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    quarta-feira, 11 de julho de 2012

    Fwd: Enc: A Bíblia no coração da história



    Enviado via iPhone

    Início da mensagem encaminhada

    De: Augusto Cesar Ribeiro Vieira <acrvieira90catolico@yahoo.com.br>
    Data: 11 de outubro de 2008 21:41:09 BRT
    Para: Wellington Leão <mensagens01@gmail.com>,  Wellington Leão Protestante <wfleao01@gmail.com>
    Assunto: Enc: A Bíblia no coração da história
    Responder A: augustocesar-catolico@yahoogroups.com



    Paz e bem!
    AUGUSTO CÉSAR RIBEIRO VIEIRA
    Teresópolis - RJ
    "Verdadeiramente és admirável, ó Verbo de Deus, no Espírito Santo, fazendo com que ele se infunda de tal modo na alma, que ela se una a Deus, conheça a Deus, e em nada se alegre fora de Deus" (Sta. Maria Madalena de Pazzi)


    --- Em sáb, 11/10/08, Augusto Cesar Ribeiro Vieira <acrvieira90catolico@yahoo.com.br> escreveu:
    De: Augusto Cesar Ribeiro Vieira <acrvieira90catolico@yahoo.com.br>
    Assunto: A Bíblia no coração da história
    Para: "Paulo André Igreja" <marquespamo@bol.com.br>, acrv-biblia-sagrada@yahoogroups.com, acrv-biblia@yahoogroups.com, acrv-catecismo@yahoogroups.com, acrv-catequese@yahoogroups.com, augustocesar-catolico@yahoogroups.com, "Assembléia de Deus" <comunicacao@cgadb.com.br>, icpresponde@icp.com.br, janus.2008@yahoo.com.br, marycarol82@yahoo.com.br, "SERGIO MELLINGER" <sergio.mellinger@btinternet.com>, nascimento@evangelistanascimento20123.can.br, "Apologética" <apologetia@yahoogrupos.com.br>, "Apologética Católica" <acrv-apologetica-catolica-2008@yahoogrupos.com.br>, augustocesar-catolico-2008@yahoogrupos.com.br, augustocesar.catolico@ymail.com, augustocesar.ribeirovieira@ymail.com, augustocesar90catolico@yahoogrupos.com.br, estudantesdebiblia@yahoogrupos.com.br, "Protestante" <estudantes-da-biblia@yahoogrupos.com.br>, Protestantes-mensagens@yahoogrupos.com.br, enviados@yahoogrupos.com.br
    Data: Sábado, 11 de Outubro de 2008, 21:39

    A Bíblia no coração da história


    Uma das formas mais antigas de comentário da Escritura na tradição judaica é explicá-la mostrando a actualidade do texto sagrado, segundo um método imediatamente retomado no âmbito cristão:  com efeito, já se encontra nos textos de Qumran e Jesus utilizava-o. Fez exactamente isto Bento XVI ao inaugurar a assembleia sinodal, primeiro na Basílica de São Paulo fora dos Muros quando na homilia comentou a imagem bíblica da vinha querida aos profetas, e depois na abertura dos trabalhos quando meditou alguns versículos do salmo mais longo, aquele sobre a Palavra de Deus. Para realçar que esta Palavra é sempre actual porque está na história humana e explica-a, e porque se trata da única realidade que vale realmente.
    Como é seu costume, o Papa fala com uma linguagem e exemplos compreensíveis a todos. Assim a vinha descrita pelos profetas já não é interpretada no interior da história judaica mas, coerentemente com o método exegético actualizante nascido no judaísmo antigo, evoca as vicissitudes de comunidades cristãs outrora florescentes mas que depois desapareceram e se encontravam somente nos livros e aqui o pensamento dirige-se, sobretudo, para as Igrejas da Ásia de tradição paulina e joanina, mas também para o cristianismo africano dos primeiros séculos, o de Tertuliano, Cipriano e Agostinho.
    Bento XVI não se detém nos livros de facto, também eles passam, como disse na última homilia antes de entrar no conclave que o teria elegido Papa mas dirige um olhar para o presente:  com aquelas antigas comunidades o que aconteceu não poderia acontecer também hoje? "Nações um tempo ricas de fé e de vocações agora estão a perder a própria identidade, sob a influência deletéria e destrutiva de uma certa cultura moderna". Contudo, o Papa não é pessimista porque Jesus prometeu que "a vinha não será destruída" e no final, não obstante tudo, o mal e a morte não terão a última palavra.
    A esta visão da história revelada pela Escritura, realista e, ao mesmo tempo, aberta ao futuro, une-se a leitura de eventos recentíssimos para recordar que realidades visíveis e tangíveis como o sucesso e o dinheiro um dia passarão:  "Constatamo-lo agora na quebra dos grandes bancos:  o dinheiro desaparece, não é nada". A meditação de Bento XVI não é abstracta ou maneirista, mas exorta cada um a interrogar-se, com a razão aberta a Deus:  "Quem constrói a sua vida com base nestas realidades, sobre a matéria, o sucesso e sobre o que aparece, constrói sobre a areia. Só a Palavra de Deus é fundamento de toda a realidade, é estável como o céu e mais que o céu, é a realidade". Enfim, Deus e a sua Palavra são as únicas realidades que valem porque permanecem, ao contrário do resto. Por isso afirma o Papa elas têm que ser consideradas se quisermos verdadeiramente ser realistas.
    Ao explicar a Escritura o Bispo de Roma realçou mais uma vez quanto ela é central e, portanto, assinala o lugar de Deus na vida e no coração de cada ser humano. E certamente a assembleia sinodal indicará isto nos próximos dias, tendo presente o judaísmo e a especificidade do seu testemunho, como o fez Bento XVI na viagem à França. Sobretudo, olhando para o futuro e para a única realidade que não acabará.

    g. m. v.



    (©L'Osservatore Romano - 11 de Outubro de 2008)
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    No Angelus de 5 de Outubro, o Papa sublinha o valor e a função da Assembleia dos Bispos

    A dimensão sinodal
    é constitutiva da Igreja


    Queridos irmãos e irmãs
    Na manhã de hoje, com a Santa Missa na Basílica de São Paulo fora dos Muros, teve início a xii Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, que se realizará no Vaticano no arco de três semanas e abordará o tema:  "A Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja". Vós conheceis o valor e a função desta particular Assembleia de Bispos, escolhidos para representar todo o episcopado e convocados para oferecer ao Sucessor de Pedro uma ajuda mais eficaz, manifestando e consolidando ao mesmo tempo a comunhão eclesial. Trata-se de um organismo importante, instituído em Setembro de 1965 pelo meu venerado predecessor, o Servo de Deus Paulo vi (cf. Carta Apostólica motu proprio data "Apostolica sollicitudo"), durante a última fase do Concílio Vaticano II, para realizar uma sua exortação contida no Decreto sobre o ministério dos Bispos (cf. Decreto Christus Dominus, 5). Estas são as finalidades do Sínodo dos Bispos:  favorecer uma estreita união e colaboração entre o Papa e os Bispos do mundo inteiro; oferecer informações directas e exactas acerca da situação e dos problemas da Igreja; favorecer o acordo sobre a doutrina e sobre a acção pastoral; e enfrentar temáticas de grande importância e actualidade. Estas diferentes tarefas são coordenadas por uma Secretaria permanente, que age em directa e imediata dependência da autoridade do Bispo de Roma.
    A dimensão sinodal é constitutiva da Igreja:  ela consiste na reunião de todos os povos e culturas para se tornarem um só em Cristo e caminharem juntos no seu seguimento, daquele que disse:  "Eu sou o caminho, a verdade e a vida" (Jo 14, 6). Com efeito, a palavra grega sýnodos, composta pela preposição syn, ou seja, "com", e por odós, que significa "caminho, estrada", sugere a ideia de "percorrer um caminho em companhia", e é precisamente esta experiência do Povo de Deus na história da salvação. Para a Assembleia sinodal ordinária, que começa hoje, ouvindo pareceres qualificados neste sentido, escolhi o tema da Palavra de Deus para a aprofundar, em perspectiva pastoral, na vida e na missão da Igreja. Foi ampla a participação na fase preparatória por parte das Igrejas particulares do mundo inteiro, que enviaram as suas contribuições à Secretaria do Sínodo que, por sua vez, elaborou o Instrumentum laboris, documento acerca do qual se hão-de confrontar os 253 Padres sinodais:  51 da África, 62 da América, 41 da Ásia, 90 da Europa e 9 da Oceânia. A eles unem-se numerosos especialistas e auditores, homens e mulheres, assim como os "delegados fraternos" das demais Igrejas e Comunidades eclesiais, e alguns convidados especiais.
    Estimados irmãos e irmãs, convido todos vós a sustentar os trabalhos do Sínodo com a vossa oração, invocando especialmente a intercessão materna da Virgem Maria, perfeita Discípula da Palavra divina.


    (©L'Osservatore Romano - 11 de Outubro de 2008)
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    O Papa inaugura a iniciativa
    "Bíblia dia e noite"


    Hoje à noite realizar-se-á uma singular iniciativa, promovida pela rai, intitulada "Bília dia e noite". Trata-se da leitura contínua de toda a Bíblia, durante sete dias e seis noites, a partir de hoje até ao próximo sábado, 11 de Outubro, em directa televisiva. A sede será a Basílica romana de Santa Cruz de Jerusalém, e os leitores que se sucederão serão quase 1.200, de 50 países diferentes, em parte escolhidos com critério ecuménico, e muitos que se inscreveram livremente. Este acontecimento está em sintonia com o Sínodo dos Bispos sobre a Palavra de Deus, e eu mesmo darei início com a leitura do primeiro capítulo do Livro do Génesis, que será transmitida esta tarde às 19 horas no primeiro canal da rai. Assim, a Palavra de Deus poderá entrar nas casas para acompanhar a vida das famílias e das pessoas individualmente:  uma semente que, se for bem acolhida, não deixará de dar frutos abundantes.


    (©L'Osservatore Romano - 11 de Outubro de 2008)
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    O Presidente da República Italiana, Giorgio Napolitano, recebe Bento XVI em visita ao Quirinal

    Uma comum responsabilidade entre Estado e Igreja


    Na manhã de sábado, 4 de Outubro, Bento XVI visitou o Presidente da República italiana, Giorgio Napolitano, no Quirinal, onde o Papa se sente na "simbólica casa de todos os italianos". A visita realizada no dia de São Francisco de Assis, Padroeiro da Itália, retribui a que o Presidente fez ao Papa no Vaticano depois da sua eleição, a 20 de Novembro de 2006. Depois do colóquio particular com Giorgio Napolitano, que durou cerca de meia hora, o Santo Padre proferiu o seguinte discurso: 

    Senhor Presidente!
    É com profundo prazer que passo de novo o limiar deste palácio, onde fui recebido pela primeira vez há algumas semanas do início do meu ministério de Bispo de Roma e de Pastor da Igreja universal. Entro nesta residência oficial, Senhor Presidente, casa simbólica de todos os italianos, com viva gratidão pela gentil visita que Vossa Excelência me quis fazer em Novembro de 2006 no Vaticano, logo após a sua eleição para a Suprema Magistratura da República Italiana. A circunstância de hoje é-me propícia para lhe renovar os meus sentimentos de reconhecimento também pelo não esquecido, e muito grato, dom do concerto musical de grande valor artístico, que Vossa Excelência me quis oferecer a 24 de Abril passado. É portanto com profunda gratidão que lhe apresento, Senhor Presidente, assim como à sua gentil esposa e a todos os que estão aqui reunidos a minha deferente e cordial saudação. Esta minha saudação dirige-se de modo especial às distintas Autoridades designadas para a guia do Estado italiano, às ilustres Personalidades aqui presentes, e torna-se extensiva a todo o Povo da Itália, que me é muito querido, herdeiro de uma secular tradição de civilização e de valores cristãos.
    Esta minha visita, a visita do Romano Pontífice ao Quirinal, não é só um acto que se insere no contexto das múltiplas relações entre a Santa Sé e a Itália, mas assume, poderíamos dizer, um valor muito mais profundo e simbólico. Aqui, de facto, vários Predecessores meus viveram e daqui governaram a Igreja universal por mais de dois séculos, experimetando também provas e perseguições, como aconteceu com os Pontífices Pio vi e Pio vii, ambos extirpados com violência da sua sede episcopal e obrigados ao exílio. O Quirinal, que ao longo dos séculos foi testemunha de tantas felizes e algumas tristes páginas de história do Papado, conserva muitos sinais da promoção da arte e da cultura da parte dos Sumos Pontífices.
    Num certo momento da história este palácio tornou-se quase um sinal de contradição quando, por um lado, a Itália desejava unir-se num Estado unitário e, por outro, a Santa Sé estava preocupada por conservar a própria independência como garantia da própria missão universal. Um contraste que durou alguns decénios, que foi causa de sofrimento para quantos amavam sinceramente a Pátria e a Igreja. Refiro-me à complexa "questão romana", composta de modo definitivo e irrevogável da parte da Santa Sé com a assinatura dos Pactos Lateranenses, a 11 de Fevereiro de 1929. Nos finais de 1939, dez anos após o Tratado Lateranense, foi realizada a primeira visita de um Pontífice ao Quirinal depois de 1870. Naquela circunstância, o meu venerado Predecessor, o Servo de Deus Pio xii, do qual recordamos neste mês o cinquentenário da morte, assim se expressou com imagens quase poéticas:  "O Vaticano e o Quirinal, que o Tibre divide, estão reunidos pelo vínculo da paz com as recordações da religião dos padres e dos antepassados. As ondas tiberinas arrastaram e sepultaram nos remoinhos do Tirreno as vagas turvas do passado e fizeram reflerescer nas suas margens ramos de oliveira" (Discurso de 28 de Dezembro de 1939).
    Verdadeiramente hoje pode-se afirmar com satisfação que na cidade de Roma convivem pacificamente e colaboram proveitosamente o Estado Italiano e a Sé Apostólica. Também esta minha visita está a confirmar que o Quirinal e o Vaticano não são colinas que se ignoram ou se enfrentam com hostilidade; ao contrário são lugares que simbolizam o respeito recíproco da soberania do Estado e da Igreja, prontos a cooperar juntos para promover e servir o bem integral da pessoa humana e o pacífico desenvolvimento da convivência social. Esta é apraz-me recordá-lo uma realidade positiva que se pode verificar quotidianamente a diversos níveis, e para a qual também outros Estados podem olhar para dela tirar ensinamentos.
    Senhor Presidente, a minha visita de hoje tem lugar no dia em que na Itália se celebra com grande solenidade o seu especial Protector, São Francisco de Assis. Aliás, precisamente a São Francisco Pio xi fez referência ao anunciar a assinatura dos Pactos Lateranenses e sobretudo a constituição do Estado da Cidade do Vaticano:  para aquele Pontífice a nova realidade soberana era, como para o Pobrezinho, "aquela porção de corpo que bastava para manter unida a alma" (Discurso de 11 de Fevereiro de 1929). Juntamente com Santa Catarina de Sena, São Francisco foi proposto pelos Bispos italianos e confirmado pelo Servo de Deus Pio xii como celeste Padroeiro da Itália (cf. Litt. ap. Licet commissa de 18 de Junho de 1939; aas xxxi [1939], 256-257). Na protecção deste grande santo e ilustre italiano o Papa Pacelli quis confiar o destino da Itália, num momento no qual se adensavam ameaças de guerra sobre a Europa, envolvendo dramaticamente também o vosso "lindo país".
    A escolha de São Francisco como Padroeiro da Itália tem, portanto, as suas razões na profunda correspondência entre a personalidade e a acção do Pobrezinho de Assis e a nobre Nação italiana. Como recordou o Servo de Deus João Paulo ii na visita que fez ao Quirinal, neste mesmo dia no ano de 1985, "dificilmente se poderia encontrar outra figura que encarne em si de modo igualmente rico e harmonioso as características próprias do génio itálico". "Num tempo em que o afirmar-se dos livres Municíprios suscitava fermentos de renovação social, económica e política, que removiam a partir das bases o velho mundo feudal continuava o Papa Wojtyla Francisco soube elevar-se entre as facções em luta, pregando o Evangelho da paz e do amor, em plena fidelidade à Igreja da qual se sentia filho, e em total adesão ao povo, do qual se reconhecia parte" (Discurso de 4 de Outubro de 1985).
    Neste Santo, cuja figura atrai crentes e não crentes, podemos ver a imagem daquela que é a missão perene da Igreja, também na sua relação com a sociedade civil. A Igreja, na época actual de profundas e muitas vezes difíceis mutações, continua a propor a todos a mensagem de salvação do Evangelho e compromete-se a contribuir para a edificação de uma sociedade fundada na verdade e na liberdade, no respeito da vida e da dignidade humana, na justiça e na solidariedade social. Portanto, como recordei noutras circunstâncias, "a Igreja não tem finalidades de poder, nem pretende privilégios nem aspira a posições de vantagem económica e social. A sua única finalidade é servir o homem, inspirando-se, como norma suprema de comportamento, nas palavras e no exemplo de Jesus Cristo que "passou fazendo o bem e curando" (Act 10, 38)" (Discurso de 4 de Outubro de 2007).
    Para realizar esta sua missão, a Igreja, em toda a parte e sempre, deve poder gozar do direito de liberdade religiosa, considerado em toda a sua amplitude. Na Assembleia das Nações Unidas, neste ano que comemora o 60º aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem, eu quis reafirmar que "não se pode limitar a plena garantia da liberdade religiosa à prática livre de culto; ao contrário, deve ser tida em justa consideração a dimensão pública da religião e portanto a possibilidade dos crentes de fazer a sua parte na construção da ordem social" (Discurso de 18 de Abril de 2008). A Igreja oferece esta contribuição para a edificação da sociedade de modo pluriforme, sendo um corpo com muitos membros, uma realidade ao mesmo tempo espiritual e visível, na qual os membros têm vocações, tarefas e papéis diversificados. Ela sente uma responsabilidade particular em relação às novas gerações:  de facto, sobressai hoje com urgência o problema da educação, chave indispensável para consentir o acesso a um futuro inspirado nos valores perenes do humanismo cristão. A formação dos jovens é, portanto, um empreendimento no qual também a Igreja se sente comprometida, juntamente com a família e com a escola. De facto, ela está muito consciente da importância que a educação reveste na aprendizagem da liberdade autêntica, pressuposto necessário para um positivo serviço ao bem comum. Só um sério compromisso educativo permitirá construir uma sociedade solidária, realmente animada pelo sentido da legalidade.
    Senhor Presidente, apraz-me aqui renovar os votos de que as comunidades cristãs e as numerosas realidades eclesiais italianas saibam formar as pessoas, de modo especial os jovens, também como cidadãos responsáveis e comprometidos na vida civil. Estou certo de que os Pastores e os fiéis continuarão a dar o seu importante contributo para construir, também nestes momentos de incerteza económica e social, o bem comum do país, assim como da Europa e de toda a família humana, prestando particular atenção aos pobres e aos marginalizados, aos jovens que procuram trabalho e a quem está desempregado, às famílias e aos idosos que com fadiga e empenho construíram o nosso presente e por isso merecem a gratidão de todos. Faço também votos de que a contribuição da Comunidade católica seja acolhida por todos com o mesmo espírito de disponibilidade com o qual é oferecido. Não há razão para temer uma prevaricação em detrimento da liberdade por parte da Igreja e dos seus membros, os quais aliás esperam que lhes seja reconhecida a liberdade de não atraiçoar a própria consciência iluminada pelo Evangelho. Isto será ainda mais praticável se nunca for esquecido que todos os componentes da sociedade se devem comprometer, com respeito recíproco, para obter na comunidade aquele verdadeiro bem do homem do qual os corações e as mentes do povo italiano estão bem conscientes, alimentados por vinte séculos de cultura impregnada de Cristianismo.
    Senhor Presidente, deste lugar tão significativo, desejo renovar a expressão do meu afecto, aliás da minha predilecção por esta amada Nação. Asseguro a Vossa Excelência e a todos os italianos e italianas a minha oração, invocando a materna protecção de Maria, venerada com tanta devoção em todos as partes da Península e das Ilhas, de Norte a Sul, como tenho a ocasião de verificar também por ocasião das minhas visitas pastorais. Ao despedir-me, faço minha a exortação que com tons poéticos o Beato João xxiii, peregrino a Assis na vigília do Concílio Vaticano ii, dirigiu à Itália:  "Tu, Itália querida, em cujas margens veio parar a barca de Pedro e por este motivo, primeiro, de todos os lidos vêm a ti, que sabes acolhê-las com máximo respeito e amor, todos os povos do universo que tu possas conservar o testamento sagrado, que compromete perante o céu e a terra" (Discurso de 4 de Outubro de 1962).
    Deus proteja e abençoe a Itália e todos os seus habitantes!


    (©L'Osservatore Romano - 11 de Outubro de 2008)
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    Duas colinas muito próximas


    As duas colinas do Quirinal e do Vaticano não só se olham com amizade mas também exprimem, nos símbolos e nos factos, uma colaboração crescente, a favor do bem de todos e da dignidade de cada pessoa humana. Na Itália e no contexto europeu, mas de acordo com uma dinâmica exemplar também para outros países. Ao aproximarem-se os dois aniversários muito significativos o octogésimo aniversário dos Pactos Lateranenses (1929) e o sesquicentenário da Unidade da Itália (1861) o encontro entre o Papa e o Presidente da República italiana assume um relevo e um significado indiscutível e vai aclamado como uma etapa verdadeiramente importante no desenvolvimento das relações entre a Itália e a Santa Sé, relações que são excelentes. Sem dúvida graças às figuras de Bento XVI e de Giorgio Napolitano, graças à cordialidade que marca a relação pessoal entre o Bispo de Roma e o Chefe de Estado, graças às múltiplas cooperações institucionais e por fim, graças ao empenho quotidiano de inúmeras mulheres e homens, fiéis e não fiéis que partilham na lealdade constitucional a nacionalidade do país do qual o Romano Pontífice é primaz.
    E como as duas colinas que se olham, os discursos do Presidente e do Papa relacionam-se, quase reflectindo-se. Assim ressaltou Napolitano, com palavras nobres e atentas, o respeito recíproco e a colaboração entre a República Italiana e a Igreja Católica, a atenção pelo ensinamento de Bento XVI, a herança ideal e a presença viva do cristianismo na Itália, a partilha dos princípios de justiça, a necessidade de consolidar a paz e de afirmar a solidariedade na Europa face a fenómenos mundiais como o das migrações e do crescimento do racismo, a atenção à dimensão educativa na perda ética que parece arrastar a economia e a política, e por fim o reconhecimento que na história italiana e na Constituição republicana da dimensão social e pública do facto religioso, ao qual se une o da contribuição dos católicos para a vida do país.
    Visitando o Quirinal durante séculos residência papal, da qual foram despojados com violência dois Papas Bento XVI definiu-o um "sinal de contradição", superado pelos Pactos Lateranenses, quando as ondas do rio Tibre arrastaram para o mar Tirreno as vagas do passado e finalmente reuniram as duas colinas, segundo a eficaz imagem traçada por Pio XII no décimo aniversário dos Pactos, quando pela primeira vez um Romano Pontífice voltou à colina que olha para o Vaticano. E o respeito recíproco da soberania do Estado e da Igreja é uma realidade que na Itália se pode verificar cada dia. Sob o sinal de São Francisco, evocado por Pio XI e João Paulo II, e que segundo o Bispo de Roma exprime bem a missão da comunidade católica na Itália. Num serviço ao ser humano que é o seu único objectivo, de tal forma que não existe motivo "para temer uma prevaricação em detrimento da liberdade por parte da Igreja e dos seus membros, os quais aliás esperam que lhes seja reconhecida a liberdade de não atraiçoar a própria consciência iluminada pelo Evangelho". Sem finalidades de poder ou de privilégios. A fim de que a Itália, como auspiciou João XXIII, possa proteger aquele "testamento sagrado" que a compromete perante Deus e perante a humanidade.

    g. m. v.



    (©L'Osservatore Romano - 11 de Outubro de 2008)
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    Audiência geral de quarta-feira, 8 de Outubro, na Praça de São Pedro

    A realidade do Jesus vivo


    São Paulo não pensa em Jesus em vestes de historiador, como numa pessoa do passado, mas propõe a grande tradição sobre a vida, morte e ressurreição do Filho de Deus como realidade do Jesus vivo. É este o verdadeiro modo de conhecer Jesus. Disse o Papa na catequese de quarta-feira, 8 de Outubro, na Praça de São Pedro.

    Queridos irmãos e irmãs!
    Nas últimas catequeses sobre São Paulo falei do seu encontro com Cristo ressuscitado, que mudou profundamente a sua vida, e depois da sua relação com os doze Apóstolos chamados por Jesus particularmente com Tiago, Cefas e João e da sua relação com a Igreja de Jerusalém. Permanece agora a questão sobre o que São Paulo soube do Jesus terreno, da sua vida, dos seus ensinamentos, da sua paixão. Antes de entrar nesta questão, pode ser útil ter presente que o próprio São Paulo distingue dois modos de conhecer Jesus e mais em geral dois modos de conhecer uma pessoa. Escreve na Segunda Carta aos Coríntios:  "De modo que, desde agora em diante, a ninguém conhecemos segundo a carne. Ainda que tenhamos conhecido a Cristo desse modo, agora já não O conhecemos assim" (5, 16). Conhecer "segundo a carne", de modo carnal, significa conhecer de modo apenas exterior, com critérios superficiais:  pode-se ter visto uma pessoa diversas vezes, conhecer portanto as suas feições e os diversos pormenores do seu comportamento:  como fala, como se move, etc. Contudo, mesmo conhecendo alguém desta forma, não o conhecemos realmente, não se conhece o núcleo da pessoa. Só com o coração se conhece verdadeiramente uma pessoa. De facto, os fariseus e os saduceus conheceram Jesus de modo exterior, ouviram o seu ensinamento, conheceram muitos pormenores acerca dele, mas não O conheceram na sua verdade. Há uma distinção análoga numa palavra de Jesus. Depois da Transfiguração, Ele pergunta aos Apóstolos:  "Quem dizem as pessoas que Eu sou?" e "Quem dizeis vós que Eu sou?". O povo conhece-o, mas superficialmente; sabe diversas coisas acerca d'Ele, mas não O conhece realmente. Ao contrário os Doze, graças à amizade que chama em causa o coração, compreenderam pelo menos na substância e começaram a conhecer quem é Jesus. Também hoje existe este modo diverso de conhecimento:  há pessoas doutas que conhecem Jesus nos seus muitos pormenores e pessoas simples que não conhecem estes pormenores, mas conheceram-no na sua verdade:  "o coração fala ao coração". E Paulo quer dizer que conhece essencialmente Jesus assim, com o coração, e que conhece deste modo fundamentalmente a pessoa na sua verdade; e depois, num segundo momento, conhece os seus pormenores.
    Dito isto, permanece contudo a questão:  o que soube São Paulo da vida concreta, das palavras, da paixão, dos milagres de Jesus? Parece certo que não O encontrou durante a sua vida terrena. Através dos Apóstolos e da Igreja nascente conheceu certamente também os pormenores sobre a vida terrena de Jesus. Nas suas Cartas podemos encontrar três formas de referência ao Jesus pré-pascal. Em primeiro lugar, há referências explícitas e directas. Paulo fala da ascendência davídica de Jesus (cf. Rm 1, 3), conhece a existência de seus "irmãos" ou consanguíneos (1 Cor 9, 5; Gl 1, 19), conhece a realização da Última Ceia (cf. 1 Cor 11, 23), conhece outras palavras de Jesus, por exemplo sobre a indissolubilidade do matrimónio (cf. 1 Cor 7, 10 com Mc 10, 11-12), sobre a necessidade que quem anuncia o Evangelho seja mantido pela comunidade porque o operário é digno do seu salário (cf. 1 Cor 9, 14 com Lc 10, 7); Paulo conhece as palavras pronunciadas por Jesus na Últimas Ceia (cf. 1 Cor 11, 24-25 com Lc 22, 19-20) e conhece também a cruz de Jesus. Estas são referências directas a palavras e factos da vida de Jesus.
    Em segundo lugar, podemos entrever nalgumas frases das Cartas paulinas várias alusões à tradição confirmada nos Evangelhos sinópticos. Por exemplo, as palavras que lemos na primeira Carta aos Tessalonicenses, segundo as quais "o dia do Senhor virá como um ladrão de noite" (5, 2), não se explicariam com uma referência às profecias veterotestamentárias, porque a comparação do ladrão nocturno se encontra só nos Evangelhos de Mateus e de Lucas, portanto é tirada precisamente da tradição sinóptica. Assim, quando lemos:  "Deus escolheu o que segundo o mundo é louco..." (1 Cor 1, 27-28), ouvimos o eco fiel do ensinamento de Jesus sobre os simples e os pobres (cf. Mt 5, 3; 11, 25; 19, 30). Há depois as palavras pronunciadas por Jesus no júbilo messiânico:  "Bendigo-Te, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e aos entendidos e as revelaste aos pequeninos". Paulo sabe é a sua experiência missionária quanto são verdadeiras estas palavras, isto é, que precisamente os simples têm o coração aberto ao conhecimento de Jesus. Também o realce sobre a obediência de Jesus "até à morte", que se lê em Fl 2, 8 não pode deixar de recordar a total disponibilidade do Jesus terreno a realizar a vontade de seu Pai (cf. Mc 3, 35; Jo 4, 34). Portanto Paulo conhece a paixão de Jesus, a sua cruz, o modo como Ele viveu os últimos momentos da sua vida. A cruz de Jesus e a tradição sobre este acontecimento da cruz está no centro do Querigma paulino. Outro pilar da vida de Jesus conhecido por São Paulo é o Sermão da Montanha, do qual cita alguns elementos quase à letra, quando escreve aos Romanos:  "Amai-vos uns aos outros... Bendizei aqueles que vos perseguem... Vivei em paz com todos... Vence o mal com o bem...". Portanto, nas suas Cartas há um reflexo fiel do Sermão da Montanha (cf. Mt 5-7).
    Por fim, é possível ver um terceiro modo de presença das palavras de Jesus nas Cartas de Paulo:  é quando ele realiza uma forma de transposição da tradição pré-pascal para a situação depois da Páscoa. Um caso típico é o tema do Reino de Deus. Ele está certamente no centro da pregação do Jesus histórico (cf. Mt 3, 2; Mc 1, 15; Lc 4, 43). Em Paulo pode-se ver uma transposição desta temática, porque depois da ressurreição é evidente que Jesus em pessoa, o Ressuscitado, é o Reino de Deus. Portanto, o Reino chega aonde está a chegar Jesus. E assim necessariamente o tema do Reino de Deus, no qual estava antecipado o mistério de Jesus, transforma-se em cristologia. Contudo, as mesmas disposições exigidas por Jesus para entrar no Reino de Deus são válidas exactamente para Paulo em relação à justificação mediante a fé:  quer a entrada no Reino quer a justificação exigem uma atitude de grande humildade e disponibilidade, livre de presunções, para acolher a graça de Deus. Por exemplo, a parábola do fariseu e do publicano (cf. Lc 18, 9-14) oferece um ensinamento igual ao de Paulo, quando insiste sobre a exclusão obrigatória de qualquer vanglória em relação a Deus. Também as frases de Jesus sobre os publicanos e as prostitutas, mais disponíveis que os fariseus a acolher o Evangelho (cf. Mt 21, 31; Lc 7, 36-50), e as suas opções de partilha da mesa com eles (cf. Mt 9, 10-13; Lc 15, 1-2) encontram plena correspondência na doutrina de Paulo sobre o amor misericordioso de Deus pelos pecadores (cf. Rm 5, 8-10; e também Ef 2, 3-5). Assim o tema do Reino de Deus é reproposto de forma nova, mas sempre em plena fidelidade à tradição do Jesus histórico.
    Outro exemplo de transformação fiel do núcleo doutrinal indicado por Jesus encontra-se nos "títulos" que a Ele se referem. Antes da Páscoa ele mesmo se qualifica como Filho do homem; depois da Páscoa torna-se evidente que o Filho do homem é também o Filho de Deus. Portanto o título preferido por Paulo para qualificar Jesus é Kýrios, "Senhor" (cf. Fl 2, 9-11), que indica a divindade de Jesus. O Senhor Jesus, com este título, sobressai na plena luz da ressurreição. No Horto das Oliveiras, no momento da extrema agonia de Jesus (cf. Mc 14, 36), os discípulos antes de adormecerem tinham ouvido como Ele falava com o Pai e como O chamava "Abbá Pai". É uma palavra muito familiar equivalente ao nosso "papá", usada só por crianças em comunhão com o seu pai. Até àquele momento era impossível que um judeu usasse uma semelhante palavra para se dirigir a Deus; mas Jesus, sendo verdadeiro filho, naquele momento de intimidade fala assim e diz:  "Abbá, Pai". Nas Cartas de São Paulo aos Romanos e aos Gálatas surpreendentemente esta palavra "Abbá", que expressa a exclusividade da filiação de Jesus, sai da boca dos baptizados (cf. Rm 8, 15; Gl 4, 6), porque receberam o "Espírito do Filho" e agora trazem consigo este Espírito e podem falar como Jesus e com Jesus como verdadeiros filhos ao seu Pai, podem dizer "Abbá" porque se tornaram filhos no Filho.
    E finalmente gostaria de mencionar a dimensão salvífica da morte de Jesus, como encontramos na frase evangélica segundo a qual "o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos" (Mc 10, 45; Mt 20, 28). O reflexo fiel desta palavra de Jesus sobressai na doutrina paulina sobre a morte de Jesus como resgate (cf. 1 Cor 6, 20), como redenção (cf. Rm 3, 24), como libertação (cf. Gl 5, 1) e como reconciliação (cf. Rm 5, 10; 2 Cor 5, 18-20). Está aqui o centro da teologia paulina, que se baseia nesta palavra de Jesus.
    Em conclusão, São Paulo não pensa em Jesus na veste de historiador, como numa pessoa do passado. Conhece certamente a grande tradição sobre a sua vida, as palavras, a morte e a ressurreição de Jesus, mas não trata tudo isto como coisas do passado; propõe-no como realidade do Jesus vivo. As palavras e as acções de Jesus para Paulo não pertencem ao tempo histórico, ao passado. Jesus vive e fala agora connosco e vive para nós. É este o verdadeiro modo de conhecer Jesus e de acolher a tradição acerca dele. Também nós devemos aprender a conhecer Jesus não segundo a carne, como uma pessoa do passado, mas como nosso Senhor e Irmão, que hoje está connosco e nos mostra como viver e como morrer.

    No final da audiência o Santo Padre saudou os numerosos fiéis presentes, dizendo aos de expressão portuguesa: 

    Amados peregrinos de língua portuguesa, a minha cordial saudação para todos os presentes, mormente os grupos paroquiais referidos de Itapecerica da Serra, Monte Sião e São Paulo, no Brasil. Bem-vindos a Roma! Pisais terra santa, banhada pelo sangue dos mártires. Quiseram obrigá-los a deixar Cristo para salvarem a vida, mas eles responderam que a sua vida era Cristo; e, certos disso, preferiram Cristo à própria vida. Possa a mesma certeza iluminar a vida de cada um de vós e dos vossos familiares, que de coração abençoo.


    (©L'Osservatore Romano - 11 de Outubro de 2008)
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    Paz e bem!
    AUGUSTO CÉSAR RIBEIRO VIEIRA
    Teresópolis - RJ
    "Verdadeiramente és admirável, ó Verbo de Deus, no Espírito Santo, fazendo com que ele se infunda de tal modo na alma, que ela se una a Deus, conheça a Deus, e em nada se alegre fora de Deus" (Sta. Maria Madalena de Pazzi)


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    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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