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    sexta-feira, 25 de abril de 2014

    Se não fosse por João XXIII não teria me casado nem formado uma família

    Documento sin título










    NOTÍCIAS DIÁRIAS · www.acidigital.com 










    25 de abril de 2014 







    ROMA, 25 Abr. 14 (ACI/EWTN Noticias) .- Silvano Gasperini tem 87 anos de idade e é vizinho de Castel Gandolfo, o povo italiano onde os Papas costumam morar na temporada do verão. Conheceu João XXIII no seu último ano de vida e lhe agradece por tê-lo animado a casar-se e formar uma família.



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    MANCHETES DO DIA 











    VATICANO 
    Assim será a canonização de João Paulo II e João XXIII 
    Papa Francisco envia uma vídeomensagem aos poloneses pela canonização de João Paulo II 
    Declaração do Vaticano: O Papa Francisco não autorizou a comunhão de divorciados 
    Fiéis de Bérgamo recebem mensagem do Papa Francisco pela canonização de João XXIII 
    O Papa Francisco preside uma missa por São José de Anchieta, o Apóstolo do Brasil 
    Dois bilhões de pessoas acompanharão a canonização de João Paulo II e João XXIII através de diversos meios de comunicação 
    A Igreja não cresce por proselitismo, cresce por atração, diz o Papa Francisco na missa em ação de graças pela canonização de São José de Anchieta 
    Sacerdotes copto e argentino são os novos secretários do Papa Francisco 

    MUNDO 
    O milagre feito por João XXIII e que o tornou beato ocorreu há quase 50 anos 
    As crianças de sua época confundiam o Papa João XXIII com o Papai Noel 

    PERFIS 
    “Se não fosse por João XXIII não teria me casado nem formado uma família” 
    Floribeth Mora: Nasci de novo no dia do milagre graças a João Paulo II 





    Católico em Dia 



    Evangelho: 





    Santo ou Festa: 




    Um pensamento: 

    Ama at que te doa, se doer o melhor sinal.

    Beata Teresa de Calcutá 













    VATICANO 









    ROMA, 24 Abr. 14 (ACI/Europa Press) .- A cerimônia de canonização de João Paulo II e João XXIII, que será celebrada no próximo domingo a partir de 10h a.m. (hora local) na Praça de São Pedro do Vaticano, seguirá um rito simplificado e contará com as relíquias de sangue e pele de João Paulo II e João XXIII, respectivamente.

    Antes da missa em latim, haverá a oração do terço da Divina Misericórdia que se recita utilizando o terço e também haverá cantos interpretados pelos coros de Roma, Bérgamo, Cracóvia e o coro oficial da Capela Sistina.

    O ato começa com o canto da Ladainha dos Santos e, depois, o Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, o Cardeal Angelo Amato, faz três pedidos ao Pontífice para que inscreva os beatos –neste caso, João Paulo II e João XXIII– no livro dos Santos. Primeiro o pede com "grande força", mais uma vez com "maior força" e, por último, com "grandíssima força".

    Continuando, o Santo Padre exercerá toda a sua autoridade como cabeça da Igreja universal através de uma oração: "Em honra da Santíssima Trindade, para exaltação da fé católica e incremento da vida cristã, com a autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e a nossa, após ter longamente refletido, invocado várias vezes o auxílio divino e escutado o parecer dos nossos irmãos no episcopado, declaramos e definimos como Santos os Beatos João XXIII e João Paulo II".

    Francisco continuará dizendo que serão inscritos no livro dos Santos e que fica estabelecido que sejam venerados por toda a Igreja. E concluirá: "Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo".

    Depois, serão levados até o altar os relicários que contêm as relíquias dos Santos, uma ampola de sangue no caso de João Paulo II e um pedaço de pele que saiu durante a exumação, no caso de João XXIII. Concretamente, a relíquia de Roncalli a levarão familiares do santo, entre eles, seu sobrinho, enquanto que a do Papa Wojtyla será levada por pessoas próximas a ele, provavelmente por aquelas sobre as quais obrou o milagre.

    Depois da procissão, o Cardeal Amato mostrará seu agradecimento ao Papa Francisco pela canonização, será cantado o Glória e se escutarão as leituras correspondentes ao segundo domingo de Páscoa. Além disso, devido à solenidade da celebração, o Evangelho será cantado em latim e grego.

    Também serão lidas cinco preces, a primeira delas em espanhol –para que a beleza da vida nova resplandeça sempre na Igreja e que todos os homens reconheçam nela a Jesus ressuscitado e vivo–. A esta, seguirão as preces em árabe, inglês, chinês e francês, nas quais se pede pelos homens da cultura, da ciência e do governo.

    Além disso, na prece eucarística se escutará pela primeira vez os nomes dos papas como São João Paulo II e São João XXIII. A cerimônia durará aproximadamente duas horas e terminará com a oração do Regina Caeli, oração Mariana típica do tempo de Páscoa.

    As imagens dos futuros Santos que se colocarão durante a cerimônia serão as mesmas que se utilizaram para a beatificação. Os dias que se atribuirão para a veneração serão 11 de outubro para João XXIII e 22 de outubro para João Paulo II.

    Bento XVI
    O porta-voz da Santa Sé indicou que o Papa Emérito Bento XVI não confirmou ainda sua presença na cerimônia embora tenha insistido em que está convidado e em que é necessário respeitar a sua decisão de acudir ou não, tendo em conta sua idade e suas forças.


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    VATICANO, 25 Abr. 14 (ACI/EWTN Noticias) .- O Papa Francisco enviou uma vídeomensagem aos fiéis da Polônia por ocasião da canonização de João Paulo II, na qual destacou o trabalho evangelizador do futuro santo, de quem disse “se deu todo a todos”.

    Na mensagem, retransmitida pela rádio e televisão polonesa, o Santo Padre também destacou as grandes potencialidades de fé e prática cristã da Igreja na Polônia, a qual agradeceu pelo dom de João Paulo II.

    A seguir, a íntegra da mensagem graças à tradução da Rádio Vaticano:

    Caros compatriotas do Beato João Paulo II!

    Está próxima a canonização de um grande homem e um grande Papa, que fez história com o nome de João Paulo II. Estou feliz por ter sido chamado para proclamar sua santidade, no próximo Domingo da Divina Misericórdia, na conclusão das Oitavas de Páscoa. Sou grato a João Paulo II, como todos os membros do Povo de Deus, pelo seu serviço incansável, sua guia espiritual, por ter introduzido a Igreja no terceiro milênio da fé pelo seu testemunho extraordinário de santidade.

    O Papa Bento XVI assinalou justamente, há três anos, no dia da beatificação de seu antecessor, que aquilo que João Paulo II pedia a todos era não ter medo e abrir as portas a Cristo, ele mesmo fez isso em primeiro lugar: “Abriu a Cristo à sociedade, à cultura, aos sistemas políticos e econômicos, invertendo com a força de um gigante – força que lhe vinha de Deus – uma tendência que podia parecer irreversível. Com o seu testemunho de fé, de amor e de coragem apostólica, acompanhado por uma grande humanidade, este filho exemplar da Nação polonesa ajudou cristãos de todo o mundo a não ter medo de ser chamado cristão, de pertencer à Igreja, de falar do Evangelho. Em uma palavra: ele nos ajudou a não ter medo da verdade, porque a verdade é garantia de liberdade “(Homilia, 1&or dm; de maio de 2011). Eu me identifico totalmente com as palavras do Papa Bento XVI.

    Nós todos sabemos que antes de viajar pelas estradas do mundo, Karol Wojtyla cresceu no serviço de Cristo e da Igreja e sua Pátria, Polônia. Lá, ele formou o seu coração, coração que depois se dilatou para a dimensão universal, primeiro por participar no Concílio Vaticano II, e especialmente depois, em 16 de outubro de 1978, para que encontrassem lugar todas as Nações, línguas e culturas, João Paulo II se fez tudo para todos.

    Agradeço ao povo polonês e à Igreja na Polônia pelo dom de João Paulo II. Todos nós fomos enriquecidos por esse dom. João Paulo II continua a nos inspirar. Nos inspira suas palavras, seus escritos, seus gestos, seu estilo de serviço. Nos inspira seu sofrimento vivido com esperança heroica. Nos inspira sua total entrega a Cristo, Redentor do homem, e à Mãe de Deus.

    Durante a recente Visita ad limina Apostolorum dos Bispos poloneses, sublinhou que a Igreja na Polônia continua a ter um grande potencial para a fé, a oração, a caridade e a prática cristã. Eu também coloquei em relevo os desafios pastorais, como a família, os jovens, os pobres e as vocações ao sacerdócio e à vida consagrada. Espero que a canonização de João Paulo II, e também de João XXIII, dê um novo impulso ao diário e perseverante trabalho da Igreja em vosso país. Congratulo-me com o fato de que, se Deus quiser, daqui a dois anos eu vou visitar pela primeira vez o seu país, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude.

    Encorajo todos a viverem profundamente a canonização do Beato João Paulo II e do Beato João XXIII. Alguns de vocês estarão em Roma, mas, graças à mídia, muitos poderão participar deste grande evento. Por isso, gostaria de agradecer a todos os jornalistas de imprensa, rádio e televisão pelo serviço prestado à canonização no próximo domingo.

    Saúdo todos os compatriotas de João Paulo II, mesmo aqueles que não pertencem à Igreja Católica. Trago todos vocês em meu coração. Deus abençoe a todos!

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    VATICANO, 24 Abr. 14 (ACI/EWTN Noticias) .- Depois da grande repercussão internacional que gerou as declarações de uma mulher argentina sobre uma conversa telefônica que teria tido com o Papa Francisco na segunda-feira passada, o Diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, o Padre Federico Lombardi, explicou que o Santo Padre não autorizou a comunhão para os divorciados.

    A declaração de hoje do Padre Lombardi assinala que “telefonemas aconteceram no âmbito das relações pessoais pastorais do Papa Francisco. Não se tratando absolutamente de atividade pública do Papa, não são de esperar informações ou comentários por parte da Sala de Imprensa.

    O que foi difundido a este propósito, saindo do âmbito próprio das relações pessoais e sua amplificação midiática consequente, não tem confirmação e é fonte de mal entendido e confusão.

    É por isso que se deve evitar deduzir desta circunstância consequências no que diz respeito ao ensinamento da Igreja", conclui a declaração.

    O comunicado do Padre Lombardi foi divulgado por causa da polêmica originada por uma mulher argentina que teria recebido um telefonema do Papa na segunda-feira de Páscoa, no qual lhe teria sido concedida “permissão” para receber a comunhão “em outra paróquia” apesar de estar casada com um homem divorciado. A história se converteu em um relato complexo e duvidoso quanto a alguns de seus detalhes.

    A notícia envolve a Jaquelina Lisbona, de 47 anos de idade e a Julio Sabetta, de 50, da cidade de San Lorenzo, localizada a 300 quilômetros ao noroeste da capital Buenos Aires.

    Sabetta casou-se pela Igreja em 1985 e se divorciou legalmente sete anos depois, em 1992. Em 1994 se reencontrou com Jaquelina –com quem teve uma relação em sua adolescência– e começaram a morar juntos depois de unir-se civilmente. Têm duas filhas, Candela e Josefina, de 17 e 14 anos de idade, respectivamente.

    Faz seis anos, durante a preparação de Candela para a Crisma –as duas filhas receberam o batismo, a primeira comunhão e a crisma– o pároco nesse então –a quem erradamente algumas fontes informaram como se tivesse deixado o ministério sacerdotal– disse a Jaquelina que não podia receber a comunhão devido a sua situação conjugal.

    Em setembro do ano passado, alentada por seus amigos, a mulher escreveu ao Papa Francisco sobre a sua situação e seu desejo de receber a Comunhão.

    A notícia sobre a “permissão” do Papa para que Jaquelina receba a comunhão foi publicada primeiro por Sabetta na sua página do Facebook quando ele escreveu: “hoje aconteceu comigo uma das coisas mais lindas, depois do nascimento das minhas filhas, recebi um telefonema na minha casa nada mais nada menos que do Papa Francisco, foi uma emoção muito grande até o momento não nos caiu a ficha, esta ligação foi originada por minha Sra. que lhe enviou uma carta e ele dedicou o seu tempo para telefonar para ela e conversar com ela. Posso assegurar que quando fala tem uma paz total. Obrigado Deus por esta bênção!"

    A notícia foi logo difundida por “La Red”, uma rádio local, e pelo jornal “La Capital”, depois pela agência oficial argentina Telam até que finalmente monopolizou a imprensa em todo mundo ontem quarta-feira.

    O que disse exatamente o Papa a Jaquelina –que em uma das suas declarações admite que se afastou da Igreja, não vai à missa e que não é católica “praticante”– é até agora um assunto que não fica claro. Conversando com La Red, Jaquelina disse que logo depois de falar por uns dez minutos com o Santo Padre, ele lhe teria dito que alguns sacerdotes são “mais papistas que o Papa” e que ela poderia “confessar-se e começar a receber a comunhão em outra paróquia”.

    Em uma segunda entrevista, constrangida pela atenção internacional e pelas ligações de todo o mundo, confirmou que tinha recebido “permissão” do Pontífice para receber a comunhão, mas assinalou que “se supunha que isto devia ser discreto, agora não posso ir a lugar algum”. Desde ontem Jaquelina não deu declarações a respeito.

    Catholic News Agency (CNA) –agência do grupo – ligou para a casa de Jaquelina e conversou com a sua filha Candela que confirmou que “o Papa Francisco ligou. Estamos muito felizes e honrados como família”, e explicou que sua mãe estava constrangida e que não estava recebendo ligações e tinha deixado de ir trabalhar na pequena loja que a família tem cruzando a rua.

    Por sua parte, Sabetta esteve muito disponível para falar com a imprensa. Segundo a sua versão “Francisco disse a minha esposa que estava livre de todo pecado, que podia receber a comunhão, que podia ir com paz mental, já que um divorciado que vai (à comunhão) não está fazendo nada de errado”. “Ele somente lhe disse que volte para a comunhão em outra paróquia para evitar conflito (com o pastor)”.

    Por sua parte, o pároco de San Lorenzo, o Padre José Ceschi, disse nesta quarta-feira que a suposta "permissão" para receber a comunhão dada pelo Papa seria "absurdo".

    Falando com a rádio local La Ocho, o sacerdote disse: “me alegro primeiro que o Papa tenha ligado para alguém de San Lorenzo, o Papa surpreende com estas ligações e as pessoas não podem acreditar. Não é que não acredite na ligação, mas o que me parece extremamente estranho é que tenha lhe dado permissão para comungar”.

    “O Papa nunca vai fazer isso, é impossível que tenha feito isso, é impossível, se ele (o marido) vem de um sacramento anterior é absolutamente impossível. O que acontece é que o Papa, como todos os bispos e sacerdotes, temos que ser pai, mãe e mestre, para ter o coração aberto, mas não passar da linha, dizer as coisas como são”.

    Sobre seu predecessor, que disse a Jaquelina que não podia receber a comunhão, o sacerdote disse que “se o casamento anterior é somente pelo civil, para a Igreja não há nenhum inconveniente para casar-se, depois que houver a separação de maneira legal. Se o casamento foi pelo sacramento do matrimônio, a coisa é diferente, porque a Igreja não pode dar um passo além do que diga Jesus”.

    Se o anterior pároco, o Padre Sergio, tivesse dado a "absolvição nestes casos, é como dar um cheque sem fundo, quando você vai ao banco, não tem dinheiro na conta”, disse.

    “Esclareço que acredito na ligação de Francisco porque ele surpreende assim às pessoas, mas o outro não, são invenções ou má-interpretações, é absurdo”, concluiu.


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    VATICANO, 25 Abr. 14 (ACI/EWTN Noticias) .- O Papa Francisco enviou uma mensagem escrita aos cidadãos de Bérgamo, província onde fica o povoado de Sotto Il Monte, onde nasceu João XXIII em 1881, na qual convidou os fiéis a agradecer a Deus por este grande dom para a Igreja Universal que deve servir de inspiração à sociedade para procurar novos modos de “edificar uma convivência apoiada sobre os valores perenes da fraternidade e da solidariedade”.

    O texto foi publicado no jornal provincial da cidade ''L'Eco di Bergamo'', no qual o Papa Bom colaborou durante seus anos de sacerdote.

    A seguir a mensagem na íntegra por cortesia do portal Canção Nova:

    Queridos amigos de Bérgamo,

    Aproximando-se o dia da canonização do beato João XXIII, senti o desejo de enviar esta saudação ao vosso bispo Francisco, aos sacerdotes, aos religiosos e às religiosas, aos fiéis leigos da diocese de Bérgamo, mas também àqueles que não pertencem à Igreja e a toda a comunidade civil de Bérgamo.

    Sei quão bem vocês querem ao Papa João e quanto ele queria bem à sua terra. Do dia da sua eleição ao Pontificado, o nome de Bérgamo e de Sotto Il Monte se tornaram familiares em todo o mundo e ainda hoje, a mais de cinquenta anos de distância, esses ficaram associados à sua face sorridente e à sua ternura de pai.

    Convido-vos a agradecerem ao Senhor pelo grande dom que a sua santidade foi para a Igreja universal, e vos encorajo a proteger a memória do terreno no qual essa foi germinada: um terreno feito de profunda fé vivida no cotidiano, de famílias pobres, mas unidas pelo amor do Senhor, de comunidades capazes de partilhar na simplicidade.

    Certo, desde então o mundo mudou, e novos são também os desafios para a missão da comunidade
    cristã. Todavia, aquela herança pode inspirar ainda hoje uma Igreja chamada a viver a doce e confortante alegria de evangelizar, a ser companhia no caminho de cada homem, “fonte da vila” da qual todos possam aproveitar a água fresca do Evangelho. A renovação desejada pelo Concílio Ecumênico Vaticano II abriu o caminho, e é uma alegria especial que a canonização do Papa Roncalli aconteça juntamente àquela do beato João Paulo II, que levou tal renovação adiante em seu longo pontificado.

    Estou certo de que também a sociedade civil poderá sempre encontrar inspiração da vida do Papa de Bérgamo e do ambiente que o gerou, procurando modalidades novas e adaptadas aos tempos para edificar uma convivência baseada nos valores perenes da fraternidade e da solidariedade.

    Queridos irmãos e irmãs, confio esta minha mensagem ao “Eco di Bergamo”, do qual o jovem sacerdote Angelo Roncalli foi apreciado colaborador. Quando depois o ministério o levou para longe, ele recebeu sempre das páginas do “Eco” a voz e a recordação da sua terra.

    Peço-vos para rezarem por mim, enquanto asseguro a minha recordação e a oração por todos vocês, em particular pelos sofredores, pelos doentes – recordando o hospital da cidade que vocês quiseram dedicar ao Papa João – e pelo seminário diocesano, tão querido ao seu coração. A todos envio, na iminência das festas pascais, a Benção Apostólica.

    Desde o Vaticano, abril de 2014.

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    ROMA, 24 Abr. 14 (ACI/Europa Press) .- O Papa Francisco preside nesta quinta-feira 24, a partir das 18h na igreja de Santo Inácio em Roma, uma Missa de Ação de Graças onde se reconhecerá o trabalho do jesuíta São José de Anchieta, o chamado Apóstolo do Brasil, inscrito no livro dos Santos há pouco mais de duas semanas.

    A delegação canária (Espanha) de mais de oitenta pessoas, está encabeçada pelos dois bispos de Canarias, Dom Bernardo Álvarez (Tenerife) e Dom Francisco Case (Grande Canaria), o presidente do Governo regional, Paulino Rivero, o do Conselho de Tenerife, Carlos Alonso, e o prefeito de La Laguna –cidade natal de São José de Anchieta– Fernando Clavijo, entre outros.

    A Eucaristia de ação de graças será em português, mas o Papa realizará sua homilia em espanhol, e duas pessoas pertencentes à Diocese Nivariense lerão duas preces da oração dos fiéis.

    A canonização de Anchieta se realizou através do processo chamado 'equivalente', já que não responde a um milagre recente, mas se reconhece sua ininterrupta fama de santidade e seu intenso trabalho de evangelização de tribos indígenas no Brasil realizado na segunda metade do século XVI.

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    VATICANO, 24 Abr. 14 (ACI/EWTN Noticias) .- Pelo menos dois bilhões de pessoas em todo o mundo serão testemunhas no próximo domingo, dia 27 de abril, da canonização de João Paulo II e João XXIII, graças à grande cobertura dos meios de comunicação que junto com a rádio e a televisão, incluirá o uso das redes sociais, Youtube ao vivo, 500 salas de cinema e a utilização de nove satélites televisivos.

    "Este evento será enorme em termos da demanda do sinal via satélite. Para os Jogos Olímpicos de Sochi, foram necessários três dos nossos satélites. As canonizações usarão nove", sustentou Cristão Benzi, diretor de Vídeo e Broadcasting do Eutelsat, segundo um artigo da última edição do Newsweek.

    Assim, a canonização de ambos os pontífices será acompanhada minuto a minuto pelos fiéis católicos também através das contas do Facebook, Twitter e Instagram do Vaticano, o qual solicitou Eutelsat que a transmissão seja em alta definição e acrescente tecnologia 3D.

    Além disso, serão habilitadas 500 salas de cinema na Europa, Estados Unidos e América Latina. Argentina, Brasil, México, Colômbia e Uruguai terão suas transmissões no telão. O Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais (PCCS) publicou no seu site a lista dos cinemas participantes.

    Além disso, como se recorda, a Santa Sé lançou o site 2popesaints.org para acompanhar as canonizações em tempo real. Do mesmo modo, no Twitter se utilizará o hashtag #2popesaints.
    Quanto à rádio, haverá serviço em 40 idiomas.

    No dia 27 de abril os produtores estarão em um estúdio instalado no ático da Basílica de São Pedro, e o Centro Televisivo Vaticano (CTV) transmitirá por seu canal de streaming que poderá ser seguido no YouTube.

    No Brasil, seis cinemas transmitirão ao vivo a canonização, são eles:

    Salvador (Bahia) – Cinemark Salvador
    Rio de Janeiro – Cinemark Botafogo
    São Paulo – Cinemark Santa Cruz e Cinemark Boulevard Tatuapé
    Recife (Pernambuco) – Cinemark Riomar Recife
    Belo Horizonte (Minas Gerais) – Cinemark BH Shopping

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    VATICANO, 25 Abr. 14 (ACI/EWTN Noticias) .- O Papa Francisco celebrou nesta quinta-feira a missa em ação de graças pela canonização de São José de Anchieta, o evangelizador do Brasil, e afirmou que “a Igreja não cresce por proselitismo, cresce por atração” do testemunho alegre do anúncio de Cristo ressuscitado.

    “Esse testemunho que nasce da alegria assumida, aceita e depois transformada em anúncio, é uma alegria fundada. Sem este gozo, sem esta alegria não se pode fundar uma Igreja, não se pode fundar uma comunidade cristã. É uma alegria apostólica, que se irradia, que se expande”, assegurou o Pontífice durante a cerimônia realizada na igreja romana de Santo Inácio.

    A seguir a homilia na íntegra por cortesia do portal Canção Nova:

    Na passagem do Evangelho que acabamos de escutar, os discípulos não conseguem acreditar na alegria que têm, porque não podem acreditar na causa dessa alegria.
    Imaginemos a cena, Jesus ressuscitou, os discípulos de Emaús contaram sua experiência, Pedro também o vê, e depois o próprio Senhor aparece no Cenáculo e lhes diz: “a Paz esteja convosco”.

    Vários sentimentos irrompem no coração dos discípulos, medo, surpresa, dúvida, e por fim, alegria. Uma alegria tão grande que, por esta alegria não conseguiam acreditar. Estavam atônitos, pasmos, e Jesus quase esboçando um sorriso lhes pede algo para comer e começa a explicar-lhes aos poucos as Escrituras, abrindo-lhes o entendimento para que as compreendessem.

    É o momento do estupor, do encontro com Jesus Cristo, em que tanta alegria não parece ser verdade, mas ainda assumir o regozijo e a alegria naquele momento nos parece arriscado e sentimos a tentação de refugiar-nos no ceticismo, no não exagerar. Não é fácil acreditar em um fantasma, em Cristo vivo. É mais fácil ir a um cartomante que te adivinhe o futuro, que te coloque as cartas, do que confiar-se na esperança de um Cristo Triunfante, de um Cristo que venceu a morte. Não é uma ideia, não é uma imaginação. A docilidade a esse Senhor que surge da morte e sabe a que coisa nos convida.

    Esse processo de relativizar tanto a fé, acaba por distanciar-nos do encontro, do carinho de Deus. É como se destilássemos a realidade do encontro no alambique do medo, no alambique da excessiva segurança, de querer nós mesmos controlar o encontro. Os discípulos tinham medo da alegria e também nós.

    Na leitura dos Atos dos Apóstolos, falamos de um paralítico. Ouvimos somente a segunda parte da história, mas todos conhecemos a transformação deste homem, entrevado desde o nascimento, sentado à porta do Templo a pedir esmola, sem jamais atravessar a soleira e como seus olhos se fixaram nos apóstolos esperando que lhe dessem algo.

    Pedro e João não podiam dar-lhe nada daquilo que ele buscava, nem ouro, nem prata. E ele, que sempre permaneceu na porta, agora entra com seus pés, pulando e louvando a Deus. Celebrando suas maravilhas. E sua alegria é contagiosa. Isso é o que nos diz hoje a Escritura. As pessoas estavam cheias de estupor e maravilhadas acorriam para ver.

    No meio daquela confusão, Pedro anunciava a mensagem. Porque a alegria do encontro com Jesus Cristo, aquela que nos dá tanto medo de assumir, é contagiosa e grita o anúncio. E aí cresce a Igreja. O paralítico acredita. A Igreja não cresce por proselitismo, cresce por atração. A atração testemunhal.
    Esse testemunho que nasce da alegria assumida, aceita e depois transformada em anúncio, é uma alegria fundada. Sem este gozo, sem esta alegria não se pode fundar uma Igreja, não se pode fundar uma comunidade cristã. É uma alegria apostólica, que se irradia, que se expande.

    Pergunto-me: como Pedro, sou capaz de sentar-me ao lado do meu irmão e explicar lentamente o dom da Palavra que recebi? Contagiar a ele com minha alegria? Sou capaz de convocar ao meu redor o entusiasmo daqueles que descobrem em nós o milagre de uma vida nova, que não se pode controlar?
    Sem docilidade não se atrai. É uma alegria nascida do encontro com Cristo.

    Também São José de Anchieta soube comunicar aquilo que tinha experimentado com o Senhor, o que tinha visto e ouvido Dele. O Senhor lhe comunicou em seus exercícios. Ele, junto a Nóbrega, foi o primeiro jesuíta que Inácio enviou à América. Um jovem de 19 anos tinha tal alegria, tal gozo na alma que colocou os fundamentos culturais de uma nação em Jesus Cristo. Não tinha estudado teologia, não havia estudado filosofia. Era um jovem que havia sentido o olhar de Jesus Cristo e deixou-se alegrar pela luz. Essa foi e é sua santidade: Não teve medo da alegria.

    São José de Anchieta tem um hino belíssimo dedicado à Virgem Maria, a quem, inspirando-se no cântico de Isaías 52, compara com um mensageiro que procura a paz, que anuncia a alegria da boa notícia.
    Que ela, que naquele alvorecer do Domingo, insone pela esperança, não teve medo da alegria, nos acompanhe em nosso peregrinar. Convidando todos a levantarem-se, a renunciar a paralisia, para entrar juntos na paz e na alegria que Jesus, o Senhor ressuscitado, nos promete.

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    VATICANO, 25 Abr. 14 (ACI/EWTN Noticias) .- O Papa Francisco nomeou recentemente como seu novo secretário pessoal o sacerdote argentino Fabián Pedacchio Leaniz, em substituição de Dom Alfred Xuereb, que foi promovido para a Secretaria de Economia do Vaticano.

    O Pe. Fabián Pedacchio Leaniz, de 50 anos, é licenciado em Direito Canônico pela Pontifícia Universidade Católica Argentina "Santa María de los Buenos Aires" (UCA), foi presidente da Sociedade Argentina de Direito Canônico e se desempenhou nos tribunais eclesiásticos locais.

    Foi também vigário paroquial da paróquia Virgem Imaculada de Lourdes e logo pároco de Santa Margarida María Alacoque.

    Chegou ao Vaticano em 2007, recomendado pelo então Arcebispo de Buenos Aires (Argentina), Cardeal Jorge Mario Bergoglio (hoje Papa Francisco), e se desempenhou, até meados de 2013, na Congregação para os Bispos.

    Desde julho de 2013, o sacerdote argentino assistiu o Papa em diversas tarefas, tanto como tradutor como respondendo parte de suas correspondências pessoais.

    Também se incorporou à secretaria pessoal do Papa o sacerdote copto católico Yoannis Lahzi Gaid. O presbítero egípcio, o primeiro secretário de um Papa que não é de rito latino, traduz as catequeses do Santo Padre para o árabe.

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    MUNDO 









    ROMA, 25 Abr. 14 (ACI/EWTN Noticias) .- Em 1966, Deus escutou as preces da Irmã Adele Labianca, uma religiosa Filha da Caridade, que pediu um milagre por intercessão do Papa João XXIII falecido três anos antes.

    O milagre ocorreu no dia 25 de maio de 1966. Irmã Caterina Capitani, uma religiosa que sofria com uma perfuração gástrica hemorrágica com fístula externa e peritonite aguda, estava a ponto de morrer. Por ela, Irmã Adele tinha rezado em diversas ocasiões ao Papa João.

    Irmã Adele está em Roma para assistir à canonização daquele que ajudou a salvar a vida de sua irmã.
    Conforme explicou a religiosa em uma conferência celebrada no Escritório de Imprensa da Santa Sé, Irmã Caterina narrou que teve uma visão com o Papa João XXIII que disse que a oração da Irmã Adele tinha sido tão forte, que lhe tinha tirado o milagre do coração.

    “Irmã Caterina rezou para mim, e também muitas outras religiosas. Mas especialmente uma delas, Irmã Adele. Tiraste este milagre do meu coração. Agora tudo aconteceu e te curaste”, escutou Irmã Caterina.

    Irmã Caterina só tinha 23 anos quando ocorreu a cura milagrosa. O Papa João tinha morrido e era tradição rezar o terço em seu nome. Mas as coisas pioraram, uma noite teve uma febre muito alta e foi levada em ambulância ao hospital. “Estava cheia de dor e moribunda e chegou a pedir o Sacramento da Unção dos Enfermos. Agora o único que restava era confiar na providência divina”.

    Irmã Adele explica que a situação era muito grave, a consternação era evidente em todos os presentes, “estávamos sem esperança” e “quando as forças físicas a tinham abandonado, ocorreu o milagre”.
    Em 22 de maio de 1966 colocaram sobre as feridas do estômago umas relíquias do Papa João e mais tarde, Irmã Caterina se levantou sem nenhuma dor, era 25 de maio de 1966.

    Irmã Caterina contava que estava sozinha quando sentiu uma mão apoiada no estômago e escutou uma voz. Viu o Papa João sentado na sua cama, vestido de pontífice sorridente e falando com ela. Depois se levantou anunciando a sua cura. “Ninguém acreditava no que dizia. Mas a ferida estava fechada”, afirmou Irmã Adele.

    O milagre ocorreu, comprovaram-no as perícias médicas de 8 de junho de 1966 e todos os atos do processo que estabeleceram sua autenticidade. O processo de beatificação foi encerrado em 29 de março de 1971. Entretanto, sua beatificação foi celebrada apenas no dia 3 de setembro do ano 2000.

    Irmã Caterina viveu o resto de sua vida uma grande devoção ao Papa João, difundiu-a e a transmitiu. Morreu em 3 de abril de 2010 deixando um imenso testemunho espiritual.

    Joao XXIII será canonizado junto com o Beato João Paulo II no próximo dia 27 de abril, festa da Divina Misericórdia, em uma cerimônia dirigida pelo Papa Francisco na Praça de São Pedro do Vaticano e para a qual chegaram a Roma milhares de fiéis. O Pontífice o proclamará santo sem requerer um segundo milagre atribuído a sua intercessão.


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    ROMA, 25 Abr. 14 (ACI/EWTN Noticias) .- O Papa João XXIII, que será canonizado neste domingo, dia 27 de abril, era conhecido como o “Papa bom” por seu grande carisma e chegou a ser confundido com São Nicolau ou Papai Noel pelas crianças de sua época.

    Em 23 de abril, em uma conferência de imprensa organizada pelo Escritório de Imprensa do Vaticano, Mons. Battista Pansa, um dos mais reconhecidos peritos na vida do beato, assinalou que a primeira coisa que o pontífice fez depois ser eleito em 1958, foi visitar as crianças e os doentes.

    Um dos primeiros destinos que escolheu foi o Hospital Pediátrico Menino Jesus de Roma, onde, por causa do seu peso, da sua batina vermelha, e do gorro vermelho de pompom branco que vestia, as crianças o confundiram com o Papai Noel.

    O corpo de João XXIII, que será canonizado no próximo dia 27 de abril na Praça de São Pedro do Vaticano, encontra-se em uma urna de cristal situada na Basílica de São Pedro. Sua vestimenta continua sendo parecida com a do Papai Noel: uma batina vermelha e seu característico chapéu papal.

    Por que o Cardeal Roncalli escolheu o nome de João XXIII?

    Mons. Pansa disse que cada pontífice tem uma história especial que lhe fez escolher seu nome papal. Antes de tornar-se pontífice, o Cardeal Giuseppe Roncalli, era patriarca de Veneza, mas depois de um Conclave que durou três dias, decidiu chamar-se João por dois motivos muito especiais para ele: “Era o nome da Igreja onde foi batizado em seu lugar de origem, Soto Il Monte; e o nome da Catedral de Roma, a Catedral do Papa: São João de Latrão”.

    Mons. Pansa, também disse que uma expressão que pode resumir a vida deste Papa é: “A arte do encontro”. “O Papa João levava dentro dele uma grande experiência nisto, já que conheceu de perto os operários”, acrescentou.

    A revolução do Concílio Vaticano II

    Por outro lado, o perito assinalou que em 4 de janeiro de 1959 na Basílica São Paulo Extramuros, pela primeira vez, o Papa João XXIII comunicou que queria realizar o Concílio Vaticano II. “Foi a primeira vez que em centenas de anos um pontífice saía de Roma, e visitou o santuário de Loreto e Assis”.

    Anteriormente os Concílios se celebravam para reagir diante de uma heresia ou grupos separados da Igreja Católica. “De modo que o Concílio Vaticano II foi o primeiro da história que não ia contra ninguém”. Ao final, o Concílio começou em 11 de outubro de 1962, e embora João XXIII não tenha vivido para vê-lo concluir -morreu um ano depois- mudou a história da Igreja para uma visão mais misericordiosa de Deus e que hoje continua o Papa Francisco.


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    PERFIS 









    ROMA, 25 Abr. 14 (ACI/EWTN Noticias) .- Silvano Gasperini tem 87 anos de idade e é vizinho de Castel Gandolfo, o povo italiano onde os Papas costumam morar na temporada do verão. Conheceu João XXIII no seu último ano de vida e lhe agradece por tê-lo animado a casar-se e formar uma família.

    “Conheço muito bem João XXIII, ele foi quem me empurrou à vocação do matrimônio”, explicou Gasperini em declarações ao grupo ACI. Era 1963 quando conheceu o “papa Bom”, era o último ano de seu pontificado, e Gasperini foi convidado como presidente dos agricultores da zona, junto com o prefeito e o pároco de Castel Gandolfo ao palácio papal.

    “O Papa conhecia os outros dois que vinham comigo, mas a mim não. Perguntou-me diretamente ‘E quem é você?’, eu não sabia se podia falar… o Papa continuava me olhando com curiosidade, tanto que comecei a ficar nervoso. E me disse de novo ‘Quem é você?’”.

    Silvano recorda que o Papa João XXIII estava no seu último ano de vida e já estava afetado pelo câncer, e nesse momento começou uma espécie de amizade. “‘Sou o presidente dos cultivadores de Castel Gandolfo’. Então o Papa me disse ‘Ouça, sabe que eu também fui agricultor? Venho de uma família de agricultores’”.

    Depois, olhou fixamente suas mãos e lhe perguntou “Mas quantos anos você tem?”. “Eu tinha quase 40 anos. E compreendi por que me olhava, porque não tinha a aliança de casado no dedo!”. Ato seguido o Pontífice lhe disse: “Sabe que na sua idade, ou a pessoa se casa, ou vai para a vida religiosa!”.

    “Essas palavras do Papa me impactaram. Naquela época as pessoas da minha idade já não se casavam e graças ao seu impulso conheci a minha mulher e alguns anos depois pedi a sua mão em casamento e nos casamos. Posso-lhe contar que tive uma família modelo. Tanto por minha mulher como por meus filhos. Somos uma família de dez pessoas, sete mulheres e três homens muito generosos e estou muito orgulhoso”.

    Gasperini foi testemunha do pontificado de oito Papas, mas assegura que de todos eles se lembra com mais carinho de João XXIII. “Era um homem muito simples, conheci seus ajudantes, fiz amizade com eles, pessoas muito boas, e posso dizer que era muito simples. De uma normalidade que impressionava na época pela austeridade do Papa. Os ajudantes me mostraram uma vez uma foto na qual Papa estava sentado, com as pernas uma em cima da outra e uma bengala no meio. Como um velhinho! Outras vezes desaparecia aos olhos dos seguranças e ia dar uma voltinha por sua própria conta”.

    Silvano já não tem as mesmas forças de antes, trabalha no negócio familiar, situado justo ao lado do palácio papal, onde vende lembranças dos Papas para os turistas, e está contente porque o Papa que lhe animou a construir a sua família será canonizado neste domingo na Praça de São Pedro do Vaticano junto ao Beato João Paulo II.

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    ROMA, 25 Abr. 14 (ACI/EWTN Noticias) .- “Esse foi o dia em que nasci de novo: 1º de maio de 2011”, afirmou Floribeth Mora, a mulher costarriquenha a quem a intercessão de João Paulo II permitiu curar-se milagrosamente de um aneurisma para o qual a ciência não tinha solução.

    Em declarações ao grupo ACI, Floribeth contou que “desde que soube da minha doença, levava comigo um santinho de João Paulo II, acreditei em sua intercessão, sou uma mulher que tenho muita fé” e que inclusive continua pedindo “sua intercessão em todo momento para que ele me ajude”.

    A mulher e mãe de família recordou que sua admiração pelo papa polonês nasceu quando ele visitou a Costa Rica em 1983. “Era um homem totalmente cheio de santidade. Isso me impactou nele. Talvez por isso tenha crescido a minha admiração por ele e pedi sua intercessão”, expressou.

    Durante a entrevista, Floribeth também manifestou a sua admiração pelo Papa Francisco, “por sua humildade e simplicidade”, e se animou a “pedir-lhe que se em algum momento tem a disposição de viajar, que nos visite na Costa Rica que o esperamos com os braços abertos”.

    “Estávamos convencidos do milagre”

    Por sua parte, o marido Edwin Arce afirmou que como família não foi difícil acreditar que a cura de Floribeth tinha ocorrido por causa do milagre. “Quando comecei a ver a melhora nela, nós estávamos certos de que foi um milagre… nós vimos que aí estava a mão de Deus”, assegurou.

    Em declarações ao Grupo ACI, Arce recordou os difíceis momentos que passaram durante a doença. “No hospital, estando eu nesse desespero, pedindo a Deus, sentado na escada, dizia ‘meu Deus me ajude, Karol Wojtyla intercede ante Deus, me ajude a sair adiante, já não posso com isso’, e eu ouvi a voz que me dizia: ‘levanta-te, mas eu não queria tirá-la do hospital… e quando voltou a dizer-me ‘levanta-te não tenhas medo’… é Deus, é João Paulo II’”, relatou.

    O marido disse que, já em sua casa, Floribeth lhe diz “meu amor vou contar uma coisa para você, mas de repente vai achar que estou louca”. Entretanto, para lhe dar confiança, Arce lhe respondeu: “não meu amor, tranquila, me conte’. Quando ela começou a me contar, tive até calafrios, porque lhe disse ‘meu amor, tranquila, se você estiver louca, eu também estou louco, porque eu também ouvi estas palavras no hospital’”.

    Mariano Ramírez Carbajal, médico atribuído pela cúria metropolitana da Costa Rica como perito médico no caso de Floribeth Mora, afirmou ao Grupo ACI que certificou “que a história clínica, que os documentos clínicos e que as imagens clínicas eram verdadeiras”.

    “Eu nunca vi um aneurisma desaparecer espontaneamente. É a primeira vez que vejo um aneurisma que desaparece”, assinalou.

    Por sua parte, o embaixador da Costa Rica ante a Santa Sé, Fernando Sánchez, relatou que para a cerimônia de canonização chegou um numeroso grupo de costarriquenhos, pois para o país centro-americano isto “significou uma grande festa nacional”.

    “O povo o está vivendo como uma espécie de privilégio e reconhecimento de sua fé. É um povo muito piedoso o povo costarriquenho”, afirmou.

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    In sobole Evam ad Mariam Virginem Matrem elegit Deus Filium suum. Gratia plena, optimi est a primo instanti suae conceptionis, redemptionis, ab omni originalis culpae labe praeservata ab omni peccato personali toto vita manebat.


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    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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