O Papa expressa seu apoio aos diálogos pela paz na Colômbia VATICANO, 09 Set. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- O Papa Bento XVI expressou seu apoio aos diálogos de paz anunciados recentemente entre o governo da Colômbia e a guerrilha das FARC, que terão início no próximo 5 de outubro em Oslo (Noruega). Logo da reza do ângelus dominical diante de milhares de fiéis presentes no pátio do Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, falando em espanhol o Santo Padre se referiu ao anúncio de "um importante diálogo" entre o governo da Colômbia e as FARC "para tentar pôr fim ao conflito que, por décadas, aflige este amado País". "Espero que quantos tomem parte nessa iniciativa se deixem-se guiar pela vontade de perdão e reconciliação, na sincera busca do bem comum", manifestou. Em espanhol o Papa também se referiu ao tema de sua reflexão do ángelus e assinalou que "no Evangelho de hoje, Jesus cura um surdo-mudo. Por assim dizê-lo, este fato evoca o itinerário de conversão pelo qual se chega à confissão da fé autêntica, proclamada com os lábios e professada no coração”. “Que a Virgem interceda para que nossa fé não vacile", concluiu o Santo Padre voltar ao início | comentar a notícia | arquivo Cristo cura um homem surdo e mudo interiormente para que escute a voz de Deus, afirma o Papa VATICANO, 09 Set. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- Em sua reflexão prévia ao Ângelus deste domingo, o Papa Bento XVI explicou que assim como quando o Senhor cura um surdo-mudo, também o faz para que todo homem, surdo e mudo interiormente por causa do pecado, seja curado e possa escutar Deus para anunciá-lo aos demais. O Papa realizou esta reflexão diante dos milhares de fiéis reunidos em frente ao Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, referindo-se ao Evangelho de hoje no qual o Senhor cura um surdo-mudo logo depois de olhar ao céu e pronunciar a palavra "Effatà", que significa "abra-te". O Santo Padre disse logo que "aquele surdo-mudo, graças à intervenção de Jesus, ‘abriu-se’; antes estava fechado, isolado, para ele era muito difícil se comunicar; a cura foi para ele uma ‘abertura’ para os outros e ao mundo, uma abertura que, partindo dos órgãos do ouvido e da palavra, envolvia toda sua pessoa e sua vida: finalmente podia comunicar e portanto relacionar-se de maneira nova". "Mas todos sabemos que o fechar do homem, seu isolamento, não depende apenas dos órgãos sensoriais. Existe uma teimosia interior, que concerne o núcleo profundo da pessoa, aquele que a Bíblia chama o ‘coração’". Isto, prossegue o Papa, é o "que Jesus veio ‘abrir’, liberar-nos, para nos tornar capazes de viver em plenitude as relações com Deus e com os demais. Eis porque dizia que esta pequena palavra, ‘effatà –abra-te’, resume em si toda a missão de Cristo". Cristo "fez-se homem para que o homem, tocado pelo pecado interiormente surdo e mudo, torne-se capaz de escutar a voz de Deus, a voz do Amor que fala com seu coração, e desta maneira aprenda à sua vez a falar a linguagem do amor, a comunicar com Deus e com os outros". Por este motivo, explicou Bento XVI, "a palavra e o gesto do ‘effatà’ foram inseridos no Rito do Batismo, como um dos sinais que nos explicam seu significado: o sacerdote, tocando a boca e as orelhas do neo-batizado diz: ‘Effatá’, orando para que este possa escutar a Palavra de Deus e professar a fé. Mediante o Batismo, a pessoa humana começa, por dizê-lo assim, a ‘respirar’ o Espírito Santo, aquele que Jesus tinha invocado do Pai com aquele suspiro, para curar o surdo-mudo". "Dirigimo-nos agora em oração a Maria Santíssima, cuja natividade celebramos ontem. Por motivo de sua singular relação com o Verbo encarnado, Maria está plenamente «aberta» ao amor do Senhor, seu coração está constantemente à escuta da sua Palavra". Para concluir o Santo Padre fez votos para que "sua maternal intercessão nos obtenha experimentar cada dia, na fé, o milagre do ‘effatà’, para viver em comunhão com Deus e com os irmãos". voltar ao início | comentar a notícia | arquivo Visita do Papa destacará o drama dos refugiados da Síria, afirma presidente da Cáritas Líbano VATICANO, 09 Set. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- "Estávamos preparando-nos há tempos para a visita do Papa Bento XVI a nosso país. Mas evidentemente, com os acontecimentos dos últimos tempos, esta chega em um momento e em um contexto histórico que a tornam ainda mais valiosa", assinala o Padre Simon Faddoul, Presidente do Cáritas Líbano à agência vaticana Fides. Em concreto, a situação de emergência em que agora estão trabalhando os voluntários do Cáritas Líbano é a do fluxo desesperado de refugiados que fogem de Síria para o vizinho país. "Os dados oficiais das Nações Unidas falam de 55 mil refugiados. Em realidade o número real poderia estar em torno aos 150 mil, já que a maioria das novas chegadas não foram registradas", explica o sacerdote. Trata-se em sua maioria de sunitas, com percentagens menores de cristãos e alauitas. Este se concentram no vale de Bekaa e nos distritos ao norte de Trípoli e Akkar, encontrando asilo nas escolas, em edifícios abandonados ou em acampamentos improvisados. Até o momento não foram criados acampamentos organizados e dotados de serviços. A única ajuda é a que proporcionam as organizações da ONU para os refugiados e as ONGs muçulmanas e cristãs, incluindo a Cáritas. Exatamente trinta anos depois das massacres nos campos de refugiados de Sabra e Shatila, o Padre Faddoul espera e confia que a visita do Papa também possa atrair, como efeito secundário, a atenção da opinião pública internacional sobre esta última crise humanitária que até o momento permanece pouco conhecida. "Virão jornalistas e equipes de televisão de cadeias internacionais de todo o mundo. Muitos deles já solicitaram visitar as zonas onde se concentram os refugiados. A visita de Bento XVI sem dúvida promoverá a sensibilização geral deste novo drama do Oriente Médio", assinala o sacerdote. Até a data não está no programa um contato direto entre Bento XVI e os refugiados sírios, "mas se o tempo o permite, estamos trabalhando para que algum membro da delegação papal possa entrar em contato e obter informação a respeito dessa realidade", afirma o presbítero. O Presidente do Cáritas Líbano conclui afirmando que "cristãos e muçulmanos esperam com entusiasmo a visita do Papa. Todos os agrupamentos políticos, apesar de suas divisões, também expressaram de forma unânime sua alegria pela chegada do Papa Bento XVI". voltar ao início | comentar a notícia | arquivo |
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