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    segunda-feira, 10 de setembro de 2012

    [catolicos_respondem] LITURGIA DA PALAVRA 24o DOMINGO COMUM - B Som !

     

     

                   

                                       É de aconselhar que se leia primeiro toda a Liturgia da Palavra.

                          24º DOMINGO  COMUM - ANO  B  ! 

                     

     

                Quem dizem os homens que Eu sou ?

     

                 A Liturgia da Palavra deste 24º Domingo Comum – B, fala-nos do Messias Sofredor, um tema que explica mais claramente a necessidade de  o Salvador passar pelo sofrimento e pela morte para realizar o seu desígnio de salvação.

                A libertação do pecado flui, naturalmente, do arrependimento, a que se segue o perdão.

                Só perdoando, o homem é perdoado.

                Perdão e amor são as máximas que Jesus nos deixou e Ele entregou-Se em holocausto por aqueles que O odiaram e perseguiram até à morte.

                A 1ª Leitura, do Livro do profeta Isaías, diz que o «Servo do Senhor» é desprezado e perseguido por todos.

                       - "Apresentei as costas àqueles que me batiam e as faces aos que me arrancavam a barba, e não furtei o rosto aos insultos e aos escarros".(1ª Leitura).

                 No cumprimento da sua missão, ele sujeita-se às humilhações e ao sofrimento, mantendo sempre uma firmeza inabalável e uma serena e alegre confiança em Deus.

                Esta misteriosa figura, que aparece com muita frequência no Livro de Isaías, anuncia Cristo na Sua Paixão abandonado pelos discípulos, mas sempre fiel à Sua missão redentora, consciente como estava de que a salvação passa pela Cruz.

                E assim caminha segundo a vontade de Deus como canta o Salmo Responsorial :

                        - "Caminharei na terra dos vivos na presença do Senhor".

                 Na 2ª Leitura, S. Tiago lembra-nos que ter fé, ou seja crer, não é só, nem principalmente, admitir um determinado credo.

                É essencialmente, estar em atitude de acolhimento à inspiração e à graça de Deus.

                       - "De que serve alguém dizer que tem fé, se não praticar as obras que lhe correspondem ?"(2ª Leitura).

                 É que uma fé de palavras é muito fácil, mas aceitar as duras exigências da fé que se apregoa, é muito mais difícil e, por isso, muito mais meritório, porque custa, porque exige sofrimento.

                Aceitar o compromisso vital da fé é corresponder ao amor de Deus, realizado no amor ao próximo.

                        -"Mostra-me a tua fé sem obras, que eu, pelas obras, te mostrarei a minha fé". (2ª Leitura).

                 O Evangelho, é de S. Marcos e diz-nos que Jesus se apresenta pela primeira vez aos seus discípulos como o Mestre-sofredor, que vai morrer pela libertação total do povo.

                Esta concepção do Messias-sofredor não é conhecida deles.

                Não era isso que eles esperavam.

                Depois de perguntar o que diziam d'Ele e depois da confissão de Pedro, Jesus começou a anunciar o seu sofrimento e a sua morte, com a incompreensão dos seus discípulos a quem disse, por fim :

                        - "Se alguém quiser seguir-Me, renegue-se a si mesmo, pegue na sua cruz e siga-Me. Pois quem quiser salvar a própria vida há-de perdê-la ; mas quem perder a vida por causa de Mim e da Boa-Nova há-de salvá-la".(Evangelho).

                 Não era bem isto que os discípulos e todo o povo esperavam, mas sim a libertação do poder romano.        

                A  palavra Messias é uma forma grega da palavra aramaica que significa " O Ungido".

                Aparece seis vezes no Novo Testamento :

                       - "Não tinha o Messias de sofrer essas coisas para entrar na Sua glória?" (Lc.24,26)

                       - "Assim está escrito que o Messias havia de sofrer e ressuscitar dentre os mortos ao terceiro dia..." (Lc.24,46)

                        - "Ele confessou e não negou : "Eu não sou o Messias". Quem és então ?" (Jo.1,20)

                        - "Porque é então que baptizas se não és o Messias, nem Elias nem o Profeta..."(Jo.1,25).

                        - "Sei que o Messias (que se chama Cristo), está para vir, e que, quando vier tudo nos dará a conhecer"...(Jo 4,25).

                        -  "Vinde  ver  um  homem  que  me disse tudo quanto fiz. Não será Ele o Messias?"             (Jo.4,29).

                 Para entender Cristo como Messias, é preciso observar cuidadosamente o Antigo Testamento para saber o que é que os Israelitas esperavam, e depois examinar então atentamente o Novo Testamento para confirmar como é que Cristo, de muitas maneiras cumpriu as promessas que Lhe diziam respeito.

                A primeira profecia em que o Messianismo como tal mostra que a expectativa era de uma "Dinastia Real" está na história de Israel :

                         - "Suscitarei depois de ti um filho teu, que nascerá de ti e consolidará o seu reino. Ele me construirá um templo, e afirmarei para sempre o seu régio trono". (2 Sam.7,12-13).

                             - "Eu o estabelecerei na Minha casa e no Meu reino para sempre, e o seu trono será firme por todos os séculos".(1 Paral.17,14).

                O futuro rei, tal como os Israelitas o viram em expectativa, deveria cumprir o ideal universal do seu futuro, e o Messias Real deveria continuar presente na antiga Aliança. (O Salmo 2 diz que Deus é o seu Ungido, e o Salmo 72 fala da Oração pelo Rei ideal).

                        - "Porque Ele fez comigo uma Aliança eterna, Aliança firme e imutável..." (2 Sam.23,5).

                 O sinal de um rei deificado deveria aparecer como uma "estrela" :

                        - "Uma estrela sai de Jacob e um ceptro flamejante surge no seio de Israel". (Num.24,17).

                 Cristo, tal como foi profetizado no Antigo Testamento deveria ser inteiramente diferente de um rei. 

     * Seria um Messias sofredor, muito diferente do Messias apresentado no Livro do Eclesiástico, deveria nascer de uma Virgem e o seu nome seria Emanuel, isto é Deus connosco :

                 -       "Eis que uma virgem concebeu e dará à luz um filho, e o chama Emanuel".(Os.7,14).

                            * Seria o sucessor ideal de David, um Príncipe de Paz :

                         -"O Seu império será grande e a Sua paz não terá fim sobre o trono de David e sobre o seu reino. Ele estabelecê-lo-á e mantê-lo-á pelo direito da justiça, desde agora e para sempre". (Is.9,7).

                            * Deveria nascer em Belém :

                        - "Mas tu, Belém de Efrata, tão pequena para seres contada entre as famílias de Judá. É de ti que Me há-de sair Aquele que governará em Israel". (Miq.5,1).

                            * Seria um sacerdote eterno :

                            - "Tu és sacerdote para sempre segundo a Ordem de Melquisedec".(Sal. 110,4).

                O Novo Testamento proclama o cumprimento das Profecias do Antigo Testamento pelo próprio Cristo aos Apóstolos no caminho de Emaús:

                    - "Ó homens sem inteligência e lentos de espírito em crer em tudo quanto os profetas anunciaram..." (Lc. 24,25).

                 Cristo quereria exercer o Seu Messianismo, enviando o Espírito Santo e ser glorificado por Seu Pai :

                           - "Foi este Jesus que Deus ressuscitou, do que nós somos testemunhas. Tendo sido elevado pela direita de Deus, recebeu do Pai o Espírito Santo prometido e derramou o que vedes e ouvis". (Act. 2,32)

                           - "Quando o Filho do Homem vier na Sua glória, acompanhado por todos os Seus anjos, sentar-Se-á, então, no Seu trono de glória". (Mt.25,31).

                A libertação pela Cruz tem outra dimensão, que supõe uma entrega total à custa do sofrimento e da morte, para o cumprimento do plano da História da Salvação.

                           ....................................

                Diz o Catecismo da Igreja Católica :

                440. – Jesus aceitou a profissão de fé de Pedro, que O reconhecia como Messias, anunciando a paixão próxima do Filho do Homem. Revelou o conteúdo autêntico da sua  realeza messiânica, ao mesmo tempo na identidade transcendente do Filho do Homem «que desceu do Céu»(Jo.3,13; cf.Jo.6,62; Dan.7,13) e na sua missão redentora como Servo sofredor : «O Filho do Homem (...) não veio para ser servido, veio para servir e dar a vida como resgate pela multidão(Mt.20,28). Foi por isso que o verdadeiro sentido da sua realeza só se manifestou no alto da cruz. E só depois da Ressurreição a sua realeza messiânica poderá ser proclamada por Pedro perante o povo de Deus : «Saiba com absoluta certeza, toda a casa de Israel, que Deus fez Senhor e Messias esse Jesus que vós crucificastes»(Act.2,36).

     

                                       

                                             Se alguém que ser Meu discípulo.... Tome a sua cruz e siga-Me....

               

     

              

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    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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