“Ao pensarmos na Trindade Santíssima, temos que estar em guarda contra um erro: não podemos pensar em Deus Pai como aquele que ‘vem primeiro’, em Deus Filho como aquele que vem depois, e em Deus Espírito Santo como aquele que vem ainda um pouco mais tarde. Os três são igualmente eternos porque possuem a mesma natureza divina; o Verbo de Deus e o Amor de Deus são tão sem tempo como a Natureza de Deus. E Deus Filho e Deus Espírito Santo não estão subordinados ao Pai de modo algum; nenhuma das Pessoas é mais poderosa, mais sábia, maior que as demais. As três têm igual perfeição infinita, igualmente baseada na única natureza divina que as três possuem.”
“Não obstante, atribuímos a cada Pessoa divina certas obras, certas atividades que parecem mais apropriadas à particular relação desta ou daquela Pessoa divina. Por exemplo, atribuímos a Deus Pai a obra da criação, já que pensamos nEle como o ‘gerador’, o instigador, o motor de todas as coisas, a sede do infinito poder que Deus possui.”
“Do mesmo modo, como Deus Filho é o Conhecimento ou a Sabedoria do Pai, atribuímos-lhe as obras de sabedoria; foi Ele que veio à terra para nos dar a conhecer a verdade e transpor o abismo entre Deus e o homem.”
“Finalmente, sendo o Espírito Santo o amor infinito, apropriamos-lhe as obras de amor, especialmente a santificação das almas, que resulta da habitação do Amor de Deus em nossa alma.”
“Deus Pai é o Criador, Deus Filho é o Redentor, Deus Espírito Santo é o Santificador. E, não obstante, o que Um faz, Todos os fazem; onde Um está, estão os Três.”
“Este é o mistério da Trindade Santíssima: a infinita variedade na unidade absoluta, cuja beleza nos inundará no céu.”
- Padre Leo Trese, A Fé Explicada;
edição em PDF , pg. 12
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