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    quarta-feira, 6 de junho de 2012

    Liturgia das Horas


    I Semana do Saltério
    Hora Média introdução
    ouvir:

    V. Vinde, ó Deus em meu auxílio.
     R. Socorrei-me sem demora.
     Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
     Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.
     
    Hino
    Mantendo a ordem certa,
    do coração fiel,
    na hora terça oremos
    aos Três, fulgor do céu.

    Queremos ser os templos
    do Espírito Santo, outrora
    descido sobre os Doze
    em chamas, nesta hora.

    Fiel aos seus desígnios,
    do Reino o Autor divino
    a tudo ornou de graça
    segundo o seu destino.

    Louvor e glória ao Pai,
    ao Filho, Sumo Bem,
    e ao seu divino Espírito,
    agora e sempre. Amém.
    Salmodia
    Ant. 1 Ó Senhor, vós sois bendito para sempre:
    os vossos mandamentos ensinai-me!

    Salmo 118(119),9-16
    II (Beth)

    ouvir:
    Meditação sobre a Palavra de Deus na Lei
    Se me amais, guardareis os meus mandamentos (Jo 14,15).
    9 Como um jovem poderá ter vida pura? *
    Observando, ó Senhor, vossa palavra.
    10 De todo o coração eu vos procuro, *
    não deixeis que eu abandone a vossa lei!

    11 Conservei no coração vossas palavras, *
    a fim de que eu não peque contra vós.
    12 Ó Senhor, vós sois bendito para sempre; *
    os vossos mandamentos ensinai-me!

    13 Com meus lábios, ó Senhor, eu enumero *
    os decretos que ditou a vossa boca.
    14 Seguindo vossa lei me rejubilo *
    muito mais do que em todas as riquezas.

    15 Eu quero meditar as vossas ordens, *
    eu quero contemplar vossos caminhos!
    16 Minha alegria é fazer vossa vontade; *
    eu não posso esquecer vossa palavra.
    – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém. 
    Ant. Ó Senhor, vós sois bendito para sempre:
    os vossos mandamentos ensinai-me!

    Ant. 2 Firmai os meus passos em vossos caminhos.

    Salmo 16(17)
    Dos ímpios salvai-me, Senhor! Nos dias de sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas. E foi atendido (Hb 5,7).
    I 1 Ó Senhor, ouvi a minha justa causa, *
    escutai-me e atendei o meu clamor!
    – Inclinai o vosso ouvido à minha prece, *
    pois não existe falsidade nos meus lábios!
    2 De vossa face é que me venha o julgamento, *
    pois vossos olhos sabem ver o que é justo.

    =3 Provai meu coração durante a noite, †
    visitai-o, examinai-o pelo fogo, *
    mas em mim não achareis iniquidade.
    4 Não cometi nenhum pecado por palavras, *
    como é costume acontecer em meio aos homens.

    – Seguindo as palavras que dissestes,*
    andei sempre nos caminhos da Aliança.
    5 Os meus passos eu firmei na vossa estrada, *
    e por isso os meus pés não vacilaram.

    6 Eu vos chamo, ó meu Deus, porque me ouvis, *
    inclinai o vosso ouvido e escutai-me!
    =7 Mostrai-me vosso amor maravilhoso, †
    vós que salvais e libertais do inimigo *
    quem procura a proteção junto de vós.

    8 Protegei-me qual dos olhos a pupila *
    e guardai-me, à proteção de vossas asas,
    9 longe dos ímpios violentos que me oprimem, *
    dos inimigos furiosos que me cercam.
    – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém. 

    Ant. Firmai os meus passos em vossos caminhos.

    Ant. 3 Levantai-vos, ó Senhor, e salvai a minha vida!

    II
    10 A abundância lhes fechou o coração, *
    em sua boca há só palavras orgulhosas.
    11 Os seus passos me perseguem, já me cercam, *
    voltam seus olhos contra mim: vão derrubar-me,
    12 como um leão impaciente pela presa, *
    um leãozinho espreitando de emboscada.

    13 Levantai-vos, ó Senhor, contra o malvado, *
    com vossa espada abatei-o e libertai-me!
    14 Com vosso braço defendei-me desses homens, *
    que já encontram nesta vida a recompensa.

    = Saciais com vossos bens o ventre deles, †
    e seus filhos também hão de saciar-se *
    e ainda as sobras deixarão aos descendentes.
    15 Mas eu verei, justificado,a vossa face *
    e ao despertar me saciará vossa presença.
    – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém. 

    Ant. Levantai-vos, ó Senhor, e salvai a minha vida!

    Leitura breve 1Pd 1,13-14
    Aprontai a vossa mente; sede sóbrios e colocai toda a vossa esperança na graça que vos será
    oferecida na revelação de Jesus Cristo. Como filhos obedientes, não modeleis a vossa vida de
    acordo com as paixões de antigamente, do tempo da vossa ignorância.

    Oração
    Senhor, nosso Pai, Deus santo e fiel, que enviastes o Espírito prometido por vosso Filho, para
    reunir os seres humanos divididos pelo pecado, fazei-nos promover no mundo os bens da
    unidade e da paz. Por Cristo, nosso Senhor.

    Conclusão da Hora
    V. Bendigamos ao Senhor.
    R. Graças a Deus.


    Invitatório

    V. Abri os meus lábios, ó Senhor.
    R. E minha boca anunciará vosso louvor.


    R. Adoremos o Senhor, pois foi ele quem nos fez..
    Salmo 94(95)
    --escolher outro--

    Convite ao louvor de Deus
    Animai-vos uns aos outros, dia após dia, enquanto ainda se disser ‘hoje’ (Hb 3,13).

    1Vinde, exultemos de alegria no Senhor, *
    aclamemos o Rochedo que nos salva!
    2 Ao seu encontro caminhemos com louvores, *
    e com cantos de alegria o celebremos! (R.)

    3 Na verdade, o Senhor é o grande Deus, *
    o grande Rei, muito maior que os deuses todos.
    4 Tem nas mãos as profundezas dos abismos, *
    e as alturas das montanhas lhe pertencem;
    5 o mar é dele, pois foi ele quem o fez, *
    e a terra firme suas mãos a modelaram. (R.)

    6 Vinde adoremos e prostremo-nos por terra, *
    e ajoelhemos ante o Deus que nos criou!
    =7 Porque ele é o nosso Deus, nosso Pastor, †
    e nós somos o seu povo e seu rebanho, *
    as ovelhas que conduz com sua mão. (R.)

    =8 Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: †
    “Não fecheis os corações como em Meriba, *
    9 como em Massa, no deserto, aquele dia,
    – em que outrora vossos pais me provocaram, *
    apesar de terem visto as minhas obras”. (R.)

    =10Quarenta anos desgostou-me aquela raça †
    e eu disse: “Eis um povo transviado, *
    11seu coração não conheceu os meus caminhos!”
    – E por isso lhes jurei na minha ira: *
    “Não entrarão no meu repouso prometido!” (R.)

    (Rezado): – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

    (Cantado): Demos glória a Deus Pai onipotente
    e a seu Filho, Jesus Cristo, Senhor nosso, †
    e ao Espírito que habita em nosso peito *
    pelos séculos dos séculos. Amém.

    (R.)



    I Semana do Saltério
    Invitatório
     ___________________________________________________ 
    Ofício das Leituras
    introdução
    ouvir:
     
    V. Vinde, ó Deus em meu auxílio.
     
    R. Socorrei-me sem demora.
     Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
     Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.
    Esta introdução se omite quando o Invitatório precede imediatamente ao Ofício das Leituras.

    Hino

    I. Quando se diz o Ofício das Leituras durante a noite ou de madrugada:
     Criastes céu e terra,
    a vós tudo obedece;
    livrai a nossa mente
    do sono que entorpece.

    As culpas perdoai,
    Senhor, vos suplicamos;
    de pé, para louvar-vos,
    o dia antecipamos.

    À noite as mãos e as almas
    erguemos para o templo:
    mandou-nos o Profeta,
    deixou-nos Paulo o exemplo.

    As faltas conheceis
    e até as que ocultamos;
    a todas perdoai,
    ansiosos suplicamos.

    A glória seja ao Pai,
    ao Filho seu também,
    ao Espírito igualmente,
    agora e sempre. Amém.

    II. Quando se diz o Ofício das Leituras durante o dia:
     A vós, honra e glória,
    Senhor do saber,
    que vedes o íntimo
    profundo do ser,
    e em fontes de graça
    nos dais de beber.

    As boas ovelhas
    guardando, pastor,
    buscais a perdida
    nos montes da dor,
    unindo-as nos prados
    floridos do amor.

    A ira do Rei
    no dia final
    não junte aos cabritos
    o pobre mortal.
    Juntai-o às ovelhas
    no prado eternal.

    A vós, Redentor,
    Senhor, Sumo Bem,
    louvores, vitória
    e glória convém,
    porque reinais sempre
    nos séculos. Amém.

    Salmodia

    Ant. 1 Eu vos amo, ó Senhor!Sois minha força!

    Salmo 17(18),2-30

    Ação de graças pela salvação e pela vitória
    Na mesma hora aconteceu um grande terremoto (Ap 11,13).

    I
     2 Eu vos amo, ó Senhor! Sois minha força, *
    3 minha rocha, meu refúgio e Salvador!
    = Ó meu Deus, sois o rochedo que me abriga, †
    Minha força e poderosa salvação, *
    sois meu escudo e proteção: em vós espero!

    4 Invocarei o meu Senhor: a ele a glória! *
    e dos meus perseguidores serei salvo!
    5 Ondas da morte me envolveram totalmente, *
    e as torrentes da maldade me aterraram;
    6 os laços do abismo me amararam *
    e a própria morte me prendeu em suas redes.

    7 Ao Senhor eu invoquei na minha angústia *
    e elevei o meu clamor para o meu Deus;
    – de seu Templo ele escutou a minha voz, *
    e chegou a seus ouvidos o meu grito.

    – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

    Ant. Eu vos amo, ó Senhor! Sois minha força!

    Ant. 2 O Senhor me libertou, porque me ama.

    II
     =8 A terra toda estremeceu e se abalou, †
    os fundamentos das montanhas vacilaram *
    e se agitaram, porque Deus estava irado.
    =9 De seu nariz, fumaça em nuvens se elevou, †
    da boca saiu fogo abrasador, *

    dos seus lábios, carvões incandescentes.

    10 Os céus ele abaixou e então desceu *
    pousando em nuvens pretas os seus pés.
    11 Um querubim o conduzia no seu vôo, *
    sobre as asas do vento ele pairava. 

    12 Das trevas fez um véu para envolver-se, *
    escondeu-se em densas nuvens e água escura.
    13 No clarão que procedia de seu rosto, *
    carvões incandescentes se acendiam.

    14 Trovejou dos altos céus o Senhor Deus, *
    o Altíssimo fez ouvir a sua voz;
    15 e, lançando as suas flechas, dissipou-os, *
    dispersou-os com seus raios fulgurantes.

    16 Até o fundo do oceano apareceu, *
    e os fundamentos do universo foram vistos,
    – ante as vossas ameaças, ó Senhor,*
    e ao sopro abrasador de vossa ira.

    17 Lá do alto ele estendeu a sua mão *
    e das águas mais profundas retirou-me;
    18 libertou-me do inimigo poderoso *
    e de rivais muito mais fortes do que eu.

    19 Assaltaram-me no dia da aflição, *
    mas o Senhor foi para mim um protetor;
    20 colocou-me num lugar bem espaçoso: *
    o Senhor me libertou, porque me ama.

    – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

    Ant. O Senhor me libertou, porque me ama.

    Ant. 3 Ó Senhor, fazei brilhar a minha lâmpada!
    Ó meu Deus, iluminai as minhas trevas!

    III
     21 O Senhor recompensou minha justiça *
    e a pureza que encontrou em minhas mãos,
    22 pois nos caminhos do Senhor eu caminhei, *
    e de meu Deus não me afastei por minhas culpas.

    23 Tive sempre à minha frente os seus preceitos, *
    e de mim não afastei sua justiça.
    24 Diante dele tenho sido sempre reto *
    e conservei-me bem distante do pecado.
    25 O Senhor recompensou minha justiça *
    e a pureza que encontrou em minhas mãos.

    26 Ó Senhor, vós sois fiel com o fiel, *
    sois correto com o homem que é coreto;
    27 sois sincero com aquele que é sincero, *
    mas arguto com o homem astucioso.
    28 Pois salvais, ó Senhor Deus, o povo humilde, *
    mas os olhos dos soberbos humilhais.

    29 Ó Senhor, fazeis brilhar a minha lâmpada; *
    ó meu Deus, iluminais as minhas trevas.
    30 Junto convosco eu enfrento os inimigos, *
    com vossa ajuda eu transponho altas muralhas.

    – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

    Ant. Ó Senhor, fazei brilhar a minha lâmpada!
    Ó meu Deus, iluminai as minhas trevas!

    V. E todos se admiravam das palavras
    R. Cheias de graça que saíam de seus lábios.

    Primeira leitura
    Do Livro de Jó 32,1-6; 33,1-22

    Eliú fala do mistério de Deus
    32,1 Aqueles três homens não responderam mais a Jó, porque ele teimava em considerar-
    se justo. 2Então inflamou-se a ira de Eliú, filho de Baraquel, de Buz, da família de Ram;
    indignou-se contra Jó, porque ele pretendia justificar-se diante de Deus. 3Indignou-se
    também contra os três amigos, porque não acharam resposta, contentando-se em deixar
    a culpa a Jó. 4Enquanto falavam com Jó, Eliú esperava, porque eram mais velhos do que
    ele; 5mas ao ver que nenhum dos três tinha algo a mais para responder, encheu-se de
    indignação. 6Então Eliú, filho de Baraquel, de Buz, interveio dizendo:

    “Sou ainda jovem de idade
    e vós sois idosos;
    por isso, intimidado, não me atrevia
    a expor-vos o meu conhecimento.
    3,1 E agora, Jó, escuta as minhas palavras,
    presta atenção ao meu discurso.
    2Eis que abro a boca,
    em minha boca vai falar a minha língua.
    3Meu coração dirá palavras de conhecimento
    e meus lábios falarão com franqueza.
    4Foi o espírito de Deus que me fez,
    e o sopro do Todo-Poderoso que me animou.
    5Contesta-me, se podes;
    prepara-te, apresenta-te diante de mim!
    6Diante de Deus eu sou igual a ti,
     também eu, formado do barro.
    7Por isso, o temor de mim não deverá intimidar-te,
    nem minha mão pesar sobre ti.
    8Disseste em minha presença,
    ouço ainda o eco de tuas palavras:
    9‘Sou puro, não tenho culpa;
    sou inocente, não tenho iniqüidade.
    10E contudo, ele encontra pretextos contra mim
    e me considera seu inimigo;
    11coloca meus pés no tronco
    e vigia todos os meus passos’.
    12Não tens razão nisto, eu te digo,
    porque Deus é maior do que o homem.
    13Como te atreves a acusá-lo,
    ele que não responde palavra por palavra?
    14Deus fala de um modo
    e depois de outro modo, e não prestamos atenção.
    15Em sonho ou visão noturna,
    quando o sono profundo desce sobre os homens
    adormecidos em seu leito:
    16então lhes abre os ouvidos,
    e os aterroriza com aparições,
    17para afastar o homem de suas obras más
    e livrá-lo do orgulho,
    18para impedir sua alma de cair na sepultura
    e sua vida de cruzar o canal da morte.
    19Ele o corrige também no leito, com o sofrimento,
    quando os ossos tremem sem parar,
    20a ponto de detestar o pão
    e ter repugnância do alimento;
    21sua carne se consome, até desaparecer,
    expondo-se os ossos, que antes não se viam;
    22sua alma aproxima-se da sepultura,
    e sua vida da morada da morte.”

    Responsório Rm 11,33-34

    R. Ó profundidade de tantas riquezas
    da sabedoria e ciência de Deus!
    * Como são insondáveis os seus julgamentos
    e impenetráveis os caminhos de Deus!
    V. Quem, pois, conheceu o seu pensamento?
    Ou quem se tornou o seu conselheiro? * Como são.

    Segunda leitura
    Dos Livros “Moralia” sobre Jó, de São Gregório Magno, papa

    (Lib. 23,23-24:PL76,265-266)
    (Séc.VI)

    A verdadeira ciência foge da soberba
    Ouve, Jó, minhas palavras e escuta tudo o que digo. A ciência dos arrogantes tem isto
    de próprio, que eles não sabem comunicar com humildade o que ensinam e não
    conseguem apresentar com simplicidade as coisas boas que sabem. Vê-se bem, pelo
    modo como ensinam, que se colocam, por assim dizer, em lugar muito elevado e olham
    de cima para os discípulos, postos embaixo, à distância, e não se dignam examinar
    juntos a questão mas apenas se impor.

    Com razão disse deles o Senhor pelo Profeta: Vós os governáveis com severidade e
    tirania. Governam, na verdade, com severidade e tirania os que não se apressam em
    corrigir seus súditos, expondo-lhes serenamente as razões, mas em dobrá-los com
    aspereza e predomínio.

    Bem ao contrário, a verdadeira ciência foge pelo pensamento, com tanto maior ímpeto
    desse vício da soberba, quanto com maior ardor persegue com as setas de suas palavras
    o próprio mestre da soberba. Cuida de não apregoar por suas atitudes o vício que
    procura extirpar do coração dos ouvintes, mediante as palavras sagradas. Esforça-se por
    mostrar a humildade, que é a mestra e a mãe de todas as virtudes, tanto com as palavras
    quanto com a vida. Deste modo procura transmiti-la aos discípulos da verdade, mais por
    seu modo de ser do que pelas palavras.

    Por isso, Paulo, falando aos tessalonicenses, como que esquecido das alturas de seu
    apostolado, disse: Fizemo-nos pequenos no meio de vós. Também o apóstolo Pedro ao
    dizer: Preparados sempre a dar satisfação a quem vos pede explicações sobre a
    esperança que tendes, afirma o dever de, na própria ciência da doutrina, manter a
    virtude do que ensina, acrescentando: Mas com modéstia e temor, em boa consciência.

    Quando Paulo diz ao discípulo: Ordena e ensina com toda a autoridade, não fala de um
    domínio, mas se refere ao dever de persuadir pela autoridade da vida. Com autoridade
    se ensina aquilo que se vive antes de dizê-lo, pois não se tem confiança na doutrina
    quando a consciência impede a fala. Por conseguinte, Paulo não lhe sugeriu a força de
    palavras soberbas, mas a confiança da vida reta. Sobre o Senhor está escrito: Ensinava
    como quem tinha poder, não como os escribas e fariseus. De modo singular e essencial
    foi ele o único a pregar o bem com autoridade, porque nunca cometeu mal algum por
    fraqueza. Com efeito, pelo poder da divindade, possuía o que nos ministrou pela
    inteireza de sua humanidade.

    Responsório 1Pd 5,5b; Mt 11,19b

    R. Revesti-vos, todos vós,
    de humildade uns para os outros,
    * Pois aos soberbos Deus resiste,
    mas aos humildes dá sua graça.
    V. Aprendei de mim que sou
    de coração humilde e manso
    e achareis paz e repouso
    para os vossos corações. * Pois.

    Oração

    Ó Deus, cuja providência jamais falha, nós vos suplicamos humildemente: afastai de
    nós o que é nocivo, e concedei-nos tudo o que for útil. Por nosso Senhor Jesus Cristo,
    vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.  


    Conclusão da Hora
    V. Bendigamos ao Senhor.
    R. Graças a Deus.


     

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    Immaculata mea

    In sobole Evam ad Mariam Virginem Matrem elegit Deus Filium suum. Gratia plena, optimi est a primo instanti suae conceptionis, redemptionis, ab omni originalis culpae labe praeservata ab omni peccato personali toto vita manebat.


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    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

    Ave-Maria

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