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    terça-feira, 22 de abril de 2014

    [Catolicos a Caminho] DISCÍPULOS DE EMAÚS Som !

     











    DISCÍPULOS DE EMAÚS 




    A Liturgia da Palavra de hoje – 23 de Abril e Quarta-Feira da Páscoa – A – conta-nos a história muito interessante dos Discípulos de Emaús. 

    Por esta expressão – Discípulos de Emaús – são conhecidos aqueles dois discípulos que, no dia da Ressurreição de Jesus caminhavam tristes de Jerusalém para Emaús, quando Jesus se juntou a eles sem que eles O reconhecessem. 

    S. Lucas conta este episódio maravilhoso e de fé profunda, apesar da confusão dos factos, no seu capítulo (24/13-35). 

    Um desses discípulos chamava-se Cléofas : 

    - "Pararam entristecidos e um deles, de nome Cléofas, repondeu : Tu és o único forasteiro em Jerusalém a ignorar o que se lá passou estes dias...". (Lc.24/17-18). 

    Não se sabe quem era o seu companheiro, mas por estas palavras nós também sabemos que eles eram discípulos de Jesus e estavam a par dos acontecimentos da morte de Jesus e até sabiam que Ele havia de ressuscitar, mas tinham as suas dúvidas, porque ainda não sabiam mais nada. 

    A dificuldade dos discípulos em acreditar na ressurreição do Senhor Jesus é um facto fortememnte atestado pelos Evangelhos em muitos lugares. 

    Isto até nos conforta na nossa fé : as dúvidas deles são certezas para nós. 

    Mas há várias coisas que ainda hoje são duvidosas para aceitarmos tudo o que Lucas escreveu, e uma delas é exactamente qual é hoje o lugar onde então era Emaús. 



    EMAÚS !... 

    Emaús (19) 

    Uma cidade de Sefelá, na Privíncia da Judeia, um lugar onde Judas macabeu alcançou uma vitória sobre Gorgias em 166 a.C.: 

    - "Os Israelitas levantaram em seguida os seus arraiais e vieram acampar ao sul de Emaús"..(1 Mac. 3,57). 

    No Novo Testamento foi o lugar para onde se encaminhavam dois discípulos de Jesus quando Ele se juntou a eles depois da Sua ressurreição : 

    - "Neste mesmo dia, dois deles iam a caminho de uma aldeia chamada Emaús, distante de Jerusalém sessenta estádios". (Lc.24,13). 

    Modernamente não há uma certeza do lugar onde era exactamente a aldeia de Emaús, por haver discordância da distância de Jerusalém.. 

    Há, portanto, quatro lugares que disputam as suas preferências : 

    1. – Qalonyeh, sob pretexto de que deve ser o Emmaús mencionado pelo historiador Josephus, como lugar onde se estabeleceram os veteranos romanos. 

    2. – Abu Ghosh, a cerca de 14 quilómetros de Jerusalém, lugar onde se estabeleceram alguns destacamentos da Legião Romana "Tenth Fretensis Legion". 

    3. – El-Qubeibeh, lugar de uma fortaleza romana chamada "Castelluj Emmaus". 

    4. – Amwas (ou Nicopolis) como tem sido conhecida desde o século IV, quando foi reconstruída. 

    O nome antigo de Amwas é o que ainda hoje sobrevive, a cerca de 30 Km a Noroeste de Jerusalém. 

    S.Lucas fala em 60 estádios, ou sejam cerca de 12 Km. 

    A distância de 30 Km parece demasiada para uma viagem de um dia como diz S. Lucas : 

    Por esta razão se têm apontado outros lugares para se situar a aldeia de Emaús, 

    Todavia há um antigo texto de Lucas que fala 160 Estádios, mas estes textos são considerados suspeitos. 

    .................................................................................................................................... 

    Só o Evangelista Lucas faz referência aos discípulos de Emaús, que, no próprio dia da Páscoa foram acompanhados por um desconhecido, que se revelou durante a ceia no momento da "partilha do pão". 

    Há uma certa referência com a Eucaristia porque os primeiros cristãos falavam da "partilha do pão" referindo-se à Eucaristia e foi por esse gesto que os discípulos de Emaús, reconheceram o desconhecido que era Jesus. 

    Compreendemos perfeitamente a alegria destes discípulos e a sua resolução em voltar imediatamente para se encontrarem com os outros discípulos de Jesus, durante a noite e a uma distância que, seja ela qual for, era bastanta longa para uma viagem naquelas circunstâncias. 

    Sem o saberem e sem o sentirem na sua dimensão humana e divina, os discípulos de Emaús, que estavam avisados que Jesus havia de ressuscitar, deram testemunho dessa ressurreição e nem por isso, os que os ouviram acreditassem. 

    Nós hoje, a uma distância no tempo já muito longa, sabemos que Ressuscitar é comunicar, é amar ! 

    É entrar numa ordem de comunicação sem limites, numa relação de amor sem reservas e sem constrangimentos. 

    Quem ressuscita com Jesus entra num outro universo e já não é cidadão deste mundo. 

    Ressuscitar é transfigurar-se no interior duma intimidade divina que nos contagia com a sua glória, e a glória de Deus é o Amor em acção, gerando uma reciprocidade perfeita e uma comunhão intensa que se traduz em louvor e acção de graças. 

    Ser discípulo de Jesus é acreditar intimamnete na sus ressurreição e reconhecê-lo na Eucaristia. 



    John





    Nascimento 












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    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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