Banner

Jesus Início

Início


Visitas



addthis

Addrhis

Canal de Videos



    •  


    • http://deiustitia-etfides.blogspot.com.br/


    • -


    Rio de Janeiro

    Santa Sé






    domingo, 27 de outubro de 2013

    Jesus, o “Palestino”








    Posted: 25 Oct 2013 02:00 AM PDT




    Jesus, o "Palestino"



    James A. Showers



    Em alguns grupos cristãos, a justificativa teológica para se obter liberdade do jugo da "ocupação" israelense é o Palestinianismo Cristão, uma forma de Teologia da Libertação que enfatiza a humanidade de Jesus e O retrata como o grande libertador dos pobres e oprimidos deste mundo. Essa forma substitui o Messias Judeu da Bíblia por um mártir palestino.



    Um dos primeiros líderes da igreja a fazer a conexão entre a Teologia da Libertação e a causa palestina foi Naim Ateek, um palestino anglicano que estava servindo como cônego na Catedral de São Jorge em Jerusalém. Em 1989, ele publicou Justice and Only Justice: A Palestinian Theology of Liberation [Justiça e Justiça Somente: Uma Teologia da Libertação Palestina], e fundou o Sabeel, o Centro de Teologia da Libertação Ecumênico Palestino em Jerusalém. (Veja "A Teologia da Libertação Palestina", de Christopher J. Katulka, no site www.beth-shalom.com.br).


    A Teologia da Libertação Palestina redefiniu Jesus Cristo. Ateek escreveu, em 2008: "A teologia da libertação palestina enfoca a humanidade de Jesus de Nazaré, que também era um palestino vivendo debaixo de uma ocupação".[1] A crença de que Jesus era um palestino que sofreu debaixo de ocupação tem se tornado popular entre os palestinos cristãos e é um eficiente instrumento de propaganda contra Israel.[2]


    A mensagem de Páscoa de 2001 de Ateek igualou os sofrimentos de Jesus de 2.000 anos atrás com a luta dos modernos árabes palestinos:


    "Jesus é o palestino sem poder, humilhado em um posto de controle. (...) Parece a muitíssimos de nós que Jesus está novamente na cruz com milhares de palestinos crucificados ao redor dEle. (...) Homens, mulheres e crianças palestinos [estão] sendo crucificados. A Palestina se tornou um enorme Gólgota. O sistema de crucificação do governo israelense está em funcionamento todos os dias. A Palestina se tornou o lugar da caveira".[3]


    Para chegarem até a visão que eles advogam, os defensores do Palestinianismo Cristão redefinem Deus. Ele já não é mais o Deus de Israel apresentado nas Escrituras, mas um deus que eles mesmos fabricaram. Eles adotam uma visão desvalorizada da autoridade das Escrituras e não desenvolvem suas visões de Deus e de Israel a partir de um estudo criterioso da Palavra de Deus.


    Primeiramente, eles criam um Deus que favorece os árabes palestinos e apaga Israel da história. Depois, eles trabalham para apoiar suas teorias na Bíblia. Esta é a maneira oposta de como a Bíblia deveria ser estudada.


    Ateek argumenta em favor de uma nova hermenêutica, uma nova maneira de interpretar a Bíblia:


    "Quando alguém é confrontado por uma passagem difícil na Bíblia, (...) esse alguém deve perguntar (...) Isto se encaixa na figura que eu tenho de Deus que Jesus revelou-me? (...) Se se encaixar, então a passagem é válida e tem autoridade. Se não, então não posso aceitá-la como válida nem como autoridade".[4]


    Em um livro que escreveu em 2008, Ateek falou que o Antigo Testamento precisa ser "dessionizado" e considerou o papel singular que Deus atribuiu a Israel por Seu propósito soberano como algo racista.[5]


    Ateek não está sozinho. Armado com a Teologia da Substituição e uma nova hermenêutica, outros teólogos cristãos estão advogando a causa do Palestinianismo Cristão. Determinados a provar que a nação de Israel não possui atualmente nenhum direito bíblico à Terra Prometida, eles redefinem a razão pela qual Jesus veio à Terra para argumentarem contra a doação divina da terra a Israel.


    Ao fazerem isso, eles estão tentando reempacotar a Teologia da Substituição naquilo que eles chamam de "Teologia do Cumprimento". Colin Chapman, um palestrante sobre estudos islâmicos em uma escola de teologia no Líbano, afirma que tudo o que os profetas do Antigo Testamento disseram sobre a terra e sobre o povo de Israel foi espiritualmente "cumprido" 2.000 anos atrás, através da vida, morte e ressurreição de Jesus. Portanto, Israel não tem futuro nem significado profético porque a igreja é "o novo Israel".[6]


    Semelhantemente, Gary Burge, do Wheaton College, afirma:


    "Jesus não visualiza uma restauração de Israel por si só. Em vez disso, Ele vê a si mesmo abraçando o drama de Jerusalém em sua própria vida. (...) A restauração inicial de Israel já começou na medida em que Cristo, o Novo Templo, o Novo Israel, já ressuscitou".[7]


    Burge expressa sua opinião publicamente, dizendo:


    "Alguns dos meus amigos me acusarão de defender a Teologia da Substituição. (...) Existe outra maneira de escrever essa equação. Creio que vou chamá-la de "Cumprimento Messiânico"."[8]


    Atos 1.6-8 antecipa um futuro para Israel. Quando se reuniram, os discípulos perguntaram a Jesus se Ele, naquele tempo, restauraria o Reino a Israel. Entretanto, ao explicar essa antiga conversação sobre o restabelecimento do Reino, Donald E. Wagner, diretor do Centro de Estudos sobre o Oriente Médio, na North Park University, em Chicago (EUA), disse: "Aqui Jesus estava dizendo aos discípulos para não colocarem sua confiança nem devotarem sua energia às profecias do final dos tempos ou à ideologia sionista militante dos zelotes".[9]


    Os argumentos dos cristãos palestinos contra qualquer justificativa para a posse da terra pelo Israel moderno representam mal o Deus das Escrituras: Deus já não é mais Aquele que guarda as alianças; Ele quebra as alianças. Ele não é o Deus que prometeu um grande futuro para a nação de Israel; Ele é o Deus que rejeitou Israel.


    A Teologia da Substituição é uma sedutora representação errada das Escrituras; e as pessoas que crêem que Deus deu à igreja todas as promessas das alianças que Ele fez com Abraão, Isaque, Jacó e seus descendentes não têm escolha a não ser negar a promessa da aliança da terra a Israel.


    A questão da terra é crucial, pois se o Israel moderno tem uma base bíblica para viver ali, então também tem o direito divino de possuir a Samaria bíblica e a Judéia bíblica (Margem Ocidental), território que Israel é acusado de "ocupar", negando assim ao Palestinianismo Cristão seu argumento mais forte. (James A. Showers -- Israel My Glory – www.Beth-Shalom.com.br)
    10 Erros do Palestinianismo Cristão


    O que há de errado com o Palestinianismo Cristão? Muito! Seguem os 10 erros mais óbvios:


    1. Culpa Israel por grande parte do conflito entre Israel e os árabes que vivem em Israel e não apenas isenta de culpa os terroristas islâmicos, mas se alia a eles em oposição a Israel.


    2. Ataca a soberania israelense, mas ignora o fato de que Israel veio a tomar o controle da terra por causa das guerras dos árabes, que buscavam eliminar Israel. Seus líderes fracassam em admitir que a paz não pode ser obtida simplesmente por Israel se retirar da Margem Ocidental; os árabes palestinos devem reconhecer Israel como nação e prometer viver pacificamente com ele.


    3. Ignora os nomes bíblicos de Israel. Na Bíblia, a Margem Ocidental é chamada Samaria e Judéia. O nome bíblico para toda a terra é Israel, não Palestina. Os romanos trocaram o nome de Israel por Palestina depois que derrotaram a segunda revolta judaica, em 135 d.C. Esse novo nome faz um jogo de palavras com o desejo dos inimigos de Israel, que dizem: "Venham, vamos destruí-los como nação, para que o nome de Israel não seja mais lembrado!" (Sl 83.4, NVI). Recusar-se a chamar a terra de Israel identifica a pessoa como inimigo de Israel e de Deus, de acordo com o Salmo 83.


    4. Ignora o povo bíblico da aliança. Não existe um povo palestino nas Escrituras. Jamais houve uma nação palestina na Bíblia ou na história. No entanto, Israel é mencionado desde Gênesis 12 até o final da Bíblia como os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó. Esses descendentes são os receptores da eterna promessa divina da aliança da terra.


    5. Fabrica uma história palestina que não existe, e redefine Jesus como alguém que Ele não foi. No processo, muda o propósito pelo qual Ele realmente veio: salvar o mundo do pecado.


    6. Foi fundado com base em uma tendência contrária a Israel, em vez de ser a partir de um estudo meticuloso das Escrituras. O fato de os estudiosos cristãos palestinos dizerem que as passagens difíceis devem ser ignoradas e que a Bíblia deveria ser "dessionizada" confirma esse erro. A Palavra de Deus diz: "Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça" (2Tm 3.16).


    7. Diminui a Pessoa de Deus e a autoridade de Sua Palavra. Torcer a Escritura para justificar uma posição viola as regras básicas da linguagem. O Palestinianismo Cristão ignora o contexto e o significado literal e seletivamente infunde seu próprio significado a alguns textos, enquanto autoriza o significado de outros textos. O apóstolo Paulo admoestou seu "filho" Timóteo a ser diligente em "manejar corretamente a palavra da verdade" (2Tm 2.15).


    8. Corrompe o entendimento daquilo que Deus está fazendo sobre a Terra -- Seu plano para as eras, como revelado por meio de Sua Palavra escrita -- ao redefinir o propósito de Deus para a história e para Seu Redentor, Jesus Cristo. A Bíblia adverte contra a pregação de um evangelho que seja diferente daquele que é o verdadeiro (Gl 1.6-9).


    9. Apresenta Deus como alguém que quebra as alianças, descumprindo as promessas que Ele mesmo fez a Israel, bem como a prometida herança terrena de Cristo.


    10. Exagera grandemente a influência dos cristãos sionistas sobre a política externa dos Estados Unidos. Os cristãos sionistas bem que desejariam ter tal poder. Mas, na realidade, ele não existe. (James A. Showers -- Israel My Glory – www.Beth-Shalom.com.br)


    James A. Showers é diretor-executivo de The Friends of Israel.




    Notas:



    1. Naim Stifan Ateek, A Palestinian Christian Cry for Reconciliation [O Clamor Cristão Palestino por Reconciliação] (Maryknoll, NY: Orbis Books, 2008), 11.

    2. Paul Wilkinson, Prophets Who Prophesy Lies in My Name [Profetas que Profetizam Mentiras em Meu Nome] (Cheshire, UK: Hazel Grove Full Gospel Church, 2011), 4.

    3. Naim Ateek, "An Easter Message From Sabeel" [Uma Mensagem de Páscoa do Sabeel], 6 de abril de 2001, www.sabeel.org/pdfs/2001%20Easter%20Message.htm.

    4. Naim Stifan Ateek, Justice and Only Justice [Justiça e Justiça Somente] (Maryknoll, NY: Orbis Books, 1989), 8182.

    5. Ateek, A Palestinian Christian Cry for Reconciliation, 55.

    6. Colin Chapman, Whose Promised Land? [Terra Prometida de Quem?] (Grand Rapids, MI: Baker Books, 2002), 176.

    7. Gary M. Burge, Jesus and the Land [Jesus e a Terra] (Grand Rapids, MI: Baker Academic, 2010), 6061.

    8. Gary Burge, "Theology of the Land in the New Testament" [Teologia da Terra no Novo Testamento], discurso feito na Conferência Christ at the Checkpoint, Belém, Israel, 20 de março de 2012, www.youtube.com/watch?v=FRlgxfqB8wI.

    9. Donald E. Wagner, Anxious for Armageddon [Ansiosos pelo Armagedom] (Scottsdale, PA: Herald Press, 1995), 83.


    Divulgação: www.juliosevero.com


    Leitura recomendada:






























    Para seguir Julio Severo no Facebook e Twitter: http://twitter.com/juliosevero Facebook: http://www.facebook.com/pages/Blog-Julio-Severo/185623904807430






    You are subscribed to email updates from Julio Severo

    To stop receiving these emails, you may unsubscribe now

    Email delivery powered by Google 


    Google Inc., 20 West Kinzie, Chicago IL USA 60610 

    Nenhum comentário:

    Apoio




    _


    Immaculata mea

    In sobole Evam ad Mariam Virginem Matrem elegit Deus Filium suum. Gratia plena, optimi est a primo instanti suae conceptionis, redemptionis, ab omni originalis culpae labe praeservata ab omni peccato personali toto vita manebat.


    Cubra-me

    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

    Ave-Maria

    A Paixão de Cristo