- TEMPO DO ADVENTO!
(05) OS RECEIOS DE JOSÉ !
-"José, filho de David, não temas receber Maria, tua esposa, pois o que ela concebeu é obra do Espírito Santo". (Mt.1,20).
Maria e José encontram-se entre duas fases do antigo casamento judaico.
A primeira é o consentimento formal em casa do pai da noiva.
A segunda é a transferência da noiva para casa do seu noivo.
Segundo a lei judaica, os esponsais de Maria e de José eram considerados como um contrato de casamento legal que se havia de completar com a vida conjugal.
Nós agora sabemos que a gravidez de Maria era obra do Espírito Santo, mas José, naquela altura ainda não sabia.
José é tido como "um homem justo", que vive segundo a Lei de Deus e quer cumprir a vontade de Deus em todas as circunstâncias.
Como poderia ele simultaneamente mostrar fidelidade à lei de Deus e também acreditar na infidelidade de Maria ?
Segundo a Lei, narrada pelo Deuteronómio, ele poderia expor a Maria a sua humilhação de maneira pública.
Em vez disso decidiu proteger Maria da vergonha, concedendo-lhe uma prova de divórcio em particular.
José, na sua prostração recebeu de Deus num sonho (o primeiro de quatro), a devida explicação.
O anjo, chamou a José "filho de David", o que a nós imdiatamente nos faz lembrar a profecia messiânica feita a David de que um descendente seu havia de ocupar o trono.
É o que se pode entender do 2º Livro de Samuel que diz em referência a David :
- "Concedo-te uma vida tranquila, livrando-te de todos os teus inimigos. Além disso, o Senhor faz hoje saber que será Ele próprio quem edificará uma casa para ti".(2 Sam.7,11).
José estabelecerá a ligação entre Jesus e a família de David.
Levando Maria para sua casa e assumindo publicamente a responsabilidade de cuidar dela e de seu filho e de dar o nome ao seu filho, José torna-se o pai legal de Jesus.
Neste sentido, o Evangelho de Mateus explica como Jesus fica a fazer parte da linhagem de David, embora não seja o seu pai biológico.
Todas estas situações previstas na Lei e cumpridas escrupulosamente como fidelidade a Deus, são o protótipo do que devia ser ainda hoje a lei que regula o casamento segundo a vontade de Deus, em respeito pela santidade da família e no cumprimento da vontade do seu autor que é Deus, e que disse :
- "Por esse motivo, o homem deixará o pai e a mãe para se unir à sua mulher; e os dois serão uma só carne".(Gn.2,24).
Só que, infelizmente, a nível de nações e de governos, têm surgido recentemente, muitas tentativas de destruição da família e de abandono da Lei e da vontade de Deus, para satifazer impunemente a vontade e o capricho de uma ridícula minoria da nossa sociedade, e em desrespeito pela maioria, tendo como consequência a falta da bênção de Deus para a familia e para a nossa sociedade.
John
Nascimento
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