me fizeram! *
E das portas dos abismos retirai-me,
=15 para que eu possa anunciar vossos louvores †
junto às portas da cidade de Sião, *
e exultar por vosso auxílio e salvação!
–16 Os maus caíram no buraco que cavaram, *
nos próprios laços foram presos os seus pés.
–17 O Senhor manifestou seu julgamento: *
ficou preso o pecador em seu pecado.
–18 Que tombem no abismo os pecadores *
e toda gente que se esquece do Senhor!
–19 Mas o pobre não será sempre esquecido, *
nem é vã a esperança dos humildes.
–20 Senhor, erguei-vos, não se ufanem esses homens! *
Perante vós sejam julgados os soberbos!
–21 Lançai, Senhor, em cima deles o terror, *
e saibam todos que não passam de mortais!
– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Ant. Anunciarei vossos louvores
junto às portas de Sião.
V. Dai-me o saber, e cumprirei a vossa lei.
R. E de todo o coração a guardarei.
Primeira leitura
Do Livro de Jó 29,1-10; 30,1.9-23
Jó lamenta a sua aflição
29,1 Jó continuou a falar, dizendo:
2“Quem me dera voltar aos tempos de antigamente,
aos dias em que Deus me protegia,
3quando a sua lâmpada brilhava sobre a minha cabeça
e a sua luz me guiava na escuridão:
4tal era eu nos dias de minha adolescência,
quando Deus protegia a minha tenda,
5quando o Todo-Poderoso ainda estava comigo
e meus filhos me rodeavam,
6quando banhava meus pés com leite
e a rocha me dava rios de azeite.
7Quando me dirigia à porta da cidade
e me sentava na praça,
8os jovens, ao ver-me, se retiravam,
os anciãos se levantavam e ficavam de pé,
9os chefes interrompiam suas conversas,
e punham a mão sobre a boca;
10a voz dos líderes se calava
e sua língua se colava ao céu da boca.
30,1 Mas agora zombam de mim
os mais jovens do que eu,
a cujos pais teria recusado
deixar com os cães do meu rebanho.
9Agora sou alvo de suas zombarias,
o tema do seu desdém.
10Cheios de horror por mim, ficam afastados
e atrevem-se a cuspir-me no rosto.
11Porque Deus deteve meu arco e me abateu,
eles perdem toda a compostura diante de mim.
12À minha direita levantam-se os vadios,
olham se estou tranquilo
e abrem contra mim caminhos de desgraça;
13desfazem minha estrada,
trabalham para minha ruína
e não há quem os detenha;
14penetram por uma larga brecha, ao assalto,
no meio dos escombros.
15Os terrores estão soltos contra mim,
minha segurança se dissipa como vento,
minha salvação é varrida como nuvem.
16A minha alma agora se dissolve:
os dias de aflição apoderaram-se de mim,
17de noite as dores penetram nos meus ossos,
não dormem as chagas que me coroem.
18Ele me agarra com violência pela roupa,
segura-me pela beira da túnica,
19ele me lança no lodo
e sou confundido com a poeira e a cinza.
20Clamo por ti, e não me respondes;
insisto, e não te importas comigo.
21Tu te tornaste meu carrasco
e me atacas com teu braço musculoso.
22Tu me levantas e me fazes cavalgar o vento
e me sacodes coma tempestade.
23Estou vendo que me entregas à morte,
ao lugar de encontro de todos os mortais.
Responsório Jó 30,17.19; 7,16b
R. As dores, de noite, transpassam meus ossos;
não dormem os males que estão me roendo.
* Comparo-me à lama e sou semelhante à cinza e ao pó.
V. Poupai-me, Senhor!
Meus dias de vida são um sopro de nada. * Comparo-me.
Segunda leitura
Das Instruções de São Doroteu, abade
(Doct. 7, De accusatione sui ipsius, 1-2: PG88, 1695-1699)
(Séc.VI)
O motivo de toda perturbação
vem de que ninguém se acusa a si mesmo
Indaguemos, irmãos, por que acontece tantas vezes que, ao escutar alguém uma palavra
desagradável, vai-se sem qualquer aborrecimento, como se não a houvesse ouvido;
enquanto que, em outras ocasiões, mal a ouve, logo se perturba e se aflige? Donde será
esta diferença? Terá um motivo só ou vários? Noto haver muitas razões e causas, mas
uma é a principal que gera as outras, como alguém já disse. Isto provém por vezes da
própria situação em que se encontra a pessoa. Se está em oração ou contemplação, sem
dificuldade suporta o irmão injurioso e continua tranquilo. Outras vezes, pelo grande
afeto que sente por um irmão, tudo tolera com toda a paciência pela amizade que lhe
tem. De outras também, por desprezo, quando faz pouco caso e desdenha quem tenta
perturbá-lo, nem se digna olhar para ele como ao mais desprezível de todos, nem dar-lhe
uma palavra em resposta, nem mesmo referir a outrem suas injúrias e maledicências.
Não se perturbar ou afligir-se, como disse, vem de que se despreza e não se faz caso do
que dizem. Ao contrário, aborrecer-se e incomodar-se com as palavras do irmão resulta
de não se encontrar em boas condições ou de odiar esse irmão. Existem muitas outras
razões para este fato, ditas de diversos modos. Mas a causa de toda perturbação, se bem
a procurarmos, está em que ninguém se acusa a si mesmo.
Daí provém todo aborrecimento e aflição. Daí não termos às vezes nenhum sossego.
Nem é de se admirar porque, como aprendemos de homens santos, não nos foi dado
outro caminho para a tranquilidade. Que assim é, nós o vimos em muitos. Negligentes e
amantes da vida cômoda, esperamos e acreditamos andar pelo caminho reto, apesar de
impacientíssimos em tudo, sem nunca querer acusar-nos a nós mesmos.
É isto o que acontece. Por mais virtudes que alguém possua, ainda mesmo inúmeras e
infinitas, se abandonar este caminho, jamais terá sossego, mas sempre estará perturbado
ou perturbará a outros e perderá todo o trabalho.
Responsório 1Jo 1,8.9; Pr 28,13
R. Se dissermos que nós não pecamos,
a nós mesmos, irmãos, enganamos.
* Se, porém, confessarmos as culpas,
nosso Deus, que é justo e fiel,
nos perdoará nossas faltas.
V. Quem esconde seus próprios pecados,
jamais será bem sucedido. * Se, porém.
Oração
Ó Deus, cuja providência jamais falha, nós vos suplicamos humildemente: afastai de
nós o que é nocivo, e concedei-nos tudo o que for útil. Por nosso Senhor Jesus Cristo,
vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Conclusão da Hora
V. Bendigamos ao Senhor.
R. Graças a Deus.
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