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    domingo, 24 de novembro de 2013

    [Catolicos a Caminho] NOVEMBRO MÊS DAS ALMAS (25) O PURGATÓRIO Som !

     



    











    • NOVEMBRO, MÊS DAS ALMAS !




    No passado, o Purgatório talvez não tivesse sido suficientemente pregado, por não haver uma doutrina ainda suficientemente conhecida.
    A ideia que as pessoas tinham do Purgatório era assim como uma espécie de cósmico campo de concentração, onde as almas das pessoas falecidas sofriam e gritavam horrivelmente a pedir a ajuda e socorro das nossas orações, mas isto é uma corrupção da rica teologia do verdadeiro Purgatório.




    (25) - O PURGATÓRIO (25-XI-2007)




    A mais profunda verdade sobre a doutrina do Purgatório é a de que os cristãos não ficam paralisados nas condições morais em que estão no momento da morte.

    Se chegam ao momento da morte com as suas imperfeições, ainda longe da santidade dos santos, Deus chama-os a uma caminhada de aperfeiçoamento, de purificação com Cristo, a uma caminhada que começou no dia do Baptismo.

    - "Estou persuadido de que Aquele que começou em vós a boa obra a completará até ao dia de Cristo Jesus".(Filip. 1,6)

    Esta caminhada de purificação não tem propriamente o sentido negativo de castigo ou punição, mas o sentido positivo de conversão, de acabamento da penitência que começou na terra e há-de terminar na glória eterna, porque o Purgatório é já uma esperança e uma certeza de que havemos de chegar à felicidade eterna.

    As almas do Purgatório já pertencem definitivamente a Deus e nada as poderá separar d'Ele.

    Quanto ao sofrimento, às penas, ao fogo purificatório é também uma ideia que é preciso clarificar.

    No século VI, a noção de fogo do Novo Testamento adquiriu o simbolismo de purificação associado às penas depois da morte.

    Assim a primitiva Igreja considerava o fogo do Purgatório, como um aperfeiçoamento e uma purificação.

    Na Idade Média a crença numa punição purificatória tornou-se comum na Igreja Ocidental.

    Com a ajuda da arte e da pregação popular, o Purgatório tornou-se assim uma espécie de Inferno mitigado por haver apenas a diferença de que era uma punição transitória com a esperança e certeza de chegar ao céu.

    Este exagero ou má interpretação fez criar uma maior atenção pela devoção às almas do Purgatório.

    O Purgatório é o fogo vivo do Espírito Santo, no sentido de que não é um fogo destruidor.

    E Santa Catarina de Génova chamava ao Purgatório o fogo ardente do amor de Deus.

    As penas do Purgatório não são o fruto da cólera ou indignação de Deus, mas o fruto de uma caminhada de transformação.

    Segundo o teólogo John Macquarrie, as penas do Purgatório têm a sua origem na "sujeição do nosso egoísmo e do nosso amor próprio, ao amor de Deus que o deve substituir".

    O facto é que nos tornamos mais perfeitos, mais purificados, mais santificados na vida e na morte por meio de várias transformações que, inevitavelmente, envolvem sofrimento porque supõem crescimento, autodeterminação e amor ardente.

    Nesta perspectiva, a venerável tradição de rezar e fazer boas obras pelos defuntos, devia ser compreendida, não como uma espécie de contrato com um Deus longínquo que aperfeiçoa e purifica as almas imperfeitas em troca de uma punição purificativa, mas antes como a edificação de uma generosa dádiva do amor a Deus aos que Ele ama.

    É um acto de solidariedade pelo qual nós acompanhamos os nossos mortos na sua peregrinação até à Providência de Deus.

    As nossas orações são um testamento da nossa parte para o bem e a felicidades dos que já partiram, oferecido em reconhecimento do poder e da intercessão do Corpo de Cristo.

    O Purgatório não é uma antecâmara do Inferno, mas a sala de entrada para o céu.

    A palavra Purgatório não consta da Bíblia, mas há na Bíblia referências às orações pelos mortos já desde o Antigo Testamento :

    - "E acreditava que uma bela recompensa aguarda os que morrem piedosamente. Era este um pensamento santo e piedoso. Por isso, pediu um sacrifício expiatório para que os mortos fossem livres das suas faltas". (2 Mac. 12,45-46).

    A Igreja sempre considerou esta passagem como uma das provas mais claras da existência do Purgatório e como a justificação dos sufrágios, isto é, das orações pelos defuntos.

    Judas Macabeu enviou uma colecta para Jerusalém e "pediu um sacrifício expiatório".

    Mas a Igreja, além da Bíblia, tem como testemunhos a Tradição do que sempre foi feito nos seus princípios e que é atestado pelos Santos Padres e Doutores da Igreja.

    Tertuliano em 211 falou da observação cristã do aniversário dos falecidos como uma tradição já estabelecida.

    S. Hipólito (†235) menciona as orações pelos mortos no contexto da Eucaristia.

    Esta prática tornou-se universal nos fins do século IV.

    O Concílio Ecuménico de Lyon II, ensinou que a purificação depois da morte podia ser ajudada pelas orações e boas obras dos vivos e pela oferta da Santa Missa.

    Na Idade Média as missas pelos defuntos começaram a chamar-se Missas de requiem.

    Presentemente temos a doutrina da Igreja no Novo Catecismo :

    1030. - Os que morrem na graça e amizade de Deus, mas não de todo purificados, embora seguros da sua salvação eterna, sofrem depois da morte uma purificação, a fim de obterem a santidade necessária para entrar na alegria do Céu.

    1031. - A Igreja chama Purgatório a esta purificação final dos eleitos, que é absolutamente distinta do castigo dos condenados. A Igreja formulou a doutrina da fé relativamente ao Purgatório sobretudo nos Concílios de Florença e de Trento. A Tradição da Igreja, com referência a certos textos da Escritura (por exemplo, l Cor.3,15; l Pe.1,7), fala dum fogo purificador. Pelo que diz respeito a certas faltas leves, deve crer-se que existe, antes do julgamento, um fogo particular, conforme afirma Aquele que é a verdade, quando diz que, se alguém pro­ferir uma blasfémia contra o Espírito Santo, isso não lhe será perdoado neste século nem no século futuro (Mt. 12,31). Desta afirmação podemos deduzir que certas faltas po­dem ser perdoadas neste mundo e outras no mundo que há-de vir. (S.Greg. Magno.Diál.4.39).

    1032. - ...Socorramo-los e façamos comemoração deles. Se os fi­lhos de Job foram purificados pelo sacrifício de seu pai, porque duvidar de que as nossas oferendas pelos defuntos lhes levem alguma consolação ? Não hesitemos em socorrer os que partiram e em oferecer por eles as nossas orações (S. João Crisóstomo, Hom. in l Cor.41,5).

    Resta-nos uma reflexão e uma doutrinação sobre o valor da Missa pelas Almas do Purgatório, o que faremos na próxima vez.



    John
    Nascimento











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    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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